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ROCK’N HISTÓRIA: POSSIBILIDADES ABERTAS PARA A
COMPREENSÃO DA REALIDADE BRASILEIRA
Daniel Vasconcellos Araújo1
A “educação” não se dá apenas em salas de aulas; a educação se dá nas ruas, em casa,
no cotidiano. Negar este fato seria negar uma máxima que diz “ser o homem um eterno
aprendiz”. Dessa forma, o Rock brasileiro durante anos oitenta educou a ala jovem urbana, na
medida em que denunciava os conflitos sociais gerados pela intensa exploração do capital e
que ainda purulam a olhos vistos na sociedade brasileira.
Tendo em vista esta perspectiva mais ampla de educação, cabe perguntar, no entanto,
quais as possibilidades que essa música oferece, dentro do ensino de história ? Ou seja: quais
suas possibilidades.
Não cabe aqui, evidentemente, uma resposta simples. A utilização da música numa
sala de aula abre portas para uma maior interação professor/aluno, o que torna a aprendizagem
uma atividade prazerosa. Digo isso apoiado em Rubem Alves2: “O Educador, pelo menos o
ideal que minha imaginação constrói, habita um mundo em que a interioridade faz uma
diferença, em que as pessoas se definem por suas visões, paixões, esperanças e horizontes
utópicos”. Assim, a interação professor/aluno é instigada a partir do momento em que a
interioridade se exterioriza. Nesses termos, a música revela uma vantagem sobre os livros
didáticos: a emoção – “ visões, paixões, esperanças e horizontes utópicos”. E a música, mais
especificamente as melodias, não somente possuem essa carga de sentimentos, mas também
despertam emoções no ouvinte, e essas emoções são externadas.
Mas, se o ser humano é diverso entre si, não estaria assim a música despertando
sentimentos diferenciados e, consequentemente, interpretações diferenciadas ? Claro que sim,
mas isso não significa a constituição de um problema, pelo contrário, isso força um diálogo. E
quem se beneficia ? Tanto o professor quanto o aluno. “Quem” realmente é favorecido é o
processo de aprendizagem.
Dentro desses termos, por exemplo, o “rock do cerrado” dos anos oitenta possui uma
riqueza incomensurável de letras e melodias que nos servem, e ainda, mais singularmente na
área de História, oferecem versões de uma realidade vivida. Não se pode esquecer, claro, que
o “rock do cerrado” foi um movimento que através da música denunciava problemas e valores,
o que é de grande valia para a aprendizagem
Mas para levar uma música para dentro de uma sala de aula, seja ela qual for, é
necessário obrigatoriamente que o professor saiba a realidade histórica do compositor.
Imaginem a cena: um professor de História que coloca aos alunos “Veraneio Vascaína”3
(Cuidado pessoal lá vem vindo a veraneio, toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho/
Com números do lado.../ ... assassinos armados, uniformizados) sem conhecer as origens do
Capital Inicial. Penso eu que ele estaria sujeito a cometer equívocos como por exemplo dizer
1
Graduando em História pela Fundação Educacional de Patos de Minas campus da UEMG; pesquisador pelo
LEPEH, laboratório de ensino e pesquisa em História, orgão do departamento de Ciência Humanas.
2
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. Pg.14
3
LEMOS, Flávio; RUSSO, Renato. Veraneio Vascaína. Capital Inicial. Phonogram/ EMI p 1986.
2
que “os autores eram excluídos do sistema atormentados pela polícia.” Ora, não é tão simples
assim. “Veraneio Vascaína” é a síntese da concepção de mundo de alguns jovens sobre o seu
presente. Não são “excluídos do sistema”; são personagens da História com certo grau de
esclarecimento que, utilizado de seus talentos artísticos, revelaram o quanto a polícia exerceu
o papel de aparelho repressor do Estado. Essa característica da polícia em sua articulação
evidente com o estado, e ainda, o caráter de denúncia das mazelas sociais pelo rock nacional, é
uma constante na História do Brasil.
Assim, é possível compreender a “história não oficial” do Brasil – aquela oculta pelo
discurso do poder -, tendo como instrumento de análise o rock brasileiro. É possível
compreender essa dimensão em pelo menos trinta anos de História, oferecendo aos estudantes
uma outra alternativa de “leitura da realidade”.
Se não, vejamos: o Rock Nacional não nasce na década de oitenta. Pensar então que
ele nasce em “Brasília” acarretaria em um erro ainda maior. Retomemos então o contexto em
que surgiram os primeiros compositores que tentaram romper com o padrão musical de
época. A década de sessenta, nesses termos, foi marcada por uma crise econômica e grandes
mobilizações por parte de operários, estudantes, camponeses e músicos em torno de reformas
de cunho nacionalista. Em 1964, um golpe por parte dos militares depôs o presidente João
Gulart de seu cargo. Os militares justificaram o golpe dizendo ser necessária a intervenção
militar para combater o avanço do “perigo comunista”.
Em 1968, o governo do General Costa e Silva desfechou o AI-5 (Ato institucional
numero 5) que outorgava poderes ilimitados ao executivo dali em diante. O AI-5 seguido
do decreto 477, que reprimia os estudantes, fecharam de vez o cerco político em meio
a um rastro de violências, prisões, torturas e mortes.
É justamente neste período de censura que desabrocha o Rock Nacional, ainda
com características de Bossa Nova e MPB. Em 68 Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa,
Tom Zé, Jorge Ben, Mutantes e outros, iniciam o movimento Tropicalista que teria como
marco o disco “Tropicália”4.
Já neste momento os festivais eram usados para expressão da indignação de
certos segmentos da sociedade diante os fatos. Havia ainda uma outra linha, apelidada
de “Turma do yê yê yê”, com Roberto Carlos à frente seguido de Erasmo Carlos,
Vanderléia, Os Incríveis e outros. O que diferenciava estas duas “turmas” era justamente a
falta de pretensão ideológica da segunda.
Enquanto a “Turma do yê yê yê” ia aumentando seu prestígio, junto à massa e
principalmente junto aos militares, a maioria dos tropicalistas foram exilados do país.
Aqueles que ficaram foram perseguidos e censurados, quando não torturados, como é
o caso de Geraldo Vandré. Daí a justificativa da maneira enigmática das letras de suas
músicas. Na canção “Panis Et Circenses5”, de Caetano e Gil, interpretada pelos Mutantes,
por exemplo, podemos notar uma narrativa aparentemente despretensiosa de um jantar,
mas com uma imensa riqueza de críticas ao conservadorismo e à conformidade de alguns
segmentos sociais :
4
5
Tropicalia ou panis et circenses - Polydor - PolyGram P1968
Os Mutantes - Polydor - PolyGram - P1968
3
“...Mandei fazer de puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Ás cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
são ocupadas em nascer e morrer...”
Em meados dos anos 70 crescem as manifestações contra a ditadura. Em 75 os
estudantes tomam as ruas. Em 77 é a vez da OAB organizar um movimento e ler a
“Carta aos brasileiros”. Em todos estes protestos eram cantadas canções que espelhavam
os ideais de liberdade, defendidos naquela época. Dentre essas, uma das mais cantadas foi
“Caminhando (prá não dizer que não falei das flores)” de Geraldo Vandré 6:
“...Caminhando e cantando e seguindo a canção
somos todos iguais braços dados ou não...
...Vem vamos embora que esperar não é saber.
Quem sabe faz a hora não espera acontecer...”
Foram inúmeros os compositores que surgiram e outros que resolveram abraçar de
vez a luta contra a ditadura. Por exemplo, Raul Seixas que nos primeiros discos, apesar de
não demonstrar de maneira explícita qualquer tendência política, ao ter a idéia de montar
uma “Sociedade Alternativa7”, não só demarca uma posição como mostra os punhos aos
militares. Sua atitude o levou à tortura seguida do exílio nos Estados Unidos.
Em fins da década de setenta, contudo, a sociedade civil forçava a abertura política.
Talvez uma das maiores manifestações, além da campanha pelas eleições diretas para a
presidência, tenham sido as greves no ABC paulista que levaram milhares de trabalhadores
às ruas. Os militares ainda que sob pressão, decidem pela abertura de maneira lenta e
gradual.
Não por acaso, em 1980 é lançada uma coletânea de nome bem
sugestivo: “Movimento Musical Brasileiro”8, composto
basicamente de músicas de
protesto. Enquanto Elba Ramalho cantava “Não Sonho Mais9”de Chico Buarque de
Hollanda, que retratava o desejo de se fazer justiça com as próprias mãos, os ventos
indicavam o caminho da abertura:
“... Ao pé da ribanceira acabou-se a liça
Escarrei-te inteira a tua carniça
E tinha justiça neste escarrar...
...Aí, aquele povo pôs-se a cantar.”
Finalmente em 1984 termina a ditadura10. Apesar de o presidente não ter sido eleito
6
Não encontrei registro do disco original. RAMALHO, Zé - "Nação nordestina"- EMI P2000.
SEIXAS, Raul - "Se o rádio não toca..." Sociedade Alternativa - Gravadora Eldorado P1974.
8
"MMB" Movimento Musical Brasileiro - EPIC - P1980.
9
" HOLANDA, Chico Buarque de Não sonho mais" - EPIC - 1980.
10
Em 1980 o governo decide pelo pluripartidarismo. Decisão tomada por pressões e também pelo interesse de
não deixar o caráter de plebiscito quando da realização das eleições. Dentre os partidos que surgiram destacou-se
o PT ( Partido dos Trabalhadores ). É a defesa de operários e sindicatos que raramente tinham voz que
caracterizou a importância do PT.
7
4
por voto direto, com o fim da censura, teoricamente haveria liberdade de expressão. É
neste contexto que eclodem mais de vinte bandas no cenário nacional, compostas por
jovens, em sua grande maioria de classe média e filhos de pais esclarecidos acerca da
ditadura. O salto qualitativo e mercadológico desta geração foi impressionante.
Antes porém desta “eclosão”, já existiam movimentos nas principais
capitais do país. Talvez o movimento de maior significação tenha
surgido no Distrito
Federal, e assim é inevitável não fazer uma relação deste movimento com os meandros do
poder, já que Brasília é o “local das decisões”. O movimento de Brasília deu o ar de sua
graça já em 1978 com duas bandas: Aborto Elétrico e Blitx 64. As outras bandas que
surgiriam seriam “irmãs” ou “filhas” destas duas. Capital Inicial e Legião Urbana por
exemplo, nasceram com ex-integrantes da Aborto Elétrico.
A integração entre as bandas é também um dos fatores indispensáveis para
compreensão do Rock Nacional da década de oitenta - num todo complexo - como um
movimento, e não tão simplesmente uma nova tendência musical, um “new wave”, como já
ouvi de alguns.
Dentre as bandas que mais se destacaram posso citar: Paralamas do Sucesso, Plebe
Rude, Legião Urbana, Capital Inicial, Bliss, Barão Vermelho, Ultraje a Rigor, IRA!, RPM,
Camisa de Vênus, Uns e Outros, Nenhum de Nós, Kid Abelha e Seus Abóboras Selvagens,
Engenheiros do Hawai, Ratos de Porão, Condutores de Cadáveres, Cólera, Replicantes, TNT,
Inimigos do Rei, entre outras incontestáveis que também contribuíram com algumas canções
que retratavam a realidade de seu presente.
Entendendo que a maioria destas bandas saíram do eixo DF-RJ-SP, torna-se
indispensável uma reflexão sobre o fato. Sua relação com o poder - como já citei pouco acima
- fica clara, mas não suficiente para explicar o seu nascimento. O desenvolvimento
intelectual diferenciado e as grandes manifestações realizadas nestas cidades contribuíram
para a formação ideológica deste movimento, e os inúmeros conflitos sociais que eclodiam
naquele momento tornaram o terreno propício para seu afloramento.
É de bom tom também ressaltar que a maioria das cidades do interior eram
estritamente conservadoras. Um bom exemplo deste conservadorismo é o festival
“Rock no Parque”11, realizado em 5 de setembro de 1982 em Patos de Minas pela
“Cadóro Produções”. Esta que foi a primeira apresentação da Legião Urbana e levou além
da Plebe Rude outros músicos de Brasília, acabou tendo seu fim na delegacia. Na platéia,
dezenas de policiais fardados ao ouvirem “Musica Urbana 2”12 decidem levar todos os
integrantes da banda para delegacia, a fim do esclarecimento do teor de suas letras. Depois de
um discurso de Renato Russo sobre liberdade de expressão todos foram liberados, com a
condição de que pegassem o primeiro ônibus de volta para Brasília e que nunca mais
voltassem à cidade de Patos de Minas. Esta condição foi aceita imediatamente e sem
discussões.
Assim, os anos de 1980 e sua geração marcaram a História brasileira para muito além
de serem os “anos da abertura”. Ora, se insistirmos numa compreensão da História a partir dos
11
12
SOWBIZZ - Editora Abril - Fevereiro de 2000.
RUSSO, Renato." Música Urbana 2 " - Legião Urbana 2 - EMI - C1982 - P1986
5
seus “marcos cronológicos”, mesmo o resgate de uma década e não de apenas um determinado
“ano”, pode ser perigoso. Insistir nos anos oitenta como o período da abertura e nada mais,
minimiza - se não silencia – os inúmeros conflitos sociais que citei no início deste texto.
Desta forma, não é por acaso que escolho Brasília como ponto chave para esta
reflexão: 1º- O Rock Nacional viria a atingir o seu auge depois do estouro das Bandas Bliss e
Paralamas do Sucesso. Esta segunda se diferenciava da primeira - da mesma forma com que se
diferenciavam os tropicalistas da turma do yê yê yê - por se preocupar com a situação social
do país. 2º - Os músicos de Brasília se interagiam de tal forma que foram intitulados como
"turma da colina". Esta "turma" era composta por jovens que viriam a formar as bandas de
maior expressão até então: Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial e Paralamas do
Sucesso. 3º - Os historiadores ainda não se preocuparam com esta temática e sua relevância,
de modo que ela tem passado ao largo dos estudos acerca da cultura no Brasil .
Nesses termos, a música, em sentido mais amplo e mais especificamente, certas bandas
de Rock no momento, funcionam como antenas captadoras e reelaboradores do real, pois
entendemos como Paranhos; ao pensar sobre Noel Rosa, em outro contexto histórico: “Filho
de seu tempo, com as antenas da sua criatividade artística direcionadas para captar os sinais
que provinham de uma sociedade em mudança, Noel Rosa registra de forma admirável, o
choque entre dois mundos.” 13
É importante lembrar que o “Rock do Cerrado” ainda possuía uma peculiaridade que o
diferenciava dos demais, qual seja a política anarquista. As bandas, com exceção dos
Paralamas do Sucesso, se diziam “Punks”. Mas esse Punk não era simplesmente uma
compilação do Punk britânico; ele era realmente anarquista na medida em que constituía-se
num movimento de externação do sentimento de insatisfação com a realidade brasileira. E
também, ao contrário dos ingleses, os Punks do Planalto Central assumiam sim uma
preocupação política.
O principal objetivo deste movimento, além de romper com a chamada Musica Popular
Brasileira, foi levar ao conhecimento de uma juventude pós ditadura uma nova realidade de
violência, corrupção e sujeira muitas vezes camuflada por setores da mídia . Daí o meu
entendimento do Rock Nacional do período como um movimento. Se a Tropicália foi
considerada um “movimento” por retratar e denunciar a realidade na ditadura, o Rock
Nacional dos anos de 1980, mais especificamente, o “rock do cerrado” pode ser entendido da
mesma forma. Talvez um dos grandes empecilhos para esta compreensão seja a postura da
comunidade acadêmica que insiste em ficar presa aos ideais de “contra cultura” dos anos de
1960.
Dessa forma, a título de exemplo, não foi “por acaso” que a Plebe Rude cantava14:
“Não é nossa culpa, nascemos já com a benção.
Mas isso não é desculpa pela má distribuição...
...Até quando esperar, a plebe se ajoelhar.
Esperando a ajuda de Deus.”
Ou que, ainda, a Legião Urbana tenha desnudado a exploração do capital, o
13
PARANHOS, Adalberto. O Roubo da Fala. Origens da ideologia do trabalhismo no Brasil. São Paulo. Ed.
Boitempo,1999, pg.15.
14
SEABRA, Philippe. Até quando esperar. Coleção Preferência Nacional. EMI p1985
6
condicionamento social e o imperialismo norte americano em “Geração Coca-Cola ”15:
“Quando nascemos fomos programados a receber o que vocês
nos empurraram como uns enlatados dos USA, de nove às seis.
Desde crianças só comemos lixo comercial, industrial,
mas agora chegou nossa vez, vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.”
Dessa forma, o uso da música enquanto ferramenta no ensino da História remete-nos a
uma reflexão. Não é simplesmente escolher uma canção e levar aos alunos. Antes disso faz-se
obrigatório conhecer os motivos e realidades históricas da canção, evitando assim erros que
podem desviar o foco pretendido pelos autores e, fatalmente, erros que farão tanto do aluno
quanto do professor sujeitos desconectados com o próprio objeto de estudo.
Bibliografia
ABRAMO, Helena Wendell. Cenas Juvenis . Punks e darks no Espetáculo
urbano. São Paulo: Scritta, 1994.
ALVES, Luciano Carneiro. " A Legião Urbana e Seu Faroeste Caboclo".
In: _________. Anais do XI Encontro Regional de História da ANPUHMG, Uberlândia: UFU, 1998, pp.111-112.
ALVES, Luciano Carneiro. "Renato Russo, Sua Obra e a Questão da
Homossexualidade". In: _________. Anais do XI Encontro Regional de
História da ANPUH-MG. Uberlândia: UFU, 1998, pp. 257-258.
ARAÚJO, Lucinha. Cazuza. Só as mães são felizes. Editora globo
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CHACON, Paulo. O Que é Rock? 2ªed.São Paulo: Brasiliense, 1982.
CORRÊA, Tupã Gomes. Disco & Moda: a função do rock na articulação do
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DAPIEVE, Arthur. Brock. O rock brasileiro dos anos 80. 2ª ed. Rio de Janeiro:
34, 1996.
DOLABELA, Marcelo. Abz do Rock Brasileiro.São Paulo:Estrela do Sul,1987.
GINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Cia. Das Letras, 1987.
GROPPO, Luis Antonio. O Rock e a Formação do Mercado de Consumo
Cultural Juvenil: A participação da música pop-rock na transformação da
Juventude em mercado consumidor de produtos culturais, destacando o
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RODRIGUES, Vera Marisa de Souza. Carapintadas: Estudantes na Festa e na
Política. Campinas, 1997. Dissertação ( Mestrado ), IFCH, UNICAMP.
15
RUSSO, Renato. Geração Coca-Cola.. Legião Urbana. EMI p1984.
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