DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE ENTRE OS DOIS E OS SETE ANOS Victoria Hidalgo e Jesús Palacios Alunos: Alessandra Rodrigues, Anna Karolina de Paula, Daniel Machado, Íris Pereira, Lara Evellyn e Laura Montes DESCRIÇÕES CLÁSSICAS DO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE Conceito Teoria de Personalidade psicanalítica de Freud: • Para Freud, o desenvolvimento da personalidade está ligado ao curso das pulsões sexuais ao longo de uma sucessão de estágios invariáveis que vão desde a sexualidade pré-genital infantil até a sexualidade genital adulta. • Destaque para a fase fálica, em que ocorre o Complexo de Édipo e o Complexo de Electra, além da formação do superego. Teoria Psicossocial de Erikson: • Erikson dá mais atenção aos aspectos sociais do que aos biológicos, ressaltando a importância das experiências sociais vividas nas diferentes etapas do desenvolvimento. • Em cada uma das etapas descritas por Erikson existe um conflito psicossocial básico que deve ser resolvido entre dois polos opostos. Exemplo: Entre os três e seis anos, ocorre a tensão evolutiva entre o polo da iniciativa em contraposição com o da culpabilidade. Quando os pais favorecem a iniciativa da criança, ela pode desenvolver um verdadeiro sentimento de autonomia. No caso contrário, a criança desenvolverá um sentimento de culpabilidade relacionado à transgressão das normas estabelecidas. • Na descrição de Wallon (1934), a etapa compreendida entre os três e seis anos está inserida no estágio do personalismo, que se inicia com a crise de oposição ou teimosia, em que as crianças tentam afirmar seu eu opondo-se aos demais. Com essa postura, entra em conflito com as pessoas do seu meio e terão que se esforçar criando estratégias que lhes permitam assegurar afeto e aprovação de que tanto necessitam. Assim, em torno dos quatro anos, ocorre o período da graça, caracterizado pela ostentação das próprias habilidades. Além disso,entre os quatro ou cinco anos, as crianças começam a imitar os demais, até terminar em um verdadeiro processo de identificação. Coincidências • Descritivas Todos os modelos de desenvolvimento da personalidade anteriormente explicados, assinalam os pais e o contexto familiar como modeladores do desenvolvimento da personalidade infantil. • Além disso, observa-se que a etapa compreendida entre três e seis anos é considerada crucial para a estruturação da personalidade infantil. É uma etapa que implica certo conflito nas relações cotidianas, conflito que está ligado, em grande parte, ao desenvolvimento da própria identidade. É importante destacar há a formação da consciência moral. • Nenhuma das descrições clássicas analisadas pode ser considerada em pleno vigor hoje em dia. Conhecimento de si mesmo Há uma rica tradição em psicologia de abordagens da problemática do eu . Na America as primeiras relações chegam a James e a sua distinção entre o “eu” e o “mim/me”. ° Cooley insiste no eu como uma construção social . “O eu como espelho” as pessoas significativas para a criança constituem o espelho em que ela se olha e que no futuro se tornara sua própria forma de ver o mundo. O autoconhecimento começará a ser definido na primeira infância , porém os anos restantes da primeira infância a da adolescência etapas que ocorrem uma maior elaboração. Porem a forma como elas o expressam varia de uma idade a outra em função do desenvolvimento cognitivo em cada momento como e das experiências sociais. Inicialmente as descrições das crianças de três e quatros anos realizam de si mesmas são baseados em termos simples e globais do tipo “bom” ou “mau”, não sendo habitual discriminações mais finas. Pouco a pouco mesmo antes dos seis anos, o autoconhecimento se torna cada mais complexo, mais articulado e integrador de diferentes dimensões e conteúdos, de modo que uma menina pode se descrever boa para algumas coisas e má para outras. A AUTO-ESTIMA: DIMENSÕES E DETERMINANTES O conhecimento de si mesmo se completa com uma dimensão valorativa e julgadora do eu: em que medida avalio minhas características e competências se estou satisfeito ou insatisfeito. O aspecto avaliativo do eu, é o que conhecemos como auto-estima. A auto-estima não pode ser compreendida a não ser em relação com as metas que uma pessoa se propõe e a importância que dá a determinados conteúdos em relação a outros. A auto-estima é um produto psicológico que é acompanhada por um sinal positivo e negativo ; quando a distancia entre dados da realidade e nossas aspirações e desejos é curta ou inexistente o sinal é positivo; ao contrario quando percebemos que somos incapazes é um valor negativo. A auto-estima tem um caráter essencialmente multidimensional. No entanto, ao mesmo tempo em que as crianças podem se auto-avaliar em uma serie de facetas diferentes, vão se desenvolvendo uma avaliação geral de si mesmas. Essa auto-estima global não parece se desenvolver até os sete ou oito anos, que as crianças começam a se autoavaliar de forma mais independente. Entretanto a auto-estima entre dois e seis anos tende a ser mais idealizada, adotando geralmente um rumo positivo e com certa confusão entre o eu e o ideal. O grau de aceitação das pessoas mais significativas e próximas ,parecem se destacar entre os fatores mais determinantes da auto-estima. O “eu como espelho”, pois para que uma criança se valorize ela precisa se sentir valorizada pelas pessoas que a rodeiam. DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL * Durante muito tempo esquecidas pelo valor dado à cognição, as emoções constituem um dos elementos centrais de todas as atividades humanas e, sem dúvida, são essenciais para a compreensão do funcionamento da personalidade. * O estudo do desenvolvimento emocional inclui a evolução das expressões emocionais, a compreensão e o controle das próprias emoções, assim como a compreensão e a resposta às emoções dos demais. A EXPRESSÃO DAS EMOÇÕES * Na realidade, desde o próprio nascimento é possível observar nos bebês claras reações de agrado e desagrado diante de situações distintas. Mas essas reações globais dão passagem, desde muito cedo, para emoções específicas que vão aparecendo progressivamente (primeiro a alegria e o mal-estar, mais tarde a cólera e a surpresa e, finalmente, o medo e a tristeza), na maioria dos casos, ao longo da primeira metade do primeiro ano de vida. * Assim, a alegria, o aborrecimento, a surpresa, a ansiedade, o medo e a tristeza são emoções básicas que podemos observar em todos os meninos e meninas durante a primeira infância (Harris, 1989). * No final da primeira infância (entre o segundo e o terceiro ano de vida), ocorre uma conquista importante em relação ao desenvolvimento emocional. Nesse período, surgem as emoções autoconscientes e sociomorais. As mais importantes dessas emoções são a vergonha, o orgulho e a culpa. Para que uma criança possa sentir vergonha ou orgulho, é necessário um processo que implica, pelo menos, três aspectos: o conhecimento das normas e dos valores sociais, a avaliação da própria conduta em relação ás normas e aos valores e a atribuição de responsabilidade a si mesmo diante do êxito ou fracasso para se ajustar ou não a tais normas e valores. O sentimento de culpa, por sua vez, está ligado ao desenvolvimento sociomoral e tem uma estreita relação com o aparecimento das condutas altruístas (Saarni, Mumme e Campos, 1998). O maior domínio da linguagem que ocorre próximo dos três ou quatro anos terá uma importante influência sobre o desenvolvimento emocional. A linguagem é um instrumento preciso para expressar e comunicar os próprios estados emocionais: “estou triste”, “tenho medo” ; do mesmo modo, rotular os diferentes sentimentos e estados emocionais ajuda a transformar as emoções globais em emoções específicas. Outra medo. As emoção que adquire grande protagonismo nessas idades é o mudanças mais importantes a partir dos três ou quatro anos no desenvolvimento não estão ligadas somente às manifestações externas, mas também, à compreensão e ao controle dos estados emocionais. A COMPREENSÃO E O CONTROLE DAS PRÓPRIAS EMOÇÕES A compreensão e o controle das próprias emoções „A expressão e a compreensão das emoções tem ritmos evolutivos diferentes. Que um bebê experimente e expresse uma ampla variedade de emoções não significa, necessariamente, que compreenda seu significado. Assim, embora emoções básicas como alegria ou aborrecimento seja experimentadas e expressas desde os primeiros meses de vida, não é até vários anos depois que as crianças começam a compreender essas emoções em termos de estados mentais. „ A partir dos três ou quatro anos, a regularidade de muitas experiências cotidianas permite que se elabore uma espécie de roteiros que ajudam as crianças a compreender os estados emocionais (receber um presente: alegria; ser castigado: tristeza).„ Um âmbito que permitiu explorar a evolução da compreensão e do controle emocional é o relativo à capacidade que as crianças desenvolvem para esconder suas emoções, aprendendo a diferenciar entre o estado emocional interno e a expressão externa da conduta. Em um primeiro momento, a partir dos três ou quatro anos, as crianças começam a poder esconder suas emoções em determinadas situações (por exemplo, ao receber um presente que não lhes agrada, podem esconder sua decepção e até emitir um sorriso de cumplicidade) , mas não são de todos eficazes, porque estão agindo mais conforme o que seus pais ensinaram do que de acordo com uma estratégia de dissimulação bem-compreendida. É, em um segundo momento, a partir dos cinco ou seis anos, que as crianças parecem compreender realmente a diferença entre uma emoção real e uma emoção expressa; nessa idade, já são conscientes de que os demais podem conhecer os próprios estados emocionais, começando, então, a esconder deliberadamente muitos sentimentos com o objetivo de confundi-los e não para se ajustar às normas sociais. A FAMÍLIA COMO PRINCIPAL CONTEXTO DE SOCIALIZAÇÃO O desenvolvimento da personalidade e das emoções estão intimamente relacionados com os processos educativos e socializadores. A maior ou menor autoestima de uma criança, depende de como ela se sente valorizada pelas pessoas mais significativas para ela. A intensidade de determinadas emoções e aprendizagem de sua regulação dependem de processos de socialização e de trocas afetivas que ocorrem no interior da família. Existe, entre os pesquisadores, um amplo consenso em analisar a família com totalidade, superando a antiga ênfase exclusiva nas relações entre mãe e filho; em analisar as influencias na família não como um processo unidirecional do adulto para com a criança, mas como um conjunto de influências bi e multidirecionais. Contextualizando com outras relações que ocorrem dentro e fora da família. Para estudar as influências da família no desenvolvimento devemos entende-la como um sistema de relações interpessoais reciprocas; um sistema que se estende do ambiente que o rodeia além de manter relações com outros contextos, submetidos a mudanças sociais e históricas. OS ESTILOS EDUCATIVOS FAMILIARES Existe uma grande produção literária sobre os diferentes estilos com que pais e mães abordam as tarefas de criação e de educação de seus filhos. Maccoby e Martin (1983), encontraram na maioria desses estudos uma importante coincidência ao ressaltar duas dimensões básicas do comportamento de pais e mães: AFETO E COMUNICAÇÃO É possível diferenciar alguns pais de outros em função do tom emocional que norteiam as relações entre pais e filhos, da maior ou menor sintonia que ocorre entre eles, e do nível de trocas e comunicação existentes em sua relação. Assim existem pais e mães que mantém relações acolhedoras e estreitas com seus filhos mostrando uma grande sensibilidade diante das necessidades das crianças e também as incentivam a Expressar e a verbalizar essas necessidades. Em outro extremo estão as relações entre a falta de expressões de afeto a frieza a hostilidade até chegar a rejeição e a falta de trocas comunicativas seriam as características dominantes. CONTROLE E EXIGÊNCIAS A outra dimensão posta em jogo nas relações entre pais e filhos está ligada fundamentalmente às exigências e à disciplina; Por um lado, os pais são mais ou menos exigentes na hora de propor situações que suponham um desafio para as crianças e requeiram uma certa dose de esforço; Por outro seus pais controlam em maior ou menor medida a conduta da criança, se estabelecem ou não normas, se exigem seu cumprimento de forma firme e coerente. De acordo com Ceballos e Rodrigo(1998), o contexto de algumas diferenças se apresenta em perspectiva a um continuum, para compreensão da tipologia de estilos educativos em que ocorre a combinação dessas duas dimensões; tipologia similar à descrita incialmente por Baumrind(1971): ESTILO DEMOCRÁTICO: Tem por característica níveis elevados tanto de afeto e comunicação como de controle e exigência. Possuem este estilo pais e mães que mantém uma relação acolhedora, afetuosa e comunicativa com seus filhos mas que ao mesmo tempo, são firmes e exigentes com eles. . Com diálogo e sensibilidade em relação às possibilidades de cada criança esses pais costumam estabelecer normas que são mantidas de forma coerente embora não rígida, na hora de exercer o controle preferem as técnicas indutivas baseadas no bom senso e na explicação. Esses pais também incentivam os filhos Para que se superem continuamente estimulando-os a enfrentar situações que exigem deles um certo nível de esforço mas que estão dentro de suas capacidades. ESTILO AUTORITÁRIO: Tem por característica valores elevados em controle e exigência, mas baixo em afeto e comunicação. País com este estilo autoritário não costumam expressar abertamente seu afeto a seus filhos e não consideram muito seus interesses e necessidades. Seu excessivo controle pode se manifestar em algumas ocasiões como afirmação de poder, pois as normas costumam ser impostas sem que haja nenhuma explicação. São pais exigentes e propensos a utilizar práticas coercivas baseadas no castigo ou na ameaça para eliminar as condutas que não toleram em seus filhos. ESTILO PERMISSIVO : Tem por característica elevados níveis de afeto e comunicação Unidos a ausência de controle e de exigências de maturidade. Neste caso são os interesses e os desejos da criança que parecem dirigir as interações adulto-criança, pois os pais são poucos propensos a estabelecer normas, fazer exigências ou exercer controle sobre a conduta das crianças . Procuram se adaptar as suas necessidades intervindo o menos possível com atuações que suponham exigências e pedido de esforços. ESTILO INDIFERENTE OU NEGLIGENTE: Tem por característica níveis mais baixos em ambas as dimensões, dando lugar a país com pouco envolvimento nas tarefas de criação e educação. As relações com os filhos se caracterizam pela frieza e pelo distanciamento, esses pais mostram pouca sensibilidade com as necessidades das crianças, algumas vezes não atendendo sequer as questões básicas. Geralmente esses pais apresentam ausência de normas e de exigências, mas algumas vezes exercem um controle excessivo não justificado e incoerente. Vídeo CONSEQUÊNCIAS: A partir das características pontuadas por Cubero e Moreno(1990), sobre os estilos de cada família em que as crianças crescem, podemos destacar: Democrático Autoritário Permissivo Indiferente/Negligente Elevada autoestima Baixa autoestima Alegria e vitalidade Baixa autoestima Confiança submissão Imaturidade Tem problemas de identidade Persistência nas tarefas obediência Não persiste em tarefas É vulnerável Competência social Condutas agressivas ------------------------------- Pouca sensibilidade às necessidades dos demais Autocontrole Pouco autocontrole Não controla impulsos Não acatam normas ------------------------------- Conflitos pessoais e sociais Interiorização de valores Pouco hábil nas sociais e morais relações sociais CRITICAS AOS ESTILOS EDUCATIVOS Ceballos , Rodrigo(1998) e Palácios (1999), argumentam que esse modelo de socialização peca por ser muito rígido e simplista. Por um lado porque descreve as influências familiares como um processo simples e unidirecional em que as práticas dos pais são as únicas que produzem direta e reversivelmente uma série de características em seus filhos . A concepção atual da família insiste no papel ativo que a própria criança desempenha em termos de estilos educativos; isso quer dizer que as mesmas práticas educativas podem produzir distintos efeitos em crianças de características distintas ao mesmo tempo em que a individualidade psicológica de cada criança influi com toda a probabilidade nas práticas educativas que seus pais utilizam. Portanto é necessário conhecer não só as relações bidirecionais que se estabelece entre pais e filhos, como também as que se mantém entre os diferentes irmãos, entre pai e mãe, entre a família e outros sistemas sociais, etc. Todas essas relações são totalmente independentes. Embora uma certa estabilidade costume acompanhar o estilo educativo de cada adulto, suas práticas podem mudar na medida em que os adultos também experimentar um processo de mudança e de desenvolvimento. Essas práticas não tem porque serem idênticas nem com os diferentes filhos nem conforme se assinalou em diferentes situações com o mesmo filho. Tudo que ocorre dentro da família não é tão simples nem tão linear como modelo tradicional de socialização familiar defendida; essas praticas são complexas e recebem influência de diversas fontes intra e extrafamiliares. O estilo democrático, hipotetizado como o estilo educativo mais desejável em qualquer caso e situação contém incontestáveis vantagens e aspectos positivos, mas pode ser que não seja igualmente apropriado para crianças com características diferentes nem para todas as situações educativas; em todo o caso não parece com a forma como se resolve nesse estilo a combinação exigências-controle/afeto-comunicação seja única e saudável fórmula de socialização familiar. A tendência atual caminha no sentido de entender os processos de socialização produzido dentro do contexto familiar como uma construção conjunta, como um compromisso entre as características de todos os integrantes do sistema familiar e das diversas situações pelas quais uns e outros passam, e não apenas como uma simples transferência do tipo de conduta manifestada pelos pais a uma série de características psicológicas inevitáveis nos filhos. (Palácios, 1999) INFLUÊNCIAS FAMILIARES SOBRE DIFERENTES ÂMBITOS DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL É possível identificar e concretizar as influências familiares que ajudam a configurar alguns aspectos do desenvolvimento da personalidade onde os determinantes da autoestima estão em lugar de destaque. Pais que se ajustam ao padrão que definem os pais democráticos , mostram explicitamente ao filho seu afeto e aceitação, se interessam por suas pequenas coisas e são sensíveis e receptivos com suas necessidades e opiniões, ao mesmo tempo são pais firmes e exigentes com os seus filhos com os quais costumam utilizar estratégias de disciplina não coercitivas. Conforme vão crescendo as crianças recebem instruções diretas em relação às normas de expressão emocional e o que é mais importante os pais exercem um controle externo do estado emocional da criança, controle que terminará interiorizando. Os pais sensíveis com as necessidades das crianças costumam preparar seus filhos para enfrentar situações de grande intensidade emocional. Quando os pais são capazes de oferecer as crianças estratégias que lhes permitam enfrentar suas emoções e controlá-las elas terminaram sendo competentes para a auto regulação emocional. Apesar de contribuírem, essas praticas não são as únicas que contribuem para a construção do desenvolvimento. Infantil. As bases do desenvolvimento da personalidade estão em grande medida nos processos de socialização que ocorrem dentro da família mas sua configuração final poderá ser igualmente influenciada pelo que ocorre em outros contextos interações extrafamiliares. IDENTIDADE, ESTABILIDADE E CONSTÂNCIA DO GÊNERO Identidade de gênero , próximo de dois a dois anos e meio, meninos e meninas já utilizam adequadamente o rótulo verbal. A primeira identificação de gênero se baseia nos aspectos externos, como roupas, penteados, sapatos e etc. A estabilidade de gênero, surge por volta dos três, quatro anos. Próximo do início das séries( seis a sete anos), aparece a constância de gênero. IDENTIDADE, ESTABILIDADE E CONSTÂNCIA DO GÊNERO O gênero ao qual se pertence constitui um dos primeiros aspectos que integram tanto o autoconceito como o conhecimento que meninos e meninas têm das outras pessoas. a)Quase no final da primeira infância (identidade gênero). Meninas (os) começam a ser capazes de se identificar. b)Próximo de dois anos a dois anos e meio. A maioria dos meninos (as) já utiliza adequadamente o rótulo verbal que corresponde a seu gênero. c)Em torno dos três a quatro anos (dúvida sobre a estabilidade do gênero). Meninos (as) já sabem que nasceram sendo um menino e uma menina e que, quando forem mais velhos, se transformarão, respectivamente, em um homem ou uma mulher. d) Finalmente próximo do início das séries iniciais, seis a sete anos (constância do gênero). Meninos (as) tomam consciência de que o gênero é um traço invariável das pessoas e que não se modifica por mais que mudem aspectos externos. OS PAPÉIS DE GÊNERO Os papéis de gênero fazem referência as atribuições e aos estereótipos relacionados ao que um menino e uma menina devem fazer ... 1.Estereótipos ligados ao gênero. 1.1 Já aos dois anos. 1.2 De três a quatro anos. 1.3 A partir dos quatro ou cinco anos. Em geral, desde idades precoces, os meninos apresentam estereótipos muito mais rígidos do que as meninas. O fato de serem muito estereotipados (meninos e meninas) os ajuda a definir sua identidade de gênero. A importância dos processos educativos se torna patente quando se constata o diferente grau de tipificação entre meninos e (as). OBRIGADO!