filosofia alemã: idealismo e romantismo

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filosofia alemã: idealismo e romantismo
idealismo clássico ou platónico
idealismo empírico ou subjectivo
idealismo transcendental ou crítico
idealismo absoluto ou objectivo
“por uma ideia estética entendo porém aquela
representação da faculdade de imaginação que dá
muito que pensar, sem que contudo qualquer
pensamento determinado, isto é conceito, possa serlhe adequado [...] - Vê-se facilmente que ela é
contrapar tida de uma ideia da razão, que
inversamente é um conceito ao qual nenhuma intuição
(representação da faculdade da imaginação) pode ser
adequada. [...]
Tais representações da faculdade da imaginação
podem chamar-se ideias, em parte porque elas pelo
menos aspiram a algo situado acima dos limites da
experiência e assim procuram aproximar-se de uma
apresentação dos conceitos da razão (das ideias
intelectuais).”
Kant. KUK §49
“O poeta ousa tornar sensíveis ideias racionais de
entes invisíveis, o reino dos bem-aventurados, o reino
do inferno, a eternidade, a criação, etc.; ou também
aquilo que na verdade encontra exemplos na
experiência, por exemplo a morte, a inveja e todos os
vícios, do mesmo modo, o amor, a glória, etc.,
transcendendo as barreiras da experiência, mediante
uma faculdade da imaginação que procura competir
com o jogo da razão no alcance de um máximo, ele
procura tornar sensível numa completude para a qual
não encontra nenhum exemplo na natureza; e é
propriamente na poesia que a faculdade de ideias
estéticas pode mostrar-se na sua inteira medida.”
Kant. KUK §49
john martin. pandaemonium. 1825
Idealismo Empírico
esse est percipi (aut percipere)
ser é ser percepcionado (ou percepcionar)
1658-1753
George Berkeley. An Essay Towards a New Theory of Vision (1709)
Ideias (representações) abstractas
Erros de linguagem =
homem, movimento, matérias
complexo de ideias
determinadas
Peter Kunzmann/Franz-Peter Burkard/Franz Wiedmann. Atlas de la philosophie. Trad.franc. LGF. 1993, 122
Exemplificação do procedimento inerente à abstracção
1. separação da cor vermelha da extensão ou da figura
de uma rosa;
2. criação da ideia abstracta de vermelho - o vermelho para lá de todos os matizes dessa cor (através de um
processo de comparação e selecção);
3. criação de seres compósitos que seriam o
conglomerado de ideias abstractas
“Está assente que as qualidades ou modos das coisas nunca
existem realmente cada uma por si e em separado mas em
conjunto, várias no mesmo objecto. [Ora], o espírito é capaz de
considerar cada uma separada ou abstraída das outras a que está
ligada, formando assim ideias abstractas. Por exemplo, a vista
apreende um objecto extenso, colorido, móvel; esta ideia
compósita resolve-a o espírito nos seus elementos e, isolando
cada um, forma as ideias abstractas de extensão, cor movimento.
Não podem cor e movimento existir sem extensão; mas o espírito
pode formar por abstracção a ideia de cor, excluindo a extensão, e
a do movimento excluindo as outras duas.”
Berkeley. A Treatise concerning the Principles of Human Knowledge
(1710) § 1:7
Mondaufgang am Meer - Nascer da Lua sobre o Mar - 1821 - S.Petersburgo - Hermitage
William Blake. Newton (1795-1805). London Tate
John William Waterhouse. The Lady of Shallot. 1888. London. Tate
Ivan Aivazovsky - Arco-íris - 1848
Aivazovsky. Vento forte. 1856. Hermitage
Manet. A barca de Dante. 1854
Delacroix. Liberdade conduzindo o povo. 1830. Louvre
Delacroix. A morte de Sardanapaulus. 1827. Louvre
Friedrich Overbeck . Itália e Germânia. 1828. Munique.Neue Pinakothek
Henry Fuseli. O Pesadelo. 1781. Detrot Institute of Art
Goya. Saturno devorando o seu filho. 1819-1823. Prado
Turner. Chuva, vapor, velocidade - Great Western Railway, 1844. London. National Gallery
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