IX COLÓQUIO DE PESQUISA SOBRE INSTITUIÇÕES ESCOLARES – HISTÓRIA E ATUALIDADE DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA Programa de Mestrado e Gestão e Práticas Educacionais Linha de Pesquisa e Intervenção em Gestão Educacional – LIPIGES Grupo de Pesquisas e Estudos em Educação Matemática –GPEEM DO ERRO AO ACERTO: O DISCALCÚLICO E O SABER MATEMÁTICO Cintia Aparecida Domingos, aluna de IC do curso de matemática, [email protected] Claudia Georgia Sabba (orient. [email protected]) Universidade Nove de Julho – São Paulo – SP – Brasil A discalculia é um distúrbio congênito que atinge uma pequena parte da população, entretanto seu diagnóstico é difícil de ser feito devido à falta de formação dos profissionais da educação. Neste sentido, é importante difundir o que vem a ser a discalculia, bem como o que deve ser feito para auxiliar o discalcúlico no seu correto desenvolvimento, evitando constrangê-lo frente aos demais alunos. Em algumas situações, o grande desconforto gerado para o portador de discalculia, provém do próprio professor ao diferenciá-lo/ menosprezá-lo perante o restante da sala ao permitir que ele faça exercícios diferentes dos que os alunos estão respondendo em aula. É válido notar que o discalcúlico apresenta grandes dificuldades para realizar cálculos simples ou até pagar uma conta e verificar se o troco está correto. É nesse sentido que os professores, formados e em formação, devem tomar conhecimento desse problema que pode afetar seus alunos, solicitando quando necessário o auxílio para o diagnóstico, que deve ser feito por uma equipe multidisciplinar que conte com um neurologista, um psicopedagogo, um fonoaudiólogo e um psicólogo. É comum mas não regra, que a discalculia venha acompanhada de outros distúrbios como o TDHA e principalmente a dislexia o que dificulta a identificação por parte principalmente do professor. Alexandre Barros, 68 anos PhD em ciência política pela universidade de Chicago. Benjamin Franklin Inventor do pára-raios, aquecedor de Franklin e das lentes bifocais. Objetivos A presente pesquisa de iniciação científica tem por objetivos: a) conceituar o que é discalculia, b) conhecer como se diagnostica, c) procurar soluções para como se fazer a intervenção sem prejuízo emocional para o aluno. Thomas Edison: Invetor da lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o microfone . Cher: Atriz, cantora e produtora americana. Nos anos 90, ela estreou como diretora de cinema . Albert Einstein: Propôs a Teoria da Relatividade e foi ganhador do Prêmio Nobel da Física de 1921. Hans Christian Andersen: Escritor dinamarquês de clássicos como: O Patinho Feio e A Pequena Sereia. Métodos A pesquisa apresentou como base teórica desenvolvida a leitura de artigos,e livros, teses e reportagens, os quais alguns constam das referências bibliográficas. Considerações Finais Algumas pessoas passam a vida inteira, as vezes, sem compreender o porquê apresentam tantas dificuldades para realizar cálculos simples como fazer o troco em um supermercado. Como a discalculia não é parte dos conteúdos obrigatórios na formação de professores, a grande maioria desses profissionais desconhece como detectar e a quem encaminhar . É importante notar que o discalcúlico apresenta grande dificuldade ou até incapacidade de identificar sinais matemáticos, de montar operações, de classificar números, de entender princípios de medida, de seguir sequências, de compreender conceitos matemáticos entre outros . Figura 1:Dificuldade em matemática Figura 2: Jogos didáticos e atividades com materiais manipuláveis ajudam na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais e contagem. Referências Bibliográficas DOLCE, Osvaldo. (2001). Fundamentos de Matemática 9 Elementar – geometria plana. São Paulo: Ed. Atual. LEDERGERBER-Ruoff, Erika Brigitta. (1982). Isometrias e Ornamentos do Plano Euclidiano. São Paulo: Ed. Atual.MURARI, Claudemir e PEREZ, Geraldo. (2002). Caleidoscópios: Pavimentações em Espelhos. ESCHER, M.C. (1989). Gravura e Desenhos. Holanda: Cordon Art Baar. STEWART, Ian. (2012). Uma história da Simetria na Matemática. Rio de Janeiro: Zahar. GOMBRICH, E.H. (1995). Arte e Ilusão – Um estudo da psicologia da representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes. Palavras-chave: discalcúlia , discalcúlicos e dislexia matemática.