PT 106059

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(11) Número de Publicação:
PT 106059
(51) Classificação Internacional:
C10L 1/10 (2006)
(12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO
(22) Data de pedido: 2011.12.15
(73) Titular(es):
(30) Prioridade(s):
ADALBERTO LUIZ DECICILO
RUA PORPHYRIO LOUREIRO, 300, JD. STA.
ROSÁLIA, SOROCABA/SP 18090-060 BRASIL
BR
(43) Data de publicação do pedido: 2013.06.17
(72) Inventor(es):
ADALBERTO LUIZ DECICILO
BR
(74) Mandatário:
ALBERTO HERMÍNIO MANIQUE CANELAS
RUA VÍCTOR CORDON, 14
1249-103 LISBOA
PT
(54) Epígrafe: PROCESSO PARA OBTENÇÃO DE COMBUSTÍVEL REAGENTE PARA MISTURA DE
COMBUSTÍVEIS
(57) Resumo: A PRESENTE INVENÇÃO DIZ RESPEITO A UM PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UM
BIOCOMBUSTÍVEL OU ADITIVO QUE PERTENCE AO CAMPO DA QUÍMICA DE BIOCOMBUSTÍVEIS E QUE
DIFERENTEMENTE DOS BIOCOMBUSTÍVEIS OU ADITIVOS ENCONTRADOS NO MERCADO, NÃO SE DEGRADA
A SI PRÓPRIO E NEM AOS COMPONENTES DO MOTOR E AINDA, É UNIVERSAL, OU SEJA, PODE-SE MISTURÁLO A QUALQUER OUTRO COMBUSTÍVEL, TANTO BIOLÓGICO COMO FÓSSEIS OU MINERAIS; O COMBUSTÍVEL
OU UM ADITIVO PARA MOTORES A EXPLOSÃO A SER PRODUZIDO A PARTIR DE ÓLEO REFINADO DE
GIRASSOL OU QUALQUER OUTRO TIPO DE ÓLEO VEGETAL OU DE ALGAS DE PREFERÊNCIA SEM
CONSERVANTES QUE UTILIZA COMO REAGENTES OS SEGUINTES COMPONENTES; ÁLCOOL ETÍLICO 96°GL
(93,8° INPM) OU 95,3°GL (92,8°INPM); ÁLCOOL ETÍLICO 77°GL (70° INPM); HIDRÓXIDO DE SÓDIO NAOH (TEOR
DE 97%); ÁCIDO BÓRICO H3BO3 (99,7% MIN.); ACIDO CLORÍDRICO HCL; ÁGUA PURIFICADA OU DESTILADA; O
PROCESSO UTILIZA OS SEGUINTES REAGENTES NOMEADOS GENERICAMENTE; REAGENTE R1 - ÁLCOOL
ETÍLICO 70º INPM (77º GL) ¿ DUZENTOS E OITENTA E SEIS GRAMAS (286 G), COM VARIAÇÃO DE TRINTA POR
CENTO (30%) PARA MAIS (+) OU PARA MENOS (-) E NAOH, ETC..
- 1 -
RESUMO
"PROCESSO PARA OBTENÇÃO DE COMBUSTÍVEL REAGENTE PARA
MISTURA DE COMBUSTÍVEIS"
A presente invenção diz respeito a um processo
para
a
pertence
preparação
ao
campo
de
um
biocombustível
da
química
de
ou
aditivo
biocombustíveis
e
que
que
diferentemente dos biocombustíveis ou aditivos encontrados
no
mercado,
não
se
degrada
a
si
próprio
e
nem
aos
componentes do motor e ainda, é universal, ou seja, pode-se
misturá-lo a qualquer outro combustível, tanto biológico
como fósseis ou minerais; o combustível ou um aditivo para
motores
a
explosão
a
ser
produzido
a
partir
de
óleo
refinado de girassol ou qualquer outro tipo de óleo vegetal
ou de algas de preferência sem conservantes que utiliza
como
reagentes os
seguintes
componentes;
álcool
etílico
96°GL (93,8° INPM) ou 95,3°GL (92,8°INPM); álcool etílico
77°GL (70° INPM); hidróxido de Sódio NaOH (teor de 97%);
Ácido Bórico H3BO3 (99,7% min.); acido Clorídrico HCL; água
Purificada ou Destilada; o processo utiliza os seguintes
reagentes nomeados genericamente; reagente "R1" - Álcool
Etílico 70º INPM (77º GL) – duzentos e oitenta e seis
gramas (286 g), com variação de trinta por cento (30%) para
mais (+) ou para menos (-) e NaOH, etc..
- 1 -
DESCRIÇÃO
"PROCESSO PARA OBTENÇÃO DE COMBUSTÍVEL REAGENTE PARA
MISTURA DE COMBUSTÍVEIS"
Campo da invenção
A presente patente de invenção pertence ao campo
da química de biocombustíveis e concebe um biocombustível
ou aditivo produzido a partir de qualquer material viscooleoso biológico inclusive óleo natural de algas marinhas
que, de acordo com o processo em apresentação, pode ser
incorporado
biológica,
a
quaisquer
fóssil
ou
outros
mineral,
combustíveis
tanto
de
como
origem
aditivo
ou
utilizado como biocombustível puro.
Uma das vantagens é que o produto obtido é isento
de água, portanto, não se degenera em estoque e não ataca
componentes do motor, além de ser hidrofugante e de elevada
octanagem.
O
produto
biocombustível
pode
universal,
ser
já
que
considerado
pode
ser
como
miscível
um
em
combustíveis como etanol, gasolina, querosene, diesel, ou
misturas destes.
É
objetivo
do
presente
pedido
de
patente,
- 2 -
apresentar um processo para obtenção de biocombustível ou
aditivo universal, com baixo custo para sua exequibilidade
industrial,
aliado
confiabilidade
e
aos
requisitos
praticidade
de
utilitária
que
economia,
oferece
ao
setor químico e afins, uma opção adicional no mercado de
congêneres que ao contrário dos biocombustíveis e aditivos
convencionais,
é
dotado
de
inúmeras
possibilidades
e
benefícios, tornando-se um produto de grande expectativa e
aceitação no mercado setorial.
Antecedentes da invenção
O petróleo foi descoberto em 1859, na Pensilvânia
e naquela época era utilizado principalmente na produção de
querosene para iluminação, pouco depois, em 1895, Rudolf
Diesel
iniciou
algumas
pesquisas
para
avaliar
o
aproveitamento dos subprodutos do petróleo como combustível
para sua nova invenção, o motor Diesel com ignição por
compressão, contudo, durante a Exposição Mundial de Paris,
em 1900, usou óleo de amendoim para a demonstração de seu
novo invento.
Ele dizia que o motor diesel pode ser alimentado
com
óleos
vegetais,
e
que
essa
atividade
contribuiria
consideravelmente para o desenvolvimento da agricultura dos
países que o empregarão nesta função.
Mas o desenvolvimento da tecnologia para obtenção
de derivados de petróleo (gasolina, diesel, etc.), fez com
- 3 -
que o preço dos combustíveis fósseis ficasse muito mais
baixo que o dos óleos vegetais e fez com que as indústrias
automotivas
se
desenvolvessem
para
utilizar
esses
combustíveis fósseis.
O primeiro choque do petróleo, em 1973, marcou o
fim da era do combustível abundante e barato. Os embargos
impostos pelos árabes aos Estados Unidos e as reduções da
produção e exportação fizeram com que o preço do barril de
petróleo se elevasse entre outubro de 1973 e dezembro de
1974 e com isso, os países exportadores definiram uma nova
era para o resto do mundo: a do petróleo caro e escasso.
Entre 1981 e o começo de 1983 houve nova alta e o
preço do barril do petróleo, sendo o segundo choque do
petróleo,
porém,
em
1986,
o
preço
voltou
a
cair
drasticamente, no entanto, o caráter finito das reservas e
a
ameaça
de
novas
altas
nos
preços
exigiam
o
desenvolvimento de tecnologias mais económicas.
Outro
fator
que
estimula
a
procura
por
novos
combustíveis é a crescente poluição dos centros urbanos,
causada pela queima de petróleo e dos seus derivados e,
além
disso,
ambiente
a
exige
poluentes,
e
recente
que
de
campanha
sejam
de
preservação
empregadas
preferência,
novas
do
opções
renováveis
meio
menos
como
os
líquido
ou
biocombustíveis.
O
biocombustível
é
um
combustível
- 4 -
gasoso,
produzido
a
partir
da
biomassa
de
vegetais
e
animais, da silvicultura e das indústrias conexas, bem como
a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.
São
classificados
como
biocombustíveis,
o
biodiesel,
o
biogás e o etanol (álcool de cana), entre outros.
Nesse
contexto,
o
Biodiesel
surge
como
uma
alternativa de diminuição da dependência dos derivados de
petróleo e um novo mercado para as oleaginosas.
O biodiesel refere-se a um combustível diesel que
é feito à base de óleos vegetais ou de gordura animal e
trata-se de um combustível biodegradável que pode ser usado
em todos os motores diesel de uma forma pura ou misturada
com diesel.
O
biodiesel
é
fabricado
a
partir
de
fontes
renováveis, como o girassol, a soja, etc., e distingue-se
dos
demais
por
emitir
menos
quantidades
de
dióxido
de
carbono para a atmosfera, sendo um dos combustíveis mais
amigos
do
meio
ambiente,
contudo,
é
de
realçar
que
o
biodiesel tem propriedades solventes específicas e estas
podem
degradar,
de
uma
forma
mais
acelerada,
alguns
componentes do carro, como as juntas, tubos de borracha,
filtros, bombas e linhas de combustível, entre outros.
Para
combustíveis
soluções
de
minimizar
biológicos
aditivos
para
esse
foram
efeito
prejudicial
desenvolvidas
contornar
ou
dos
algumas
resolver
esses
- 5 -
problemas, tais como as patentes abaixo, mas uma definição
de éster deve ser mencionada:
Éster
é
na
química
orgânica
e
bioquímica,
um
produto formal da reação de um ácido orgânico ou inorgânico
(geralmente
orgânico)
com
um
álcool,
fenol
heteroarenol
ou enol, pela perda formal de água, formada pelo hidrogênio
ácido do primeiro com o grupo hidroxila do segundo.
O documento brasileiro PI 0803767-1 A2, com data
de depósito em 30/06/2008, a qual versa o "PROCESSO DE
PRODUÇÃO DE MONO ÉTERES DE GLICERINA E SUA APLICAÇÃO COMO
ADITIVO
PARA
BIODIESEL",
cuja
presente
invenção
está
relacionada à preparação de éteres de glicerina a partir da
reação
de
catálise
condensação
da
heterogênea,
seletividade,
de
glicerina,
visando
mono-éter
do
à
sob
condições
obtenção,
glicerol.
Em
com
um
de
alta
segundo
aspecto a invenção se refere à aplicação do mono-éter de
glicerol resultante da reação de condensação da glicerina
como aditivo ao biodiesel, agregando-lhe valor e melhorando
sua qualidade como combustível. O glicerol empregado no
processo
da
invenção
é
um
subproduto
do
processo
de
obtenção de biodiesel.
O documento brasileiro, PI 0105888-6 A2, com data
de depósito em 30/11/2001, a qual versa o "PROCESSO PARA
PRODUÇÃO
DE
processo
integrado
sementes
de
BIODIESEL",
para
cuja
invenção
produzir
oleaginosas,
se
biodiesel
preferivelmente
refere
a
a
um
partir
de
mamona,
que
- 6 -
consiste em promover uma reação de transesterificação, onde
as próprias sementes reagem com etanol anidro, em presença
de um catalisador alcalino, para gerar ésteres etílicos,
que depois serão separados por decantação e neutralizados,
para servirem como combustível para motores a diesel, cosolventes para misturas de diesel e gasolina com etanol
anidro
ou
hidratado
e
frações
sólidas,
que
podem
ser
utilizados como fertilizante, na alimentação animal e como
matéria-prima para a produção de etanol.
O documento brasileiro, PI 0507963-2 A2, com data
de depósito em 27/01/2005, a qual versa o "PROCESSO DE
FABRICAÇÃO
DE
TRIGLICERÍDEOS
BIOCOMBUSTÍVEIS;
EM
PELO
MENOS
TRANSFORMAÇÃO
DUAS
FAMÍLIAS
DE
DE
BIOCOMBUSTÍVEIS; MONOÉSTERES DE ÁCIDOS GRAXOS E ÉTERES E/OU
ACETAIS SOLÚVEIS DO GLICEROL", cuja invenção refere-se a um
processo de fabricação de biocombustíveis por transformação
de
triglicerídeos
em
pelo
menos
duas
famílias
de
biocombustíveis monoésteres de ácidos graxos e éteres e/ou
acetais solúveis do glicerol que compreende: pelo menos uma
etapa
de
transesterificação
na
qual
se
faz
reagir
por
catálise heterogênea esse triglicerídeo com pelo menos um
monoálcool primário escolhido dentre o metanol e o etanol,
para dar, por um lado, pelo menos um éster metílico e/ou
etílico do(s) ácido(s) graxo(s) do(s) triglicerídeo (s) de
partida e, por outro lado, o glicerol, esses produtos sendo
isentos de subprodutos; e - uma etapa de eterificação na
qual
se
faz
reagir
o
glicerol
com
pelo
menos
um
hidrocarboneto olefínico de 4 e 12 átomos de carbono; e/ou
- 7 -
-
uma
etapa
de
acetalização
na
qual
se
faz
reagir
o
glicerol com pelo menos um composto escolhido dentre os
aldeídos, as cetonas e os acetais derivados de aldeídos ou
de cetonas.
O documento brasileiro, PI 0608734-5 A2,
com
data de depósito em 28/02/2006, a qual versa o "PROCESSO
PARA
PREPARAÇÃO
COMBUSTÍVEL,
PREPARAÇÃO
DE
E
DE
UMA
COMPOSIÇÃO
APERFEIÇOAMENTO
UMA
COMPOSIÇÃO
EM
ÚTIL
UM
ÚTIL
COMO
COMO
ÓLEO
PROCESSO
PARA
COMBUSTÍVEL"
e
trata-se de um processo para preparação de uma composição
de
óleo
combustível
aquecimento)
que
(combustível
consiste
em
diesel
uma
ou
óleo
de
de
um
mistura
triglicerídeo de éster de ácido graxo transesterificado com
alcanol
e
um
acetal
preferencialmente
uma
menos
do
uma
parte
de
glicerol.
etapa
prévia
triglicerídeo
de
O
processo
formação
prevê
de
transesterificado
pelo
com
alcanol contendo o glicerol para utilização na formação do
acetal
formada
de
glicerol.
de
dietóxietano
A
uma
reação
e
glicerol
composição
de
pode
igualmente
1,1-dimetóxietano
para
formação
do
ou
acetal
ser
1,1no
triglicerídeo transesterificado com alcanol.
O documento brasileiro, PI 0702373 1 A2, com data
de depósito em 30/05/2007, a qual versa o "PROCESSO PARA
PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEOS VEGETAIS E GORDURAS
UTILIZANDO
CATALISADORES
HETEROGÊNEOS",
cuja
invenção
pertence ao campo dos processos de transesterificação de
óleos e gorduras para produção de óleo diesel. A invenção
- 8 -
provê de um novo método para a produção de óleo diesel,
através da transesterificação de ésteres de ácidos graxas
presentes em óleos vegetais e gorduras utilizando um novo
catalisador composto de um óxido de metal do grupo V, de
fórmula X2O5, como o Nb2O5, pentóxido de nióbio. Diferentemente
dos
processos
encontrados
tradicionalmente
no
estado da técnica, a conversão de óleos em produtos de alta
pureza, inclusive a glicerina, alcança rendimentos da ordem
de 100% utilizando-se uma quantidade de catalisador significativamente menor em relação à quantidade de óleo processado, quando o óleo de soja, de algodão e de canola, entre
outros, são processados através do método dessa invenção.
Tem-se ainda dentro das melhorias para obtenção
de biocombustíveis ou aditivos e seus reagente, a patente
européia, EP 1331260-A2, com data de depósito em 20/12/2002
e a patente americana US 5,849,939, com data de depósito em
08/07/1994.
Pontos deficientes do estado da técnica
Mesmo
dentro
das
patentes
mostradas
acima,
o
maior problema de degradação dos biocombustíveis consiste
em degradar-se rapidamente, quer seja para ele próprio ou
para os componentes da máquina, tais como, contaminação
microbiológica,
oxidação,
deterioração,
impurezas,
ser
menos estável, maior poder de solvência, maior higroscopicidade e maior degradabilidade, entre outros possíveis.
- 9 -
Sumário da invenção
Pelas necessidades em se obter um biocombustível
na forma de combustível ou aditivo que não se degrade pela
isenção de água em sua composição, levaram o inventor com
notório
conhecimento
setorial,
a
criar
e
desenvolver
o
objeto da presente patente, intitulada de "PROCESSO PARA
OBTENÇÃO
DE
COMBUSTÍVEL
REAGENTE
PARA
MISTURA
DE
COMBUSTÍVEIS" o qual concebe um biocombustível na forma de
aditivo ou mesmo combustível que ele não absorve água e por
não absorver água, se torna estável e não traz qualquer
problema com contaminações e pode ser armazenado com maior
duração
de
tempo,
mistura-se
com
o
diesel
em
qualquer
proporção sem o perigo de deterioração do diesel.
O biocombustível obtido também pode se misturar
com etanol, como aditivo na gasolina, a fim de elevar a sua
octanagem e diminuir a quantidade de solventes.
Portanto, o biocombustível obtido não oxida ao
tempo
e
na
exposição
da
luz
e
pode
ser
misturado
em
qualquer combustível sem o perigo de deterioração e assim,
também aumentar as reservas de petróleo, enfim, pode fazer
a mistura do etanol com o diesel somente com a adição deste
invento, pode-se também misturar todos combustíveis com a
adição do invento, além de poder produzir outro tipo de
combustível.
Este são apenas algumas qualidades deste invento
- 10 -
podendo ser confirmados por laudos, outras qualidades do
invento.
Assim, a presente patente foi projetada visando
obter
um
biocombustível
combustível,
com
menor
ou
aditivo
número
de
miscível
componentes
a
qualquer
possíveis,
convenientemente arranjados para desempenhar suas funções
com
eficiência
e
versatilidade
inigualáveis,
sem
os
inconvenientes já mencionados.
Descrição detalhada da invenção
De conformidade com o quanto ilustram as figuras
acima
relacionadas,
o
"PROCESSO
PARA
OBTENÇÃO
DE
COMBUSTÍVEL REAGENTE PARA MISTURA DE COMBUSTÍVEIS", concebe
um processo de obtenção de um combustível ou aditivo, a
partir de óleos vegetais ou algas marinhas (microalgas),
para motores à explosão ou combustão, cujo processo dividese em duas etapas:
A 1ª etapa versa sobre a retirada da glicerina de
um óleo vegetal por processo de esterificação, transesterificação ou qualquer outro meio.
A 2ª etapa é a fase em que o produto da 1ª etapa
passa a ficar com a densidade e viscosidade menor, chegando
a
ficar
próximo
ou
igual
às
mesmas
características
do
diesel mineral, momento em que, por processo químico (a
seguir descrito), será obtido o produto em questão que pode
- 11 -
ser utilizado como combustível ou como aditivo em qualquer
proporção para outros combustíveis, sendo miscível a outros
combustíveis como o diesel, biodiesel, etanol, gasolina e
querosene, na forma de aditivo ou pode utilizá-lo puro,
como combustível único, este produto não é miscível na
água.
É um Biocombustível, sendo também que a principal
característica deste produto é a de que ele não absorve
água o tornando totalmente estável.
A adição desta substância em apresentação permite
a
mistura
do
etanol
com
o
óleo
diesel
mineral
(sem
utilização de equipamentos sofisticados), sem a necessidade
de emulsificar ou utilizar ácidos no etanol ou no diesel
para isso.
Também é possível misturar todos os combustíveis
por igual, com adição desta substância e quando utilizado
como aditivo na gasolina, aumenta a octanagem e diminui a
quantidade de solventes e pode também ser utilizado como
aditivo no etanol e em outros combustíveis.
O objeto da patente está na reação utilizada para
obtenção
do
combustível/aditivo
e
não
pelo
equipamento
envolvidos na produção, tampouco na matéria prima, porque
poderá ser qualquer óleo vegetal, portanto, é puramente uma
reação química.
- 12 -
A transesterificação, esterificação ou qualquer
outro meio para a retirada da glicerina é utilizada apenas
na primeira etapa, acima mencionada ("limpeza", diminuição
da densidade/viscosidade do óleo vegetal), sendo utilizada
reação
química
para
transformação
desta
substância
no
combustível/aditivo em questão.
O
primeiro
procedimento:
Mistura-se
o
tipo
de
óleo escolhido ao Etanol hidratado 93,8° INPM (96°GL) em
temperatura ambiente na proporção de 2:1 p/p (duas partes
de óleo para uma de Etanol) ou 1:1 p/p, que é para se
diminuir a umidade e dar um equilíbrio no pH do óleo, ou
pode
somente
aquecer
o
óleo
por
alguns
minutos
em
temperatura entre 100 a 110 graus Celsius, não tendo a
necessidade de utilizar o Etanol.
Optou-se pelo Etanol como ingrediente de mistura
e após isto feito, deixar descansar até separar as fases,
momento em que se retira o Etanol após esta separação e
reservá-lo para reaproveitamento.
Com
o
óleo
já
sem
o
Etanol,
misture
com
o
reagente "R1" (que será mais bem explanado), na proporção
de dez por cento (10%) a cinquenta por cento (50%) do peso
do
óleo
a
uma
temperatura
constante
entre
quarenta
a
sessenta e cinco graus Celsius (40 Cº a 65 Cº), por um
período
de
cinco
minutos
a
três
horas
sobre
agitação
constante em baixa velocidade entre cinquenta a quinhentas
rotações por minuto (50 a 500 rpm).
- 13 -
Obs: nota-se que há uma variação na quantidade de reagente,
temperatura, tempo e agitação, isso se dá pelo fato de se
poderem utilizar vários tipos de óleos, então para cada
tipo há um fator.
Após o processo, deixe descansar a mistura até
ter a separação das fases, glicerina e éster etílico.
O segundo procedimento: Neutralização, lavagem e
secagem
do
éster,
utilizam-se
para
a
neutralização
uma
solução de água com ácido clorídrico HCL, entre 0,5% a 01%
de ácido p/p, em relação à quantidade de éster (exemplo:
para cada quilo de éster, mistura-se de 05 a 10 gramas de
HCL em 01 quilo de água).
Misture a solução com o éster na proporção de 1:1
p/p, por aproximadamente 5 minutos em temperatura ambiente
ou
entre
20
a
50
graus
Celsius.
Deixe
descansar
ou
centrifugue para se ter a separação das fases, após se
separarem, retire a solução e misture novamente o éster com
água pura, de preferência deionizada, até se obter um pH
neutro ou próximo a isso.
Após se obter a neutralização seque o éster. A
secagem pode ser feita por aquecimento ou qualquer outro
processo mais viável. Após ter efetuado a secagem, filtre e
verifique a densidade do éster, seu peso deve estar no
máximo 915 kg/m3 (20°C), pois quanto menor o peso, melhores
serão os resultados. Agora passaremos para a fase final a
de transformação.
- 14 -
Esta é a fase em que o éster passa a ficar com a
densidade e viscosidade menor, chegando a ficar próximo ou
igual às mesmas características do Diesel mineral.
O reagente "R1" é obtido com a mistura de 01% a
05%
de
hidróxido
de
sódio
ou
de
potássio
em
Etanol
hidratado (70º INPM) contendo entre 05% a 50% em peso de
água.
O reagente "R2" é obtido com a mistura entre
vinte por cento (20%) a duzentos por cento (200%) p/p, de
álcool etílico hidratado 93,8° INPM (96°GL) do éster com
dois por cento (02%) a quatro por cento (04%) de hidróxido
de sódio p/p e para cada quilo de éster utiliza-se entre
duzentos e cinquenta gramas (250 g) a duas mil e quinhentas
gramas (2500 g) de álcool etílico hidratado com 20g a 40g
de NaOH.
O
reagente
"R3"
é
o
ácido
bórico
H3Bo3
-
(granular).
Preparação do reagente "R2".
Mistura-se
em
temperatura
ambiente,
ao
éster
sobre agitação o reagente "R2", também na proporção de
vinte por cento (20%) a duzentos por cento (200%) p/p em
relação ao éster.
- 15 -
Parar de agitar a mistura quando houver a reação
que é notada com a mudança para um aspecto bem homogéneo,
com cor mais escura e transparente.
Após a reação, adiciona-se o reagente final "R3"
na proporção de sete por cento (07 %) a vinte por cento (20
%) p/p do éster, sendo que se obteve bons resultados na
proporção de dez por cento (10%) p/p.
Ao adicionar o reagente "R3", agita-se a mistura
em temperatura ambiente até se notar nova reação que, de um
aspecto homogéneo de cor mais escura e transparente, passa
para uma cor mais clara e transparente.
Após se notar a reação suspende-se a agitação e
deixe
a
mistura
descansar
por
aproximadamente
trinta
minutos (30 min), que é para o reagente sólido se depositar
no fundo.
Em
seguida,
separa-se
o
líquido
do
sólido
e
efetua-se a filtragem da solução líquida e reserve a porção
sólida para reaproveitamento na adição de novas misturas.
Com a solução já filtrada lave com água pura de
preferência deionizada, na proporção de dez por cento (10
%) a cem por cento (100 %) p/p, sendo que se obteve bons
resultados na proporção de cinquenta por cento (50 %) p/p
em
relação
à
quantidade
do
reagente
"R2"
e
deixa-se
descansar a mistura até que alcance a separação das fases,
- 16 -
onde então, se retira a solução que ficou na parte de baixo
da
separação
e
reserve-a
para
purificação
e
reapro-
veitamento do Etanol e da água para próximas reações.
Após a retirada da solução ficará o éster que é
misturado novamente em temperatura ambiente, com dez por
cento (10 %) a cem por cento (100 %) p/p de água pura,
sendo que é nessas duas fases da mistura com água que se
controla o pH do produto, com a adição de mais ou menos
água.
Obtêm-se
bons
resultados
na
proporção
de
cinquenta por cento (50 %) p/p em relação à quantidade de
éster.
Separam-se novamente as fases e seca-se o éster
com aquecimento ou outra forma mais viável, até evaporar
toda água, filtra-se novamente e está pronto o produto
final, objeto da patente.
Obs.
Para
preparação
do
reagente
"R3",
pode-se
também
utilizar uma solução de H3BO3 com etanol 93,8°INPM (96°GL),
a fim de aumentar a economia do reagente.
O processo para obtenção de combustível reagente
para mistura de combustíveis concebe um combustível ou um
aditivo
para
motores
a
explosão
ou
combustão
a
ser
produzido a partir de óleo refinado de girassol ou qualquer
outro tipo de óleo vegetal ou de algas de preferência sem
conservantes
componentes:
que
utiliza
como
reagentes
os
seguintes
- 17 -
-
Óleo de Girassol
- Álcool etílico 96°GL (93,8° INPM) ou 95,3°GL (92,8°INPM).
Medida feita a 20°C.
- Álcool etílico 77°GL (70° INPM). Medida feita a 20°C.
- Hidróxido de Sódio NaOH (teor de 97%).
Ácido Bórico H3BO3 (99,7% min.).
- Ácido Clorídrico HCL.
- Água Purificada ou Destilada.
O processo para obtenção de combustível reagente
para mistura de combustíveis utiliza os seguintes reagentes
nomeados genericamente:
Reagente "R1" - Álcool Etílico 70º INPM (77º GL)
– duzentos e oitenta e seis gramas (286 g), com variação de
trinta por cento (30%) para mais (+) ou para menos (-) e
NaOH -
catorze
virgula oitenta e cinco (14,85
g), com
variação de trinta por cento (30%) para mais (+) ou para
menos (-).
Reagente "R2" - Álcool Etílico 93,8º INPM (96º
GL) – mil e duzentas gramas (1200 g), com variação de
cinquenta por cento (50%) para mais (+) ou para menos (-) e
NaOH – vinte e duas gramas (22 g), com variação de vinte
por cento (20%) para mais (+) ou para menos (-).
Reagente "R3" - H3BO3 – cento e dez gramas (110
g), com variação de trinta por cento (30%) para mais (+) ou
para menos (-).
- 18 -
Reagente "RN" - HCL – cinco gramas (5 g), com
variação de cem por cento (100%) para mais (+) ou apenas
vinte por cento (20 %) para menos (-) e mil gramas (1000 g)
de água purificada, com variação de cem por cento (100%)
para mais (+) ou apenas vinte por cento (20%) para menos ().
O reagente genericamente denominado "R1" obedece
à seguinte preparação:
Misturar duzentos e oitenta e seis gramas (286 g)
de álcool etílico 77°GL (70º INPM) com catorze vírgula
oitenta
e
cinco
gramas
(14,85
g)
de
NaOH,
para
cada
novecentos e vinte gramas (920 g) de óleo ou para melhor
entendimento, em valores percentuais de trinta e um por
cento,
parte
por
peso
(31%
p/p)
de
álcool
etílico
em
relação à quantidade de óleo de cinco virgula um, parte por
peso (5,1% p/p) de NaOH em relação à quantidade de álcool
etílico,
com
variação
de
cinco
por
cento
(5%)
das
grandezas, após dissolver por completo o NaOH, filtre a
solução e reserve.
O reagente genericamente denominado "RN" obedece
à seguinte preparação:
Misturar cinco gramas (5 g) de HCL ou para melhor
entendimento, em valores percentuais de zero vírgula cinco
por cento, parte por peso (0,5% p/p) de HCL para cada quilo
- 19 -
grama de éster com 01 quilo grama de água purificada, sendo
que essa solução é para cada quilo grama de éster, com
variação de cinco por cento (5%) das grandezas e reserve a
solução.
A partir dos reagentes "R1" e "RN" efetua-se o
primeiro
procedimento:
Adicionar
em
um
recipiente,
novecentos e vinte gramas (920 g) de óleo de girassol e
aquecer
sobre
cinquenta
agitação
graus
a
Celsius
uma
(50
temperatura
°C),
em
constante
seguida
de
misturar
lentamente todo reagente "R1" e mantenha sob agitação e
temperatura constante por vinte minutos (20 min) e após
esse período, retirar a mistura do recipiente e deixar
descansar em um funil de separação (pode ser do formato
pêra), até toda glicerina se alojar na parte inferior do
funil.
Quando toda glicerina estiver alojado na parte
inferior, retirar esse conteúdo de glicerina e misturar ao
éster a solução "RN" (aquecida a 50°C), agitar bem e deixar
descansar
até
a
solução
se
separar
do
éster,
após
a
separação retirar a solução e adicionar ao éster um quilo
(1 Kg) de água purificada (também de preferência aquecida a
50°C), agitar bem e deixar descansar para se separar do
éster, após a separação retirar a água e fazer a medição do
pH da água, que deverá estar em pH 07, se não obtiver esse
resultado
novamente
repetir
mais
um
o
ultimo
quilo
(1
procedimento
Kg)
de
água
e
misturar
purificada
e
aquecida ao éster e depois separar novamente e fazer nova
- 20 -
medição do pH da água e repetir esta operação até chegar no
pH 7 ou próximo.
Após
a
neutralização
secar
o
éster,
ou
seja,
retirar toda a umidade, esse procedimento pode ser feito
por centrifugação, aquecimento ou misturando-se ao éster
cinquenta por cento, parte por peso (50% p/p) de álcool
etílico 96°GL (93,8ºINPM) e deixar descansar até obter a
separação e em seguida retirar o álcool e aquecer o éster a
oitenta
graus
Celsius
(80°C),
para
total
evaporação
do
álcool etílico. Feito todo esse procedimento o éster está
pronto para a fase de transformação.
A transformação utiliza-se oitocentos e noventa
gramas (890 g) de éster, sendo que no resultado do primeiro
procedimento, não se obterá 920 gramas de éster após a
retirada da glicerina, isso se dá ao fato do óleo ter
diminuído sua densidade que conseqüentemente diminuirá o
seu peso.
A
próxima
etapa
é
preparar
o
reagente
genericamente denominado "R2" obedece ao seguinte critério:
Misturar mil e duzentos gramas (1200 g) de álcool
etílico 96°GL (93,8ºINPM), com vinte e duas gramas (22 g)
de NaOH para cada oitocentos e noventa (890 g) de éster ou
para melhor entendimento, em valores percentuais de cento e
trinta e quatro virgula oitenta e cinco por cento, parte
por peso (134,85% p/p) de álcool etílico em relação à
- 21 -
quantidade de éster e dois vírgula quarenta e sete por
cento (2,47%p/p) de NaOH, também em relação à quantidade de
éster, com variação de cinco por cento (5%) das grandezas e
após, dissolver por completo o NaOH, filtre a solução e
reserve.
O reagente genericamente denominado "R3" obedece
à seguinte preparação:
Cento e dez gramas (110 g) de H3BO3 ou em valores
percentuais de quinhentos por cento, parte por peso (500%
p/p) em relação ao NaOH, com variação de cinco por cento
(5%) das grandezas.
Misturar lentamente sobre agitação constante em
temperatura ambiente todo o reagente "R2" em oitocentos e
noventa gramas (890 g) de éster e parar de agitar a mistura
quando houver a reação, que se nota com a mudança que tem
aspecto bem homogéneo, com uma cor um pouco mais escura e
transparente (a reação ocorre quando o pH da mistura chegar
próximo a pH13).
Após a reação misturar na solução, sobre agitação
constante em temperatura ambiente o reagente "R3" e parar
de agitar quando se notar a reação que se verifica quando a
solução ficar com uma cor mais
clara (a reação ocorre
quando o pH chegar próximo a ph 8,8), deixa em seguida
descansar a solução, para que o reagente "R3" que é sólido,
se depositar integralmente no fundo do recipiente.
- 22 -
A
seguir
separar
todo
o
líquido
do
sólido
e
filtrar a solução (utilizar filtro com porosidade de 3
micras ou menor).
Com a solução já filtrada, misturar cinquenta por
cento, parte por peso (50% p/p) de água purificada (em
temperatura
ambiente)
em
relação
ao
reagente
"R2",
que
expresso em peso, são de seiscentos e onze gramas (611 g)
de
água
purificada
(não
é
necessário
muito
tempo
de
agitação, somente o necessário para a total mistura) com
variação
de
cinco
por
cento
das
grandezas,
em
seguida
deixar descansar até a separação das fases e retirar a
solução
que
ficou
na
parte
inferior
do
recipiente
e
misturar novamente o éster que ficou na parte superior com
mais cinquenta por cento, parte por peso (50% p/p) de água
purificada
(em
temperatura
ambiente)
em
relação
à
quantidade de éster que no caso será de quatrocentos e
quarenta e cinco gramas (445 g) de água, com variação de
cinco por cento (5%) das grandezas.
Deixar
descansar
até
ocorrer
a
separação
das
fases, após a separação retirar a água e secar o éster, por
centrifugação
ou
aquecimento,
se
for
por
aquecimento,
aquecer a uma temperatura constante entre cento e dez e
cento e quarenta graus Celsius (110ºC a 140°C), para que
toda água se evapore, deixar esfriar e filtre (filtro de 3
micras ou menor), fazer a medição de pH do éster depois de
seco, frio e filtrado (são nessas duas fases da mistura com
- 23 -
água
purificada
que
se
controla
o
pH
do
produto,
adicionando-se mais ou menos água), se caso se notar que o
pH ainda se encontra alcalino, repetir o último processo,
porém com menos quantidade de água, cerca de dez por cento,
parte por peso (10% p/p) em relação ao éster, com variação
de cinco por cento (5%) das grandezas.
Com
apresenta
o
procedimento
finalizado
necessidade
para
comercial,
anterior,
uso
e
pode-se
caso
o
produto
queira,
adicionar
ao
já
ou
se
por
produto
finalizado, uma certa porcentagem de álcool etílico anidro
ou hidratado para que fique na densidade que for necessária
para uso do produto ou, pode-se simplesmente utilizá-lo
puro.
Todos
os
recipientes
utilizados
devem
ser
de
material que não libere óxidos, aconselhando-se preferencialmente o uso de material vítreo, porcelana ou aço inox.
Todos os ingredientes utilizados na produção do
Biocombustível devem ser reaproveitados para novas reações
(após tratamento adequado), com vista a diminuir o custo
final de produção.
A
presente
descrição
de
patente
tratou
de
um
inovador biocombustível ou aditivo universal que apresenta,
conforme se pode evidenciar pelas análises realizadas e
figuras
mostradas,
inúmeras
diferenças
sobre
os
biocombustíveis ou aditivos existentes no mercado, além de
- 24 -
características
técnicas
produtivas
e
funcionais
completamente diferentes dessas pertinentes ao estado da
técnica.
Pelas
vantagens
que
oferece,
e
ainda,
por
revestir-se de características verdadeiramente inovadoras
que
preenchem
todos
os
requisitos
de
novidade
e
originalidade no gênero, o presente "PROCESSO PARA OBTENÇÃO
DE COMBUSTÍVEL REAGENTE PARA MISTURA DE COMBUSTÍVEIS" reúne
condições
necessárias
e
suficientes
privilégio de invenção.
Lisboa, 5 de dezembro de 2012
para
merecer
o
- 1 -
REIVINDICAÇÕES
1.
reagente
Processo
para
para
mistura
biocombustível
ou
de
obtenção
de
combustíveis,
aditivo
combustível
em
que
diferentemente
o
dos
biocombustíveis ou aditivos encontrados no mercado, não se
degrada a si próprio e nem aos componentes do motor e
ainda, é universal, ou seja, pode-se misturá-lo a qualquer
outro
combustível,
tanto
biológico
como
fósseis
ou
minerais, caracterizado por um combustível ou um aditivo
para motores a explosão ou combustão a ser produzido a
partir de óleo refinado de girassol ou qualquer outro tipo
de óleo vegetal ou de algas de preferência sem conservantes
que utiliza como reagentes os seguintes componentes; álcool
etílico 96°GL (93,8° INPM) ou 95,3°GL (92,8°INPM), medida
feita a 20°C; álcool etílico 77°GL (70° INPM), medida feita
a 20°C; hidróxido de Sódio NaOH (teor de 97%); ácido Bórico
H3BO3 (99,7% mínimo); ácido Clorídrico HCL; água purificada
ou
destilada;
o
processo
para
obtenção
de
combustível
reagente para mistura de combustíveis utiliza os seguintes
reagentes nomeados genericamente; reagente "R1" - Álcool
Etílico 70º INPM (77º GL) – duzentos e oitenta e seis
gramas (286 g), com variação de trinta por cento (30%) para
mais (+) ou para menos (-) e NaOH - catorze vírgula oitenta
e cinco (14,85 g), com variação de trinta por cento (30%)
para mais (+) ou para menos (-); reagente "R2" - Álcool
Etílico 93,8º INPM (96º GL) – mil e duzentas gramas (1200
g), com variação de cinquenta por cento (50%) para mais (+)
- 2 -
ou para menos (-) e NaOH – vinte e duas gramas (22 g), com
variação de vinte por cento (20%) para mais (+) ou para
menos (-); reagente "R3" - H3BO3 – cento e dez gramas (110
g), com variação de trinta por cento (30%) para mais (+) ou
para menos (-); reagente "RN" – HCL – cinco gramas (5 g),
com variação de cem por cento (100%) para mais (+) ou
apenas vinte por cento (20 %) para menos (-) e mil gramas
(1000 g) de água purificada, com variação de cem por cento
(100%) para mais (+) ou apenas vinte por cento (20%) para
menos (-).
2.
Processo
para
obtenção
de
combustível
reagente para mistura de combustíveis, de acordo com a
reivindicação 1, caracterizado por o reagente genericamente
denominado "R1" obedecer à seguinte preparação; misturar
duzentos e oitenta e seis gramas (286 g) de álcool etílico
77°GL (70º INPM) com catorze virgula oitenta e cinco gramas
(14,85 g) de NaOH, para cada novecentos e vinte gramas (920
g)
de
óleo
ou
para
melhor
entendimento,
em
valores
percentuais de trinta e um por cento, parte por peso (31%
p/p) de álcool etílico em relação à quantidade de óleo de
cinco virgula um, parte por peso (5,1% p/p) de NaOH em
relação à quantidade de álcool etílico, com variação de
cinco por cento (5%) das grandezas, após dissolver por
completo o NaOH, filtre a solução e reserve; o reagente
genericamente
denominado
"RN"
obedece
à
seguinte
preparação: misturar cinco gramas (5 g) de HCL ou para
melhor entendimento, em valores percentuais de zero vírgula
cinco por cento, parte por peso (0,5% p/p) de HCL para cada
- 3 -
quilo de éster com 1 quilo de água purificada, sendo que
essa solução é para cada quilo de éster, com variação de
cinco por cento (5%) das grandezas e reserve a solução.
3.
Processo
para
obtenção
de
combustível
reagente para mistura de combustíveis, de acordo com a
reivindicação 1, caracterizado por a partir dos reagentes
"R1" e "RN" se efetuar o seguinte procedimento: adicionar
em um recipiente, novecentos e vinte gramas (920 g) de óleo
de girassol e aquecer sobre agitação a uma temperatura
constante de cinquenta graus Celsius (50 °C), em seguida
misturar
lentamente
todo
reagente
"R1"
e
mantenha
sob
agitação e temperatura constante por vinte minutos (20 min)
e após esse período, retirar a mistura do recipiente e
deixar descansar em um funil de separação (pode ser do
formato
pêra),
até
toda
glicerina
se
alojar
na
parte
inferior do funil; quando toda glicerina estiver se alojado
na parte inferior, retirar esse conteúdo de glicerina e
misturar ao éster a solução "RN" (aquecida a 50°C), agitar
bem e deixar descansar até a solução se separar do éster,
após a separação retirar a solução e adicionar ao éster um
quilo (1 Kg) de água purificada (também de preferência
aquecida a 50°C), agitar bem e deixar descansar para se
separar do éster, após a separação retirar a água e fazer a
medição do pH da água, que deverá estar em pH 7, se não
obtiver
esse
resultado
repetir
o
ultimo
procedimento
e
misturar novamente mais um quilo (1 Kg) de água purificada
e aquecida ao éster e depois separar novamente e fazer nova
medição do pH da água e repetir esta operação até chegar no
pH 7 ou próximo; após a neutralização secar o éster, ou
- 4 -
seja, retirar toda a umidade, esse procedimento pode ser
feito por centrifugação, aquecimento ou misturando-se ao
éster cinqüenta por cento, parte por peso (50% p/p) de
álcool etílico 96°GL (93,8ºINPM) e deixar descansar até
obter a separação e em seguida retirar o álcool e aquecer o
éster a oitenta graus Celsius (80°C), para total evaporação
do álcool etílico; feito todo esse procedimento o éster
está pronto para a fase de transformação.
4.
Processo
para
obtenção
de
combustível
reagente para mistura de combustíveis, de acordo com a
reivindicação 1, caracterizado por a transformação utilizar
de oitocentos e noventa gramas (890 g) de éster, sendo que
no resultado do primeiro procedimento, não se obterá 920
gramas de éster após a retirada da glicerina, isso se dá ao
fato
do
óleo
ter
diminuído
sua
densidade
que
conseqüentemente diminuirá o seu peso; a próxima etapa e
preparar o reagente genericamente denominado "R2" obedece
ao seguinte critério; misturar mil e duzentos gramas (1200
g) de álcool etílico 96°GL (93,8ºINPM), com vinte e duas
gramas (22 g) de NaOH para cada oitocentos e noventa (890
g)
de
éster
ou
para
melhor
entendimento,
em
valores
percentuais de cento e trinta e quatro vírgula oitenta e
cinco por cento, parte por peso (134,85% p/p) de álcool
etílico em relação à quantidade de éster e dois vírgula
quarenta e sete por cento (2,47%p/p) de NaOH, também em
relação à quantidade de éster, com variação de cinco por
cento (5%) das grandezas e após, dissolver por completo o
NaOH, filtre a solução e reserve.
- 5 -
5.
Processo
para
obtenção
de
combustível
reagente para mistura de combustíveis, de acordo com a
reivindicação 1, caracterizado por o reagente genericamente
denominado "R3" obedecer à seguinte preparação; cento e dez
gramas
(110
g)
de
H3BO3
ou
em
valores
percentuais
de
quinhentos por cento, parte por peso (500% p/p) em relação
ao
NaOH,
com
variação
de
cinco
por
cento
(5%)
das
grandezas; misturar lentamente sobre agitação constante em
temperatura ambiente todo o reagente "R2" em oitocentos e
noventa gramas (890 g) de éster e parar de agitar a mistura
quando houver a reação, que se nota com a mudança que tem
aspecto bem homogéneo, com uma cor um pouco mais escura e
transparente (a reação ocorre quando o pH da mistura chegar
próximo a pH13) após a reação misturar na solução, sobre
agitação constante em temperatura ambiente o reagente "R3"
e parar de agitar quando se notar a reação que se verifica
quando a solução ficar com uma cor mais clara (a reação
ocorre quando o pH chegar próximo a ph 8,8), deixar em
seguida descansar a solução, para que o reagente "R3", que
é
sólido,
se
depositar
integralmente
no
fundo
do
recipiente; a seguir separar todo o líquido do sólido e
filtrar a solução (utilizar filtro com porosidade de 3
micras ou menor).
6.
Processo
para
obtenção
de
combustível
reagente para mistura de combustíveis, de acordo com a
reivindicação
1,
caracterizado
por
ter
os
seguintes
processos para finalização do produto; com a solução já
filtrada do reagente "R3", misturar cinquenta por cento,
- 6 -
parte por peso (50% p/p) de água purificada (em temperatura
ambiente) em relação ao reagente "R2", que expresso em
peso, são de seiscentos e onze gramas (611 g) de água
purificada
(não
é
necessário
muito
tempo
de
agitação,
somente o necessário para a total mistura) com variação de
cinco por cento das grandezas, em seguida deixar descansar
até a separação das fases e retirar a solução que ficou na
parte inferior do recipiente e misturar novamente o éster
que ficou na parte superior com mais cinqüenta por cento,
parte por peso (50% p/p) de água purificada (em temperatura
ambiente) em relação à quantidade de éster que no caso será
de quatrocentos e quarenta e cinco gramas (445 g) de água,
com variação de cinco por cento (5%) das grandezas; deixar
descansar até haver a separação das fases, após a separação
retirar
a
água
aquecimento,
e
se
secar
for
o
por
éster,
por
centrifugação
aquecimento,
aquecer
a
ou
uma
temperatura constante entre cento e dez e cento e quarenta
graus
Celsius
(110ºC
a
140°C),
para
que
toda
água
se
evapore, deixar esfriar e filtre ( filtro de 3 micras ou
menor), fazer a medição de pH do éster depois de seco, frio
e filtrado (são
nessas duas fases da mistura
com água
purificada que se controla o pH do produto, adicionando-se
mais ou menos água), se caso se notar que o pH ainda se
encontra alcalino, repetir o último processo, porém com
menos quantidade de água, cerca de dez por cento, parte por
peso (10% p/p) em relação ao éster, com variação de cinco
por cento (5%) das grandezas; com o procedimento anterior,
o
produto
já
se
apresenta
finalizado
para
uso
e
caso
queira, ou por necessidade comercial, pode-se adicionar ao
- 7 -
produto finalizado, uma certa porcentagem de álcool etílico
anidro ou hidratado para que fique na densidade que for
necessária para uso do produto ou, pode-se simplesmente
utilizá-lo
puro;
todos
os
ingredientes
utilizados
na
produção do Biocombustível devem ser reaproveitados para
novas
reações
(após
tratamento
adequado),
diminuir o custo final de produção.
Lisboa, 5 de dezembro de 2012
com
vista
a
Ref. do pedido:
106059
Relatório de Pesquisa de Portugal
CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA
C10L1/10
De acordo com a Classificação Internacional de Patentes
DOCUMENTAÇÃO E BASES DE DADOS ELECTRÓNICAS PESQUISADAS
WPI, EPODOC, XPESP, XPESP2, NPL
DOMÍNIOS TÉCNICOS PESQUISADOS
C10L1/10
De acordo com a Classificação Internacional de Patentes
DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES
Categoria*
A
Citação do documento, com indicação, sempre que apropriado, das passagens relevantes
Relevante
para a
reivindicação
Nahar G; Kendall K, Biodiesel formulations as fuel for internally
reforming solid oxide fuel cell, FUEL PROCESSING TECHNOLOGY,
Volume 92, Nº 7, páginas 1345 - 1354
1-6
A
WO2009002055 (A1)
(YOO BYONG WOO )
2008-12-31
1-6
A
US2011056120 (A1)
(SINGAPORE EMULSION FUEL PTE LTD)
2011-03-10
1-6
* Categorias dos documentos citados:
A Estado da técnica;
X Documento de particular relevância quando
considerado isoladamente;
Y Documento de particular relevância quando
combinado com um ou mais deste tipo de
documentos;
E Pedido de patente anterior publicado na mesma
data ou em data posterior à do pedido;
L Documento citado por qualquer outra razão;
Data do termo da pesquisa
2013.02.22
T
&
P
D
O
Princípio ou teoria subjacente à invenção;
Documento membro da mesma família de
documentos de patente;
Documento publicado antes da data de pedido mas
depois da data de prioridade;
Documento citado no pedido;
Documento que se refere a uma divulgação oral,
uso, exibição ou qualquer outro meio.
Técnico examinador:
Isaura Monteiro
Assinatura
Telefone: 218818110
Data de elaboração do Relatório de Pesquisa
2013.02.22
M0589.02
INPI, Campo das Cebolas, 1149-035 LISBOA
Fax: 21 886 98 59
1/2
Anexo ao Relatório de Pesquisa de Portugal
Refª do pedido:
105790
Informação sobre os membros da família de documentos de patente
Documento de patente citado no relatório
WO
US
M0589.02
2009002055
2011056120
A1
A1
Data de publicação
2008-12-31
2011-03-10
Membro(s) da família
Data de publicação
CN101328419 (A)
2008-12-24
WO2009002055 (A1)
2008-12-31
SG169258 (A1)
US2011056120 (A1)
2011-03-30
2011-03-10
WO2011028183 (A1)
2011-03-10
2/2
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