Dissertação em PDF

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO - PR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA – PPGA
MESTRADO
EFEITO DA INOCULAÇÃO COM Azospirillum brasilense ASSOCIADO À
REGULADORES VEGETAIS EM MILHO, UTILIZANDO DIFERENTES DOSES DE
NITROGÊNIO
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
FABIÉLI TEIXEIRA DA ROSA KLUGE
GUARAPUAVA-PR
2016.
FABIÉLI TEIXEIRA DA ROSA KLUGE
EFEITO DA INOCULAÇÃO COM Azospirillum brasilense ASSOCIADO À
REGULADORES VEGETAIS EM MILHO, UTILIZANDO DIFERENTES DOSES DE
NITROGÊNIO
Dissertação
apresentada
à
Universidade Estadual do Centro-Oeste, como
parte das exigências da disciplina Pesquisa
Orientada, do Programa de Pós-Graduação em
Agronomia - Mestrado, área de concentração
em Produção Vegetal, para a obtenção do
título de mestre.
Prof. Dr. João Domingos Rodrigues
Orientador
Prof. Dr. Itacir Eloi Sandini
Co-Orientador
GUARAPUAVA-PR
2016.
Catalogação na Publicação
Biblioteca Central da Unicentro, Campus Cedeteg
K66e
Kluge, Fabiéli Teixeira da Rosa
Efeito da inoculação com Azospirillum brasilense associado a
reguladores vegetais em milho, utilizando diferentes doses de nitrogênio /
Fabiéli Teixeira da Rosa Kluge. – – Guarapuava, 2016.
xii, 75 f. : il. ; 28 cm
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual do Centro-Oeste,
Programa de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em
Produção Vegetal, 2016
Orientador: João Domingos Rodrigues
Coorientador: Itacir Eloi Sandini
Banca examinadora: João Domingos Rodrigues, Laercio
Ricardo Sartor, Itacir Eloi Sandini, Elisa Adriano
Bibliografia
1. Agronomia. 2. Produção vegetal. 3. Adubação nitrogenada. 4.
Bactéria diazotrófica. 5. Regulador vegetal. 6. Zea mays. I. Título. II.
Programa de Pós-Graduação em Agronomia.
CDD 633.17
AGRADECIMENTOS
Ao nosso senhor Deus, que nos protege de todos os perigos e nos ajuda em todas as
dificuldades, dando-nos coragem e perseverança, pela vida e faz com que sempre seguimos os
melhores caminhos.
Agradeço de forma especial ao professor orientador João Domingos Rodrigues, e ao
meu Co-orientador Itacir Eloi Sandini muito obrigado, pelo conteúdo acadêmico repassado
em aulas, campo e conversas, sugestões, correções, dicas, conhecimentos passados e
principalmente pela amizade.
A meu esposo ELIZANDRO, pela compreensão e paciência, durante essa etapa do
mestrado e em especial pela nossa filha MARIA CLARA.
Aos meus pais NELMA E VOLMAR meus irmãos FABIANO E FABRICIO, minhas,
e toda família, que me apoiaram desde o início de uma forma ou outra, fortificando-me com
palavras de consolo nas horas difíceis, não deixando me desistir perante os obstáculos e
usufruindo juntos em momentos bons, durante toda vida acadêmica. Agradeço, de forma muito
carinhosa, a atuação de minha mãe Nelma em sua crença absoluta na minha capacidade de
realização, por deixar de seus afazeres e me ajudar para que se concretizasse esta dissertação.
A todos os professores do Programa de Pós Graduação em Agronomia da
UNICENTRO que foram indispensáveis para o meu crescimento profissional e intelectual.
A todos os colegas e amigos de mestrado.
A todos os membros do grupo de pesquisa Agrisusbrasil, da UNICENTRO, e ao
Departamento de Agronomia da UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro-oeste), pelos
auxílios e incentivos oferecidos no decorrer deste trabalho. Bem como a todos os professores e
funcionários.
i
SUMÁRIO
Lista de Símbolos e abreviações..............................................................................................ii
Lista de Tabelas .................................................................................................................. iii
Lista de Figuras ................................................................................................................... iv
RESUMO............................................................................................................................. vi
ABSTRACT ....................................................................................................................... vii
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 3
2.1 Objetivo geral .................................................................................................................. 3
2.2 Objetivos específicos........................................................................................................ 3
3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................ 4
3.1. Aspectos gerais da Cultura do Milho (Zea mays) ............................................................. 4
3.2 Importância e influências do nitrogênio para a cultura do Milho ....................................... 6
3.3. Fixação Biológica de nitrogênio (FBN) ........................................................................... 8
3.4. Gênero Azospirillum brasilense ..................................................................................... 10
3.5. Formas de inoculação de Azozpirillum brasilense na cultura do milho ........................... 12
3.6. Hormônios .................................................................................................................... 13
3.6.1. Auxina ....................................................................................................................... 14
3.6.2. Giberilina ................................................................................................................... 14
3.6.3. Citocinina ................................................................................................................... 15
3.7. Reguladores vegetais na cultura do milho ...................................................................... 16
4 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................ 19
4.1. Local do experimento .................................................................................................... 19
4.2. Implantação do experimento .......................................................................................... 20
4.3. Avaliações e metodologia .............................................................................................. 21
4.4. Análise estatística .......................................................................................................... 23
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................... 24
6 CONCLUSÕES ............................................................................................................... 54
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 55
ANEXO 1............. ............................................................................................................... 75
ii
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES
há
Hectare
FBN
Fixação biológica de nitrogênio
V4
Estádio Vegetativo 4
V2
Estádio Vegetativo 2
N
Nitrogênio
A. brasilense
Azospirillum brasilense
t ha-1
Toneladas por hectare
kg
Kilogramas
kg ha-1
Quilogramas por hectare
GL
Graus de liberdade
TS
Tratamento de sementes
NH3
Amônia
BPC
Plantas promotoras de crescimento
Ax
Auxina
GA
Giberilina
Ck
Citocinina
MMG
Massa de mil grãos
Bior
Biorregulador
g/kg-1
Gramas por kilogramas
mg/kg-1
Miligramas por kilogramas
P
Fósforo
K
Potássio
Ca
Cálcio
S
Enxofre
Cu
Cobre
Mn
Manganês
Zn
Zinco
iii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Dados correspondentes aos atributos químicos de solo da área experimental,
Guarapuava, PR, 2013/14..................................................................................................... 19
Tabela 2. Resumo da análise de variância para teores de clorofilas a, b e total (%), índice de
área foliar (cm²), folhas senescentes e teor de N foliar no florescimento, em função da
inoculação com Azospirillum b., com aplicação de regulador vegetal (Stimulate®), associado a
crescentes doses de nitrogênio na cultura de milho, safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015. ......................................................................................................... 24
Tabela 3. Médias do número de folhas senescentes no estádio de florescimento, em função
dos tratamentos com Azospirillum b. na cultura de milho safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015. ......................................................................................................... 28
Tabela 4. Médias do número de folhas senescentes e do teor de N foliar (terço médio das
folhas opostas a espiga), nos tratamentos com e sem aplicação foliar do regulador vegetal
(Stimulate®), no estádio V4 da cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO, GuarapuavaPR, 2015. ............................................................................................................................. 29
Tabela 5. Resumo da análise de variância para altura de inserção da espiga (Alt. Inser.), altura
de planta (Alt. Plan.), índice de espigamento (Ind. Espi.), plantas acamadas (Acam.) e plantas
quebradas (Quebr.), em função da inoculação com Azospirillum b., com aplicação do
regulador vegetal (Stimulate®), associado a crescentes doses de nitrogênio na cultura de
milho, safra 2013/14. UNICENTRO, Guarapuava-PR, 2015. ............................................... 31
Tabela 6. Resumo da análise de variância para grãos ardidos (ardido), número de fileiras por
espiga, grãos por fileira, grãos por espiga, massa de mil grãos (MMG) e produtividade (prod),
em função da inoculação com Azospirillum b., com aplicação do regulador vegetal
(Stimulate®), associado a crescentes doses de nitrogênio na cultura de milho, safra 2013/14.
UNICENTRO, Guarapuava-PR, 2015. ................................................................................. 34
Tabela 7. Resultados médios para produtividade de grãos, valores em kg/ha-1, obtidos para as
diferentes doses de nitrogênio, em diferentes formas de inoculação com Azospirillum b. com
ou sem aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), durante a safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015. ......................................................................................................... 38
Tabela 8. Médias para rendimento de grãos (kg ha-1) nos tratamentos com diferentes formas
de aplicação de Azospirillum brasiliense da cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015. ......................................................................................................... 41
Tabela 9. Resumo da análise de variância para teores foliares de fósforo (P), potássio (K),
cálcio (Ca), Enxofre (S), cobre (Cu), Manganês (Mn) e zinco (Zn), em função da inoculação
com Azospirillum b., com aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), associado a crescentes
doses de nitrogênio na cultura de milho, safra 2013/14. UNICENTRO, Guarapuava-PR, 2015.
............................................................................................................................................ 46
Tabela 10. Médias para os teores de fósforo (P) e manganês (Mn) nos tratamentos em
associação a inoculação com Azospirillum brasilense com e sem a aplicação de regulador
iv
vegetal (Stimulate®), na cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO, Guarapuava-PR,
2015. .................................................................................................................................... 48
Tabela 11. Médias para o teor de enxofre (S) nos tratamentos com e sem a aplicação do
regulador vegetal (Stimulate®), na cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015. ......................................................................................................... 50
Tabela 12. Resultados médios para teores foliares de potássio obtidos para as diferentes
doses de nitrogênio, em diferentes formas de inoculação com Azospirillum b. com ou sem
aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), durante a safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015. ......................................................................................................... 52
v
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Teor relativo de clorofilas a, b e total em função da adubação nitrogenada na
cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015.. ............................................................................ 25
Figura 2. Índice de área foliar em função da adubação nitrogenada associado à aplicação de
regulador vegetal na cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015.. ............................................ 26
Figura 3. Número de folhas senescentes no estádio de florescimento em relação às doses de
N aplicadas na cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015.. ..................................................... 27
Figura 4. Médias do teor de N foliar coletadas em estádio de florescimento, em função da
aplicação de diferentes doses de N, na cultura do milho. Guarapuava, PR, 2015.. ................. 30
Figura 5. Altura de planta e altura de inserção de espiga de acordo com as doses de N na
cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015.. ............................................................................ 33
Figura 6. Médias do número de Grãos por espiga em relação à adubação nitrogenada na
cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015. ............................................................................. 35
Figura 7. Número de grãos por fileira em relação às doses de N na cultura de milho.
Guarapuava, PR, 2015.......................................................................................................... 36
Figura 8. Modelo de regressão ajustado para massa de mil grãos de milho, em função da
aplicação de doses de nitrogênio. Guarapuava, PR, 2 015. .................................................... 37
Figura 9. Rendimento de grãos em relação à adubação nitrogenada com e sem aplicação do
regulador vegetal (Stimulate®) na cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015.. ........................ 42
Figura 10. Rendimento de grãos em função das doses crescentes de N na cultura de milho.
Guarapuava, PR, 2015.......................................................................................................... 44
Figura 11. Teores foliares de fósforo em função das doses crescentes de N na cultura de
milho. Guarapuava, PR, 2015............................................................................................... 47
Figura 12. Teores foliares de Cobre em função das doses crescentes de N, com e sem a
aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), na cultura de milho. Guarapuava,PR, 2015...... 49
vi
RESUMO
Fabiéli Teixeira da Rosa Kluge. Efeito da inoculação com Azospirillum brasilense associado
à reguladores vegetais em milho, utilizando diferentes doses de nitrogênio.
O Milho é um dos principais cereais cultivados no mundo, porém apresenta desafios quanto
ao manejo correto da adubação. O N é um nutriente essencial para o desenvolvimento do
milho, mas consiste num nutriente que se perde facilmente por lixiviação, volatilização e
desnitrificação no sistema solo-planta, necessitando de aplicações excessivas, e como
consequência, há aumento nos custo de produção da lavoura e impactos negativos ao meio
ambiente. As bactérias diazotróficas, podem fixar nitrogênio atmosférico, que aliados a
biorreguladores podem produzir substâncias promotoras de crescimento, podendo reduzir a
utilização de fertilizantes nitrogenados na cultura do milho. Deste modo, o presente
experimento propõe avaliar a eficiência da inoculação de Azospirillum brasilense associada ao
regulador vegetal Stimulate®, utilizando diferentes doses de adubação nitrogenada na cultura
do milho. O experimento foi conduzido na fazenda modelo, situada no município de Candói,
PR. A semeadura do milho ocorreu no dia 12 de outubro de 2013, utilizando o híbrido
AS1656. O delineamento experimental utilizado foi o de parcelas sub-sub-subdivididas, com
os tratamentos compostos da combinação entre três formas de inoculação de A. brasilense
(controle, sulco e tratamento de semente), cinco doses de N (0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1), e o
terceiro fator foi referente ao uso ou não de regulador vegetal, constituindo 30 tratamentos
com quatro repetições, totalizando assim 120 unidades experimentais. Cada parcela
experimental foi constituída por quatro fileiras (6,0 m comprimento x 0,80 m entrelinhas).
Para a aplicação das doses de A. brasilense, foi utilizado 100 ml ha-1 via tratamento de
sementes, para a inoculação no sulco foram utilizados 300 ml ha-1 aplicados diretamente no
sulco de semeadura, e o tratamento controle, sem aplicação. Para os tratamentos com
regulador vegetal, foram constituídos da aplicação de Stimulate® na dose de 250 ml ha-1.
Avaliaram-se as variáveis relativas aos componentes de rendimento (rendimento de grãos,
massa de mil grãos, grãos ardidos, fileiras por espiga, grãos por fileira e grãos por espiga) e
características da cultura (teor de clorofila, índice de espigamento, altura de planta e inserção
de espiga, folhas senescentes no florescimento, teor de N foliar, índice de área foliar, teores
foliares de macro e micronutrientes). Com os resultados obtidos conclui-se que houve
incremento no rendimento de grãos quando inoculado com Azospirillum b. no tratamento de
sementes. O N influenciou positivamente nas variáveis, clorofila a, b e total, índice de área
foliar, altura de inserção de espiga, altura de planta, folhas senescentes, número de grãos por
espiga, número de grãos por fileira, massa de mil grãos, nitrogênio foliar e produtividade, de
acordo com os níveis de N aplicados. Contudo o uso do regulador vegetal Stimulate® não
proporciona resposta com relação a folhas senescentes e teor de N foliar, e para rendimento de
grãos os resultados foram positivos apenas em associação com os níveis de adubação
nitrogenada. Para os teores foliares de macro e micronutrientes (P, K, S, Cu e Mn), estes
foram influenciados pelos tratamentos utilizados, exceto para Ca e Zn.
Palavras-chave: adubação nitrogenada, bactéria diazotrófica, regulador vegetal, Zea mays.
vii
ABSTRACT
Fabiéli Teixeira da Rosa Kluge. Effect of inoculation with Azospirillum brasilense
associated with plant growth regulators in maize, using different doses of nitrogen.
Corn is one of the cereals grown in the world, but it presents challenges in accurate
fertilization. NO is an essential nutrient for development of maize, but is a nutrient that is
easily lost by leaching, volatilization and denitrification-plant system requiring excessive
applications, and as a result there is an increase in the cost of crop production and impacts
negative to the environment. The diazotrophs can fix atmospheric nitrogen, which combined
with bioregulators can produce substances that promote growth and may reduce the use of
nitrogen fertilizer in corn. Thus, the present study is to assess the effectiveness of
Azospirillum brasilense inoculation associated with plant growth regulator Stimulate ® using
different doses of nitrogen fertilization in corn. The experiment was conducted at the model
farm, located in the municipality of Candói, PR. The corn sowing took place on October 12,
2013 using a hybrid AS1656. The experimental design was the sub-sub-split plot with
compounds treatments of the combination of three forms of inoculation of A. brasilense
(control, groove and seed treatment), five N rates (0, 75, 150, 225 and 300 kg ha -1), and the
third factor was related to the use or not of plant growth regulator, constituting 30 treatments
with four repetitions, totaling 120 experimental units. Each plot consisted of four rows (6.0 m
length x 0,80 m lines). For the application of doses of A. brasilense was used 100 ml ha-1 via
seed treatment, for inoculation in the groove were used 300 ml ha -1 applied directly in the
planting furrow, and the control treatment without application. For the treatments with plant
growth regulator, consisted of application of Stimulate ® at a dose of 250 ml h-1. Evaluated the
variables on the yield components (grain yield, thousand grain weight, damaged kernels, rows
per ear, kernels per row and grains per spike) and crop characteristics (chlorophyll content,
silking index, height plant and insertion of ear, senescent leaves in flowering, leaf nitrogen
content, leaf area index, leaf content of macro- and micronutrients). With the results it is
concluded that there was an increase in grain yield when inoculated with Azospirillum b. in
seed treatment. ON positively influenced the variables, chlorophyll a, b and total leaf area
index, ear insertion height, plant height, senescent leaves, number of grains per spike, number
of kernels per row, thousand grain weight, leaf nitrogen and yield according to N levels
applied. However the use of plant growth regulator Stimulate® does not provide answer
regarding senescent leaves and leaf N content, and grain yield the results were positive only in
association with the levels of nitrogen fertilization. For foliar macro and micro nutrients (P,
K, S, Cu and Mn), these were influenced by treatments, except for Ca and Zn.
Answer key: diazotrophic bacteria, nitrogen fertilization, plant growth regulator, Zea mays.
1
1 INTRODUÇÃO
Com o aumento da demanda mundial e sua valorização, a cultura do milho (Zea mays)
passou por importantes avanços nos diversos campos da ciência agronômica, com destaque
para os estudos relacionados à ecologia, fisiologia e nutrição proporcionando melhor
compreensão de suas relações com o ambiente de produção (FANCELLI, 2010), mostrandose assim fundamentais para prever o comportamento e o potencial produtivo da planta.
Nesse contexto, apesar do milho apresentar uma elevada taxa fotossintética, é uma
cultura muito influenciada por problemas de estresse ambiental dentre os quais se destacam
aqueles relacionados à baixa fertilidade dos solos. Aproximadamente 98% do N no solo
encontram-se na forma orgânica, sendo que 2% apresentam-se sob formas inorgânicas de
amônio (NH4+) e/ou nitrato (NO3-), prontamente disponíveis (MALAVOLTA, 2006),
originados pela mineralização durante os cultivos por meio de hidrólise enzimática produzida
pela atividade da microbiota do solo (CORDEIRO e HOEK, 2007) e/ou então por aplicação
de fertilizantes nitrogenados.
Outra característica do N no solo é a influência que ele sofre do sistema de manejo
adotado, verificando que na fase inicial de adoção do sistema plantio direto (SPD) há maior
necessidade de utilização de fertilizantes nitrogenados, devido ao processo de imobilização
pela biomassa microbiana do solo, ocasionados pelo aumento da atividade e pelos baixos
teores de matéria orgânica (MO) (SÁ, 1996). No entanto, passados alguns anos ocorre o
restabelecimento no equilíbrio das transformações que acontecem no solo (BEUTLER et al.,
2001), como conseqüência o aumento do teor de MO. Com esse aumento há também a
elevação do teor de carbono orgânico, aumentando a capacidade de troca catiônica (CTC) e de
nutrientes no solo, especialmente o N (AITA et al., 2001).
O nitrogênio (N) é considerado um nutriente fundamental envolvido no incremento da
produtividade das culturas; entretanto, os solos brasileiros apresentam, em sua maioria, baixo
teor de N disponível tornando a adubação nitrogenada uma prática indispensável e, neste
contexto, os fertilizantes inorgânicos se destacam como a principal forma de adição do
nutriente ao solo (DARTORA et al, 2013).
Isso torna importante e necessário o desenvolvimento de estudos na tentativa de
solucionar os vários problemas, pois o N consiste num nutriente que se perde facilmente por
lixiviação, volatilização e desnitrificação no sistema solo-planta, o seu manejo adequado é
tido como um dos mais difíceis (SANTOS, et al., 2003). Na busca de se obter altas produções,
2
com elevada qualidade, a fixação biológica de nitrogênio (FBN) aparece como alternativa de
acentuada importância no suprimento de nitrogênio necessário à cultura.
Assim, o aproveitamento dos benefícios proporcionados pela associação entre
bactérias diazotróficas (fixadoras de N) com gramíneas têm avançado. Visto que tais microorganismos são capazes de promover o crescimento vegetal e gerar incrementos no
desenvolvimento e na produtividade das culturas (BALDANI et al., 1997). Neste sentido,
diversos estudos têm sido realizados no Brasil e no mundo com microorganismos capazes de
fixar N atmosférico, em associação com gramíneas.
A fixação biológica do nitrogênio atmosférico é realizada por um grupo restrito de
bactérias, denominadas diazotróficas. Dentre estas, as do gênero Azospirillum, principalmente
a espécie Azospirillum brasilense, tem sido usada como inoculante em diversas culturas
(REIS, 2007). Essas bactérias podem atuar no crescimento da planta através da produção de
substâncias promotoras de desenvolvimento as quais proporcionam melhor crescimento
radicular (OKON & VANDERLEYDEN, 1997). Mas uma das principais limitações à
utilização do Azospirillum na cultura do milho é a inconsistência dos resultados de pesquisa,
que variam de acordo com a cultivar, as condições edafoclimáticas e a metodologia de
condução dos ensaios (BARTCHECHEN et al., 2010).
A utilização da inoculação com Azospirillum b., aliado às exigências nutricionais tem
proporcionado o desenvolvimento de trabalhos com a possibilidade de emprego de
reguladores vegetais como técnica agronômica, otimizando as práticas para incrementar as
produções em diversas culturas. Desta forma, a utilização dos reguladores serve como
alternativa potencial á aplicação de fertilizantes para estimular a produção de raízes,
especialmente em solos com baixa fertilidade e baixa disponibilidade de água. Possuem ação
similar aos hormônios vegetais, que são compostos orgânicos, naturais, provocando alterações
nos processos vitais e estruturais com a finalidade de incrementar a produção.
Portanto, faz-se cada vez mais necessária a busca por informações de tecnologias
inovadoras que auxiliem na expressão da produtividade da cultura. Nesse contexto, o presente
estudo propõe avaliar a eficiência da inoculação de Azospirillum brasilense associada a níveis
de adubação nitrogenada, tendo em vista a associação com regulador vegetal, avaliando-se
assim a eficiência destas tecnologias, na promoção do desempenho produtivo da cultura do
milho.
3
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito das diferentes formas de inoculação de
Azospirillum brasilense, o uso do regulador vegetal (Stimulate®), associado a níveis de
adubação nitrogenada.
2.2 Objetivos específicos
1) Realizar comparativos sobre as formas de inoculação com Azospirillum brasilense,
realizado com tratamento de sementes e no sulco de plantio na cultura do milho.
2) Avaliar a influência dos tratamentos com nitrogênio e Azospirillum brasilense sobre
o desenvolvimento e produtividade de plantas de milho.
3) Analisar a influência da inoculação com Azospirillum brasilense associada a
adubação nitrogenada na cultura do milho.
4) Avaliar a influência do uso de reguladores vegetais, a fim de verificar se o mesmo
proporciona incremento na produtividade.
4
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. Aspectos gerais da Cultura do Milho (Zea mays)
O milho (Zea mays L.) originou-se há aproximadamente dez mil anos no México e
América Central (FERREIRA, 2008), e sua importância econômica e social está relacionada à
sua diversidade de aplicações. É uma das principais culturas devido ao seu potencial
produtivo e sua grande importância na alimentação. Segundo Embrapa (2011), 70% do
consumo mundial de milho em grão é destinado à alimentação animal, sendo importante fonte
de energia (FANCELLI e DOURADO NETO, 2004). Mundialmente, o milho é o terceiro
cereal mais cultivado, depois do arroz e do trigo (AWIKA, 2011).
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial, sendo que, de acordo com os dados da
Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção total do cereal na safra
2014/15 foi de 80,05 milhões de toneladas em uma área semeada de 15,5 milhões de hectares,
e com uma produtividade média de 5.057 kg ha-1. O Paraná contribuiu com uma produção de
15,4 milhões de toneladas de grãos, e com uma produtividade média de 6.297 kg ha -1
(CONAB, 2015). De 2010 a 2015 a produção brasileira aumentou 40%, isso representa quase
22 milhões de toneladas a mais (CONAB, 2015). A Região Centro-Sul do Paraná caracterizase como uma grande produtora de milho, com uma característica climática ideal para
produção desta cultura, possuindo o segundo maior índice de produtividades do mundo
(MENDES et al., 2011). Portanto, no estado do Paraná a produtividade do milho vem
crescendo gradativamente nos últimos anos.
Um dos fatores que interferem significativamente na produção brasileira é a variação
entre as áreas produtoras do grão. Isto estabelece uma produtividade média muito abaixo do
potencial produtivo que a cultura pode alcançar. As maiores regiões produtoras de milho no
Brasil são Centro Oeste, com 42,0%, e Sul com 34,1% da produção nacional, sendo que na
região Sul o estado que mais produz milho é o Paraná (15,2 milhões de toneladas), seguido
pelo Rio Grande do Sul (5,4 milhões de toneladas) (CONAB, 2014). Nos três estados do Sul
do Brasil, o milho é o principal insumo energético das rações usadas na criação de suínos,
aves e gado leiteiro (EMATER, 2012).
O milho é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, sendo um dos
principais produtos em destaque na exportação, representando um papel fundamental no
agronegócio brasileiro, com acréscimos contínuos da área plantada e da produtividade
5
(PEDRINHO et al., 2010). Constitui um alto potencial produtivo e é bastante responsivo à
tecnologia, sendo também a espécie vegetal mais utilizada em pesquisas genéticas (MILHO,
2009). É considerada uma planta plástica, ou seja, com capacidade de se adaptar a diferentes
condições ambientais, sendo cultivado entre os extremos norte e sul do globo terrestre, desde
baixas a altitudes superiores a 2.500 m (TEIXEIRA et al., 2002). No entanto, parte dessa
adaptabilidade pode ser atribuída às pesquisas com melhoramento genético que permitam o
desenvolvimento de cultivares altamente produtiva indicado às mais distintas condições
edafoclimáticas das diversas regiões produtoras.
Considerando o cultivo dessa cultura, sabe-se que o rendimento é o resultado do
potencial genético da semente, das condições edafoclimáticas, do local de semeadura e do
manejo adotado na lavoura (BÁRBARO et al., 2008). A produtividade média mundial de
milho tem aumentado de ano para ano, desde a introdução dos híbridos por volta da década de
30.
Ressalta-se, portanto, que o milho é uma cultura de destacada importância para a
economia mundial e nacional, ocupando uma área agrícola significativa. Nessas condições,
tende a ser uma lavoura tecnificada, cujo sistema de produção baseie-se na mecanização e na
elevada utilização de insumos fertilizantes e de defensivos agrícolas (MORAIS, 2012).
O uso de tecnologia na produção de milho inclui entre outros, a melhoria na qualidade
dos solos por meio de um adequado manejo com o uso da rotação de culturas, plantio direto e
manejo da fertilidade, através da correção do solo e adubação equilibrada com macro e
micronutrientes, utilizando fertilizantes químicos e/ou orgânicos (VORPAGEL, 2010). Um
dos principais entraves para a cultura do milho está relacionado à adubação, sendo o
nitrogênio (N) o nutriente que mais limita a produção (Roberto et al. 2010), uma vez que ele
exerce funções essenciais para o metabolismo vegetal.
A seleção de materiais próprios para ambientes pobres em N tem sido buscada por
diversos pesquisadores (MURULI; PAULSEN, 1981, DENBINSKI et al., 1991;
MAGALHÃES; MACHADO, 1992; LAFITTE; EDMEADES, 1994a, b; BANZIGER;
LAFITTE, 1997). Porém, a obtenção de genótipos de milho eficientes na utilização do N é
bastante complexa, pois o metabolismo desse macronutriente é influenciado por diversos
fatores ambientais (MACHADO., 1992).
As recomendações atuais para a adubação nitrogenada em cobertura são realizadas
com base em curvas de resposta, histórico da área e produtividade esperada. A extração de
nutrientes do solo, pela planta de milho aumenta linearmente com o aumento da
6
produtividade, sendo que as maiores exigências da cultura referem-se ao nitrogênio (N) e
potássio (K), seguidos do cálcio, magnésio e fósforo.
A correta adubação, associada à correta época de semeadura e escolha de híbrido, são
fatores importantes de produção para definir se a demanda da planta pode ser alcançada o
mais próximo possível de seu potencial genético, com a finalidade de elevar ao máximo a
rendimento de grãos (FANCELLI e DOURADO NETO, 2004).
3.2 Importância e influências do nitrogênio para a cultura do Milho
Na moderna agricultura, para se alcançar rendimentos máximos nos cultivos de
cereais, como o milho, são necessárias grandes quantidades de adubo, principalmente
nitrogenados. Esse macronutriente deve ser destacado, em virtude de ser o mais caro e
requerido em maiores quantidades pela maioria das culturas, principalmente o milho.
Resultados experimentais obtidos por vários autores, sob diversas condições de solo, clima e
sistemas de cultivo, mostram respostas generalizadas do milho à adubação nitrogenada, sendo
que cerca de 70 a 90% dos ensaios de adubação com milhos realizados em campo no Brasil,
respondem à aplicação de nitrogênio (CRUZ et al., 2005).
O N pode ser encontrado em diversas formas na biosfera. A atmosfera contém cerca
de 80% de nitrogênio molecular (N2), cujo aproveitamento pelas plantas pode ser realizado
por processos industriais por meio do fornecimento de adubos as plantas, fixação biológica
entre outros (PREININGER; GYURJÁN, 2001). Do N contido no solo, cerca de 90% está
presente na matéria orgânica numa forma estável, porém não disponível para as plantas. Este
se torna disponível lentamente e em quantidades insuficientes para satisfazer as exigências
das plantas de milho em crescimento (BARROS NETO, 2008), tornando necessária sua
adição ao solo pelo uso de fertilizantes. São demandados 20 kg ha-1 de N para cada tonelada de
grão produzido (COELHO et al., 2010).
No Brasil existe o conceito generalizado entre técnicos e produtores de que,
aumentando-se o número de parcelamento da adubação nitrogenada, aumenta-se também a
eficiência do uso do nitrogênio e se reduzem as perdas, principalmente por lixiviação
(COELHO et al., 2006). Sabe-se que a absorção de N ocorre durante todo o ciclo vegetativo
do milho e, apesar das exigências nutricionais serem menores nos estádios iniciais de
crescimento, pesquisas indicam que altas concentrações de N na zona radicular são benéficas
para promover o rápido crescimento inicial da planta e o aumento na produtividade de grãos
7
(SILVA et al., 2005).
Com a intensificação da agricultura e do agronegócio no Brasil, a demanda por
fertilizantes nitrogenados tem se elevado substancialmente, pois aumentos contínuos na
demanda de alimentos e produtos agrícolas implicam, em maiores demandas desses
fertilizantes a base de nitrogênio (GUIMARÃES et al., 2007). Apesar das inovações
tecnológicas que se incorporam a cada ano ao setor agrícola, o manejo inadequado da
adubação ainda se configura em um dos principais entraves ao crescimento e produção desta
gramínea, uma vez que o milho é uma cultura exigente em fertilidade do solo, cuja deficiência
de nitrogênio pode reduzir entre 10 a 22% o rendimento de grão (SUBEDI; MA, 2009).
Considerando a variabilidade do clima e a necessidade de recomendar a adubação
nitrogenada, esta tem sido, em muitos casos, sub ou superestimada. Assim, quando ela é
subestimada, ocorre redução no rendimento de grãos; quando é superestimada, diminuem os
lucros do agricultor pelo gasto desnecessário com a compra de adubo nitrogenado que causam
prejuízos ao meio ambiente, decorrente da lixiviação de nitrato em condições de excesso de N
disponível (WASKOM et al., 1996; SCHODER et al., 1998).
Excesso de N causa uma série de efeitos no meio ambiente, levando a uma
deterioração no funcionamento dos ecossistemas, pela contaminação do solo e água. Ao ser
adicionado fertilizante nitrogenado em um campo agrícola, parte do N é absorvida pela
cultura e parte não. Como, infelizmente, as culturas não são capazes de absorver todo o N que
é aplicado ao solo, parte desse N se perde para a atmosfera ou para o lençol freático. Um
outro tipo de perda de N ocorre através da lixiviação de nitrato para rios e riachos, ou mesmo
para reservatórios de água subterrânea (MARTINELLI, 2007).
A preocupação crescente da sociedade com a preservação e a conservação ambiental,
tem resultado na busca, por parte do setor produtivo, de tecnologias para a implantação de
sistemas de produção agrícola com enfoques ecológicos, rentáveis e socialmente justos, com
uso responsável dos recursos naturais.
Na década de 70 foram ampliadas as pesquisas na área de fixação biológica de
nitrogênio, culminando com a descoberta de novas espécies de bactérias associadas às
gramíneas tanto na rizosfera, como no interior das plantas (VORPAGEL, 2010).
Toda a quantidade de N que o homem adiciona ao planeta através da produção de
fertilizantes, cultivo de plantas fixadoras de N e queima de combustíveis fósseis não se
encontra distribuída uniformemente pelos continentes, por razões econômicas e sociais. Em
regiões como América Latina e África ainda predomina a fixação biológica de N não
8
induzida. Na América do Norte, Europa e em grande parte da Ásia a principal entrada de N se
dá pelo consumo de fertilizantes nitrogenados.
Portanto, a existência de interações entre o N e bactérias diazotróficas na assimilação
desse nutriente pode se transformar no principal caminho para a redução da dependência de
fertilizantes nitrogenados sintéticos (REIS JÚNIOR et al., 2008a).
Nos últimos 20 anos foram descobertas as potencialidades das bactérias diazotróficas
do gênero Azospirillum, fixadoras de nitrogênio atmosférico, quando em vida livre (Boddey &
Döbereiner, 1995) as quais, quando associadas à rizosfera das plantas podem, possivelmente,
contribuir com a nutrição nitrogenada dessas plantas, o que tem despertado grande interesse
por parte de pesquisadores em biologia e fertilidade do solo. A otimização dessa possível
simbiose Azospirillum spp - Milho poderá resultar em incrementos de produtividade e em
diminuição dos custos de produção, principalmente da aquisição de adubos nitrogenados
(OKON & VANDERLEYDEN, 1997).
Segundo Pöttker e Wiethölter (2004) os solos em geral, não suprem a demanda da
cultura em termos de nitrogênio nos diversos estádios de desenvolvimento da planta, sendo,
portanto necessário a utilização desses diferentes meios, obtendo assim rendimentos elevados
de milho.
3.3. Fixação Biológica de nitrogênio (FBN)
Tendo em vista os custos econômicos e ambientais decorrentes do uso de fertilizantes
nitrogenados sintéticos e o fato de que o Brasil importa atualmente 73% do N utilizado na
agricultura (HUNGRIA, 2011), muitas pesquisas têm sido direcionadas quanto ao estudo do
processo natural de fixação biológica do nitrogênio (CANTARELLA; DUARTE, 2004).
Devido ao grande benefício gerado por essa prática, muitos estudos têm buscado bactérias que
realizem a fixação de N em gramíneas (Boddey et al.,1995), pois se a fixação biológica de
nitrogênio (FBN) pudesse estar associada a espécies não-leguminosas, promoveria a
conservação do meio ambiente e reduziria o ônus da compra de fertilizantes nitrogenados
pelos agricultores.
A produção industrial de fertilizantes é um processo energeticamente caro. Dessa
forma alternativas para a suplementação de N devem ser desenvolvidos e difundidos, visando
diminuir custos agrícolas e garantir a sustentabilidade da agricultura em longo prazo (BASI,
2011), incrementando o rendimento da cultura do milho, sem causar prejuízos aos recursos
naturais.
9
A exploração e a utilização da FBN em sistemas agrícolas, visando à substituição ou,
ao menos, a complementação do N fornecido por meio de fertilizantes industriais é uma
estratégia interessante. O investimento na pesquisa e difusão da FBN, através de estudos
multidisciplinares pode trazer um grande benefício para o planeta, aumentando a produção de
alimentos, reduzindo contaminação dos recursos hídricos e da atmosfera (JUNIOR &
MENDES, 2008). A fixação biológica pode ser responsável por aproximadamente 65% do
total de N fixado na Terra (Azevedo, 2010) sendo assim é o segundo processo biológico mais
importante depois da fotossíntese (MOREIRA; SIQUEIRA, 2006; TAIZ; ZEIGER, 2009).
A FBN em culturas é de grande interesse tendo em vista os benefícios econômicos e
ambientais. Sabe-se, por exemplo, que o N representa cerca de 40% do custo total de
produção da cultura do milho (BARROS NETO, 2008). Devido a este fato, a fixação em
gramíneas tem merecido atenção especial nos últimos anos e muitos estudos têm sido
desenvolvidos visando melhor compreensão dos fatores que influenciam a relação plantabactéria (JASMIN, 1988).
Considerando a importância e urgência do desenvolvimento de produtos que venham a
substituir ou diminuir a utilização de energias não renováveis, a inoculação com bactérias
diazotróficas, pode ser uma alternativa biotecnológica na busca pela sustentabilidade dos
sistemas agrícolas, visto que pode promover incrementos na produção das lavouras com
menos dependência de fertilizantes nitrogenados sintéticos (BODDEY et al., 1997), uma vez
que estes microrganismos podem atuar na disponibilidade de N para a planta (BALDANI et
al., 2002). Neste sentido, o milho pode ser considerado uma cultura promissora, com grande
potencial a ser explorado em termos de viabilidade da inoculação (ROESCH et al., 2007).
Dentre os diversos grupos de bactérias estudadas, o Azospirillum, que é uma bactéria
endofítica, tem se destacado na fixação biológica de N. Além disso, apresenta antagonismo a
agentes patogênicos e associa-se com diversas gramíneas (milho, trigo, sorgo, arroz, e outras)
e com não-gramíneas, produzindo fito-hormônios (VORPAGEL, 2010). Essas bactérias, a
partir da enzima nitrogenase, catalisam a reação e fazem com que o processo de fixação
biológica de N ocorra com gastos bem menores de energia, quando comparado à produção
artificial de N. Assim, pode-se diminuir substancialmente o uso deste elemento na sua forma
industrial e, consequentemente, reduzir os custos totais da lavoura e o consumo de energias
não renováveis.
A FBN é um processo que depende de vários fatores. Para que a bactéria estabeleça
uma interação positiva com a planta é indispensável à utilização de estipes de bactérias
selecionadas (HUNGRIA, 2011) capazes de competir com os microorganismos já presentes
10
no solo. Outro fator a ser levado em consideração é a escolha do genótipo a ser inoculado,
pois a relação benéfica de simbiose entre o híbrido e a bactéria é determinada pela qualidade
dos exsudatos liberados pelas raízes da planta (NEHL et al., 1996).
3.4. Gênero Azospirillum brasilense
Vários estudos têm sido realizados buscando identificar microrganismos que tenham
simbiose com gramíneas, como acontece na cultura da soja com a bactéria Bradyrhizobium
japonicum. Dentre os microrganismos fixadores de N encontramos em associações com
gramíneas, as espécies do gênero Azospirillum brasilense, que constituem um dos grupos
mais estudados, tendo grande potencial de resposta em associação com a cultura do milho.
O efeito do Azospirillum no desenvolvimento do milho e em outras gramíneas tem
sido pesquisado, não somente quanto ao rendimento das culturas, mas também, com relação
às causas fisiológicas que, possivelmente, aumentam esse rendimento (BÁRBARO et al.,
2008).
As bactérias diazotróficas do gênero Azospirillum podem ser de vida livre, e podem
estar associadas a espécies vegetais ou, ainda, estabelecer simbiose com leguminosas. Estas
associadas às plantas não leguminosas podem ser classificadas como bactérias promotoras de
crescimento de plantas (BPCPs), pelo fato de serem capazes de promover benefícios às
plantas, não somente pela FBN, mas na estimulação do desenvolvimento de raízes através da
produção de substâncias promotoras de desenvolvimento (auxinas, giberelinas e citocininas)
as quais proporcionam melhor crescimento radicular (Okon e Vanderleyden, 1997) nos
primeiros estádios de crescimento da planta, que pode ser responsável pelo impacto positivo
da inoculação (SALA et al., 2007), devido a maior absorção de água e nutrientes (Correa et
al., 2008) resultando em uma planta mais vigorosa e produtiva (BASHAN et al., 2004;
HUNGRIA, 2011).
Este microrganismo está presente em todo tipo de solo (Silva et al., 2004) sendo que
seu crescimento, ideal, varia numa faixa de temperatura entre 28 e 41ºC (ECKERT et al.,
2001). Dependendo da espécie de gramínea, a qual a bactéria esteja associada, o Azospirillum
apresenta maior ou menor atividade de fixação de N2 (SIQUEIRA e FRANCO, 1988). A
fixação de N pela bactéria ocorre em ambiente natural e temperatura ambiente, que com a
presença da enzima nitrogenase, catalisam a reação e fazem com que o processo de fixação
ocorra a níveis bem menores de energia (ALVES, 2007).
11
Quanto à sobrevivência deste microrganismo, sabe-se que a A. brasilense tem baixa
capacidade de sobreviver por períodos prolongados de tempo na maioria dos solos. As
condições físico-químicas do solo e a ausência da planta hospedeira podem afetar diretamente
a população da bactéria (BASHAN et al., 1995). Entretanto, em situações desfavoráveis essas
bactérias desenvolvem mecanismos de proteção como formação de cistos, produção de poli-βhidroxibutirato e de melanina, favorecendo sua sobrevivência (DEL GALLO e FENDIRIK,
1994).
O interesse na utilização dessa bactéria promotora de desenvolvimento, capaz de
contribuir para a nutrição de plantas tem aumentado e tende a aumentar nos próximos anos,
devido ao alto valor financeiro investido anualmente com fertilizantes e em relação ao que se
chama de Agricultura Sustentável (HUNGRIA et al., 2010). Vários trabalhos têm
demonstrado resultados eficientes da inoculação de bactérias promotoras de crescimento
(BPC) em gramíneas, destacando o gênero Azospirillum (BERGAMASCHI et al., 2006).
Ensaios de inoculação já foram conduzidos em diversos países (Dobbelaere et al.,
2001), resultando, na maioria dos casos, na recomendação do uso de inoculante à base de
Azospirillum na agricultura (BURDMAN et al., 2000; LUCY et al., 2004; KENNEDY et al.,
2004). Em gramíneas, estudos relatam que a adoção desta tecnologia pode proporcionar
redução de 50% no uso de fertilizantes nitrogenados (HUNGRIA et al., 2010).
A inoculação da bactéria Azospirillum spp. tem sido realizada nas sementes de
algumas gramíneas, revelando que há aumento de rendimento de grãos destas culturas com a
utilização desta tecnologia (BRACCINI et al., 2010). O Azospirillum têm sido utilizado como
inoculante em diversas culturas, como cereais, algodão, tomate, banana, cana-de-açucar, café
e forrageiras do gênero Brachiaria (REIS et al., 2000), influenciando positivamente o
crescimento vegetal, o rendimento de safras e o conteúdo de N das plantas.
Assim sendo, o manejo correto da associação Azospirillum spp com a cultura do
Milho, poderá resultar em incrementos de produtividade e em diminuição dos custos de
produção, principalmente na aquisição de fertilizantes nitrogenados. Em busca de novas
alternativas, a fim de minimizar efeitos adversos do ambiente sobre o desempenho da cultura,
novas pesquisas vêm se desdobrando na busca por genótipos de milho mais promissores.
Porém, para isso, a associação de gramíneas com bactérias promotoras de crescimento (BPC)
vem se destacando como uma das possibilidades de proporcionar à planta maior tolerância às
adversidades do ambiente (GONÇALVES, 2012).
Os benefícios da inoculação com microrganismos em sementes podem ser indiretos,
por meio da supressão de patógenos (SOTTERO et al., 2006), ou diretos, por meio do
12
aumento da absorção de nutrientes ou de alterações no balanço hormonal da planta (AHMAD
et al., 2005). No entanto, a seleção de estirpes é, também, um fator chave para o sucesso da
inoculação com bactérias promotoras do crescimento em gramíneas, pois ainda que não tenha
sido claramente evidenciada especificidade entre as plantas e as bactérias, há relatos
indicando alguma afinidade entre estirpes de determinadas espécies com alguns híbridos ou
mesmo cultivares de plantas (PENOT et al., 1992).
No que diz respeito à inoculação por bactérias diazotróficas, existem muitos relatos de
respostas positivas e relatos em que não houve efeito da inoculação. Alguns autores
descrevem que esta inconsistência de resultados é principalmente atribuída a técnicas de
inoculação (BASHAN, 1986), ao genótipo da planta hospedeira (INIGUEZ et al., 2004), às
características do solo, como teor de matéria orgânica (DOBBELAERE et al, 2002), e a
comunidade nativa de micro-organismos (BALDANI et al., 1986b).
Araújo et al., 2014, encontraram resultados indicando que houve efeito positivo da
inoculação com A. brasilense com estirpes Abv5 e Abv6 , sobre a produtividade do milho.
3.5. Formas de inoculação de Azozpirillum brasilense na cultura do milho
A inoculação com Azospirillum é realizada de maneira similar a inoculação de
sementes de soja com Bradhyirizobium. O produto pode ser aplicado na forma sólida (como
turfa) ou na forma líquida (BASI, 2013). O método de aplicação mais comum é via sementes.
Didonet et al. (2000) ressalta que além da qualidade do inoculante, o processo de inoculação
é de fundamental importância para conseguir um número elevado de bactérias viáveis. A
inoculação pode ser com o produto misturado à semente, no máximo 24 horas antes do
plantio, sendo que todo o processo deve ser feito na sombra, evitando temperaturas elevadas,
já que se trata de organismos vivos.
A inoculação de bactérias diazotróficas em sementes deve levar em consideração que
estas estão amplamente distribuídas nos solos. Portanto, a inoculação à base de bactérias do
gênero Azospirillum deve competir satisfatoriamente com as bactérias diazotróficas nativas e
com a microflora do solo (DIDONET et al., 2000). A capacidade competitiva das bactérias
diazotróficas com outras é alta somente quando as condições são de baixa disponibilidade de
N no ambiente (SILVA et al., 2007). Em um trabalho desenvolvido com Azospirillum
brasilense, mostrando que o efeito nas raízes de trigo e cevada foi observado em solo pobre
em nutrientes (SILVA et al., 2004).
13
Devido a problemas de incompatibilidade de A. brasilense com os produtos químicos
utilizados no tratamento de sementes (CROES et al., 1993) há necessidade de estudo de
métodos alternativos de inoculação. Segundo Hungria et al. (2010), esse seria o maior desafio
na inoculação com a bactéria. Várias pesquisas ainda precisam ser conduzidas para verificar a
incompatibilidade com os principais defensivos recomendados para as culturas do milho, trigo
e outras gramíneas.
Devido à necessidade do tratamento de sementes e da comodidade quando este é feito
industrialmente, a inoculação via sulco de semeadura vêm sendo estudada como uma forma
de evitar toxidez dos produtos utilizados no tratamento de sementes sobre a bactéria, já que
alguns produtos químicos podem desestruturar o flagelo usado pela A. brasilense na
associação com a planta (CROES et al., 1993). A inoculação no sulco de plantio deve ser
realizada com equipamentos de pulverização recomendado para este fim, de forma que a
inoculação seja simultânea com o plantio do milho (AGROFERTIL, 2011).
Conforme Basi et al. (2011) a aplicação de A. brasilense (estirpes Abv5 e Abv6)
proporcionou incremento na produtividade do milho mostrando-se um método de aplicação
eficiente, podendo esta resposta estar associada a produção de hormônios pelas bactérias, pois
é um dos fatores responsáveis pelo efeito estimulatório observado no crescimento de plantas,
como no caso da inoculação de estirpes de Azospirillum (Bottini et al., 1989).
3.6. Hormônios
Fitormônios ou hormônios vegetais são compostos orgânicos de ocorrência natural,
que em baixas concentrações (ppm) causam profundas influências na fisiologia das plantas.
São mensageiros químicos que produzidos em pequena quantidade em um local específico
induzem respostas em outras localizações da planta (FAGAN et al., 2015). Segundo esses
autores os primeiros estudos sobre a ocorrência de hormônios em plantas foram realizados por
Sachs (1832-1837), o qual propôs a existência de mensageiros químicos que proporcionavam
o crescimento de diversos órgãos vegetais.
A partir da definição sobre hormônios, Weaver (1982) destaca que o termo
“hormônio” em plantas deve ser utilizado exclusivamente para as substâncias naturais das
plantas, e o termo “regulador vegetal” para substituir o termo hormônio vegetal quando se
refere aos produtos químicos não naturais da planta.
Os principais grupos hormonais encontrados em plantas são divididos em promotores
e inibidores de desenvolvimento. Os promotores de desenvolvimento são as auxinas (Ax),
14
giberilinas (GA) e citocininas (CK), enquanto que os inibidores mais conhecidos são o etileno
(ET) e o ácido abscísico (ABA), (FAGAN et al., 2015). Estes hormônios são produzidos em
um sítio da planta e translocados para outros sítios para alterar o crescimento e
desenvolvimento. O hormônio natural e outros materiais são essencialmente “mensageiros
químicos”, que exercem influência sobre o desenvolvimento de diversos órgãos da planta
(HALLMANN et al., 1988, apud GUERREIRO, 2008). Aplicações de reguladores vegetais
na cultura do milho podem contribuir para a melhoria da relação raiz e parte aérea, para a
maior concentração de reservas no colmo, bem como, para aumentar a eficiência do processo
de translocação de fotoassimilados para os grãos, culminando no aumento de rendimento de
grãos (FANCELLI, 2010).
3.6.1. Auxina
Conforme Taiz & Zeiger (2004), a auxina foi o primeiro hormônio vegetal descoberto
(1927), sendo necessário para a viabilidade das plantas. São responsáveis pelo crescimento
das plantas, influenciando diretamente nos mecanismos de expansão celular (TAIZ e
ZEIGER, 2012) e na abertura das folhas (RODRIGUES, 2008). É sintetizada no ápice
caulinar e posteriormente é transportada em direção aos tecidos localizados abaixo do ápice,
sendo necessária para o alongamento contínuo dessas células.
As auxinas podem ser utilizadas isoladamente ou em combinação, no meio de
enraizamento, sendo que o AIA, ácido indol-acético (AIB) e ácido α-naftalenoacético (ANA)
são as auxinas mais empregadas, em concentrações que variam conforme a espécie e/ou
cultivar. As concentrações mais frequentes estão na faixa de 0,5 a 5,0 µM (GRATTAPAGLIA
& MACHADO, 1998).
3.6.2. Giberilina
As giberelinas são um segundo grupo de hormônios descobertos na década de 1950. É
caracterizada como um grande grupo de compostos relacionados (mais de 125), muitos dos
quais biologicamente inativos, definidos mais por sua estrutura química do que por sua
atividade biológica (TAIZ & ZIEGER 2004).
A aplicação do regulador giberelina em plantas de milho na fase vegetativa resulta em
maior desenvolvimento da parte aérea, sem afetar a produção de massa seca e rendimento dos
15
grãos (CASTRO; KLUGE, 1999). A função das giberelinas está associada à promoção do
crescimento caulinar (TAIZ e ZEIGER, 2012) e também inibe ou retarda a degradação de
clorofila (RODRIGUES, 2008). Plantas submetidas a aplicações de giberelinas podem ser
induzidas a alcançar maior altura. A aplicação foliar de giberelina (GA1) em plantas de milho
normal e anão promove o alongamento das plantas de milho anão e, consequentemente,
aumento da estatura, e no milho normal apresenta pouco ou nenhum efeito (TAIZ e ZEIGER,
2012).
Um hormônio pode influenciar a biossíntese de outro, sendo que a giberelina pode
induzir a síntese de auxina e vice-versa. Os fatores ambientais tais como fotoperíodo e
temperatura, podem alterar os níveis de giberelinas ativas nas plantas.
3.6.3. Citocinina
Segundo Taiz & Zieger (2004), as citocininas são consideradas como fatores da
divisão celular em muitas células vegetais, quando cultivadas em meio de cultura que
contenha uma auxina. São sintetizadas nas raízes, em embriões em desenvolvimento, folhas
jovens, frutos e nos tecidos da galha da coroa. Também podem ser sintetizadas por bactérias,
insetos e nematóides associados às plantas.
O transporte de citocininas ocorre via xilema pela corrente de transpiração, uma vez
que o principal sítio de síntese das citocininas é o ápice da raiz, mas também podem ser
transportadas pelo floema (FAGAN et al., 2015).
As citocininas atuam na manutenção da síntese de proteínas e enzimas. Em níveis
elevados retardam a degradação de proteínas e da clorofila, estimulam a divisão celular e o
crescimento radicular, além de preservar o vigor das células (FANCELLI, 2010).
O principal papel das citocininas na planta é seu efeito na divisão celular, além disso
participa de outros eventos no desenvolvimento do vegetal, como a senescência vegetal,
mobilização de nutrientes, dominância apical, germinação de sementes, superação de
dormência de gemas, desenvolvimento floral e a atividade dos meristemas apicais (FAGAN et
al., 2015).
Atua, também, como principal hormônio na fotossíntese, agindo na diferenciação dos
cloroplastos, na síntese da enzima ribulose 1,5-difosfato carboxilase (Rubisco) (responsável
pela transformação do carbono inorgânico em orgânico), na síntese de clorofila, na expansão
foliar e na inibição da degradação da clorofila (inibindo a senescência) (RODRIGUES, 2008).
16
3.7. Reguladores Vegetais na cultura do milho
Novas tecnologias têm sido empregadas visando o incremento na produção da cultura
do milho (Silva et al., 2008), como o uso de reguladores. De acordo com Ferreira (2007), as
empresas produtoras de insumos têm investido no desenvolvimento de novos produtos para a
incorporação de reguladores e aditivos às sementes a cada ano, pois as mesmas são o principal
insumo da agricultura moderna, responsáveis por todo o potencial genético e produtivo que
garante o sucesso do empreendimento agrícola. No entanto, pouco se sabe sobre o efeito
desses aditivos sob a qualidade das sementes e a produtividade das culturas em nosso
ambiente.
Atualmente, o uso de reguladores vegetais nas culturas do arroz, milho, soja, feijão e
algodão, tem potencializado o aumento da produtividade, embora sua utilização ainda não
seja prática rotineira entre os produtores de culturas de alto nível tecnológico, como a soja
(MOTERLE, 2011). Aliado a isso, avaliações da possibilidade de emprego de reguladores
como técnica agronômica têm sido estudadas, para aperfeiçoar as produções em diversas
culturas.
Reguladores vegetais são substâncias sintéticas que, aplicadas exógenamente, possuem
ações similares aos grupos de reguladores vegetais conhecidos (citocininas, giberelinas,
auxinas, ácido abcísico e etileno) (VIEIRA & CASTRO, 2002). De acordo com Castro &
Vieira (2001), essas substâncias, em baixas concentrações, inibem, promovem ou modificam
processos morfológicos e fisiológicos dos vegetais, provocando alterações nos processos
estruturais, com a finalidade de auxiliar no incremento do rendimento de grãos e melhorar a
qualidade sob as mais diversas condições ambientais (SILVA et al., 2008).
Segundo Castro & Vieira (2001), a mistura de dois ou mais reguladores constituem os
biorreguladores, e a mistura de reguladores vegetais com outras substâncias (aminoácidos,
nutrientes e vitaminas) dá origem ao bioestimulante ou estimulante vegetal. O emprego destes
reveste-se de grande importância para o incremento de produção e lucratividade, sobretudo
em sistemas de produção tecnificadas ou em locais que apresentem comprovadas situações de
estresse (SILVA et al., 2008).
Reguladores vegetais ou biorreguladores possuem ampla aplicabilidade fitotécnica em
inúmeras culturas e, podem ser denominadas substâncias ou associações, com a presença de
análogos químicos de hormônios vegetais. Cita-se alguns exemplos de trabalhos, como em
milho, por MILLÉO et al. (2000), DOURADO NETO et al. (2004) e FERREIRA et al.
(2007), em feijão (ALLEONI et al., 2000), algodão (SANTOS; VIEIRA, 2005; VIEIRA;
17
SANTOS, 2005; ALBRECHT et al., 2009) e essências florestais (PRADO NETO et al.,
2007).
De acordo com Raven et al. (2007), os hormônios presentes nas misturas são capazes
de regular o crescimento e o desenvolvimento, em parte pelo fato de produzirem efeitos
amplificados. Uma única molécula de hormônio pode desencadear uma cascata de eventos
metabólicos, repercutindo em mudanças no desenvolvimento intracelular. Segundo Salisbury
& Ross (1992), um determinado fitormônio pode expressar sua ação no mesmo local de
síntese ou longe dele, em diferentes fases do desenvolvimento.
Como benefícios dos reguladores, citam-se o incremento do crescimento, melhor
desenvolvimento, além de possibilitar e aumentar a absorção e a utilização dos nutrientes
(CASTRO et al., 1998). No entanto, estes efeitos podem ser influenciados por outras condições,
de tal forma que sempre é preciso verificar se tais benefícios ocorrem em condições específicas de
solo e clima.
O único regulador vegetal composto da mistura de citocinina + giberelina + auxina
registrado para a cultura do milho no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) é o Stimulate®, fabricado pela empresa Stoller do Brasil, contendo em sua
formulação 90 mg L-1 de cinetina (citocinina), 50 mg L-1 de ácido indolilbutírico (auxina) e 50
mg L-1 de ácido giberélico (giberelina) (RODRIGUES, 2008). Esse produto químico
incrementa o crescimento e o desenvolvimento vegetal estimulando a divisão celular, a
diferenciação e o alongamento das células; também aumenta a absorção e a utilização dos
nutrientes e é especialmente eficiente quando aplicado com fertilizantes foliares, sendo
também compatível com defensivos (CASTRO et al., 1998).
De acordo com Castro e Melotto (1989), essas substâncias naturais ou sintéticas
podem ser aplicadas diretamente nas plantas (folhas, frutos e sementes), provocando
alterações nos processos vitais e estruturais, tendo por finalidade incrementar a produção,
melhorar a qualidade e facilitar a colheita. Por meio dessas substâncias pode-se interferir em
processos fisiológicos, tais como: a germinação das sementes, o vigor inicial das plântulas, o
crescimento e o desenvolvimento radicular e foliar, e a produção de compostos orgânicos
(VIEIRA & CASTRO, 2004). Esta interferência pode ocorrer pela aplicação dessas
substâncias via sementes, via solo ou via foliar, porém precisam ser absorvidas para que
possam exercer sua função (CASTRO & MELOTTO, 1989).
A aplicação de Stimulate® em soja via tratamento de sementes e/ou via foliar, foi
avaliada por Rodrigues at al. (2002), que constataram aumento da área foliar e incremento na
produtividade da cultura. Pinho et al. (2005) verificaram, em milho, que é evidente a
18
eficiência agronômica do Stimulate®, principalmente em relação à produtividade de grãos. Já
Dário & Baltiere (1998) não observaram diferenças significativas quando trataram sementes
de milho com o regulador vegetal.
Aragão et al. (2001) verificaram efeito favorável do fitorregulador GA3 na velocidade
e na percentagem de germinação, com consequente reflexo na qualidade das plântulas de
milho. Trabalhos realizados por Tweddell et al. (2000) mostram a aplicação de reguladores
em plantas de milho submetidas a diferentes níveis de adubação nitrogenadas e não
verificaram diferença significativa na produção de grãos, biomassa seca e concentração de
nutrientes no tecido foliar.
As plantas geralmente se desenvolvem bem quando o meio está favorável. Sob estas
condições, os efeitos dos reguladores podem não serem facilmente identificados. Entretanto,
quando as plantas estão sob estresse, os radicais livres ou espécies reativas de oxigênio
(superóxido, radicais hidroxilas, peróxido de hidrogênio) danificam as células das plantas e os
antioxidantes diminuem a toxidade destes radicais. Plantas com altos níveis de antioxidantes
produzem melhor crescimento radicular e de parte aérea, mantendo um alto conteúdo de água
nas folhas e baixa incidência de doenças, tanto quando elas estão sob condições ideais de
cultivo quando sob estresse ambiental. A aplicação de bioestimulante aumenta o sistema de
defesa da planta por incrementar o seu nível de antioxidantes (HAMZA; SUGGARS, 2001).
19
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Local do experimento
O experimento foi conduzido durante a safra agrícola 2013/2014, na Fazenda Modelo
situada no município de Candói - PR, latitude Sul: 25º 23' 26'', longitude oriental 51º 27' 15''
Oeste e altitude média de 1.100 m, cuja topografia do local é considerada plana.
O clima da região foi classificado como temperado de altitude – Cfb (subtropical
mesotérmico úmido), sem estação seca definida, com verões frescos e invernos moderado
conforme classificação de Köppen, sendo a temperatura média anual de 16,8º C. A
precipitação média anual é de 1944 mm e umidade relativa de 77,9%.
O solo da área experimental foi classificado como Latossolo Bruno Típico. As
características químicas do solo (Tabela 1) por ocasião da pré-semeadura do milho, estão
dispostas na tabela a seguir, que após a definição da área em que foi implantado o
experimento, procedeu-se a coleta de amostras de solo de 0-10 e 10-20 cm de profundidade,
levando em consideração as recomendações de coleta para obtenção de uma amostra
composta, a fim de se ter uma boa representatividade das condições de fertilidade da lavoura.
Tabela 1. Dados correspondentes aos atributos químicos de solo da área experimental,
Guarapuava, PR, 2013/14.
Mehlich
g/dm³
pH 7,0
mg/dm³
Gleba
(cm)
pH em
CaCl2
M.O
P
0-10
10-20
5,1
4,9
43,2
40,3
3,5
2,5
cmol/dm³
K
Ca Mg
Al
H+Al
SB
0,29 3,4 1,9
0,24 3,1 2
0
0
4,52
4,8
5,6 10,1
5,36 10,2
Saturações (%)
Gleba
(cm)
Bases
V%
Al M%
0-10
10-20
55,3
52,8
0
0
Ca
CTC
Relação entre cátions
Mg
K Ca/Mg
33,5 19 2,9
30,3 20,1 2,4
1,8/1
1,5/1
Ca/K
Mg/K
11,7/1
12,8/1
6,6/1
8,5/1
20
Como podemos observar na Tabela 1, todos os nutrientes encontram-se na faixa
adequada para o desenvolvimento da cultura do milho, conforme a análise de solo realizada.
Assim temos uma boa fertilidade do solo para o incremento da produtividade.
A análise de solo teve por objetivo conhecer as características químicas do solo da
área utilizada no experimento, a fim de nortear decisões no sentido de rendimento almejado,
bem como definir a quantidade de fertilizante a ser utilizada.
O solo é o principal elemento quando se planeja uma produção agrícola. Os nutrientes
são importantes para as plantas, e os estoques devem ser suficiente para proporcionar o
desenvolvimento, crescimento e produção das plantas. A presença de um nutriente em
deficiência, quando comparado com os demais, limita a produtividade da planta, mesmo que
os outros estejam em quantidades suficientes.
4.2. Implantação do experimento
A semeadura do milho ocorreu de forma manual, no dia 12 de outubro de 2013,
utilizando o híbrido AS1656 da empresa Agroeste, no sistema de plantio direto. Antes da
semeadura do milho as sementes foram tratadas com inseticida Standak® (carbonitrile Fipronil/ 250 g/L (25% m/v)), na dose de 60 mL/ha-1 e inseticida Cruiser 350FS ®
(TIAMETOXAM -. 350 g/L (35% m/v)), na dosagem de 120 mL/ha-1.
A fertilização da área foi realizada como adubação de base 380 kg ha-1 da fórmula 1335-10 + 0,4% Zn, e aplicação em cobertura de K2O na dose de 60 kg ha-1. E para adubação de
cobertura utilizou-se como fonte de nitrogênio a uréia (45% de Nitrogênio), nos estádios V2 e
V5, de acordo com a escala proposta por Fancelli (1986), consistindo em diferentes doses,
sendo 0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1. As doses de N foram sugeridas de acordo com a
necessidade média da cultura, posicionando doses acima e abaixo da necessidade.
O delineamento experimental foi de blocos ao acaso (DBC), com parcelas sub-subsubdivididas e os tratamentos compostos da combinação entre as formas de inoculação de A.
brasilense, doses de nitrogênio e da aplicação de regulador vegetal, constituindo assim um
esquema de 3 x 5 x 2. O primeiro fator foi correspondente a de inoculação com Azospirillum
(estirpes Abv5 e Abv6) sendo elas em sulco, semente e sem inoculação (controle), o segundo
fator referente às doses de N em cobertura (0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1), e o terceiro
referente à aplicação de regulador vegetal (com e sem), constituindo 30 tratamentos com
quatro repetições, totalizando assim 120 unidades experimentais. Cada parcela experimental
21
foi constituída por quatro fileiras (6,0 m comprimento x 0,80 m entre linhas). Para as
avaliações, foi utilizado apenas a área útil de 4,8 m2.
Para a aplicação das doses de Azospirillum brasilense, foi utilizado 100 ml ha-1 via
tratamento de sementes, sendo distribuídos de maneira uniforme às sementes, sendo as mesmas
semeadas logo após a inoculação.
Para a inoculação no sulco foram utilizados 300 mL ha-1 aplicados diretamente no
sulco de semeadura, com o auxílio de um pulverizador costal com jato dirigido, sendo
realizada a semeadura logo após a aplicação da bactéria. Para o tratamento controle não houve
a aplicação com Azospirillum brasilense.
O tratamento com regulador vegetal, foi constituído pela aplicação de Stimulate® na
dose de 250 mL ha-1 com óleo mineral a 1%. O mesmo foi aplicado via foliar quando as
plantas atingiram o estágio V4 da cultura. Para as pulverizações foliares, foi utilizado um
pulverizador costal contendo pontas de pulverização de jato leve (leque) espaçadas em 0,50 m
uma da outra, sendo utilizada uma pressão de trabalho de 30 lb pol-2, com ângulo de abertura
de 45º, com vazão de 200 L ha-1.
Para o ajuste populacional das plantas, utilizou-se da técnica de desbaste,
aproximadamente 20 dias após a semeadura entre os estádios de 2 e 3 folhas da escala de
Ritchie et al. (2003), objetivando obter o ajuste da densidade populacional chegando
aproximadamente a 75.000 plantas ha-1.
Para o controle de plantas daninhas e insetos, foram aplicados determinados produtos
conforme a necessidade da cultura.
4.3 Avaliações
As variáveis analisadas no experimento foram: altura de inserção de espiga, altura de
planta, teor relativo de clorofila a, b e total, índice de área foliar, teor e N foliar, índice de
espigamento, número de folhas senescentes, número de fileiras de grãos por espigas, número
de grãos por fileiras, número de grãos por espiga, massa de mil grãos, incidência de grãos
ardidos e produtividade.
Por ocasião do florescimento do milho foi determinada o índice área foliar (IAF) de
acordo com a metodologia de SANGOI, 2011. Esse índice foi determinado através da medida
do comprimento (C) e a largura de todas as folhas fotossinteticamente ativas (com mais de
50% de área verde). Foram avaliadas três plantas, na segunda e terceira linha de cada parcela,
sendo estimada a área foliar (A) de cada folha em cm² através da fórmula AF=C x L x 0,75
22
determinada por Sangoi et al. (2007), considerando 0,75 como um coeficiente de correção
para as folhas de milho que não apresentam formato retangular. Somando a área de todas as
folhas, obteve-se a área foliar por planta (BORRÁS et al, 2003). Em seguida determinou-se o
IAF (índice de área foliar) por meio da relação entre a área foliar das plantas e do espaço
ocupado por elas em um metro quadrado (SANGÓI, 2011).
No estádio de florescimento foram realizadas leituras do teor relativo de clorofila a, b
e total, de acordo com a metodologia descrita por Argenta (2003). Na ocasião, foi realizada
com o auxilio do determinador de clorofila (Clorofilômetro) eletrônico da marca ClorofiLog
modelo Falker CFL1030, sendo a leitura realizada no terço médio da folha índice (folha da
espiga), com duas leituras por folha (uma em cada lado da nervura), tendo como amostragem
cinco plantas escolhidas aleatoriamente nas duas linhas centrais da parcela. Este aparelho
mede de maneira óptica, a quantidade de radiação transmitida através das folhas, em três
comprimentos de onda, sendo eles: dois na faixa do vermelho (próximos aos picos de
absorção da clorofila) e um no infravermelho próximo. A combinação destes valores de
transmitâncias nos três diferentes comprimentos de onda gera o Índice de Clorofila Falker
(IFC) que é a unidade de medida em índice adimensional do ClorofiLOG (FALKER, 2008),
que em alguns aparelhos é chamada de SPAD (unidade de medida adimensional).
Ainda na ocasião, foram coletadas cinco folhas índices na segunda e terceira linha de
cada parcela, sendo estas cortadas rente ao colmo, logo baixo da inserção da espiga, sendo
utilizado apenas o terço médio das folhas para as avaliações. Logo após a coleta, as mesmas
foram levadas para estufa de secagem por ventilação forçada de ar a 60°C, até obter peso
constante. Posteriormente as amostras foram moídas em moinho tipo “Willey” com peneira de
1mm de diâmetro, e após a moagem estas foram encaminhadas ao laboratório onde foi
realizado as avaliações dos teores foliares de macro e micronutrientes, sendo cada um dos
elementos analisados e determinados no laboratório de solos da UNICENTRO, e todos esses
elementos foram realizados de acordo com a metodologia do Manual de Análises Químicas de
Solos, Plantas e Fertilizantes da Embrapa (SILVA, 2009).
Realizou-se também a contagem de folhas senescentes (com menos de 50% de área
verde), realizada na segunda e terceira linha de cada parcela. Ainda, na mesma ocasião
realizou-se a contagem do número total de plantas e espigas da linha útil, obtendo-se a
população final e o índice de espigamento, que foi obtido pela relação entre o número de
espigas e de plantas.
Com relação à altura de plantas, após o florescimento, em pré-colheita foram
escolhidas três plantas ao acaso na segunda e terceira linha de cada parcela, tomando como
23
base a medição do nível do solo até a lígula da folha bandeira, e para determinar a altura de
inserção das espigas, foi adotada a medida da distância entre o colo da planta e o nó em que
está inserida a espiga superior.
A colheita do milho foi realizada manualmente em março de 2014, quando os grãos
apresentaram aproximadamente 20% de umidade. Para a estimativa da produtividade de
grãos, foram colhidas as espigas da área útil, provenientes das duas fileiras centrais de cada
parcela, eliminando-se as extremidades. Para obtenção dos dados de produtividade, após a
pesagem dos grãos de cada parcela, foi realizada a correção da umidade para 13 %, e o valor
obtido foi convertido para kg ha-1.
Em seis espigas escolhidas aleatoriamente, dentro da área útil das parcelas, foi
determinado o número de fileiras por espiga, e o número de grãos por fileira. E para
determinar o número de grãos por espiga, foi multiplicado o número de fileiras por espiga
pelo número de grãos por fileira.
A massa de grãos por parcela foi estimada pela pesagem de 300 grãos, estimando-se a
massa de mil grãos. Em amostras de 250 g efetuou-se a análise visual de grãos ardidos. Foram
considerados ardidos os grãos que apresentaram perda da coloração característica por ação de
umidade, calor ou fermentação por fungos em mais de um quarto do seu tamanho, obtendo-se
assim a percentagem relativa de grãos ardidos.
4.4. Análise estatística
Os resultados foram submetidos ao Teste de Bartlett para testar a homogeneidade das
variâncias e em seguida aplicou-se a análise de variância. As médias dos fatores qualitativos
foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade pelo programa estatístico
SISVAR, e por análise de regressão para os fatores quantitativos buscando-se o modelo
matemático, que melhor se ajustasse ao comportamento das variáveis dependentes. Foram
testados modelos lineares e quadráticos, sendo a escolha baseada no modelo com maior grau
significativo. Para as equações quadráticas, estimou-se a dose de N para obter a máxima
eficiência técnica (MET), através da fórmula de Bhaskara. A variável de grãos ardidos e
índice de espigamento sofreram transformação arc sen√x/100 e -√x +0,5 respectivamente, as
demais variáveis analisadas não sofreram transformações.
24
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir da análise de variância (Tabela 2) pode-se observar que o teor de clorofila a,
b, total, índice de área foliar e teor de nitrogênio foliar foram influenciadas pelos níveis de
adubação nitrogenada. Para a variável folha senescente, pode-se observar que houve diferença
estatística, sendo essa variável influenciada pela aplicação de Azospirillum brasiliense,
reguladores vegetais e doses de nitrogênio.
Tabela 2. Resumo da análise de variância para teores de clorofilas a, b e total (%), índice de
área foliar (cm²), folhas senescentes e teor de N foliar no florescimento, em função da
inoculação com Azospirillum b., com aplicação de regulador vegetal (Stimulate®), associado a
crescentes doses de nitrogênio na cultura de milho, safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015.
Quadrados Médios
FV
GL
Bloco
Azospirillum (Az)
Erro 1
Nitrogênio (N)
N x Az
Erro 2
Regulador vegetal (Rv)
Az x Rv
N x Rv
Az x Rv x N
Erro 3
3
2
6
4
8
36
1
2
4
8
45
CV 1 (%)
CV 2 (%)
CV 3 (%)
-
Folhas
Clorofila Clorofila Clorofila Índice de Teor de
senescentes
a
b
total
área foliar N foliar
3,18 **
0,60 *
0,1
31,73 **
0,72 ns
0,44
8,06 **
0,39 ns
0,19 ns
0,13 ns
0,59
16,05
33,84
39,01
30,23 **
0,53 ns
0,77
68,62 **
0,67 ns
0,97
2,99 ns
0,19 ns
0,85 ns
0,79 ns
1,85
2,10
2,36
3,24
1,22 ns
0,73 ns
0,71
76,72 **
0,56 ns
1,1
0,45 ns
0,16 ns
0,74 ns
0,73 ns
1,36
4,90
6,07
6,74
23,77 **
2,42 ns
1,16
290,10 **
2,01 ns
3,94
5,78 ns
0,59 ns
2,98 ns
2,73 ns
5,57
1,82
3,35
3,98
0,05 ns
0,01ns
0,14
0,007 ns
0,05 ns
0,16
0,010 ns
0,11 ns
0,22**
0,10 ns
0,08
6,64
7,12
5,21
6,45 ns
2,18 ns
11,94 ns
260,17**
5,84 ns
7,39 ns
66,08**
7,34 ns
3,36 ns
8,7 ns
5,54 ns
9,68
7,62
6,60
CV coeficiente de variação. **significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 01), *significativo ao nível de
5% de probabilidade (01= < p > 05).
Os teores de clorofila a, b e total no estádio de florescimento não foram influenciados
pela inoculação com A. brasilense, independente da forma de aplicação. Na Figura 1,
observa-se o aumento dos teores de clorofilas a, b e total conforme o aumento das doses de N,
sendo que para clorofila total houve um maior pico com a dose de 113 kg ha-1 de N. Teixeira
Filho (2010), mostra que as doses de N influenciaram o teor de clorofila na folha de forma
quadrática, com o ponto de máxima atingido com a estimativa de aplicação de 147 kg ha-1 de
N. A partir da dose de 150 kg ha-1 de N, se observa uma estabilidade nos teores de clorofila,
25
devido à planta não responder mais ao aumento do fornecimento de N. Resultados próximos,
também foram encontrados por MULLER (2013) que encontrou aumento dos teores de
clorofilas a, b e total conforme as doses crescentes de N, até as doses de 212; 232 e 223 kg ha 1
de N, respectivamente, proporcionando incremento quadrático nos teores de clorofila foliar.
Nas doses de 225 e 300 kg ha-1 de N, se observa redução dos teores de clorofila, devido a não
resposta da planta ao fornecimento de N.
Maiores teores de clorofila podem denotar aumentos na longevidade da folha.
Tollenaar e Wu (1999) relataram que o aumento na longevidade da folha e um maior
suprimento de assimilados durante o enchimento dos grãos foram os principais responsáveis
pelo acréscimo na tolerância em híbridos de milho submetidas a diferentes fatores de estresse,
como hídrico e N.
O teor relativo de clorofila na folha vem sendo considerado o melhor indicativo do
nível de N (RAMBO et al., 2004), devido a sua praticidade e economia da determinação por
clorofilômetros (MALAVOLTA, 1997).
y = -0,00015x² + 0,070x + 53,71 R² = 0,977
**
Teor relatio de clorofila (SPAD)
70
60
y = -0,00007x² + 0,034x + 39,27 R² = 0,968
**
50
40
30
y = -0,00007x² + 0,036x + 14,43 R² = 0,984
**
20
Clorofila A
Clorofila B
10
Clorofila
Total
0
0
75
150
225
Doses de nitrogênio (kg ha-1 )
300
Figura 1. Teor relativo de clorofilas a, b e total em função da adubação nitrogenada na cultura de milho.
Guarapuava, PR, 2015. ** Significativo ao nível de 1 % de probabilidade pelo teste F.
Jordão et al. (2010) observaram incremento linear do teor relativo de clorofila (TRC)
nas folhas de milho, em resposta à elevação das doses de nitrogênio aplicadas. Os mesmos
autores atribuem a alta correlação entre o teor de nitrogênio e a leitura do índice TRC foliar
pelo clorofilômetro, pelo fato de boa parte do nitrogênio total da folhas ser integrante de
compostos do cloroplasto e da clorofila das folhas.
26
O aumento nos valores do índice SPAD, em consequência das doses de N, assemelhase aos relatados para trigo de inverno submetido às doses 0, 50, 100, 150, 200, 250 e 300 kg
ha-1 (LOPEZ-BELLIDO et al., 2004). Esse comportamento é resultante do aumento da
concentração de clorofila, promovido pela maior disponibilidade de N total nos tecidos. Essa
relação é atribuída principalmente ao fato de que 50 a 70% do N total da folha é integrante de
enzimas que estão associadas aos cloroplastos (Chapman & Barreto, 1997). Portanto, pode-se
verificar um incremento no teor de clorofila com o aumento das doses de N, comportamento
este que também foi verificado por FURLANI JUNIOR et al. (1996).
Nos resultados obtidos para IAF, mensurado no estádio de florescimento (Figura 2),
com doses de N associado aplicação de regulador vegetal, se observa comportamento linear
na análise de regressão. Já para o IAF sem a aplicação de regulador associado às doses de N,
observa-se um comportamento quadrático na análise de regressão. Após a dose de 225 kg ha-1,
nota-se uma tendência de redução de IAF.
De acordo com Vargas (2010), o IAF mensurado no florescimento foi influenciado
pela dose de N aplicada em cobertura que maximizaram a área foliar, consequentemente, o
IAF. O maior teor de N disponibilizado às plantas proporciona maior crescimento e
desenvolvimento (SILVA et al., 2005; 2006), aumentando o IAF. Conforme Fancelli (2000),
o IAF que determina a taxa máxima de crescimento é conhecido como IAF crítico, o qual
varia em função do ambiente que a planta estiver submetida. O IAF crítico para a cultura do
milho oscila entre os valores de 3 a 5 m², de acordo com a região, genótipo e sistema de
produção considerado.
5,85
Índice de área foliar (m²)
5,8
5,75
5,7
com
5,65
y=
5,6
5,55
0,000005x2
+ 0,000x + 5,586 R² = 0,910**
sem
y = -0,000006x2 + 0,002x + 5,488² = 0,940**
5,5
5,45
0
75
150
225
300
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
Figura 2. Índice de área foliar em função da adubação nitrogenada associado à aplicação de regulador vegetal na
cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015. ** Significativo ao nível de 5 % de probabilidade pelo teste F.
27
Como a produtividade está diretamente relacionado à fotossíntese e esta depende do
índice de área foliar, pode-se dizer que quanto mais rápido o IAF crítico for atingido e quanto
mais tempo permanecer ativo maior será a produtividade do milho (PEREIRA e MACHADO,
1987).
Quando se observa o número de folhas senescentes (Figura 3) no estádio de
florescimento, conclui-se que no tratamento controle ocorreu o maior número de folhas
senescentes, diminuindo, de forma quadrática, conforme se aumentava a aplicação das doses
de N. Resultados esses, também encontrados por Muller (2013), onde observou que o número
de folhas senescentes no estádio de florescimento no tratamento controle ocorreu o maior
número de folhas senescentes, diminuindo, de forma quadrática, com a aplicação das doses de
N. Nota-se no entanto, que a partir da dose de 150 kg ha-1 o número de folhas senescentes
permanece estável. Este fato demonstra a importância de um adequado suprimento deste
nutriente para planta, cuja deficiência reduz a fotossíntese. Segundo Uhart e Andrade (1995),
a deficiência de N reduz a área foliar, acelera a senescência das folhas e reduz a eficiência da
fotossíntese, e desta forma reduz a atividade fotossintética da planta.
Numero de folhas senescentes
5
4
y = 0,00006x² - 0,026x + 3,847 R² = 0,974 **
3
2
1
0
0
75
150
225
Doses de nitrogênio (kg ha-1 )
300
Figura 3. Número de folhas senescentes no estádio de florescimento em relação às doses de N aplicadas na
cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015. **Significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste F.
Wolfe et al., (1988), relata que o estresse de N ocasiona a senescência precoce das
folhas, fato que limita severamente a fotossíntese das plantas. Desta forma, o retardamento na
senescência das folhas pode prover outras explicações para os maiores ganhos em biomassa
obtidos sob severo estresse de N (BÄNZIGER et al., 1999).
28
Esse resultado se deve ao fato de que a deficiência de N pode reduzir a síntese de
clorofila, proteínas e citocinina aumentando a senescência foliar. Assim, a interceptação
luminosa e a fotossíntese, que sob muitas condições dependem da área foliar e sua duração,
também serão prejudicadas (JONES, 1985; FRANÇA, 2003). A disponibilidade de N pode
afetar o crescimento vegetal através da taxa de expansão foliar e pela taxa de assimilação
(TOLLEY e RAPER, 1986). Lopes et al. (2009) observaram, em sistema de plantio direto,
que após 90 e 105 DAE (dias após a emergência) ocorreu queda na biomassa.
Segundo Bänziger et al. (2002), o maior peso dos grãos foi resultante do atraso na
senescência foliar e aumento na fotossíntese durante o período de enchimento dos grãos.
Tabela 3. Médias do número de folhas senescentes no estádio de florescimento, em função
dos tratamentos com Azospirillum b. na cultura de milho safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015.
Tratamento
Nº folhas
senescentes
Controle
Sulco
Tratamento de sementes
Média Geral
1,92 a b
1,89 b
2,11 a
1,97
Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey, ao nível de
5% de probabilidade.
Considerando-se as formas de aplicação do Azospirillum b. em milho, observa-se
(Tabela 3), que a aplicação da bactéria no sulco, apresentou o menor número de folhas
senescentes quando comparado com o tratamento de sementes, mas este não diferindo do
tratamento controle. Para o tratamento de sementes com a bactéria, houve o maior número de
folhas senescentes, mas também não diferindo do tratamento controle. Segundo Muchow e
Sinclair (1994) o atraso na senescência foliar e a maior produção final de biomassa
incrementam a produção de carboidratos devido à maior interceptação da radiação e pela
absorção de uma maior fração da energia luminosa incidente. A perda de área foliar pela
senescência afeta os componentes de rendimento em decorrência das alterações provocadas na
atividade fisiológica das plantas, refletindo no rendimento da cultura (MOURA, 1999).
29
Tabela 4. Médias do número de folhas senescentes e do teor de N foliar (terço médio das
folhas opostas a espiga), nos tratamentos com e sem aplicação foliar do regulador vegetal
(Stimulate®), no estádio V4 da cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO, GuarapuavaPR, 2015.
Tratamento
Com
Sem
Média Geral
Nº folhas
senescentes
1,71 b
2,23 a
1,97
Teor de
N foliar
34,95 b
36,43 a
35,69
Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey, ao nível de
1% de probabilidade.
Conforme Repke et al. (2009), os reguladores vegetais estão diretamente relacionados
com o aumento do teor de clorofila, principalmente, citocininas e giberelinas que retardam a
degradação de clorofila e promovem a síntese de clorofila. Bashan et al. (2006) relatam
incremento em vários pigmentos fotossintéticos, tais como clorofilas a e b que resultariam em
plantas mais verdes.
Para o teor de nitrogênio foliar (Tabela 4), se observa que os teores de N foliar foram
maiores no tratamento controle. No entanto, mesmo com os valores menores nos tratamentos
com Stimulate®, os valores ficaram um pouco acima da faixa adequada de N foliar. Malavolta
(2006) quantificou o teor de N foliar adequado entre 28 a 35 g kg-1. Os reguladores
possibilitam o aumento na absorção de nutrientes, água e influenciam na atividade hormonal
das plantas. No entanto, mesmo com aplicação do regulador ficando menor (sem aplicação),
os valores mostram-se dentro da faixa adequada.
Para o teor médio de N foliar (Figura 4) nos estádios de florescimento, observa-se que
o teor de N disponível aumenta de forma quadrática conforme as doses crescentes de N,
assim, obteve-se o valor máximo de 38 g kg-1 com a utilização da dose de 236 kg ha-1 de N. O
aumento na concentração de N no tecido foliar do milho, com as doses de N aplicadas em
cobertura foi decorrente de maior disponibilidade de N para as plantas ocasionadas pela
adubação. Tais resultados já eram esperados devido à alta demanda de N pelas culturas.
Diversos estudos têm mostrado resultados semelhantes para o milho (MELLO, ARZOLA e
KIEHL, 1988; SILVA et al., 2005; GOMES et al., 2007; COSTA et al., 2012). O teor de N
foliar é um parâmetro significativo para detectar a quantidade de N absorvida pela planta.
30
39
Teor de N foliar (g kg-1)
37
35
33
y = -0,000x2 + 0,066x + 30,53 R² = 0,941**
31
29
27
25
0
75
150
225
300
Doses de nitrogênio (kg ha-1 )
Figura 4. Médias do teor de N foliar coletadas em estádio de florescimento, em função da aplicação de
diferentes doses de N, na cultura do milho. Guarapuava, PR, 2015. ** Significativo a 1 % de probabilidade pelo
teste F.
As exigências de N pelo milho variam consideravelmente conforme os diferentes
estádios de desenvolvimento da planta, sendo mínimas nos estádios iniciais, aumentando com
a elevação da taxa de crescimento e alcançando um pico durante o florescimento até o início
da formação dos grãos (OKUMURA et al., 2011).
Dentre os dados obtidos, alguns foram superiores aos teores mencionados como
adequados, mesmo assim observa-se efeito positivo em resposta ao incremento do N em
cobertura. Amaral Filho et al. (2005) obtiveram aumento do teor de N foliar com o aumento
das doses de N ( 0, 50, 100 e 150 kg ha-1). Aratani et al. (2006) verificaram que o teor de
nitrogênio das folhas variou linearmente com o incremento da adubação. Melo (2011),
avaliando a resposta do incremento de doses de N, combinados com distintas fontes e formas
de aplicação de adubos nitrogenados, obtiveram uma elevação quadrática do N foliar com a
elevação das doses. Aumento na extração de N pelo milho em função de doses de N aplicadas
em cobertura também foi observado por (ZARDO FILHO, 2011).
Segundo Meira et al. (2009) plantas com maior teor de N proporcionaram maior
crescimento, desenvolvimento e maior índice de área foliar, conferindo maior síntese de
carboidratos pela fotossíntese. Assim, a planta aumenta sua eficácia em alocar carboidratos
para o sistema radicular, se tornando mais eficiente em aproveitar o N disponível e outros
nutrientes no solo.
A ausência do efeito da inoculação com Azospirillum pode ser atribuída à adubação
nitrogenada realizada na semeadura do milho. Destaca-se que o fornecimento de N para o
milho via inoculação com Azospirillum tem sido da ordem de 30 a 50 kg ha-1 durante o ciclo
31
da cultura (FANCELLI, 2010). Hungria et al (2010), realizando estudos em solo com alta
fertilidade na camada de 0-20 cm, também não observaram alterações significativas nos teores
de macronutrientes nas folhas via inoculação com a bactéria.
A partir da análise de variância (Tabela 5) pode-se notar que para a altura de inserção
da espiga e altura de planta, houve diferença estatística, quando associado aos níveis de N
aplicados. Assim, as perdas e a pureza dos grãos na colheita mecanizada são diretamente
influenciadas pela altura das plantas e, principalmente, pela altura de inserção, sendo que, esta
característica apresenta vantagens na colheita (POSSAMAI et al., 2001).
Tabela 5. Resumo da análise de variância para altura de inserção da espiga (Alt. Inser.), altura
de planta (Alt. Plan.), índice de espigamento (Ind. Espi.), plantas acamadas (Acam.) e plantas
quebradas (Quebr.), em função da inoculação com Azospirillum b., com aplicação do
regulador vegetal (Stimulate®), associado a crescentes doses de nitrogênio na cultura de
milho, safra 2013/14. UNICENTRO, Guarapuava-PR, 2015.
FV
Quadrados Médios
GL
Bloco
Azospirillum (Az)
Erro 1
Nitrogênio (N)
N x Az
Erro 2
Regulador vegetal (Rv)
Az x Rv
N x Rv
Az x Rv x N
Erro 3
3
2
6
4
8
36
1
2
4
8
45
CV 1 (%)
CV 2 (%)
CV 3 (%)
-
Alt. Inser
105,30ns
4,15ns
36,66
311,52**
131,84ns
68,53
93,63ns
3,95ns
40,77ns
59,72ns
44,9
3,97
5,43
4,40
Alt. Plan
85,07ns
46,67ns
52,18
453,41**
34,96ns
29,98
30,00ns
5,42ns
10,00ns
24,11ns
35,16
2,62
1,99
2,15
Ind. Espi ¹
0,00002ns
0,00001ns
0,000009
0,000008ns
0,00002ns
0,00002
0,00007ns
0,000003ns
0,00001ns
0,00001ns
0,00002
24,29
40,92
36,76
Acam.
22,64ns
6,01ns
11,72
6,37ns
13,52ns
18,36
2,36ns
6,85ns
10,52ns
12,36ns
10,42
124,19
155,44
117,10
Quebr.
10,58ns
21,04ns
8,95
5 59ns
18,40ns
23,34
10,23ns
2,05ns
16,25ns
24,13ns
18,01
118,49
191,30
168,05
CV coeficiente de variação. **significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 01), *significativo ao nível de
5% de probabilidade (01= < p > 05). ¹ Dados que sofreram transformação para - 𝑥 + 0,5).
Portugal (2012) encontrou em seu trabalho comportamento quadrático da altura de
inserção de espiga em resposta às doses de N em cobertura. O modelo permitiu afirmar que a
aplicação de N em cobertura na dose de 74,5 kg ha-1 proporcionou a máxima altura de
inserção de espiga, apresentando um coeficiente de regressão (R 2) de 98%. Os dados obtidos
discordam dos encontrados por Escosteguy et al. (1997) que não encontraram diferenças
significativas entre doses de aplicação do N na altura das plantas. Migliavacca (2012)
32
avaliando seus resultados obtidos verificou que não houve efeito de fontes de nitrogênio
aplicadas em cobertura para a altura média de planta e altura de inserção da espiga. Portugal
(2012), relacionando as doses de N aplicadas em cobertura também não obteve influência
sobre a população final de plantas.
No entanto, não foi constatado acamamento de plantas, mesmo nas maiores doses de
N. Silva (1991) estudou cinco doses de N e também constatou ausência de efeito das doses de
N sobre o acamamento de plantas em seis cultivares de trigo. Quanto às demais variáveis
índice de espigamento e plantas quebradas, não houve diferença estatística, com relação aos
tratamentos utilizados.
Para a variável índice de espigamento (Tabela 5), não houve influência para os
tratamentos utilizados. Trabalhos com adubação nitrogenada na cultura do milho como o de
Kappes et al. (2009) e Souza et al. (2003) não observaram resposta no índice de espigamento
para as doses de N, possivelmente por que os fatores extrínsecos da planta dificilmente
influenciam esta característica (SOUZA et al., 2001). Para plantas acamadas e quebradas
também não foi observado diferenças estatísticas, o acamamento pode ser definido como um
estado permanente de modificação da posição do colmo em relação à sua posição original,
resultando em plantas recurvadas, ou até mesmo na quebra de colmos (PINTHUS, 1973). O
quebramento e o acamamento são fenômenos complexos, e sua expressão depende de fatores
genéticos, inter-relacionados com fatores do clima, do solo, bem como, das práticas culturais
adotadas (Cruz et al., 2003) e de danos causados por pragas e doenças.
Segundo Fahn (1975), o acamamento muitas vezes envolve a ruptura dos tecidos,
desconectando a vascularização do colmo e, portanto, impedindo a recuperação da planta.
Além disso, o acamamento afeta a estrutura morfológica essencial para o uso eficiente de
carboidratos e sua translocação para o grão e, quanto mais cedo ocorre, maior será a redução
no rendimento e na qualidade do grão (ZANATTA; OERLECKE, 1991).
Nos dados de Altura de Plantas e Altura de inserção da espiga (Figura 5), observou-se
que o N influenciou na altura de planta, com uma pequena resposta quadrática em função das
doses de N aplicadas, sendo a maior altura obtida na regressão, com a dose de 300 kg ha-1
(279,66 cm). Consequentemente, a altura de inserção de espiga também, foi influenciada em
função das doses, obtendo maior altura de inserção na dose de 150 kg ha-1 com
aproximadamente, 156,42 cm, diminuindo a altura nos tratamentos com as doses, 225 e 300
kg ha-1 (154,8 e 154,29 cm, respectivamente). Silva et al. (2003) explicam que, até
determinadas doses de nitrogênio, a planta continua a crescer. Depois que tais doses são
33
atingidas, o auto sombreamento das plantas, assim como o sombreamento mútuo entre
plantas, deve contribuir para a redução do crescimento.
Altura de planta e de inserção de
espiga (cm)
300
250
y = -0,00014x² + 0,076x + 269,0
R² = 0,98**
200
150
y = -0,00015x² + 0,069x + 147,2
R² = 0,786**
100
Altura de
Planta
50
Altura de
inserção
0
0
75
150
225
Doses de nitrogênio (kg
300
ha-1
)
Figura 5. Altura de planta e altura de inserção de espiga de acordo com as doses de N na cultura de milho.
Guarapuava, PR, 2015. ** Significativo ao nível de 1 e 5 % de probabilidade pelo teste F.
Plantas maiores tendem a ser mais produtivas pelo fato de sofrerem menos estresse
durante o desenvolvimento e acumular maiores quantidades de reserva no colmo (SILVA et
al., 2006). Contudo, a maior estatura de plantas e a inserção da espiga no colmo contribuem
para o aumento do risco de acamamento da cultura (BRACHTVOGEL et al., 2012). Por outro
lado, a deficiência de N retarda a divisão celular nos pontos de crescimento do milho
resultando em redução na área foliar e no tamanho da planta, com reflexos negativos sobre a
produção (FANCELLI & DOURADO NETO, 2008).
O nitrogênio exerce funções relevantes no metabolismo vegetal e é integrante de todos
os aminoácidos fazendo parte da constituição das proteínas e está relacionado ao crescimento
e ao rendimento da planta. Isso se deve principalmente ao fato deste nutriente estar associado
ao crescimento e ao desenvolvimento dos drenos reprodutivos e por participar na molécula de
clorofila, indispensável para a manutenção da atividade fotossintética (BASI et al., 2011).
Deste modo, o N atua no crescimento vegetativo influenciando diretamente a divisão e a
expansão celular e o processo fotossintético, promovendo acréscimo em altura de planta e de
espiga (Silva et al., 2005) como observado neste estudo.
Soares (2003) constatou que a aplicação de N resultou em plantas com maior altura de
inserção de espigas, apresentando superioridade de 30% em relação à testemunha. Para
Vargas (2010) a estrutura da planta respondeu de forma quadrática ao incremento da dose de
34
N, sendo a dose de 125 kg ha-1 foi aquela que proporcionou maior estrutura de planta, 261 cm.
Neumann et al. (2005) ao estudar o desempenho produtivo do milho híbrido Dow 766, em
Guarapuava-PR, com diferentes doses de N (0, 45, 90, 135 kg ha-1) constatou que houve
aumento da altura de plantas e da altura da inserção da espiga.
A partir da análise de variância (Tabela 6) pode-se observar que, o nitrogênio
aplicado na cultura proporcionou incrementos positivos nas variáveis números de grãos por
espiga, número de grãos por fileira, massa de mil grãos e na produtividade.
A produtividade de grãos do milho está diretamente associada a essas variáveis a qual
dependerá das taxas de crescimento externadas pela cultura durante o florescimento. O N é
capaz de proporcionar aumento do número de óvulos formados por fileira e favorecer a
produção de fotoassimilados reduzindo, deste modo, o abortamento de grãos (MAGALHÃES
et al., 2002).
Tabela 6. Resumo da análise de variância para grãos ardidos (ardido), número de fileiras por
espiga, grãos por fileira, grãos por espiga, massa de mil grãos (MMG) e produtividade (prod),
em função da inoculação com Azospirillum b., com aplicação do regulador vegetal
(Stimulate®), associado a crescentes doses de nitrogênio na cultura de milho, safra 2013/14.
UNICENTRO, Guarapuava-PR, 2015.
FV
GL
Bloco
Azospirillum (Az)
Erro 1
Nitrogênio (N)
N x Az
Erro 2
Regulador vegetal (Rv)
Az x Rv
N x Rv
Az x Rv x N
Erro 3
CV 1 (%)
CV 2 (%)
CV 3 (%)
Ardido¹
3 0,0006ns
2 0,00004ns
6 0,0003
4 0,0003ns
8 0,0009ns
36 0,0007
1 0,00008ns
2 0,0005ns
4 0,0004ns
8 0,0003ns
45 0,0006
- 1,38
- 1,90
- 1,79
Quadrados Médios
Fil/Espig
0,002ns
0,022ns
0,122
0,155ns
0,152ns
0,182
0,003ns
0,027ns
0,029ns
0,049ns
0,055
2,02
2,47
1,36
Grãos/file
3,43ns
0,32ns
5,02
17,56 **
3,18ns
4,04
0,23ns
1,80ns
5,12ns
3,83ns
2,5
6,72
6,03
4,74
Grãos/espiga
1011,60ns
211,44ns
1344,9
6441,27 **
1307,29ns
1486,79
46,50ns
409,63ns
1319,78ns
1087,93ns
1013,84
6,35
6,67
5,51
MMG
160,99ns
256,51ns
107,51
10806 **
75,81ns
166,07
322,88ns
436,03ns
164,44ns
177,42ns
242,16ns
2,84
3,53
4,26
Prod.
143333ns
3819170 *
511032
73917161**
701879ns
403905
514961ns
105996ns
1236212 **
811373 **
229754
4,97
4,41
3,33
CV coeficiente de variação. **significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 01), *significativo ao nível de
𝑥
5% de probabilidade (01= < p > 05). ¹ Dados que sofreram transformação com (arcsen 100 ).
Para Grãos ardidos e número de fileiras por espiga, não houve diferença estatística, ou
seja, não foram influenciados pelos tratamentos utilizados (Tabela 6). Kaminski et al. (2011)
35
observaram que para a incidência de grãos ardidos a inoculação de sementes com A.
brasilense não diferiu estatisticamente da testemunha (sem inoculação).
Conforme Santúrio (2003), citado por Brito (2010), grãos de milho com grau de
umidade inferior a 13% não apresentaram condições favoráveis ao desenvolvimento dos
fungos, no entanto em grãos que apresentaram umidade acima de 17%, associados a
temperaturas de 25º a 30ºC, ocorreu alta produção de fungos, provocando alta incidência de
grãos ardidos. Mendes (2009) relata que para haver um controle de grãos ardidos devem ser
utilizados híbridos resistentes, adubação equilibrada, rotação de culturas, controle de insetos,
transporte rápido e secagem, a fim de evitar a contaminação de grãos de milho por fungos.
Para o número de grãos por espiga, houve efeito das doses de N (Figura 6), sendo que
os resultados ajustaram-se de maneira quadrática, com ponto máximo na dose de 215 kg ha-1
de N com 590 grãos por espiga. Foram verificados efeitos significativos em trabalhos
descritos por Souza et al. (2006), em que houve um aumento linear no número de grãos por
espiga com aumento das doses de N, em que 17,9% de grãos a mais por espiga foi alcançado
com a dose de 120 kg ha-1 quando comparada com a testemunha.
600
Número de Grãos por espiga
y = -0,0008x² + 0,343x + 553,7 R² = 0,798 **
590
580
570
560
550
540
0
75
150
225
300
Doses de nitrogênio (kg ha )
-1
Figura 6. Médias do número de Grãos por espiga em relação à adubação nitrogenada na cultura de milho.
Guarapuava, PR, 2015. ** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F.
Souza et al. (2011), em pesquisa com o híbrido AG 5020 em Selvíria, MS, em dois
anos de cultivo na safrinha, também verificaram efeito significativo das doses de N em
cobertura sobre o número de grãos por espiga. Resultados obtidos por Amaral Filho et al.
(2005) indicaram que o aumento nas doses de N (0, 50, 100 e 150 kg ha-1) também promoveu
aumento linear no número de grãos por espiga.
36
Em experimentos realizados por Muchow (1988) e Wolfe et al. (1988) foi
demonstrado que a adubação nitrogenada aumentou o número de grãos por espiga e o
rendimento de grãos da cultura, sendo que o fornecimento de N promoveu aumentos nos
conteúdos foliares de clorofila e de N na cultura do milho, corroborando com os resultados
obtidos neste experimento.
A variável número de grãos por fileira teve um comportamento que se ajustou de
maneira quadrática, com ponto de máximo em 216,2 kg ha-1 de N, correspondendo a 34 grãos
por fileira, tendo uma pequena redução quando se aumentou a dose de N (Figura 7). Veloso
et al. (2006) observaram o número máximo de grãos por fileira com a aplicação de 116 kg ha -1
de nitrogênio, correspondendo a 39 grãos por fileira.
34,5
Número de Grãos por fileira
y = -0,000037x² + 0,016x + 32,06 R² = 0,860 **
34
33,5
33
32,5
32
31,5
0
75
150
Doses de nitrogênio (kg
225
ha-1
300
)
Figura 7. Número de grãos por fileira em relação às doses de N na cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015.
**Significativo ao nível de 1 % de probabilidade pelo teste F.
Resultados de Dourado Neto et al. (2004) reportam que a aplicação de nitrogênio em
doses crescentes exerce grande influência no número de grãos por fileiras. Nos tratamentos
em que se efetuou a aplicação de 120 kg ha-1 de N, o número de grãos por fileira foi
aumentado em aproximadamente 25% quando comparado com os tratamentos nos quais o
nitrogênio não foi aplicado.
Souza et al. (2011) observaram, ao avaliar o efeito de fontes, doses (0, 50, 100, 150 e
200 kg ha-1) e épocas de aplicação de N (ureia) nas características agronômicas e na
produtividade de grãos de milho safrinha irrigado com o híbrido simples AG 5020, em
Selvíria, MS, que a elevação das doses de N aumentou o número de grãos na fileira da espiga
até a dose de 142 kg ha-1 de N menor, portanto, que a observada neste estudo.
37
Ao avaliar a influência de doses e épocas de aplicação de N nas características
agronômicas do milho safrinha em Jataí, GO, com quatro doses de adubação nitrogenada em
cobertura: 0, 20, 40 e 60 kg de N ha-1 na forma de ureia, Ragagnin et al. (2010) concluíram
que houve efeito positivo de doses de N em cobertura para comprimento de espigas até a dose
de 40 kg ha-1, para o híbrido P30S40; portanto, menor que a constatada para este estudo cuja
resposta, diferenciada, pode estar associada aos genótipos utilizados e às diferentes condições
climáticas entre as regiões de cultivo.
Para massa de mil grãos (Figura 8), observa-se que houve um aumento crescente
quando foi aumentando as doses de nitrogênio. O efeito pela adubação nitrogenada sobre os
componentes da produção de milho já foram descritos por outros autores (AMARAL FILHO
et al., 2005; GOMES et al., 2007; SANGOI; ERNANI; SILVA, 2007; GAVA et al., 2010;
MELO; CORÁ; MILTON, 2011), tendo em vista que o nitrogênio é um dos nutrientes
requeridos em maior quantidade pelas plantas, sendo componente de moléculas de proteínas,
enzimas, coenzimas, ácidos nucléicos e citocromos. Para o nitrogênio, o milho apresenta dois
períodos de máxima absorção durante as fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo
ou formação da espiga (OLNESS & BENOIT, 1992).
Massa de Mil grãos (g)
390
y = -0,000492x² + 0,318x + 334,2 R² = 0,977 **
380
370
360
350
340
330
0
75
150
Doses de nitrogênio (kg
225
300
ha-1)
Figura 8. Modelo de regressão ajustado para massa de mil grãos de milho, em função da aplicação de doses de
nitrogênio. Guarapuava, PR, 2015. ** Significativo a 1 % de probabilidade pelo teste F.
O aumento na massa de mil grãos pode ser explicado pelo fato de que as maiores
doses de nitrogênio mantiveram a atividade fotossintética por um período mais prolongado, o
que resultou no maior acúmulo de reservas nos grãos (DOURADO NETO et al., 2004).
Dados semelhantes foram encontrados por Amaral Filho et al. (2005) e Silva et al. (2005) que
38
obtiveram aumento na massa dos grãos com a aplicação de N em cobertura na cultura do
milho.
Sangoi & Almeida (1994) verificaram, ao efetuar um experimento no qual aplicaram
nitrogênio em doses crescentes, efeito linear da adubação nitrogenada sobre a massa de mil
grãos de milho sendo que a aplicação de 150 kg ha-1 de N proporcionou aumento de 7% em
relação à testemunha (0 kg ha-1 de N).
Na Tabela 7 observam-se as médias obtidas para os tratamentos com diferentes
formas de aplicação de Azospirillum brasilense, com relação às doses crescentes de nitrogênio
(N), contendo ou não aplicação de regulador vegetal via foliar. O rendimento de grãos foi
influenciado significativamente pela interação entre a inoculação com Azospirillum, com as
doses de N aplicadas, com presença ou não de regulador vegetal via foliar. Com relação às
doses de nitrogênio, com aplicação de biorregulador, considerando as formas isoladas de
inoculação com a bactéria (equação), nota-se que o rendimento de grãos foi aumentando
linearmente o aumento das doses de N.
Tabela 7. Resultados médios para produtividade de grãos, valores em kg/ha-1, obtidos para as
diferentes doses de nitrogênio, em diferentes formas de inoculação com Azospirillum b. com
ou sem aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), durante a safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015.
Rv¹
Com
Sem
Azospirillum
b.
Nitrogênio
Equação
0
75
150
225
300
Controle
Sulco
TS
11435 a A
13869 a A
14801 a A
15798 a A
15958 a A
y = -0,056x2 + 31,71x + 11537 R² = 0,990 **
11908 a A
13842 a A
14614 a B
15123 a A
15790 a A
y = -0,035x2 + 22,71x + 12047 R² = 0,980 **
11963 a A
14497 a A
15375 a A
15834 a A
16144 a A
y = -0,061x2 + 31,47x + 12128 R² = 0,978 **
Média
11768,84
14069,33
14929,83
15584,75
15964
Controle
Sulco
TS
Média
11154 b A
13105 b B
15045 a A
15970 a A
15457 a A
y = -0,075x2 + 37,93x + 11003 R² = 0,986 **
10513 b B
13394 b A
15258 a A
15707 a A
15089 a B
y = -0,121x2 + 51,80x + 10447 R² = 0,999 **
12205 a A
14912 a A
15844 a A
15767 a A
15564 a A
y = -0,071x2 + 31,65x + 12418 R² = 0,970 **
11290,75
13803,58
15382,41
15815
15369,91
Médias seguidas pela mesma letra minúsculas na coluna relacionando as doses de N, com Azosp. Brasiliense entre as formas isoladas do
regulador vegetal não diferem entre si pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade. Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna
relacionando apenas um fator de adubação, com um fator de inoculação com ou sem aplicação do regulador vegetal, estes não diferem entre
si pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade. Para equação na linha, médias submetidas à regressão a 1% de probabilidade. ¹ Regulador
vegetal.
Os efeitos da adubação nitrogenada e da inoculação com Azospirillum b. na nutrição e
produtividade do milho dependem da cultivar utilizada e das condições edafoclimáticas
vigentes (DUARTE et al., 2012). Influências geográficas e ambientais podem gerar
39
associações diferentes entre bactérias diazotróficas endofíticas e plantas de milho,
ocasionando resultados bastante variáveis em relação à inoculação (ROESCH et al., 2007).
A capacidade da planta de absorver os nutrientes do solo é uma questão fundamental.
O solo pode conter todos os nutrientes dos quais a planta necessita, porém, se esta não possuir
um sistema radicular bem desenvolvido e adaptado, consequentemente a absorção dos
nutrientes não será adequada ao ritmo de crescimento do vegetal. Aí, entra a importância da
mistura de reguladores vegetais uma vez que, estes estando em equilíbrio e nas doses corretas
irão proporcionar melhor desenvolvimento geral da planta (FREITAG, 2014).
Para as doses de N de forma isolada, com relação às formas de aplicação da bactéria,
com ou sem aplicação de regulador vegetal. Nota-se que houve incremento no rendimento de
grãos com a inoculação da bactéria apenas no tratamento de sementes (TS) nas doses de 0 e
75 kg ha-1, sendo este sem a aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), diferindo assim das
demais formas de aplicação (Tabela 7).
Portanto, sem aplicação de regulador vegetal com inoculação da bactéria no
tratamento de sementes, na dose 0 de N, houve um acréscimo no rendimento de 1051 kg ha-1,
quando comparado com o tratamento controle. Incrementos na produtividade de trigo com a
utilização de Azospirillum na presença de baixas doses de N também foram relatados em
outros estudos (ZORITA & CANIGIA, 2008., PICCINI et al., 2011, 2013), e quando
comparamos a dose de 75 kg ha-1, houve um incremento de 1807 kg há-1 quando comparado
com o tratamento controle.
Entretanto, é necessário considerar que as condições de cultivo podem afetar o
desempenho esperado com o uso de bactérias diazotróficas, uma vez que em trabalho de
Campos, Theisen e Gnatta (2000) com a utilização do inoculante Graminante® não houve
resposta para rendimento de grãos, o que possivelmente deu-se em função da especificidade
da bactéria ao genótipo avaliado ou condições de solo. Nem sempre os estudos com
reguladores vegetais têm mostrado efeitos positivos sobre o desenvolvimento das plantas.
Quando observamos às doses mais altas aplicadas de nitrogênio em função das
diferentes formas de inoculação com Azospirilum b., com ou sem aplicação de reguladores
vegetais, pode-se notar que nessas maiores doses não houve influência da bactéria no
rendimento de grãos, não havendo diferença estatística. Os resultados reportados na literatura
sobre os efeitos do Azospirillum sp. no desempenho agronômico do milho são bastante
variados. Roesch et al. (2007) verificaram que a colonização de plantas de milho por bactérias
diazotróficas foi inibida por altas doses de N durante os primeiros estádios de crescimento.
40
Isso ocorreu porque o N mineral alterou o estado fisiológico da planta e, por consequência, a
sua associação às bactérias diazotróficas.
Os fatores que interferem nas respostas das culturas à inoculação com Azospirillum b.
ainda não estão totalmente esclarecidos. Os resultados de sucesso encontrados na literatura da
associação milho-Azospirillum estão relacionados, na maioria das situações, a fatores da
própria bactéria, como a escolha da estirpe, o número ideal de células por semente e a sua
viabilidade, bem como a compatibilidade entre estirpe e genótipo utilizado (MEHNAZ e
LAZAROVITS, 2006). O fato da inoculação com Azospirillum brasilense no TS ter gerado
maiores produtividades com menores doses de N (Tabela 7), pode estar relacionado a esse
processo de interação entre planta e bactéria. Cavallet et al. (2000), observaram que a
inoculação de sementes com produto a base de Azospirillum associada a melhor
disponibilidade de N, proporcionou aumento na produção do milho de 30%.
Okon e Labandera-Gonzalez (1994) verificaram a campo que a produção de grãos em
trigo foi incrementada em 30% quando foi realizada inoculação de A. brasilense com adição
de baixas doses de N (50-60 kg ha-1). Do mesmo modo que não se observou incremento de
produção do trigo com a aplicação de doses altas (100-170 kg ha-1) de N em trabalhos
realizados por Dobbelaere et al. (2001).
Para as diferentes formas de aplicação de Azospirillum brasiliense, no sulco de
semeadura (Tabela 8), obteve rendimentos inferiores ao encontrado pela aplicação da bactéria
no tratamento de sementes, ficando esse com valores aproximados quando levamos em
consideração o tratamento controle. Quanto à sobrevivência deste microrganismo, sabe-se que
a A. brasilense tem baixa capacidade de sobreviver por períodos prolongados de tempo na
maioria dos solos. As condições físico-químicas do solo e a ausência da planta hospedeira
podem afetar diretamente a população da bactéria (BASHAN et al., 1995). Entretanto, é
necessário considerar que as condições de cultivo podem afetar o desempenho esperado com
o uso de bactérias diazotróficas.
Evidências a campo demonstram que a inoculação de sementes com Azospirillum,
além de incrementar o rendimento do milho, nas mais distintas condições, também pode
contribuir para a economia de 30 a 50 kg ha-1 de nitrogênio, além de favorecer o aumento da
viabilidade técnica e econômica da safrinha (FANCELLI, 2010).
41
Tabela 8. Médias para rendimento de grãos (kg ha-1) nos tratamentos com diferentes formas
de aplicação de Azospirillum brasiliense da cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015.
Tratamento
Rendimento de Grãos
(kg ha-¹)
Controle
Sulco
Tratamento de sementes
Média Geral
14259,22 b
14182,42 b
14751,87 a
14397,84
* Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey, ao nível
de 5% de probabilidade.
Dados obtidos por Portugal (2012) mostram que a produtividade do milho com a
utilização da bactéria A. brasilense foi incrementada em 868 kg ha-1, ou seja, aumento de
14,75%. Provavelmente, a inoculação com A. brasilense proporcionou maior produtividade
devido à fixação biológica de N, indicada pelo aumento no teor de N foliar, também pela
promoção do maior crescimento do sistema radicular, fazendo com que as raízes explorassem
maior volume de solo, aumentando a absorção de nutrientes e de água. Os dados obtidos
concordam com os de Barros Neto (2008), que utilizando A. brasiliense em um experimento
com milho, obteve aumento no rendimento de grãos de 9021 kg ha-1 para 9814 kg ha-1, ou
seja, produtividade média estatisticamente 9% superior a testemunha não inoculada.
Cavallet et al. (2000) trabalharam com milho em condições de plantio direto e
mostraram que a inoculação das sementes com Azospirillum proporcionou um aumento de 17
% na produtividade, assim como NOVAKOWISKI et al. (2011). Já Campos, Theisen e
Gnatta (2000) não obtiveram aumento na produtividade para a cultura do milho com a
aplicação de inoculante.
O rendimento de grãos foi influenciado diretamente pelas doses de N associado ou não
pela aplicação de regulador vegetal Stimulate® (Figura 9), associado a doses conforme a
análise de regressão, a máxima eficiência no rendimento de grãos de milho foi de 15920 Kg
ha-1, que seria alcançada com a dose agronômica de 280 Kg ha-1, havendo um incremento de
4151 Kg ha-1 em relação à testemunha.
Rendimento de Grãos (kg ha-1 )
42
16000
15000
14000
13000
Com
y = -0,051x2 + 28,62x + 11904 R² = 0,985**
12000
Sem
y = -0,089x2 + 40,46x + 11290 R² = 0,999 **
11000
10000
0
75
150
225
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
300
Figura 9. Rendimento de grãos em relação à adubação nitrogenada com e sem aplicação do regulador vegetal
®
(Stimulate ) na cultura de milho. Guarapuava, PR, 2015. ** Significativo a 1 % de probabilidade pelo teste F.
Os resultados indicam uma possível interação entre o adubo nitrogenado e o regulador
vegetal para a produtividade de grãos, porém existem poucos trabalhos com resultado
representativo que combinam o uso de adubo nitrogenado com reguladores na cultura do
milho. Cobucci et al. (2005) aplicando o mesmo produto utilizado no presente trabalho nas
doses de 5 mL 0,5 kg-1 de sementes (via sementes) e 0,25 L ha -1 via foliar nas fases V4, R5 e
R7 na cultura do feijão, observaram efeito positivo na produtividade da cultura,
principalmente nos estádios R5 e R7, com incremento na produtividade.
Rossi (2011), em dois anos de cultivo, testando doses e modos de aplicação de
reguladores vegetais e doses crescentes de nitrogênio em cobertura, em feijoeiro de inverno
irrigado, observou que para produtividade de grãos houve diferenças entre as doses de
reguladores vegetais, efeitos das doses de nitrogênio e interação entre os dois fatores para o
ano de 2009. Os resultados indicam possível interação entre o adubo nitrogenado e os
reguladores vegetais para a produtividade de grãos de feijão, quando observou que, utilizando
a dose mais alta de nitrogênio em cobertura (105 kg ha -1) juntamente com 0,5 e 1,0 L do
produto comercial do regulador vegetal, ocorreram acréscimos de 8,47% e 16,44%
respectivamente, em relação à testemunha.
Santos et al. (2010) observaram que a aplicação de reguladores vegetais nas sementes
associada à pulverizações foliares nos estádios V4 e R5, na dose de 250 mL ha -1, promoveram
incremento na produtividade de grãos de feijoeiro cultivar Pérola em sistema plantio direto.
Devido às respostas obtidas em vários trabalhos, a obtenção de doses de nitrogênio adequadas
e o uso de outras tecnologias como a utilização de reguladores vegetais aplicados via semente
43
e/ou via foliar podem ser de suma importância no sentido de oferecer maior segurança e
possibilidade de aumento de produtividade.
As plantas desenvolvem-se bem quando o ambiente é favorável e, sob estas condições,
os efeitos dos reguladores podem não ser identificados. Contudo, quando as plantas estão sob
estresse e são tratadas com reguladores, elas apresentam melhor desenvolvimento por haver
uma melhora em seu sistema de defesa, devido ao incremento nos níveis de antioxidantes na
planta (KARNOK, 2000).
O momento correto para aplicação de reguladores vegetais (RVs) ainda não está
totalmente definido, em função de diversos fatores que podem influenciar neste processo,
como as condições climáticas, que são diferentes de ano para ano, as condições culturais,
classe de solo, controle de pragas, aspectos nutricionais, as relações água – planta - atmosfera
e as características e potencialidades genéticas das plantas (VIEIRA; MONTEIRO, 2002).
Existem também inúmeras dúvidas com relação à eficiência dos reguladores vegetais e
se existe alguma interação dessa prática com a adubação nitrogenada. Quando as plantas estão
sob estresse, os radicais livres ou espécies reativas de oxigênio danificam as células da planta.
Os antioxidantes suprimem a toxicidade
dos radicais
livres,
permitindo
maior
desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea. Alguns estudos mostram que a
aplicação de biorreguladores aumenta a atividade antioxidante da planta e, consequentemente,
melhora seu sistema de defesa contra os estresses abióticos (HAMZA; SUGGARS, 2001).
Para Ferrini & Nicese (2002), a utilização dos reguladores serve como alternativa
potencial à baixa aplicação de fertilizantes para estimular a produção de raízes, especialmente
em solos com baixa fertilidade e baixa disponibilidade de água.
Os trabalhos realizados até o momento prestigiam a utilização isolada de RVs ou
adubação nitrogenada e não a sua associação. Não se sabe se existe alguma interação da
utilização destes RVs com a adubação nitrogenada, se o uso dos RVs pode melhorar a
eficiência de utilização do N ou se podem aumentar a demanda de N para atingir maiores
níveis de produtividade devido ao aumento do crescimento que eles podem propiciar. Além
do que, a ação de um produto hormonal (RVs) pode ser limitada por diversos fatores, dentre
eles, a nutrição da planta. Portanto, com os dados obtidos no presente estudo, pode-se concluir
que a combinação de doses de nitrogênio com o regulador vegetal pode ser uma alternativa
viável e de baixo custo para aumentar a produtividade e a qualidade de grãos dessa importante
cultura no Brasil.
Quando observamos à produtividade em função da aplicação de doses de N (Figura
10), podemos observar que os resultados se ajustaram de maneira quadrática, onde o
44
rendimento máximo foi alcançado com a dose de 245 kg/ha-1, obtendo rendimento de 15858
kg/ha-1 de grãos de milho. O milho é uma cultura que necessita de grandes quantidades de
nitrogênio e usualmente requer o uso de adubação nitrogenada de semeadura e em cobertura
para complementar a quantidade fornecida pelo solo, quando se desejam produtividades
elevadas (CRUZ et al., 2011).
Quando foi aplicado maiores teores de N houve uma pequena redução no rendimento.
Silva et al. (2003) explicam que, até determinadas doses de nitrogênio, a planta continua a
crescer. Depois que tais doses são atingidas, o autossombreamento das plantas, deve
contribuir para a redução do crescimento, o mesmo ocorrendo para o rendimento de grãos.
Rendimento de Grãos (kg ha-1 )
17000
y = -0,070x² + 34,54x + 11597 R² = 0,996 **
16000
15000
14000
13000
12000
11000
0
75
150
225
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
300
Figura 10. Rendimento de grãos em função das doses crescentes de N na cultura de milho. Guarapuava, PR,
2015. ** Significativo ao nível de 1 % de probabilidade pelo teste F, respectivamente.
Dados parecidos foram encontrados por Araújo et al. (2004) que concluíram que a
aplicação de 240 kg ha-1 de nitrogênio proporcionou um incremento de 28% na produtividade
(11203 kg ha-1) em quando comparada com o tratamento testemunha (8755 kg ha-1) que
recebeu 0 kg ha-1, promovendo um incremento na produtividade de grãos de 2448 kg ha-1.
Para Dourado Neto et al. (2004) a aplicação de 120 kg ha-1 de nitrogênio proporcionou
aumento de 92% na produtividade em relação aos tratamentos em que a aplicação de
nitrogênio não foi efetuada.
Resultados semelhantes foram observados por Costa (2001), o qual, avaliando
diferentes híbridos de milho, também verificou acréscimo de produção em função do aumento
na adubação nitrogenada. Já para Mauad et al. (2003) verificaram que aplicação de altas doses
de N não refletiu em aumento na produtividade de grãos, mas sim, na redução.
45
Em estudo realizado por Ros et al. (2003) os maiores rendimentos de grãos de milho
foram obtidas com a utilização das doses mais elevadas de N, com o aumento médio no
rendimento de grãos com a aplicação de 30 e 90 kg ha-1 de N, em relação à testemunha (sem
N) foi de 1032 e 1468 kg ha-1, respectivamente.
Para avaliação do estado nutricional das plantas, é imprescindível conhecer os fatores
capazes de influenciar a concentração de nutrientes na planta, pois, em todos os métodos de
interpretação do resultado da análise foliar, usa-se a concentração do nutriente como
referencial. Todos os fatores que proporcionarem mudanças diferenciadas nos valores das
taxas de crescimento e absorção dos nutrientes acarretaram em diferentes concentrações do
nutriente no tecido vegetal (Fontes, 2001).
Resultados apresentados na (Tabela 9), mostram o resumo da análise de variância
para alguns teores foliares de macro e micronutrientes para a cultura do milho, em função da
inoculação com Azospirillum b., com aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), associado a
crescentes doses de nitrogênio. Pode-se observar que houve incremento nos teores foliares
para as variáveis P, K, S, Cu, e Mn a 1 e a 5% de probabilidade para esses elementos, exceto
para as variáveis Ca e Zn. As doses de N em cobertura proporcionaram incrementos lineares
apenas para os teores de P no tecido foliar do milho, e não influenciando nos teores dos
demais nutrientes.
Com relação aos teores de Ca e Zn, estes não foram influenciados pelos tratamentos
utilizados. O zinco é um micronutriente de mobilidade intermediária no floema e sua maior ou
menor translocação depende de sua disponibilidade na parte vegetativa, pois, quando em
maiores concentrações, apresenta-se complexado a compostos orgânicos de baixo peso
molecular (MARSCHNER, 1995). Pires (2012) não encontrou interação significativa entre as
doses de N e Azospirillum brasilense, não havendo diferença significativa no teor de Zn foliar
com a inoculação. No entanto, houve diferença significativa em relação às doses de N
aplicadas, havendo aumento linear do teor deste elemento. Pelos resultados de análise foliar,
encontrados por Ferreira, (2001) quanto maior a dose de N aplicada, maior foi à concentração
de zinco. Segundo Jurkowska et al. (1990), quanto maior o teor deste micronutriente no tecido
vegetativo, maior é a translocação e acúmulo nos grãos.
Quando observamos o cálcio (Ca), Taiz & Zeiger (2004) mostram que existe uma
relação definida entre o crescimento da planta e o teor de nutrientes em seus tecidos. Estudos
têm demonstrado que a salinidade diminui os teores de cálcio na parte aérea das plantas de
milho (ALBERICO & CRAMER, 1991; CRAMER et al., 1994; AZEVEDO NETO &
TABOSA 2000). As alterações nas membranas onde o cálcio é um íon estabilizante, pode
46
conduzir uma sensibilidade maior da cultura ao estresse salino, haja vista a seletividade das
membranas nos processos de absorção e compartimentação iônica (Azevedo Neto & Tabosa,
2000).
Tabela 9. Resumo da análise de variância para teores foliares de fósforo (P), potássio (K),
cálcio (Ca), Enxofre (S), cobre (Cu), Manganês (Mn) e zinco (Zn), em função da inoculação
com Azospirillum b., com aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), associado a crescentes
doses de nitrogênio na cultura de milho, safra 2013/14. UNICENTRO, Guarapuava-PR, 2015.
FV
GL
Bloco
Azospirillum (Az)
Erro 1
Nitrogênio (N)
N x Az
Erro 2
Regulador vegetal (Rv)
Az x Rv
N x Rv
Az x Rv x N
Erro 3
3
2
6
4
8
36
1
2
4
8
45
CV 1 (%)
CV 2 (%)
CV 3 (%)
-
Quadrados Médios
P
1,20ns
0,38ns
0,49
3,12**
0,38ns
0,54
0,40ns
1,91*
0,34ns
0,24ns
0,58
K
7,81ns
8,23ns
3,13
2,81ns
10,47ns
4,98
0,06ns
11,08ns
6,72ns
10,79*
4,74
Ca
0,52ns
0,05ns
0,22
0,26ns
0,15ns
0,56
1,24ns
0,02ns
0,01ns
0,34ns
0,51
S
4,24ns
5,13ns
6,41
0,39ns
1,45ns
1,3
19,78**
1,23ns
2,67ns
2,05ns
1,68
19,18
20,09
20,79
6,41
8,09
7,89
11,38 49,93
18,06 22,52
17,31 25,61
Cu
21,64ns
0,48ns
18,96
10,42ns
10,31ns
32,46
3,47ns
13,97ns
45,71*
38,09
16,4
Mn
23,17ns
2,88ns
31,01
39,05ns
37,31ns
42,46
44,46ns
232,50**
33,29ns
12,65ns
31,78
Zn
28,75ns
38,66ns
29,25
50,57ns
43,85ns
47,69
106,10ns
53,04ns
28,93ns
58,71ns
45,56
28,29
37,01
26,32
21,81
25,52
22,08
21,34
27,25
26,63
CV coeficiente de variação. **significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 01), *significativo ao nível de
5% de probabilidade (01= < p > 05).
A ausência de efeito da inoculação com o Azospirillum na nutrição de Ca, S e Zn do
milho, podem ser atribuídos à alta disponibilidade de tais nutrientes no solo aliada a ausência
de teores tóxicos de Al, valores estes observados na Tabela 1 (análise de solo).
Relacionando os micronutrientes em geral, as quantidades requeridas pelas plantas de
milho são muito pequenas. Por exemplo, para uma produção de 9 t de grãos/ha-1, são
extraídos: 2.100 g de ferro, 340 g de manganês, 110 g de cobre, 400 g de zinco, 170 g de boro
e 9 g de molibdênio. Entretanto, a deficiência de um deles pode ter tanto efeito na
desorganização de processos metabólicos quanto à deficiência de um macronutriente como,
por exemplo, o nitrogênio.
Com relação aos teores de fósforo (P), (Tabela 9), observa-se que houve diferença
significativa a 1% de probabilidade, quando associado aos níveis de adubação nitrogenada e a
5% de probabilidade quanto à interação entre a associação entre a aplicação de Azospirillum
47
b. e do regulador vegetal (Stimulate®). Quando associado aos níveis de adubação nitrogenada,
mostra-se no gráfico de regressão (Figura 11) que com o aumento das doses de N aplicadas,
foram crescentes os teores foliares de fósforo, sendo que o maior teor de P foi encontrado com
a dose agronômica de 225 kg ha -1. O aumento dos teores de fósforo com relação a adubação
nitrogenada também foram encontrados por Thiraporn et al. (1992). Estes autores observaram
que a partição de P para os grãos aumentou com a aplicação de N, ou seja, a taxa de
translocação de P para os grãos depende do nível de fornecimento de N para a planta.
Carle's et al., citado por Arnon (1975), verificaram que 90 % do P acumulado na parte
vegetativa foram para os grãos, em plantas de milho supridas adequadamente com N,
enquanto em plantas deficientes a translocação foi de 40 %.
4,5
Fósforo (g/ kg -¹)
4
3,5
y = -0,000020x2 + 0,008x + 3,083 R² = 0,942 **
3
2,5
2
0
75
150
Doses de nitrogênio (kg
225
300
ha-1)
Figura 11. Teores foliares de fósforo em função das doses crescentes de N na cultura de milho. Guarapuava,
PR, 2015. ** Significativo ao nível de 1 % de probabilidade pelo teste F.
O incremento no teor de P nas folhas de milho em função das doses de N aplicadas,
pode ser atribuído ao sinergismo entre o N e P (Malavolta & Moraes, 2007), tendo em vista a
maior demanda de compostos energéticos ricos em P decorrente da absorção de N. Segundo
Taiz e Zeiger (2009), cerca de 25% do total de energia consumida pela planta está ligada a
processos envolvendo a assimilação de N. Além disso, o crescimento radicular do milho é
favorecido pela adubação nitrogenada (RAO et al., 1992; ZARDO FILHO, 2011). Como o P é
absorvido quase que exclusivamente por difusão (BARDER, 1996 apud MALAVOLTA,
2006), a absorção desse nutriente é dependente do crescimento radicular (NOVAES &
SMYTY, 1999).
48
Trabalhos realizados por Ramirez (2012) mostram que não houve interação
significativa entre as doses de N e Azospirillum brasilense, não havendo diferença
significativa no teor de P foliar com a inoculação. No entanto, em seu trabalho houve
diferença significativa em relação às doses de N aplicadas, havendo aumento linear no teor
deste elemento. O máximo teor de P nas folhas (1,866 g kg-1 ), foi alcançado com a dose de N
(200 kg ha-1).
Quando observamos os teores de fósforo (P) nos tratamentos realizados com a
inoculação com Azospirillum b., com e sem a aplicação de regulador vegetal em milho
(Tabela 10), portanto, observa-se que com a aplicação do regulador vegetal, mostra-se
influência apenas entre a inoculação da bactéria no tratamento de sementes, obtivendo um
menor teor de P foliar do que sem a aplicação de regulador. O P é um nutriente quase que
totalmente transportado para as sementes (80 a 90%), (COELHO e FRANÇA, 2011).
É um dos nutrientes mais consumidos pela planta nas fases de desenvolvimento
vegetativo e reprodutivo e na formação da espiga, tendo menores taxas de absorção no
período compreendido entre a emissão do pendão e o início da formação da espiga
(MAGGIO, 2006), período esse em que foi realizada a coleta das folhas para a avaliação do
teor foliar.
Deste modo, para as formas de inoculação não houve influência da associação com a
aplicação do regulador vegetal, para o teor de P foliar.
Tabela 10. Médias para os teores de fósforo (P) e manganês (Mn) nos tratamentos em
associação a inoculação com Azospirillum brasilense com e sem a aplicação de regulador
vegetal (Stimulate®), na cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO, Guarapuava-PR,
2015.
Tratamento
Controle
Sulco
Tratamento de sementes
Média Geral
Teor de Fósforo
(g kg-1) *
Com
Sem
3,52 a A 3,59 a A
3,65 a A 3,84 a A
3,37 b A 3,99 a A
3,51
3,8
Teor de Manganês
(mg kg-1) **
Com
Sem
28,55 a A
22,01 b B
25,48 a A
25,51 a AB
24,38 a A
27,24 a A
26,13
24,92
* Médias seguidas pela mesma letra minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, para os teores de P não diferem estatisticamente entre si
pelo teste Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. ** Médias seguidas pela mesma letra minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, para os
teores de Mn não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey, ao nível de 1% de probabilidade.
49
Para os teores de manganês (Mn), houve influência para as formas de inoculação com
a bactéria e sem a aplicação de regulador vegetal, no tratamento de sementes quando
comparado com o controle, não havendo diferença com a inoculação via sulco. O mesmo
também foi influenciado para o tratamento controle, ou seja, sem inoculação com a bactéria,
com e sem a aplicação do regulador vegetal (Tabela 10), sendo que com a aplicação do do
mesmo obteve maiores teores de Mn, quando comparado sem. Os dados obtidos discordam
dos valores encontrados por Pires (2012), onde não houve diferença significativa no teor de
Mn foliar com a inoculação.
Para os teores de Cobre (Cu), em função da aplicação de crescentes doses de N
associado ou não com a aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), na cultura do milho,
mostra que, a associação das doses com a aplicação do regulador vegetal, obteve um aumento
dos teores de Cu, sendo que o maior teor encontrado foi com a dose de 300 kg ha-1 (Figura
12). Os teores de Cu mostraram-se crescentes em função das doses de nitrogênio, isso pode
estar relacionado à maior absorção e translocação dos micronutrientes devido à adubação
nitrogenada, a qual pode causar acidificação da rizosfera, provocada pela nitrificação ou
absorção do íon amônio (FERREIRA, 2001).
Os teores foliares de cobre encontrados neste experimento estão dentro do limite
citado pelo livro Manual de Análises Químicas de Solos, Plantas e Fertilizantes da Embrapa
(SILVA, 2009) e por Malavolta et al. (1997) e Büll (1993), ou seja, os valores normais de
ocorrência de cobre em folhas de milho variam de 6 mg kg -1 a 20 mg kg-1.
Teor de Cu (mg/kg -¹)
18
17
16
15
COM
14
y = 0,00004x2 - 0,003x + 14,32 R² = 0,397 *
13
SEM
y = -0,00009x2 + 0,025x + 14,87 R² = 0,806 *
12
0
75
150
225
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
300
Figura 12. Teores foliares de Cobre em função das doses crescentes de N, com e sem a aplicação do regulador
vegetal (Stimulate®), na cultura de milho. Guarapuava,PR, 2015. * Significativo ao nível de 5 % de
probabilidade pelo teste F.
50
Os bioestimulantes promovem o equilíbrio hormonal das plantas, favorecendo a
expressão do seu potencial genético e estimulando o desenvolvimento do sistema radicular
(ONO; RODRIGUES; SANTOS, 1999; VIEIRA; CASTRO, 2003). Maior sistema radicular
pode estar relacionado à maior absorção e translocação dos micronutrientes devido à
adubação nitrogenada. A acidificação do solo aumenta a disponibilidade dos micronutrientes
Cu, Mn, Fe e Zn (Moraghan & Mascagni Jr.,1991).
Quando observamos os teores de Cu sem a aplicação do regulador vegetal, notamos
que apartir de determinada dose de N houve uma diminuição dos teores de Cu, quando
continuava aumentando as doses de N, ou seja, ocorrendo o inverso quando comparamos com
a aplicação do regulador vegetal. Estudos têm indicado que a aplicação de bioestimulantes
favorece a absorção e a assimilação de nutrientes pelas plantas (CATE; BRETELER, 1982;
CHANDA et al., 1998; RUIZ; CASTILLA; ROMERO, 2000).
Avaliando-se os teores foliares de enxofre nos tratamentos com e sem aplicação de
regulador vegetal (Tabela 11) observa-se que houve diferença significativa, sendo esse
proporcionado sem a aplicação do regulador. O enxofre desempenha algumas funções
essenciais para as plantas, como a formação dos aminoácidos (cisteína, cistina, metionina,
taurina), estando, desta forma, presente em todas as proteínas vegetais; e a participação nos
processos metabólicos da fotossíntese, por estar em coenzimas como a ferredoxina e na
fixação biológica do nitrogênio.
Tabela 11. Médias para o teor de enxofre (S) nos tratamentos com e sem a aplicação do
regulador vegetal (Stimulate®), na cultura do milho, safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015.
Tratamento
Com
Sem
Média Geral
Teor de Enxofre
(g kg-1)
4,66 b
5,47 a
5,06
* Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey, ao nível
de 5% de probabilidade.
A maioria dos trabalhos (ALLEONI; BOSQUEIRO; ROSSI, 2000; COBUCCI;
WRUCK, 2005; KLAHOLD et al., 2006; ÁVILA et al., 2008; BERTOLIN et al., 2010;
ABRANTES, 2008; ALBRECHT et al., 2011; ALBRECHT et al., 2012), não avaliaram os
efeitos do bioestimulante nos teores e acúmulos de nutrientes nas plantas. Assim, os
51
resultados existentes na literatura sobre o efeito da aplicação de bioestimulantes na nutrição
de culturas são escassos e contraditórios, com grande variabilidade dos resultados em função
da dose, da forma de aplicação, da cultura, do ambiente e das práticas agrícolas utilizadas.
Os biorreguladores têm efeito sobre hormônios vegetais, que desempenham um papel
importante no controle do desenvolvimento de componentes relacionados ao crescimento da
planta (CATO, 2006). Em razão da composição, concentração e proporção das substâncias
presentes nos fertilizantes organominerais, eles podem atuar no incremento do crescimento
vegetal através de uma maior divisão, elongação e diferenciação celular e dessa forma,
estimulando o aumento da capacidade de absorção de nutrientes e água (STOLLER DO
BRASIL, 1998).
Com relação aos teores foliares de potássio (K), comparando apenas entre as formas
de inoculação, nas diferentes doses de N somente com ou sem a aplicação de regulador
vegetal (Tabela 12), podemos observar que, houve diferença significativa para a dose de 150
kg ha-1 com aplicação de regulador vegetal, onde o menor teor de potássio foliar foi o
controle, diferindo do tratamento com aplicação de bactéria no tratamento de sementes e no
sulco, mas não havendo diferença entre si. Os resultados permitem inferir que o potássio
proveniente encontrado no solo foi intensamente absorvido pelas plantas concordando com a
afirmação de Primo et al. (2012), quando assinalam que o nitrogênio e o potássio são os
elementos mais exigidos pela cultura do milho e, por isso, são extraídos em maior quantidade
pelas plantas.
A importância do potássio para as plantas é devido às suas diversas funções,
participando de processos osmóticos, da síntese de proteínas, da abertura e fechamento de
estômatos, da permeabilidade das membranas celulares e do controle do pH (MALAVOLTA,
2006).
Segundo IPA (2008); Cavalcanti (2008) o teor de potássio no tecido foliar de plantas
de milho deve estar entre 17,5 e 22,5 g kg-1; sendo assim verifica-se, a partir dos dados
obtidos, que o teor de potássio encontrado nas plantas cultivadas foi superior aos considerados
adequados para a cultura do milho. Altos teores de K acarretaram fitotoxidez no milho, e sua
sintomatologia confunde-se com as da salinidade, Mengel, 1987, mas no referente trabalho
não foram observados sintomas de fitotoxidez. Em milho teores foliares de K > 55 g Kg -1 são
considerados excessivos (PRADO, 2008).
52
Tabela 12. Resultados médios para teores foliares de potássio obtidos para as diferentes
doses de nitrogênio, em diferentes formas de inoculação com Azospirillum b. com ou sem
aplicação do regulador vegetal (Stimulate®), durante a safra 2013/14. UNICENTRO,
Guarapuava-PR, 2015.
Rv.¹
Com
Sem
Azospirillum
b.
Controle
Sulco
TS
Média
Controle
Sulco
TS
Média
Nitrogênio
0
75
150
Equação
225
300
28,67abA
25,96bA
24,45bA 27,22aA 27,70aA
y = 0,0001x2 - 0,041x + 28,45 R² = 0,762*
25,18bA
27,96abA
28,95aA 27,92aA 26,94aA
y = -0,0001x2 + 0,041x + 25,33 R² = 0,949*
29,44aA
29,72aA
28,94aA 25,18aA 30,16aA
y = 0,00008x2 - 0,028x + 30,22 R² = 0,241*
27,76
27,88
27,44
28,91aA
27,42aA
27,22aA 28,46aA 25,55aA
y = -0,00001x2 - 0,002x + 28,44 R² = 0,495*
28,18aA
28, 43aA
26,95aA 27,92aA 27,92aA
y = 0,00003x2 - 0,011x + 28,43 R² = 0,459*
28, 71aA
24,95aB
28,42aA 27,68aA 27,43aA
y = 0,00003x2 - 0,010x + 27,80 R² = 0,064*
28,6
26,93
27,53
26,77
28,02
28,26
26,96
Médias seguidas pela mesma letra minúsculas na coluna relacionando as doses de N, com Azosp. Brasiliense entre as formas isoladas do
regulador vegetal não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna
relacionando apenas um fator de adubação, com um fator de inoculação com ou sem aplicação do regulador vegetal estes não diferem entre si
pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para equação na linha médias submetidas à regressão a 5% de probabilidade. ¹ Regulador
vegetal.
Com relação à dose 0 de N com a aplicação de regulador vegetal, nas diferentes
formas de inoculação, pode-se observar, a inoculação no tratamento de sementes destacou-se
das demais mas estatisticamente não deferiu do tratamento controle, apenas do sulco. Milléo e
Zagonel (2002) trataram sementes de feijão com o Stimulate ® e concluíram que a aplicação
com o regulador vegetal promoveu maior absorção de potássio (K) e maior concentração de
proteínas nos grãos.
Quando comparamos o tratamento de sementes com aplicação de regulador vegetal e
tratamento de sementes sem a aplicação do mesmo, para o dose de 75 kg/ha -1 observamos que
com a aplicação do produto no tratamento de sementes destacou-se do sem aplicação,
mostrando assim a importância da associação da cultura com a regulador vegetal, pois
segundo Ferrini e Nicese (2002), a utilização dos reguladores serve como alternativa potencial
á aplicação de fertilizantes para estimular a produção de raízes, especialmente em solos com
baixa fertilidade e baixa disponibilidade de água.
Os reguladores vegetais podem incrementar a concentração de nutrientes no tecido
foliar devido á presença de ácido húmicos em sua composição, os quais afetam positivamente
a tensão de água e atuam como reserva de nutrientes pelo fato de terem alta capacidade de
formarem complexos com íons metálicos solúveis em água (KELTING, 1997),
53
Portanto, é importante conhecer os fatores capazes de influenciar a concentração de
nutrientes na planta, pois em todos os métodos de interpretação do resultado da análise foliar
usa-se a concentração do nutriente como referencial (FONTES, 2001).
54
6 CONCLUSÕES
A inoculação com a bactéria Azospirilum brasilense incrementou o rendimento de grãos
de milho, quando a aplicação foi realizada no tratamento de sementes.
O rendimento de grãos foi incrementado com aplicação de crescentes doses de N, cuja
máxima eficiência técnica foi obtida com a dose de 245 kg/ha-1 apresentando assim o melhor
rendimento de grãos, com 15858 kg/ha-1.
A aplicação das doses de N incrementou o teor de clorofila a, b e total, índice de área
foliar, altura de inserção de espiga, altura de planta, número de folhas senescentes, teor de N
foliar, número de grãos por fileira, número de grãos por espiga e massa de mil grãos.
Com a aplicação do regulador vegetal Stimulate®, não incrementou o rendimento de grãos
de maneira isolada, mas apenas quando associado à aplicação das doses de N.
Para os teores foliares de macro e micronutrientes (P, K, S, Cu e Mn), estes foram
influenciados pelos tratamentos utilizados, exceto para Ca e Zn. O P é absorvido em maior
quantidade quando se aumenta a dose de N e pela associação entre Azospirillum e regulador
vegetal, para o K entre Azospirillum, regulador vegetal e doses de N, para os teores de S
sendo influenciado apenas pelo regulador vegetal, teores de Cu pela associação entre N e
regulador vegetal e Mn pela interação entre Azospirillum e regulador vegetal.
55
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75
ANEXO 1
Área experimental, safra 2013/14, Fazenda Modelo, situado no município de Candói-PR. Localizada a 25º30’
latitude Sul e 51º51’ longitude Oeste e altitude de, aproximadamente, 951 m e a topografia do local é
considerada plana. Guarapuava, PR, 2015. (Fonte: https://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR).
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