Parênquima de preenchimento

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TRABALHO DE:
ANATOMIA DE PLANTAS
VASCULARES.
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DE QUE MODO AS CÉLULAS DO PARÊNQUIMA,
COLÊNQUIMA E DO ESCLERÊNQUIMA DIFEREM
UMAS DAS OUTRA? QUAIS AS SUAS RESPECTIVAS
CARACTERÍSTICAS?
Aluna: Rosana Lima Ferreira dos Santos
Matrícula: 2008080272 - Turno: Integral – Turma B
ANATOMIA DE PLANTAS VASCULARES
Professora: Fabiana Carvalho de Souza.
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PARÊNQUIMA
Esse tecido, com ligação entre as células vizinhas através de plasmodesmas
parece ter se originado nas algas Charophyceae. Nas Briófitas atuais, está
envolvido na fotossíntese. Com a evolução das plantas, houve a necessidade da
divisão de trabalho e o parênquima se especializou. Nas Gimnospermas adultas
as células acumulam substâncias fenólicas e realizam secreção.
Nas Angiospermas, ocorrem também células contendo mucilagem, pigmentos, etc.
O parênquima forma-se a partir da diferenciação de células do meristema
fundamental (ápice de caule e raiz). Nos tecidos condutores (xilema e floema)
pode se originar no corpo primário ou secundário da planta.
CARACTERÍSTICAS
Paredes primárias, delgadas, constituídas por celulose, hemicelulose e
substâncias pécticas, nas quais se encontram pontoações primárias com
plasmodesmas, mostrando que os protoplasmas e se comunicam entre si.
Freqüentemente são arredondadas e isodiamétricas e há espaços intercelulares.
As células são capazes de retomar a atividade meristemática, diferenciando-se,
novamente, em outros tipos de células e podendo originar, inclusive, uma planta
inteira. É encontrado em todos os órgãos da planta, formando um tecido contínuo
(exs.: córtex e medula de caule, córtex de raiz, mesofilo da folha). Pode ainda
fazer parte dos tecidos condutores (xilema e floema).
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TIPOS
Parênquima de preenchimento
Células isodiamétricas, espaços intercelulares (meatos) pequenos. Encontrado no
córtex e medula do caule e no córtex da raiz.
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Parênquima clorofiliano ou clorênquima
Sua função é converter energia luminosa em energia química. Possui células
cilíndricas, para favorecer a superfície de contato; o vacúolo é grande e empurra
os numerosos cloroplastos que formam uma camada uniforme junto à parede,
facilitando a absorção de gás carbônico. Em ambientes sem problemas de falta
d'água, os espaços celulares são grandes. Esse tecido é encontrado no mesofilo
foliar, constituindo o parênquima paliçádico ou o lacunoso.
Ocorre também em caules jovens e outros órgãos fotossintetizantes.
Parênquima de reserva ou armazenador
Os cloroplastos das células acumulam amido (amiloplastos), proteínas
(proteínoplastos) ou lípidios (elaioplastos). Ex.: batata (Solanum tuberosum) acúmulo de amido. Aqui, costuma haver o desaparecimento dos vacúolos e de
muitas organelas, para dar lugar às substâncias de reserva.
As plantas suculentas, como bromeliáceas e cactáceas costumam acumular água.
Nesse caso, surge o Parênquima aqüífero onde as células são relativamente
grandes, com um grande vacúolo, envolvido por uma fina camada de citoplasma.
COLÊNQUIMA
Origina-se do meristema fundamental. Possui plasticidade (o que possibilita o
crescimento do órgão ou tecido até atingir a maturidade) e espessamento das
paredes, além de capacidade de divisão.
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Ocorre em órgãos jovens, sendo usualmente periférico no caule. Nas folhas,
ocorre no pecíolo, na nervura central ou na borda do limbo. Nas raízes raramente
são encontrados.
CARACTERÍSTICAS
Células vivas com formato variável e parede primária bem espessada, de maneira
desigual e composta por celulose, substâncias pécticas e água. O espessamento
das paredes geralmente se inicia nos cantos da célula. Como o parênquima, o
colênquima é capaz de retomar a atividade meristemática. Suas células podem
ainda conter cloroplastos.
ESCLERÊNQUIMA
Na maturidade, a elasticidade torna-se mais importante que a plasticidade, pois
assim a parede pode ser deformada por tensão ou pressão, reassumindo sua
forma em condições normais. Assim, vento, passagem de animais, etc., não
causam deformações definitivas nas plantas.
Além dessa característica, o esclerênquima forma uma camada protetora ao redor
do caule, sementes e frutos imaturos, evitando que animais e insetos se
alimentem deles, pois a lignina não é facilmente digerida. Ocorrem em faixas ou
calotas ao redor dos tecidos vasculares e também em tecidos parenquimáticos,
como na medula, caule e pecíolo de algumas plantas. Oferece sustentação e
proteção.
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CARACTERÍSTICAS
Células com protoplastos mortos na maturidade, parede secundária lignificada (a
lignina é uma substância amorfa, formada pela polimerização de vários álcoois e
confere maior rigidez à parede). A forma das células é muito variável.
TIPOS
Esclereídes ou esclerócitos: células curtas, espessadas, com numerosas
pontoações. O tecido formado é muito rígido. A textura pétrea da pêra é devida à
presença de inúmeros esclerócitos isodiamétricos na polpa.
Fibras: células longas, com extremidades afiladas, lume reduzido e paredes
secundárias espessas. Servem como de elemento de sustentação nas partes
vegetais que não mais se alongam. Podem se originar do pró-câmbio, sendo
chamadas fibras do floema ou xilema primários ou do câmbio, sendo denominadas
fibras do xilema ou floema secundários; além disso, células do parênquima
cortical, mesofilo e epiderme podem originar fibras.
Em Linum, por exemplo, as fibras se originam no floema e são a fonte do linho. As
fibras do cânhamo (Cannabis sativa) se desenvolvem entre células de floema e
também a partir do câmbio. Admite-se que, tanto nas fibras quanto nas
esclereídes, após o completo desenvolvimento de suas paredes secundárias, o
protoplasto, não mais funcional, seja eliminado.
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SISTEMAS VASCULARES
A conquista dos ambientes terrestres por parte dos vegetais tornou-se possível a
partir do desenvolvimento de um sistema eficiente de distribuição de água e
nutrientes (feita por dois tipos de tecido: o xilema e o floema) e de absorção de
água do solo.
Fonte: www.herbario.com.br
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