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TÍTULO: ANÁLISE DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E LABORATORIAIS DE CÃES E GATOS
COM DOENÇA CAUSADA POR DERMATÓFITOS EM UM HOSPITAL VETERINÁRIO DO NOROESTE
PAULISTA.
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
SUBÁREA: BIOMEDICINA
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO
AUTOR(ES): THESSA BEATRIZ DE OLIVEIRA COGO, BÁRBARA ELLEN MAGALHÃES BATISTA,
JOSELAINE MARTINS MAIA
ORIENTADOR(ES): ADRIANA ANTÔNIA DA CRUZ FURINI
CATEGORIA EM ANDAMENTO
1. RESUMO
Dermatofitose são infecções superficiais cutâneas produzidas por fungos
queratinofílicos denominados dermatófitos. Essa infecção é causada por fungos do
gênero Microsporum spp, Trichophyton spp e Epidermaphyton spp. Neste trabalho
foram avaliados dados de 100 culturas fúngicas realizadas no setor de pequenos
animais do Hospital Veterinário “Dr. Halim Atique” do Centro Universitário de Rio
Preto, no ano de 2013. O critério de inclusão foi utilização dos dados laboratoriais
de cultura fúngica e raspado de lesão, para a definição da doença causal e agente
etiológico. A metodologia laboratorial estudada foi o DERMATOBAC, um
laminocultivo destinado ao isolamento de fungos produtores de dermatomicoses. Do
total de 100 cães avaliados 47 (47%) eram fêmeas e 53 (53%) machos. Foi
coletada uma amostra para cada animal, com 14 (78,68%) positivas ao crescimento
de microrganismos em cultura. Considerando-se as raças na maioria dos casos de
dermatite; 4 (22,22%) ocorreram em animais sem raça definida (SRD), 2 (11,11%)
em Poodle, 2 (11,11%) em Pinscher, 2 em Shih Tzu 11,11%) entre outras menos
frequentes. Quanto à faixa etária, obtiveram maiores índices: 9 (50%) dos cães se
encontravam entre 0 a 3 anos de idade; 3 (16,66%) entre 4 a 6 anos; 5 (27,77%)
entre maiores de 7 anos e 1 (5,55%) de faixa etária não informada. O gênero
Microsporum spp. foi predominante com isolamento em 11 (78,56%) culturas
positivas, sendo 6 (42,85%) para a espécie Microsporum canis. Para o gênero
Trichophyton spp. foram positivas 2 (14,28%) culturas e 1 (7,14%) para a espécie T.
mentagrophytes, contudo no raspado de pele a positividade para ácaros foi
evidenciada pelo Demodex spp. com índice de 57,16% sendo 4 raspados de pele
positivos para o gênero, seguido do gênero Ectotrix spp. com 3 (42,86%) raspados
positivos .
2. INTRODUÇÃO
As dermatofitoses são um exemplo de enfermidade infecciosa com elevada
prevalência na América Latina e que atingem tanto o homem como os animais
domésticos (PINHEIRO; MOREIRA; SIDRIN, 1997). As espécies mais recorrentes
são: Microsporum gypseum e Trichophyton mentaprophytes. Esses fungos infectam
as células queratinizadas do estrato córneo, pelos e unhas dos animais. Algumas
condições de risco podem ser associadas à infecção, como; raça dos animais,
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idade, patogenicidade do fungo, espécie do animal e condição imunológica . Os
gatos com idade inferior aos seis meses e cães com até doze meses têm uma
maior predisposição a serem infectados pelo Microsporum canis (CARVALHO,
2010; BALDA et al., 2004). A raça felina é descrita na literatura como reservatórios
do M. canis, e em sua maioria portadores assintomáticos desse fungo (CARVALHO,
2010). Os animais podem ser reservatórios da doença e disseminadores para os
seres humanos.
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
O objetivo desse estudo consistiu no levantamento de dados clínicos e
laboratoriais de animais com suspeita de infecção fúngica atendidos no Hospital
Veterinário “Dr. Halim Atique”, no ano de 2013.
3.2 Objetivos específicos
Avaliar se dados epidemiológicos podem ter associação significante com a
presença da doença por dermatófitos.
4. METODOLOGIA
Para o diagnóstico clínico, foi utilizada a cultura fúngica, denominada
DERMATOBAC®, (laminocultivo) para o isolamento de fungos produtores de
dermatomicoses. A amostra de pelo foi coletada por meio da técnica de avulsão.
Para identificação do fungo utiliza-se o método de fita adesiva transparente. Nos
casos de lesão cutânea foram analisados os dados da cultura fúngica, como triagem
é utilizada a lâmpada de Wood que torna fluorescente a região do animal que
apresenta Microsporum canis, quando o resultado é negativo não é descartado a
infecção por fungos, já que ele apresenta positividade específica para o M. canis.
5. DESENVOLVIMENTO
O presente estudo auxiliou para investigação e divulgação dos dados entre o
corpo clinico dessa unidade hospitalar veterinária. O projeto ainda necessita do
tratamento estatístico de alguns dados e elaboração de manuscrito final.
6. RESULTADOS PRELIMINARES
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Do total de 100 animais avaliados, 47 (47%) eram fêmeas e 53 (53%)
machos. Foi coletada uma amostra para cada animal, com 14 (78,68%) positivas ao
crescimento de microrganismos em cultura, e 7 (21,32%) positivas no raspado de
pele. Destas 3 (16,66%) amostras foram positivas pelos dois métodos, 11 (61,11%)
somente na cultura e 4 (22,22%) somente no raspado de pele. Os cães sem raça
definida foram os mais acometidos e quanto à idade, aqueles de 0 a 3 anos. O
gênero Microsporum spp. foi predominante com isolamento em 11 (78,56%) culturas
positivas sendo 6 (42,85%) para Microsporum canis.
7. FONTES CONSULTADAS

BALDA, A.C.; LARSSON, C.E.; OTSUKA, M.; GAMBALE, W. Estudo retrospectivo
de casuística das dermatofitoses em cães e gatos atendidos no Serviço de
Dermatologia da Faculdade Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.
Acta Scientiae Veterinae. São Paulo, v.32, n.2, p.133- 140, mai. 2004.

CARVALHO, A. M. T. M. Dermatofitose por Microsporum canis. 2010. 37f.
Monografia (Especialização) – Pós-Graduação em Clínica Médica e Cirúrgica de
Pequenos Animais, Instituto Brasileiro de Pós Graduação Qualittas, Brasília, 2010.

DERMATOBAC. São Paulo: Probac do Brasil. Bula de remédio.

PINHEIRO, A.Q.; MOREIRA, J.L.B.; SIDRIM, J.J.C. Dermatofitoses no meio urbano
e a coexistência do homem com cães e gatos. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical. Uberaba, v.30, n.4, p.287- 294, jul./ago. 1997.

WINN,
W.;
ALLEN,
S.;
JANDA,
W.;
KONEMAN,
E.;
PROCOP,
G.;
SCHRECKENBERGER, P.; WOODS, G. Diagnóstico Microbiológico - Texto e
Atlas Colorido. 5 ed., Rio de Janeiro, 2001.
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