Austrália e Reino Unido: pioneiros em reconhecer a Cultura como essencial para a Economia Na América Latina, Colômbia se destaca como país de referência na mensuração econômica da Cultura, revela Atlas Econômico da Cultura, lançado nesta quarta (5) pelo MinC Brasília, 4 de abril de 2017 - A Austrália foi pioneira na institucionalização do conceito de criatividade como recurso econômico, seguida pelo Reino Unido, que efetivamente colocou c em prática as primeiras políticas específicas para a economia criativa. É o que revela o artigo “Economia Economia Criativa Capixaba: uma Proposta de Metodologia para o Seu Dimensionamento”, publicado icado no Volume I da Coleção Atlas Econômico da Cultura, lançado o nesta quarta-feira quarta (5/4) pelo Ministério da Cultura. O estudo é de autoria dos doutores em Economia da Unicamp, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) (UFES Angela Maria Morandi, Ana Carolina Giuberti, Andrezza Rosalém Rosalém Vieira e Victor Nunes Toscano. Em 1997, logo após a eleição de Tony Blair ao cargo de primeiro-ministro primeiro do Reino Unido, Unido foi criado o Department of Culture, Media and Sports (DCMS), (DCMS), que seria responsável pelas políticas públicas relacionadas ao setor cultural, à mídia mídia em todas as suas vertentes (impressa, (impressa rádio, televisão e internet) e aos esportes. Seu objetivo principal seria revitalizar a economia britânica, haja vista a perda de dinamismo de suas indústrias de base, por meio do estímulo aos setores relacionados à criatividade e à inovação, de maneira a fortalecer sua economia no enfrentamento da acirrada competitividade do mercado global e propiciar melhor qualidade de vida aos seus habitantes. Na América Latina, a Colômbia é o país referência na questão de mensuração suração estatística da cultura. Em 2009, o Convênio Andrés Bello (CAB) (CAB formulou o Manual Metodológico sobre a Conta Satélite de Cultura, o qual oferece uma proposta metodológica comum para a medição econômica da cultura, com rigor técnico e conceitual, conceitual, que possa ser aplicada e sirva como base informativa para a elaboração de políticas culturais. O manual também apresenta quadros que auxiliam a identificar, pelo lado da produção, a conta de produção dos setores culturais, da cultura em geral, dos os estabelecimentos e da matriz de recursos e usos dos produtos culturais. Pelo lado da demanda, traz a análise do emprego, dos gastos e do financiamento do gasto no campo cultural. Atualmente, 21 países já tem um sistema unificado e padronizado para aferir a participação da Cultura no PIB nacional. Apelidado de “PIB da Cultura”, este sistema é chamado de Conta Satélite da Cultura. Entre esses es países, sete estão na América do Sul (Colômbia, (Colômbia, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Bolívia e Equador). No Brasil, Brasi oss dados existentes não são construídos com a periodicidade necessária para poderem ser comparados e não há consenso no setor sobre quais setores e subsetores deveriam ser acompanhados. A Coleção Atlas Econômico da Cultura promete sanar esta carência. A obra trará dados construídos com uma metodologia padrão para as diferentes regiões do Brasil. Os dois primeiros volumes, que trazem o marco referencial teórico e metodológico que será usado para aferição dos dados, esclarecem que o estudo será apoiado em em quatro eixos: empreendimentos culturais, mão de obra do setor cultural, investimentos públicos e comércio exterior. Atualmente só existem trabalhos que abordam emprego e empreendimentos no setor cultural. Ainda assim, de forma dispersa e usando diferentes diferentes metodologias. O Atlas define ainda as cadeias produtivas, dentro destes eixos, que serão estudadas: arquitetura, artes, audiovisual, design,, editoração, entretenimento, formação, gestão, música, e patrimônio.