PILEM: levonorgestrel Comprimido IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: Comprimido: caixa com 2 comprimidos. USO ADULTO COMPOSIÇÃO: Comprimido Cada comprimido contém: levonorgestrel …………………………………. 0,75 mg Excipientes: lactose, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, silicato de magnésio, amido. INFORMAÇÕES AO PACIENTE AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO: PILEM é um medicamento (“pílula” anticoncepcional de emergência) para ser utilizado quando houver conhecimento ou suspeita de falha contraceptiva, como, por exemplo, quando verifica – se o rompimento ou uso incorreto da camisinha, esquecimento de tomar a “pílula” diária e/ou deslocamento do diafragma. Este método de contracepção de emergência também é útil quando ocorre relação sexual sem ter sido utilizado qualquer outro método contraceptivo e a concepção não é desejada. PILEM apresenta boa eficácia, desde que utilizado conforme as recomendações posológicas, observando – se a prescrição médica. No entanto, a contracepção de emergência não é infalível, havendo relatos de gravidez em mulheres que utilizaram o método. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO: Conserve o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30oC) e protegido da umidade. PRAZO DE VALIDADE: 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Nestes casos não é recomendado o uso de PILEM. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO: Antes de iniciar o tratamento com PILEM, deve ser feito exame geral, minucioso exame ginecológico e das mamas e excluída a possibilidade de gravidez. PILEM deve ser tomado rigorosamente como está indicado na posologia da bula ou na prescrição médica. O não cumprimento pode causar falhas na ação de PILEM, levando inclusive à gravidez. Para que PILEM seja mais eficaz, seu uso deve iniciar-se o mais rápido possível após a relação sexual, uma vez que, passadas as primeiras 48 horas, o medicamento começa a perder a eficácia. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. O uso de PILEM deve ser interrompido e comunicado ao médico nos seguintes casos: dores agudas no peito, tosse acompanhada de expectoração de sangue, falta de ar repentina, dores nas pernas, pressão no peito, pernas pesadas, dor de cabeça forte e repentina, vômito, tontura, desmaio, distúrbios da visão ou da fala, fraqueza, formigamento nos braços e pernas, perda total ou parcial da visão repentina e dores abdominais. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. REAÇÕES ADVERSAS: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como: náusea, vômito, alterações no ciclo menstrual, mamas doloridas, dor de cabeça, dor abdominal e tontura. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS: Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante com alimentos e bebidas. Informe seu médico caso esteja sob dieta especial, como, por exemplo, dieta com restrição de sal ou de açúcar. CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES: O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, em casos de gravidez comprovada ou suspeita, tromboembolia venosa profunda nas pernas (presente ou com história anterior), embolia pulmonar (presente ou com história anterior), doenças cardíacas (atual ou com antecedentes), história de acidentes cerebrovasculares, doença cardíaca valvular com complicação, pressão sangüínea elevada, diabetes com problema vascular, graves dores de cabeça, tumor no fígado, nas mamas ou ginecológico, doença hepática ativa ou por pacientes fumantes. Deve ser usado com cautela em casos de diabetes, varizes, pressão alta, epilepsia e antecedentes de flebites. Este medicamento não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS: PILEM é um contraceptivo de emergência constituído por um progestínico, o levonorgestrel. Sua ação se manifesta através do retardamento ou supressão da ovulação, dificultando a fertilização do óvulo pelo espermatozóide (altera o muco cervical) e, também, produzindo mudanças no endométrio (reduz a probabilidade de implantação). Os contraceptivos hormonais orais diários (ciclos de 21 a 28 dias) são mais eficazes que os de emergência. O índice de falha deste último é de aproximadamente 2% nas mulheres após uma única relação sexual desprotegida (as chances de gravidez são cerca de 4 vezes maiores quando nenhum contraceptivo de emergência é utilizado). PILEM tem por finalidade prevenir a gravidez, principalmente após a prática sexual sem proteção anticoncepcional ou falha do método contraceptivo utilizado. O levonorgestrel é rápida e quase que totalmente absorvido pelo trato gastrointestinal. Após administração oral única, os níveis plasmáticos máximos são alcançados entre 1 e 4 horas. O levonorgestrel possui biodisponibilidade quase total, uma vez que não sofre metabolização de primeira passagem. No plasma, o levonorgestrel liga-se amplamente às globulinas fixadoras dos hormônios sexuais (SHBG) e menos à albumina. A meia-vida de eliminação do levonorgestrel é de aproximadamente 24 horas. É metabolizado por redução inicial do anel A e posterior glicuronização. Cerca de 60% do levonorgestrel é excretado na urina e 40% nas fezes. INDICAÇÕES: PILEM é um contraceptivo de emergência, indicado na prevenção da gravidez, para ser utilizado quando nenhum método contraceptivo foi usado (alto risco de gravidez) ou nos casos comprovados ou suspeitos de falha contraceptiva (rompimento, deslizamento ou emprego incorreto da camisinha; deslocamento, ruptura ou retirada antecipada do diafragma ou do tampão; falha na interrupção do coito (por exemplo, ejaculação na vagina ou na genitália externa); cálculo incorreto do método da tabelinha (Ogino Knauss); expulsão do DIU; esquecimento de tomar por dois ou mais dias o comprimido contraceptivo hormonal oral diário em um ciclo). CONTRA-INDICAÇÕES: As contra-indicações aqui apresentadas são as mesmas dos contraceptivos hormonais orais diários (ciclos de 21 a 28 dias). No entanto, não são conhecidas se estas contra-indicações também são aplicáveis aos contraceptivos de emergência. Assim temos: gravidez comprovada ou suspeita; distúrbios tromboembólicos venosos ou arteriais profundos ou tromboflebites nas pernas (presentes ou passados); derrame cerebral; embolia pulmonar (presente ou passada); doença isquêmica cardíaca (recente ou anterior); apoplexia (atual ou história); doença cardíaca valvular com complicações; hipertensão severa; diabetes com alteração vascular; severas dores de cabeça (incluindo enxaqueca); carcinomas de mama e ginecológico (conhecido ou suspeito); tumores hepáticos (malígnos ou não) e doenças hepáticas ativas; fumantes (mais que 15 cigarros/dia e acima dos 35 anos de idade); hipersensibilidade a qualquer componente do produto. Somente no caso de gravidez confirmada é contra-indicado o uso de PILEM, pois não terá eficácia. Nos demais casos, deve-se proceder a cuidadosa avaliação da relação risco/benefício antes de administrar PILEM. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Gerais: o índice de falha de PILEM após um único ato de coito desprotegido é de aproximadamente 2% nas mulheres que o utilizaram até 72 horas após o coito. É importante que o tratamento com PILEM se inicie o mais próximo possível após o coito, para que a eficácia de PILEM não diminua. Os riscos aqui descritos são os mesmos que os dos contraceptivos hormonais orais tomados diariamente. Não são conhecidos, no entanto, se estes riscos também são igualmente válidos para o contraceptivo de emergência. Deve-se avaliar a história da paciente e realizar exame físico completo antes de prescrever PILEM. Atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial, mamas, abdome, órgãos pélvicos e história familiar prévia de alterações no sistema de coagulação. Deve ser excluída a possibilidade de gravidez. Tromboembolia venosa profunda e embolia pulmonar: tromboembolismo e obstrução venosa são alguns dos mais sérios efeitos colaterais das usuárias dos contraceptivos hormonais orais diários. Estes coágulos podem obstruir o fluxo sangüíneo venoso das pernas e também, quando se situam nos pulmões, causar invalidez ou mesmo morte. Raramente ocorrem tromboembolismo nos vasos da retina, podendo nestes casos causar comprometimento visual e até cegueira. No caso de estar sendo utilizado contraceptivo hormonal oral diário e houver a necessidade de interromper a administração por longo período (em função de cirurgia, doença, ferimento), ou se a paciente deu a luz há 2 – 3 semanas, há maior risco de desenvolvimento de tromboembolismo. Infarto do miocárdio e derrame cerebral: o uso de contraceptivos hormonais orais diários pode aumentar a tendência para desenvolver apoplexia (interrupção ou ruptura de vasos sangüíneos cerebrais) e ataques cardíacos (obstrução dos vasos sangüíneos do coração). Estas situações podem causar sérias seqüelas ou mesmo a morte. Fumantes: pacientes com mais de 35 anos de idade e que fumam mais de 15 cigarros por dia têm grandemente aumentada a possibilidade de sofrerem ataque cardíaco e apoplexia. Além disso, fumantes que utilizam contraceptivos hormonais orais diários possuem maiores chances de desenvolver ou morrer de doenças cardíacas. Tumores hepáticos: estudos indicam que o risco do desenvolvimento de tumores benignos e malignos pode ser ligeiramente aumentado com o uso de contraceptivos hormonais orais diários. A estimativa de ocorrência desses tumores é mínima, pois a doença é bastante rara. Este medicamento não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Gravidez: a paciente deve ser orientada a consultar seu médico, tão logo seja possível, caso ocorra atraso menstrual. Estudos em mulheres que continuaram inadvertidamente tomando contraceptivos hormonais orais diários após engravidarem, mostraram que estes não estavam associados a aumento de risco prejudicial ao feto. Parece improvável que estes hormônios ou similares utilizados nos contraceptivos de emergência tenham efeito adverso na gravidez já estabelecida. Outros estudos demonstraram que o acompanhamento de crianças nascidas após falha de contracepção de emergência não revelaram qualquer aumento de comprometimento. De qualquer forma, recomenda-se a não utilização de PILEM na presença de gravidez. O contraceptivo de emergência não previne a gravidez ectópica (gravidez fora do útero), que é considerada uma emergência médica. Na gravidez ectópica, dores espasmódicas e sangramento vaginal iniciam-se usualmente logo após o primeiro mês de atraso menstrual. A paciente deve ser orientada a comunicar imediatamente seu médico caso apresente algum destes sintomas. Amamentação: não é recomendado o uso de PILEM em mulheres que estão amamentando. Há estudos demonstrando a passagem de hormônios contraceptivos para o leite materno sem haver, no entanto, significado clínico. Pediatria: a segurança e a eficácia dos contraceptivos orais hormonais foi determinada apenas para mulheres em idade reprodutiva. Não são conhecidas informações específicas sobre os efeitos de progestágenos em crianças. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O uso de barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, fenilbutazona, sulfonamidas, clorpromazina, penicilinas, rifampicina, neomicina, nitrofurantoína, ampicilina, tetraciclina, cloranfenicol, fenacetina e pirazolona juntamente com contraceptivos hormonais orais pode provocar diminuição da eficácia contraceptiva, assim como determinar maior incidência de hemorragia intermenstrual e amenorréia. Os contraceptivos hormonais orais podem interferir no metabolismo oxidativo do diazepam e clordiazepóxido, provocando acumulação plasmática dos mesmos. Pacientes em tratamento prolongado com benzodiazepínicos devem ser observadas com relação a intensificação dos efeitos sedantes. O tratamento com estrógenos pode provocar diminuição da resposta a agentes antidepressivos tricíclicos e aumento na incidência de efeitos secundários tóxicos destes medicamentos. Os estrógenos podem intensificar os efeitos dos glicocorticóides. Como resultado da tolerância à glicose, as doses de agentes antidiabéticos e insulina podem alterar-se. INTERFERÊNCIA EM EXAMES LABORATORIAIS: O uso de contraceptivos hormonais orais podem interferir nos resultados de alguns testes laboratoriais como: parâmetros bioquímicos hepáticos, tireóide, adrenal e função renal; níveis plasmáticos das lipoproteínas; parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros de coagulação e fibrinólise. REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS: Náusea: cerca de 25% das mulheres que utilizaram o contraceptivo de emergência experimentaram náusea passageira que pode desaparecer dentro de poucas horas, mas pode excepcionalmente prolongar-se por até dois dias. Vômito: aproximadamente 5% das mulheres que tomam contraceptivo de emergência podem vomitar. Caso o vômito aconteça dentro de 2 horas após a administração de PILEM, deve-se repetir a dose e utilizar um medicamento antiemético. Alterações no ciclo menstrual: foi relatado que após o uso do contraceptivo de emergência, cerca de 75% das mulheres não experimentaram modificações no ciclo menstrual. No entanto, sangramento vaginal irregular pode ocorrer após o uso do contraceptivo de emergência. Tais alterações nos padrões de sangramento podem ser temporárias e normalmente não indicam qualquer problema mais sério. O sangramento menstrual pode começar alguns dias antes ou após o esperado. O fluxo menstrual pode ser menor ou mais intenso que o usual. A paciente deve ser orientada a contatar o médico caso o sangramento perdure por mais tempo que o período normal, ou não comece dentro de 21 dias após o tratamento. Há relatos regulares de aumento de sensibilidade nas mamas, cefaléias, dores abdominais e tontura. Estas reações adversas podem, usualmente, subsistir por um ou dois dias após fim do o tratamento com PILEM. POSOLOGIA: Caso não esteja grávida, a paciente deve utilizar PILEM conforme as instruções a seguir. Cada blister contém 2 comprimidos. O primeiro comprimido de PILEM deve ser tomado tão logo quanto for possível, mas que seja dentro de, no máximo, 72 horas após a relação sexual sem proteção. Considerase como relação sexual sem proteção, aquela que teve lugar quando houve conhecida falha no método contraceptivo (por exemplo: rompimento ou escape da camisinha durante o ato sexual, esquecimento por mais de dois dias do uso de contraceptivo hormonal oral diário, deslocamento do diafragma) ou quando nenhum método contraceptivo estava sendo utilizado. O segundo comprimido de PILEM deve ser administrado 12 horas após a 1ª dose. Não deve ser tomado qualquer outro comprimido de PILEM complementar ao tratamento. A experiência mostrou que este excesso de dose não traz redução no risco de gravidez, além de aumentar a incidência de náuseas e/ou vômitos. Recomenda-se uma consulta médica na 3ª semana após o tratamento com PILEM. SUPERDOSAGEM: Não há relatos de graves efeitos após superdosagem de contraceptivos hormonais orais diários, incluindo ingestão por crianças. Pode ocorrer náuseas, vômitos e, em mulheres, sangramento vaginal. Contate um médico. PACIENTES IDOSOS: A segurança e a eficácia dos contraceptivos orais hormonais foi determinada para mulheres em idade reprodutiva. Não são conhecidas informações específicas sobre o uso do produto em pacientes idosas. ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS, EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Número do lote, data de fabricação e data da validade: vide cartucho Registro MS – 1.0497.1216 Farm. Resp.: Ishii Massayuki CRF-SP no 4863 UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 – Embu-Guaçu – SP CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559 CNPJ 60.665.981/0001-18 – Indústria Brasileira a