Gordura trans: conheça os riscos e saiba como identificar

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Gordura trans: conheça os riscos e saiba como identificar
Substância pode elevar o colesterol ruim, LDL, e diminuir o
colesterol bom, HDL
Por Especialista - publicado em 14/05/2014
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Escrito por: Durval Ribas Filho
Nutrologia
Especialista Minha Vida
A gordura trans, encontrada em alimentos industrializados, teve
origem no início do século passado para substituir a gordura
animal, dar mais sabor, conservar por mais tempo e melhorar o
visual dos alimentos. Estudos recentes comprovam que o excesso
desse tipo de gordura é o mais prejudicial à saúde. O que é então a
gordura trans e quais os riscos de seu consumo?
Ela é composta por ácidos graxos insaturados. Um óleo
encontrado na natureza, por exemplo, possui os átomos
distribuídos em posição paralela. No entanto, quando é submetido
ao tratamento industrial de hidrogenação, a estrutura química do
óleo é modificada, fazendo com que os ácidos graxos fiquem com
os átomos em alinhamento transversal - que fazem parte da
confecção da gordura trans.
A quantidade de gordura trans que deve estar presente na
alimentação é um grande debate. Apesar de ser prejudicial, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) indica um consumo
mínimo de 1% das calorias diárias. Alguns produtos podem
possuir até quatro gramas por porção, o que elevaria em cinco
vezes o consumo diário recomendado pela OMS. De uma maneira
geral, no entanto, a grande indústria já se conscientizou sobre os
problemas deste excesso, reduziu e vem reduzindo cada vez mais
as quantidades de gordura trans presentes em seus alimentos,
tirando do mercado, inclusive, os produtos que a possuíam em
excesso.
Se pensarmos em um adulto que deve consumir 30% de gorduras
por dia, de acordo com a ingestão diária recomendada, devemos
considerar que 1% dessa quantidade virá da gordura trans, o que
corresponde ao consumo de 0,8 gramas da substância por dia. Já
uma criança, que possui uma recomendação de ingestão diária
menor do que a de um adulto teria de ingerir no máximo 0,6
gramas de gordura trans.
A consequência deste alto consumo pode ser o aumento dos
níveis de colesterol ruim, o LDL, e a diminuição do colesterol
bom, HDL, elevando o risco de aterosclerose, infarto e acidente
vascular cerebral. Mas o mais importante é que as pessoas
reflitam sobre o que comer e quando comer. Um prato de arroz,
feijão e bife pode ter a mesma quantidade de proteínas e
vitaminas que um hambúrguer, por exemplo. O problema está, na
realidade, na quantidade de maionese, ketchup e mostarda
utilizada. A escolha e a reflexão sobre o consumo adequado e
consciente destes e de qualquer alimento é a chave para uma
alimentação correta e balanceada.
Gordura trans escondida
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa
Catarina listou 23 ingredientes que podem conter a gordura trans.
Confira:
Gordura
de
soja
parcialmente
hidrogenada
Gordura
hidrogenada
Gordura
hidrogenada
de
soja
Gordura
parcialmente
hidrogenada
Gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificada
-Gordura
vegetal
hidrogenada
-Gordura
vegetal
parcialmente
hidrogenada
-Hidrogenada
-Margarina
vegetal
hidrogenada
-Óleo
de
milho
hidrogenado
-Óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado
-Óleo
vegetal
hidrogenado
-Óleo
vegetal
líquido
e
hidrogenado
-Óleo
vegetal
parcialmente
hidrogenado
-Creme
vegetal
-Composto lácteo com gordura vegetal (2º ingrediente gordura
vegetal)
-Gordura
-Gordura
vegetal
-Gordura
vegetal
de
girassol
-Gordura
vegetal
de
soja
-Margarina
-Margarina
vegetal
-Mistura láctea para bebidas (3º ingrediente gordura vegetal)
Fonte :wwwminha vida.com.br
Evite os nove maiores erros ao tomar remédios orais
Misturar com álcool ou triturar o comprimido comprometem
eficácia da medicação
Desde 2009, a Anvisa estabeleceu que todos os remédios devem
ser acompanhados da bula do paciente, além da bula técnica já
comum nos produtos. Na bula do paciente, deve ser especificada a
forma como ele deve ser ingerido e seus riscos específicos de
forma clara e objetiva. No entanto, ainda existem muitas dúvidas
sobre a melhor maneira de tomar uma medicação e outras crenças
tão comuns que sequer são colocadas em dúvida - e muitos desses
hábitos podem não só interferir na eficácia do medicamento,
como também prejudicar seu organismo. Confira os erros mais
comuns na hora de ingerir uma medicação:
Tomar o medicamento acompanhado de líquidos com sabor
O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de todos os
tipos de medicamentos é a água. "Isso porque algumas
medicações desencadeiam reações químicas quando ingeridas
com sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, que podem
comprometer sua eficácia", explica a clínica geral Fernanda
Galvão, da Amil, em Brasília. De acordo com a especialista, um
bom exemplo são os antibióticos com tetraciclina na composição
- essa substância reage na presença de cálcio, e portanto tem sua
eficácia
comprometida
se
ingeridos
com
leite.
Outra combinação perigosa e muito conhecida é remédio e
bebidas alcoólicas. "O álcool pode tanto potencializar quanto
neutralizar os efeitos de um medicamento, em alguns casos
ativando enzimas que transformam o remédio em substâncias
tóxicas para o organismo", alerta a clínica geral Fernanda. Por
isso, na dúvida, sempre tome seus medicamento acompanhados
de água apenas.
Misturar com antiácidos
Os antiácidos também interferem na absorção de medicamentos,
para mais ou para menos, dependendo da interação. "Além de
deixar o estômago com pH alcalino - muitos remédios precisam
da acidez gástrica para serem aproveitados - os antiácidos podem
conter alumínio, que se ingerido com medicamentos que
contenham citrato de cálcio podem atingir níveis tóxicos no
sangue, sendo perigosos principalmente para os rins, que podem
ter seu funcionamento afetado e até sofrer graves consequências",
explica a hepatologista Marta Deguti, do Centro de Referência em
Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.
Ingerir o comprimido sem beber água
Assim como não é recomendada a ingestão de medicamentos com
outros líquidos que não sejam água, tomá-lo a seco também pode
trazer malefícios. "Existe o risco da medicação ficar parcialmente
retida no esôfago, podendo haver irritação na mucosa em que o
comprimido se prendeu", explica a hepatologista Marta. Além
disso, um pouco da dose da medicação é perdida, já que passa a
ser absorvida enquanto está retida. "Um exemplo muito sério é o
alendronato, usado no tratamento da osteoporose, que pode
causar, se retido no esôfago, até mesmo perfuração do órgão",
alerta a especialista. Por isso, deve-se sempre ter muito cuidado
com as medicações, seguir as orientações do seu médico e tirar
dúvidas tanto com ele quanto com o farmacêutico devidamente
habilitado.
Retirar o conteúdo da cápsula
Muitas pessoas optam por abrir a cápsula do medicamento e
ingerir apenas o pó, para tornar o processo de deglutição mais
simples. No entanto, essas cápsulas são concebidas com a função
de proteger a mucosa da boca e do esôfago do contato com a
medicação, para que ela possa agir de forma lenta, garantindo sua
eficácia. ?Para alguns remédios, a remoção da cápsula pode ter
consequências como dor no tórax, vômitos e esofagite?, diz a
hepatologista Marta.
Triturar o comprimido para facilitar a digestão
Com a justificativa de facilitar a deglutição, também é comum as
pessoas triturarem o comprido ou cortá-lo ao meio, prática que
também pode interferir na absorção pelo organismo. Segundo as
especialistas, os únicos comprimidos que podem ser cortados ao
meio são aqueles que possuem uma linha no meio, desenhada
inclusive para facilitar o corte. "Fora isso, os medicamentos
devem ser ingeridos inteiros, da maneira como vieram na cartela",
diz a clínica geral Fernanda. Os problemas nesse caso são muito
parecidos com o de ingerir o remédio fora da cápsula - o corpo irá
absorvê-lo mais rápido do que deveria, levando a uma
intoxicação. "O desenho do comprimido foi feito para facilitar a
ingestão da quantidade necessária de medicamento e o contato do
comprimido com o ácido gástrico deve dissolvê-lo e quebrá-lo em
partículas que serão absorvidas", afirma a hepatologista Marta.
"Se houver maior dificuldade para ingerir o comprimido,
converse com o seu médico para buscar formulações
alternativas."
Ingerir o medicamento em gotas a seco
"As medicações em gotas também são melhor absorvidas quando
diluídas em água, em vez de pingadas direto na língua ou dadas
em colher", explica Fernanda Galvão. Como geralmente são
prescrições pediátricas, essas já são fabricadas com sabor e aroma
diferentes para facilitar a ingestão pelas crianças. Devemos
lembrar que os medicamentos devem ser diluídos
preferencialmente em água. "O risco da diluição em outras
bebidas é principalmente a perda da eficácia terapêutica", diz
Fernanda.
Tomar a medicação fora do horário
As atividades do organismo variam ao longo do dia de acordo
com nosso relógio biológico, e cada medicamento é estudado
minuciosamente em relação ao tempo que leva para ser absorvido,
o tempo de duração do efeito e modo como é eliminado do corpo
de acordo com essas atividades fisiológicas. "Por isso, atrasar ou
adiantar o horário do medicamento pode reduzir a eficiência e até
mesmo provocar efeitos colaterais", afirma a clínica geral
Fernanda. A hepatologista Marta alerta para os antibióticos e
antidiabéticos, que podem trazer consequências mais sérias. "Se a
pessoa está tomando antibióticos e atrasa um período inteiro, a
bactéria pode tornar a se multiplicar e criar resistência ao
antibiótico, já no caso de antidiabéticos, os níveis de açúcar do
sangue podem subir ou descer demais, o que pode resultar até
mesmo em coma", diz.
Preste atenção nas interações com alimentos
Muitos medicamentos devem ser ingeridos em jejum porque eles
necessitam do ambiente mais ácido do estômago para que sejam
melhor absorvidos. "Já outros são absorvidos com mais eficácia
na presença de alimentos, ou são menos agressivos ao estômago
quando tomados desta maneira", explica a clínica geral Fernanda.
A especialista afirma que existem também substâncias que
possuem interação com determinados tipos de alimentos,
formando um complexo que o organismo não consegue absorver,
diminuindo ou até mesmo neutralizando a ação do medicamento.
Por conta disso, o ideal é perguntar ao médico e sempre seguir as
instruções da bula.
Não avisar seu médico que toma anticoncepcional
No geral, não existem grandes restrições na mistura de remédios
com anticoncepcionais. Mas é preciso estar atenta, pois existem
combinações que reduzem a eficácia do anticoncepcional ou da
outra medicação. A hepatologista Marta cita alguns exemplos:
"Remédios para micose de unha e candidíase, antibióticos,
medicações para epilepsia e para tratamento de tuberculose
podem reduzir a eficácia do anticoncepcional', diz. Além disso, o
contraceptivo pode diminuir a eficácia da aspirina, AAS ou de
calmantes, e pode também potencializar os efeitos do Diazepan,
da cafeína, dos corticoides e de alguns antidepressivos.
Fonte:www.minha vida.com.br
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