SOBRECARGA E QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES DE CRIANÇA COM CÂNCER Autores: CHAVES, Célio Gama, [email protected] [a]; JÚNIOR, Claudio Teixeira de Lima, [email protected] [a]; MEIRELES, Naiara Gomes, [email protected] [a]; REZENDE, Jaline Bárbara de Almeida, [email protected] [a]; RODOVALHO, Sandra Maria, [email protected] [a]; SILVEIRA, Joyce Franciele Gonçalves, [email protected] [a]; TEODORO, Camila Aparecida Vilela, [email protected] [a]; COSTA, Sandra Maria, [email protected] [b], MACEDO, Sônia Beatriz Motta, [email protected] [C] Resumo A pesquisa avaliou a sobrecarga de cuidadores de crianças com câncer, com o objetivo de verificar esta sobrecarga e identificar a qualidade de vida e os cuidados paliativos dessas crianças durante o tratamento. A pesquisa foi do tipo quantitativo, tratando-se de um estudo transversal, pois todas as medições foram feitas num único momento. A amostra foi constituída por 30 voluntários, com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, que exerceram as atividades de cuidador há pelo menos três meses, prestando cuidados a pacientes, crianças e adolescentes de 8 a 17 anos com câncer, com o diagnóstico confirmado. O instrumento utilizado nesta pesquisa foi o questionário Burden Interview, podendo obter dados de aspectos na vida dos cuidadores e um questionário sociodemográfico, que indicou questões como: idade, grau de escolaridade, nível de religiosidade, renda, número de filhos, indícios de câncer na família, etc. O resultado foi constituído de maior parte de amostra por mulheres empregadas ou do lar, com escolaridade em nível ____________________ [a] Graduandos em Psicologia pelo Centro Universitário do Triângulo – UNITRI [b] Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU, professora do Curso de Psicologia – UNITRI [c] Mestre em Educação pelo Centro Universitário do Triângulo - UNITRI médio, que não recebiam ajuda para o cuidado. Os dados mostraram que quanto maior a sobrecarga relatada, maior o receio pelo futuro. Palavras-chave: sobrecarga, qualidade de vida, cuidador. Introdução Desde o momento em que uma pessoa supõe que pode ter câncer e faz o primeiro contato com o médico que fará a avaliação diagnóstica, desencadeia uma série de reações, em geral pessimistas: de pânico e desespero. A partir de então surgem os profissionais capacitados e comprometidos no acolhimento dessa natureza, que são os cuidadores. Nessa singularidade, é um indivíduo que proporciona cuidados ao enfermo, podendo ou não ter vínculo familiar e descrevendo como o responsabilizador do cuidar, proporcionando suporte e visando à melhoria da qualidade de vida da pessoa a ser cuidada. É nesse contexto que o cuidador da criança com câncer adota uma posição de grande destaque, sabendo que um de seus papéis é cuidar, mas também o mesmo necessita de cuidados (CAMPOS, 2005). A hipótese deste trabalho é mostrar que o cuidador assume as principais decisões, realizando as atividades de vida diária e enfrentando as dificuldades diante da realização dos cuidados. Esse cuidador fica longos períodos ajudando sem descansar, além de compartilhar as angústias do paciente e na maioria das vezes, é representado pela figura da mãe. A criança com câncer necessita de assistência integrada e especializada, com tratamento que envolve a gama de procedimentos dolorosos, ordenando ainda mais de cuidados e uma atenção contínua permitindo uma fonte de alívio ao paciente. O objetivo geral do trabalho é verificar a sobrecarga do cuidador de crianças com câncer. Em relação aos objetivos específicos, o trabalho pressupõe a identificar a sobrecarga e os cuidados paliativos das crianças portadoras de câncer durante o tratamento. 2 A justificativa deste trabalho mostra-se relevante, visto como proporcionará uma maior e melhor compreensão social, acadêmica e pessoal sobre a qualidade de vida e a sobrecarga do cuidador. Pessoalmente, é estudar a realidade vivenciada pelos cuidadores, verificando a qualidade de vida, contribuindo na empatia e no espaço de reflexão sobre a importância do lugar e papel do cuidador da criança com câncer. Pode também beneficiar de imediato uma pesquisa científica e acadêmica, ampliando as possibilidades de informações para profissionais da saúde envolvidos nesse contexto. Mais adiante, transparecer para sociedade que poderá elaborar questões centrais e sociais que se propõe a comunidade, envolvendo as pessoas no processo de maneira integral e participativa, expandindo e elaborando estratégias de melhoria, numa preocupação com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida desses cuidadores. O diagnóstico de câncer na criança traz dificuldades ainda maiores, pois que é mais fácil de pensar em uma doença grave como essa para adultos, como se somente esses tivessem razões para adoecer, sofrer e morrer. No caso do surgimento da doença com crianças ou adolescentes, são adicionados novos aspectos por causa, principalmente, da maior dependência de seu meio sócio afetivo, sendo necessária a criação de novas referências afetivas no período de internação para suavizar os sentimentos trazidos pelas limitações físicas do processo de tratamento (GRAMACHO, 1998). A família é fundamental no que se refere à adesão ao tratamento, sendo, dessa forma, importante o atendimento do psicólogo em apoio emocional e proporcionando que ela consiga enxergar que o tratamento, apesar de ser um processo difícil, traz consigo possibilidades de reação positiva ao paciente (ROSA, 1998). O adoecimento da criança traz consigo a perda do sentimento de invulnerabilidade da família que agora é ferida no seu sentimento de proteção e imortalidade. Por esse motivo, é comum notarmos uma falta de estruturação familiar, gerando um grande sofrimento acarretado pela angústia de morte. A conexão com a rotina e o mundo habitual é perdida em consequência do tratamento, do medo do que virá a acontecer, das constantes internações, do 3 custo do tratamento e do não saber como será seu destino (ANGERAMICAMON, 2001). Essas crianças necessitam de cuidadores que viabilizam e promovem a constituição de um cuidado integral durante todo o processo de tratamento. Esse cuidador é a pessoa que prevê as necessidades físicas e emocionais de um doente ou de um desabilitado. O cuidador é principalmente aquele indivíduo que está em maior contato com o doente, dando o suporte físico e emocional nos cuidados que a doença necessita. Esse cuidador geralmente é uma pessoa próxima ou um cuidador profissional da saúde (WANDERBROOCKE, 2002). Cuidar é o ato de assistir alguém ou prestar-lhe serviços quando necessita. É uma atividade demográficas complexa e que tem em dimensões éticas, aspectos clínicos psicológicas, técnicos e sociais, comunitários. Cuidado significa desvelo, zelo, atenção, bom trato, sendo uma atitude fundamental quando uma pessoa sai de si, centrando-se no outro com solicitude. É importante dar a possibilidade ao cuidador de aceitar ou não essa responsabilidade de acompanhar diariamente e com exclusividade pacientes com câncer, avaliando constantemente se terá condições de prosseguir com sua vida e trabalho (LEAL, 2001). Entre as possíveis estratégias utilizadas no tratamento de cuidados paliativos em crianças para enfrentar condições estressantes encontra-se o brincar, recurso utilizado tanto pela criança como pelos cuidadores e profissionais do hospital para lidarem com as adversidades da hospitalização. O ato de cuidar de uma criança com câncer, ou casos de pessoas com doenças terminais por vários anos, e relacionando cada vez mais com a dependência do paciente em relação aos cuidados paliativos é um processo que traz como consequência o desgaste a saúde física e mental que, por conseguinte, causa em muitos uma sobrecarga ocasionada pela sobreposição de tarefas, responsabilidades e, em alguns casos, relações familiares conturbadas e tensas ocasionadas pela pouca ajuda dos seus membros (SANTOS, 2004). 4 A experiência de se tornar um cuidador pode vir a gerar mudanças radicais na vida de uma pessoa, porquanto demanda de quem cuida da execução de tarefas complexas, delicadas e com sofrimento. O cuidador pode apresentar um alto nível de ansiedade e stress, tanto pelos sentimentos de sobrecarga quanto por constatar que a sua estrutura emocional está sendo afetada pelas modificações de seu papel diante da diversidade e realidade vivida e complexa do sujeito adoecido (LUZARDO; GARINI; SILVA, 2006). O cuidador é cotidianamente testado em sua capacidade de discernimento e adaptação à nova realidade, que pode exigir mais dedicação, responsabilidade, paciência e mesmo abnegação. Adquire um compromisso que transcende uma relação de troca. Acolhe o desafio de cuidar de outra pessoa sem ter qualquer garantia de retribuição, geralmente é inválido por grande carga emocional, podendo gerar sentimentos ambivalentes em relação aos cuidados paliativos, testando seus limites psicológicos e sua postura de enfrentamento perante a vida (LUZARDO; GARINI; SILVA, 2006). O cuidador sem sustentação e proteção é um futuro paciente. Obviamente, muitas vezes pelas ameaças que este tipo de trabalho pode conter, resultando num comprometimento sem fim, mudando a sua vida pessoal, readaptação e desarmonia com a família, como consequência de seu papel e tempo de dedicação como cuidador, peso nas tarefas, adoecimento devido às exigências do trabalho e às características do paciente que encontrar-se com estresse, ou sensibilizando emocionalmente o cuidador; insegurança quanto a procedimentos e prescrições, a relação com a equipe de saúde e trabalho, responsabilidade por equipamentos e medicamentos, falta de paciência e insegurança nos procedimentos do tratamento, ausência de informações sobre a especificação da doença, a falta de apoio e suporte técnico e prático, ausências de treinamentos e apoio físico, psicológico e emocional e, finalmente não gozar de saúde pessoal e bem estar, (LEAL, 2001). Esse sofrimento aparece muitas vezes de forma velada, sendo relacionado especialmente à dificuldade no manejo da dor. A dor da criança faz com que todos se mobilizem no sentido de encontrar recursos que tragam o seu alívio e quando não se obtém sucesso, o sentimento de impotência surge de forma intensa. 5 Método Tipo de pesquisa De acordo com a finalidade e objetivos deste trabalho realizou-se um estudo metodológico de natureza quantitativa que permite obtenção, organização e análise de dados, através da elaboração e avaliação dos instrumentos e técnicas de pesquisa. Participantes A amostra foi formada por cuidadores, entendidos na pesquisa como as pessoas que detêm maior responsabilidade pelos cuidados prestados ao sujeito, sendo o encarregado de cuidar das necessidades básicas e instrumentos da vida diária da criança com câncer. Os cuidadores foram selecionados de forma intencional, constituídos por 30 participantes, com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, que exercem as atividades de cuidador há pelo menos três meses, prestando cuidados a pacientes crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, com câncer que tiveram o diagnóstico confirmado e situado dentro do mesmo contexto hospitalar/entidade. Instrumentos Para avaliação de sobrecarga nesta pesquisa foi utilizado Burden Interview. Também foi utilizado um questionário Sociodemográfico, que versava sobre questões como: idade, grau de escolaridade, nível de religiosidade, renda, número de filhos, indícios de câncer na família, etc. 6 Procedimentos Após a aprovação do projeto de pesquisa e parecer do CEP-Unitri, os cuidadores que compuseram a amostra, foram convidados a participar da pesquisa. Após o aceite, foram assinados o termo de consentimento livre e esclarecido, seguido de explicação do objetivo geral, objetivos específicos, justificando as vantagens, benefícios, tipos de riscos e que em qualquer momento poderiam desistir da pesquisa. Resultados e Discussão A amostra foi composta por 30 cuidadores com idades de 35 a 40 anos. Destacando 76,7% feminino, 23,4% masculino, 63,3% casados, 40% Ensino médio, 46,7% recebia ajuda para cuidar, 30% empregados, 53,3% não faltava no serviço, 83,3% não tinham problemas de saúde, 83,3% não faz uso de medicamentos e consultou o médico nos últimos anos apenas uma vez. A designação de cuidador parece obedecer às regras relativas a quatro fatores: parentesco (com frequências maiores os cônjuges, antecedendo sempre a presença de algum filho); gênero (com predominância para o sexo feminino); proximidade física ou espacial (quem vive com a pessoa que requer cuidados) e à proximidade afetiva (relação próxima e sentimental, entre parentes conjugais, pais e filhos). O cuidar envolve relacionamentos interpessoais que têm origem no sentimento de ajuda e de confiança mútua (FRANCA, 2004). Observamos, na pesquisa, que o grau de sobrecarga foi de maneira significante, destacando as questões: 66,7% sempre sentiram que o sujeito é dependente do cuidador, 43,3% sempre receia pelo futuro, 30% sempre cuida como se fosse às únicas pessoas, 30% sempre sentem que não tem dinheiro suficiente e 26,7% de forma geral sempre vivenciam um sentimento de sobrecarga. As situações difíceis, que fazem parte do tratamento de uma doença grave como o câncer trazem consigo, em muitos momentos, alguns sentimentos 7 como medo, angústia e impotência para o doente, familiares e, até mesmo, profissionais (VALLE, 1997). Segundo Santos (2004), a função de cuidar de uma criança com câncer ou de casos terminais, não é um papel assumido por um curto período de tempo e com perspectivas de melhora, pois a maioria dos casos poderá viver poucos anos em situações de crescente dependência, precisando de mais atenção contínua durante o dia. Outros indicadores foram: 83,3% nunca sentiram vergonha em cuidar do sujeito, 66,7% nunca ficou irritado no cuidar, 56,7% nunca foi afetado os relacionamentos com outros familiares e 76,8% não gostariam que outras pessoas cuidassem do sujeito. Entretanto, a sobrecarga diante dos aspectos negativos decorrentes da tarefa de cuidar é frequente e relativa a múltiplos fatores. Os cuidadores são obrigados a oferecer cuidados intensos e têm sua vida pessoal modificada, pois, além de se dedicarem ao paciente, precisam substituir as tarefas por ele desempenhadas previamente e reorganizar tarefas de sua responsabilidade e vida pessoal (LEAL, 2001). CONSIDERAÇÕES FINAIS Com esta pesquisa conseguimos revelar que, ao cuidar de uma criança diagnosticada com câncer, se lida com um ser que, no começo da vida, passa por momentos dolorosos e de difícil compreensão. O cuidador é colocado diante dessa dificuldade que é enfrentar a descontinuação da linha natural da vida de uma criança, que é crescer, viver e envelhecer. Realizando um cuidado que se inicia com o tratamento, demandando tempo, atenção, sensibilidade, solidariedade e aptidão para oferecer o alívio dos sintomas da dor e do sofrimento causados nas crianças com câncer. Os cuidadores de crianças têm a sua carga emocional aumentada devido à responsabilidade de cuidar, apresentando muitas vezes sentimento de preocupação, cansaço e impotência. Engloba a esfera biopsicossocial e resulta da busca de um equilíbrio entre diferentes variáveis, tais como: disponibilidade de tempo para realização do cuidado, recursos financeiros, condições 8 psicológicas, físicas e sociais. Essa condição nos leva a entender que os cuidadores necessitam de apoio emocional. O cuidar não envolve somente o doente, mas também todo o contexto que o circunda, nos levando a acreditar que quem cuida não pode ficar sem cuidados. Pesquisa como essa, indica que novos estudos, com diferentes delineamentos, com cuidadores de crianças com câncer devem ser realizados, visando ao melhor entendimento e esclarecimento das variáveis já identificadas, além da busca de outros fatores que, possivelmente, sejam responsáveis pela sobrecarga vivenciada pelos mesmos. Por isso a importância da pesquisa científica e acadêmica, ampliando as possibilidades de informações para profissionais da saúde envolvidos nesse contexto fisiológico, psicológico e social. Apontamentos que levam a refletir acerca das nossas práticas acadêmicas, reconhecendo a dimensão das nossas influências diretas com outras pessoas e profissionais. Além disso, a sociedade pode elaborar questões centrais e sociais que se propõem à comunidade, envolvendo as pessoas no processo de maneira integral e participativa, expandindo e elaborando estratégias de melhoria, numa preocupação com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida desses cuidadores. De fato, com a amostra e resultados, foram levantados índices que proporcionaram um benefício social; que se refere a problemas de saúde pública, possibilitando uma melhor adequação das atividades profissionais de cuidadores a cuidados paliativos. Para que as pessoas cuidadoras possam tornar–se participantes da vida familiar e social em que vivem, influenciando sua autoestima e garantindo-lhe um bem-estar, tanto na parte emocional como na física, além de proporcionar oportunidade e meios de ajuda, de trocas significativas e de constatações positivas diante da sobrecarga. Sendo assim, este trabalho se justifica e mostra-se relevante, pois proporcionou maior e melhor compreensão social, acadêmica e pessoal sobre sobrecarga do cuidador. 9 Referências ANGERAMI-CAMON, V.A. (Org.). Psicossomática e a psicologia da dor. São Paulo: Pioneira, 2001. CAMPOS, Eugenio Paes. Quem Cuida do Cuidador: uma proposta para os profissionais de saúde. Petrópolis: Vozes. 2005. FRANCA D. Cesário. Cuidando do cuidador: Atendimento psicológico no apoio do doente de Alzheimer. Revista Ciência e Profissão. São Paulo: Abril, 2004. GRAMACHO, P. M. O serviço de psicologia na pediatria. In: COSTA NETO, S. B. da (Coord.). 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