Slide 1

Propaganda
Economia para Advogados
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Prof. Dr. Heron Carlos Esvael do Carmo
Economia para Advogados
Organização do Curso
1.Conceitos Econômicos Fundamentais
2.Funcionamento do Mercado: Fundamentos de Microeconomia
3. Falhas de Mercado e Intervenção do Governo
4.O Ambiente Econômico: Fundamentos de Macroeconomia
5.Política Econômica e a Economia Brasileira
2
Economia para Advogados
Bibliografia:
 Manual de Economia- Equipe de Professores da USP. Saraiva,
6ª Ed.
 Introdução à Economia- Gregory Mankiw
 Direito & Economia – Robert Cooter e Thomas Ulen
 Economia sem truques-Carlos Eduardo S. Gonçalves e Bernardo
Guimarães
 Economia Brasileira Contemporânea (1945-2010) – Fábio
Giambiagi
3
Ambiente Econômico: Fundamentos de
Macroeconomia
Política Econômica
Objetivos
 Crescimento do PIB
 Controle da Inflação
 Equilíbrio Externo

...................................
 Distribuição de Renda
4
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Política Econômica
Objetivos
 Crescimento da Produção (PIB)
 É a única forma de aumentar bem-estar material
 Necessidade de criar empregos
 Controle da Inflação
 Inflação controlada não significa inflação zero
 Inflação nos países desenvolvidos:
 EUA  2,0% a.a.
 Europa  entre 1% e 2% a.a.
5
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Política Econômica
Objetivos
Equilíbrio Externo
 Déficit externo mais forte  perda de reservas  moratória
 Superávit externo mais prolongado
 Emissão de moeda (inflação) ou
 Expansão da dívida interna (Risco)
Distribuição de Renda
 Solução a longo prazo
 Brasil: historicamente índice elevado de concentração
 Melhora nas últimas décadas: politicas públicas de promoção
social e transição demográfica
6
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Política Econômica
Conflitos
 Estabilização x Crescimento
 Equilíbrio Externo x Inflação
 Equilíbrio Externo x Crescimento
7
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Instrumentos de Política Econômica
 Política Fiscal (Gastos Públicos e Tributação)
 Política Monetária (Ação sobre moeda, crédito e juros)
 Política Cambial e de Comércio Exterior (Câmbio, Tarifas,
Estímulos e Restrições)
 .................................................................
 Política de Rendas (Interferência na formação de preços e
salários)
8
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Fontes de Crescimento do PIB:

Aumento da força de trabalho derivado do crescimento
demográfico e da imigração

Aumento do estoque de capital (capacidade produtiva)

Melhoria na qualidade da mão-de-obra: educação;
treinamento e especialização

Melhoria tecnológica que aumenta a eficiência na utilização do
estoque de capital

Eficiência organizacional na utilização combinada de insumos
Política Econômica e a Economia
Brasileira
 Política fiscal: devido à dificuldade de redução dos gastos públicos
de custeio e ao baixo crescimento o ajuste tem se dado com:
Aumento de impostos
Corte de investimentos
 Política monetária: a principal variável de ajuste é a taxa básica
de juros
 Política cambial: a principal variável de ajuste é a taxa de câmbio
 Políticas de renda: controles de preços, salários e programas
sociais
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Classes de Inflação
 Inflação de Demanda: a inflação é
causada pelo excesso de
demanda relativamente ao produto de pleno emprego
 Inflação
de
Custos:
a
inflação
é
causada
por
fatores
relacionados à oferta -“choques de oferta”;
 Para
os
monetaristas
a
política
monetária
exerce
maior
influência sobre preços e para os fiscalistas a política fiscal tem
maior efeito sobre a inflação
 Inflação inercial atribuída no caso brasileiro à indexação
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Indicadores de Inflação
O IPC tem por objetivo responder à seguinte questão:
Qual deve ser a alteração da renda do consumidor representativo tal
que seja compensado das variações ocorridas nos preços dos
produtos e serviços de consumo entre dois períodos?
 O IPCA e o INPC: calculados mensalmente pelo IBGE são utilizados
como indicador oficial de inflação (IPCA) e de indicador de
referência para reajuste de salários e benefícios previdenciários
(INPC).
 O IPCA considera a composição dos gastos de famílias com renda
entre 1 e 40 SM e o INPC de famílias de trabalhadores de 1 a 8 SM
 Os dois indicadores têm representatividade nacional
12
Política Econômica e a Economia
Brasileira
São pesquisados preços nas seguintes regiões e cidades
– Norte: Região Metropolitana de Belém.
– Nordeste: Regiões Metropolitanas de Fortaleza, Recife e
Salvador.
– Sudeste: Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de
Janeiro , São Paulo e o Município de Vitória
– Centro Oeste: Municípios de Goiânia e Campo Grande e o
Distrito Federal.
– Sul: Regiões Metropolitanas de Curitiba e Porto Alegre.
Política Econômica e a Economia
Brasileira
 Categorias de uso: são considerados nove grupos de produtos e
serviços: alimentação e bebidas; artigos de residência;
comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e
cuidados pessoais; transportes e vestuário.
 Sistema de coleta de preços: A pesquisa é realizada em
estabelecimentos
comerciais,
prestadores
de
serviços,
domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias
de serviços públicos.
 Os preços obtidos são os efetivamente
consumidor, para pagamento à vista.
cobrados
ao
 Procedimentos de cálculo: cálculo de preços médios para cada
produto e de variações de preços para subitens, itens e geral,
em cada cidade e para o Brasil como um todo
Política Econômica e a Economia
Brasileira
IPCA
Período
TAXA
abr/15
0,71%
mar/15
1,32%
abr/14
0,67%
Acumulado 2015
4,56%
Acumulado em 12 meses
8,17%
Política Econômica e a Economia
Brasileira
IPCA
Grupo
Variação (%)
Março
Impacto (p.p.)
Abril
Março
Abril
Índice Geral
1,32
0,71
1,32
0,71
Alimentação e Bebidas
1,17
0,97
0,29
0,24
Habitação
5,29
0,93
0,79
0,14
Artigos de Residência
0,35
0,66
0,01
0,03
Vestuário
0,59
0,91
0,04
0,06
Transportes
0,46
0,11
0,09
0,02
Saúde e Cuidados Pessoais
0,69
1,32
0,08
0,15
Despesas Pessoais
0,36
0,51
0,04
0,05
Educação
0,75
0,21
0,03
0,01
-1,16
0,31
-0,05
0,01
Comunicação
Política Econômica e a Economia
Brasileira
IPCA
Região
Peso Regional
(%)
Variação mensal (%)
Março
Variação Acumulada (%)
Abril
Ano
12 meses
Curitiba
7,79
1,69
1,46
5,59
9,28
Belém
4,65
0,58
0,89
3,60
8,32
Brasília
2,80
1,18
0,85
3,44
7,42
12,06
1,35
0,81
5,16
9,53
Recife
5,05
0,56
0,78
3,59
7,47
Campo Grande
1,51
1,79
0,68
4,61
8,59
Fortaleza
3,49
1,57
0,66
4,18
7,84
10,86
1,48
0,65
4,36
7,28
8,40
1,81
0,60
4,82
8,62
30,67
1,31
0,58
4,72
7,95
Goiânia
3,59
1,43
0,55
4,69
9,22
Vitória
1,78
1,45
0,54
3,94
7,82
Salvador
7,35
0,87
0,50
3,97
7,02
100,00
1,32
0,71
4,56
8,17
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Porto Alegre
São Paulo
Brasil
Política Econômica e a Economia
Brasileira
INPC
Região
Curitiba
Recife
Belém
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Fortaleza
Brasília
Vitória
São Paulo
Goiânia
Porto Alegre
Salvador
Campo Grande
Brasil
Peso
Regional (%)
7,29
7,17
7,03
9,51
10,60
6,61
1,88
1,83
24,24
4,15
7,38
10,67
1,64
100,00
Variação mensal (%)
Março
2,30
0,64
0,55
1,84
1,68
1,40
1,86
1,74
1,52
1,97
2,17
0,94
1,92
1,51
Abril
Variação Acumulada (%)
Ano
1,52
0,85
0,84
0,81
0,78
0,62
0,59
0,58
0,56
0,55
0,53
0,51
0,51
0,71
12 meses
6,55
3,89
3,41
6,33
4,58
4,17
4,04
4,25
5,51
5,27
5,06
4,09
4,43
4,95
9,97
7,57
8,00
10,48
7,46
7,51
7,80
7,63
8,22
10,01
8,65
7,14
8,34
8,34
Política Econômica e a Economia
Brasileira
IGP-FGV - Índice Geral de Preços
São obtidos por uma média aritmética ponderada de três índices
gerais:
IGP = 0,6 IPA + 0,3 IPC + 0,1 INCC
– 60% Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)
– 30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
– 10% Índice Nacional do Custo da Construção (INCC)
 São calculados três indicadores:
– IGP-DI;IGP-M e IGP-10
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Política Econômica e a Economia
Brasileira
IPC-FIPE
 Início da série: Janeiro de 1939
 Mede a variação semanal nos últimos 30 dias,dos bens e
serviços consumidos pelas famílias que ganham até 20 salários
mínimos, no Município de São Paulo.
 Base de Ponderações: POF 2011
 Composição:
– 525 subitens e cerca de 1807 especificações de produtos e
serviços.
 Sistema de Coleta
– Amostra mensal de estabelecimentos, divididos em quatro
lotes pesquisados em 7 ou 8 dias conforme o mês.
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Desenvolvimento Econômico e Institucional no Brasil
Republicano
 República velha até a nova República
 A Nova República desde março de 1985
Política Econômica e a Economia
Brasileira
1889 a 1929
 Vigência do Padrão-ouro levava a um melhor controle da inflação
 Desenvolvimento condicionado pelo dinamismo das exportações
de produtos primários, com destaque para o café
 Processo
de
substituição
de
importações
industrializados ganha força após a 1ª Guerra
de
produtos
Política Econômica e a Economia
Brasileira
1930 a 1985
Desdobramentos da crise mundial e Revolução de 30 levaram ao
aumento da intervenção do Estado na economia
 Em meados da década de 30 foram promulgadas as leis do
curso forçado do mil-réis e da “usura”
 Constituições de 1934 e 1937 e leis trabalhistas
Política Econômica e a Economia
Brasileira
1930 a 1985
 Nos anos 50 foram criadas: Petrobras, Eletrobras, Vale do Rio
Doce e fundação do BNDE
 A partir de meados dos anos 40 foi gradualmente instituída uma
política de substituição de importações, incluindo:
 Lei do Similar Nacional, políticas cambial, alfandegária ,
monetária e de crédito de estímulo a produção industrial
nacional
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Regime Militar
 Estatização dos setores de serviços de utilidade pública e
produtores de bens intermediários
 Indexação, instituição de instrumentos de poupança compulsória
(FGTS, PIS, PASEP) e crescimento da participação do Estado no
setor financeiro
 Aumento persistente da inflação desde a década de 40
 Tendência a desequilíbrio externo agravada com os choques do
petróleo
 Crise econômica após 1981 , acordo com o FMI em 1982 e
renegociação da dívida externa
Política Econômica e a Economia
Brasileira
A Nova República
 Desmonte do MSI e abertura externa
 Redução da participação do Estado na Economia
 Planos de estabilização: do Cruzado ao Real
 Reformas do sistema financeiro e previdenciário e renegociação
de dívidas de estados e municípios
 Ajuste gradual do setor externo
 Controle da inflação e retomada do crescimento a partir do Real
Política Econômica e a Economia
Brasileira
O Plano Cruzado de 28/02/1986
 Reforma monetária
– Substituição do cruzeiro pelo cruzado: Cr$1000,00 = Cz$1,00
– Objetivo de criar uma moeda forte (confiável) para substituir a
velha moeda
– Outro objetivo implícito era o de intervir em contratos
 Congelamento de preços
– Foram elaboradas tabelas de preços referentes a 28/02/86 que
deveriam ser mantidos congelados
Política Econômica e a Economia
Brasileira
O Plano Cruzado de 28/02/1986
 Desindexação da economia
 Extinção da ORTN e criação da OTN- Obrigação do Tesouro Nacional,
com valor fixado por um ano
 Proibição da indexação de contratos com prazo inferior a um ano,
exceto aluguéis residenciais
 No caso dos aluguéis a correção passou a ser semestral
 Mudança do indexador das cadernetas de poupança para o IPC, cuja
primeira base de cálculo seria o “vetor de preços” de 28/02
 A periodicidade de incorporação de juros e correção das cadernetas
de poupança passou a ser trimestral
 Congelamento da taxa de câmbio
Política Econômica e a Economia
Brasileira
O Plano Cruzado de 28/02/1986
 Congelamento de salários e política salarial
 Os salários foram convertidos para a nova moeda tomando-se como
referência seus valores médios no semestre set85 a fev86
 Os salários médios nominais foram corrigidos com a utilização de
uma tabela de correção monetária
 Uma vez corrigidos foi concedido um abono de 8% para os salários
e de 16% para o salário mínimo
 Foi instituída a escala móvel ou “gatilho salarial” que assegurava o
reajuste de salários sempre que a inflação acumulasse 20%;
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Plano Brasil Novo (Collor I de 15/03/90)
 Reforma monetária: substituição do Cruzado Novo pelo Cruzeiro sem
corte de zeros ou seja Cr$ 1,00 igual a NCz$ 1,00
 Bloqueio dos depósitos à vista e a prazo e dos ativos financeiros que
excedessem Cr$50.000,00 (US$ 1300,00);
 Congelamento por 45 dias de preços e salários, com previsão de
reajuste com base na expectativa de inflação a partir daí
 Unificação das datas base de dissídios
 Eliminação de incentivos fiscais
 Indexação de impostos
Política Econômica e a Economia
Brasileira
O Plano Real
 Plano real: desenvolvimento em três fases
– Ajuste fiscal a partir da posse de FHC na fazenda e reforma monetária
com a criação do Cruzeiro Real
– Criação da URV, como unidade de conta, em 28/02/94
– Extinção do Cruzeiro Real e Conversão da URV no Real
 Plano real: primeira fase
– O Plano de Ação Imediata (PAI), maio de 1993
– Reforma monetária Cr$1000,00 = CR$1,00 (Cruzeiro Real), agosto 93
– Aprovação, no início de 1994 do Fundo Social de Emergência (FSE)
Política Econômica e a Economia
Brasileira
“O Plano Real”
 Segunda fase do Plano Real: tinha por objetivo eliminar o
componente inercial da inflação
 Em
28
de
fevereiro
foi
criada
a
URV
como
alternativa
ao
congelamento
 O valor da URV, unidade de conta da nova moeda, era atualizado de
acordo com a evolução do IGP-M, IPCA-15 e IPC-Fipe da 3ª Quad.
 O CR$ passou a ser utilizado como meio de pagamento
 Era facultado expressar valores contratuais em URVs
 Os salários foram convertidos com base na média dos 4 meses
anteriores pela URV do dia do pagamento (critério de caixa)
Política Econômica e a Economia
Brasileira
O Plano Real
 A terceira fase do Plano Real
 Em 1° de julho de 1994 começa a viger o Real, em substituição ao
Cruzeiro Real
 A nova moeda teria como “âncoras”
– Uma política monetária apertada com controle quantitativo do estoque
de moeda, taxas de juros e compulsórios elevados
– Uma âncora cambial 1R$=1US$, em uma conjuntura de abundância de
liquidez internacional e de taxa de juros elevada
Política Econômica e a Economia
Brasileira

A Política Econômica entre 1995 e 1998 levou ao agravamento
dos desequilíbrios nas contas externas e nas contas públicas

Cambial: valorização do real para controlar a inflação

Monetária: juros elevados para atrair capital financeiro
externo

Fiscal: ausência de controle

Acordo com o FMI no final de 1998
Política Econômica e a Economia
Brasileira
 Novo paradigma de política econômica no II mandato do
governo FHC
 Regime de metas de inflação
 Superávit primário e controle da dívida pública
 Taxa de câmbio flexível
 Fortalecimento dos fundamentos da economia
 Desestatização
 Reformas: Sistema Financeiro, Previdência
 Renegociação de Dívidas de Estados e Municípios
 Lei de Responsabilidade Fiscal
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Governo Lula

A Manutenção do Tripé



Política monetária (juros e compulsório) é a nova âncora
Política cambial: ajusta setor externo
Política fiscal: Dívida pública / PIB controlada

Retomada da Credibilidade junto ao investidor interno e
externo

Ampliação de políticas visando a redução da pobreza e da
desigualdade

Consolidação do Real
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Governo Dilma
 A Política Econômica do Governo Dilma baseada na “nova matriz
macroeconômica” caracterizada por:
 leniência com relação à inflação;
 ativismo intervencionista;
 Interferências setoriais -energia elétrica, bancos, combustíveis
 escolha de “campeões nacionais”
 restrições a atuação das agências reguladoras
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Desafios do Governo Dilma em seu 2º Mandato
 restabelecer a confiança junto a consumidores e empresários e
evitar o rebaixamento da nota de crédito do País
 recuperar a credibilidade, com redução de incerteza sobre a
solidez das contas públicas e o estabelecimento de metas
factíveis;
 Realizar o ajuste fiscal possível no curto prazo, mas suficiente
para reverter a tendência de piora nas contas públicas ;
Política Econômica e a Economia
Brasileira
A longo prazo as perspectivas, se mantido o paradigma de política
econômica são:
 Aumento na taxa de investimentos públicos em infraestrutura
 Aumento dos investimentos privados
 Aumento do ritmo de crescimento econômico e tendência da
inflação para a meta, a partir de 2016
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Crescimento e Inflação
PIB per capita
Inflação
(var. anual %)
(var. anual %)
1900-09
2,2
0,2
1910-19
1,2
6,3
1920-29
3,8
4,9
1930-39
2,2
0,1
1940-49
2,4
13,4
1950-59
4,1
17,0
Período
Política Econômica e a Economia
Brasileira
PIB per capita
Inflação
(var. anual %)
(var. anual %)
1960-69
3,1
43,0
1970-79
6,1
33,0
1980-89
0,9
233,0
1990-99
1,0
499,0
2000-09
2,0
7,4
2010-14
2,2
6,1
Período
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Padrões Monetários no Brasil
FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
43
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Tendência Secular de Crescimento Econômico
País
Período
Var(%) a.a.
Alemanha
1870-2010
1,96%
Argentina
1900-2010
1,47%
Brasil
1900-2010
2,21%
China
1900-2010
3,04%
Estados Unidos
1870-2010
1,71%
Japão
1890-2010
2,62%
Índia
1900-2010
1,37%
México
1900-2010
1,50%
Reino Unido
1870-2010
1,41%
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Inflação Anual - Brasil
IPCA - IBGE
25.0%
20.0%
15.0%
10.0%
5.0%
0.0%
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Evolução do PIB Após o Plano Real
8.00%
7.00%
6.00%
5.00%
4.00%
3.00%
2.00%
1.00%
0.00%
-1.00%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Formação bruta de capital fixo (% do PIB)
25.0%
20.0%
15.0%
10.0%
5.0%
0.0%
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Déficit Operacional Do Governo
(% do PIB)
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
8,0%
7,0%
6,0%
5,0%
4,0%
3,0%
2,0%
1,0%
0,0%
-1,0%
-2,0%
-3,0%
Fonte: Banco Central
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Dívida Bruta do Governo Geral (% do PIB)
Dec-14
Aug-14
Apr-14
Dec-13
Aug-13
Apr-13
Dec-12
Aug-12
Apr-12
Dec-11
Aug-11
Apr-11
Dec-10
Aug-10
Apr-10
Dec-09
Aug-09
Apr-09
Dec-08
Aug-08
Apr-08
Dec-07
Aug-07
Apr-07
Dec-06
Aug-06
Apr-06
Dec-05
Aug-05
Apr-05
Dec-04
Aug-04
Apr-04
Dec-03
Aug-03
Apr-03
Dec-02
Aug-02
Apr-02
Dec-01
% do PIB
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Relação Dívida-PIB
90
80
70
60
50
40
30
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Despesa de consumo da administração pública e carga
tributária - % do PIB
40.0%
35.0%
30.0%
25.0%
20.0%
15.0%
10.0%
5.0%
0.0%
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Despesa de consumo da administração pública
2007
2008
2009
Carga Tributária
2010
2011
2012
2013
Jan-15
Jul-14
Jan-14
Jul-13
Jan-13
Jul-12
Jan-12
Jul-11
Jan-11
Jul-10
Jan-10
Jul-09
Jan-09
Jul-08
Jan-08
Jul-07
Jan-07
Jul-06
Jan-06
Jul-05
Jan-05
Jul-04
Jan-04
Jul-03
Jan-03
Jul-02
Jan-02
Jul-01
Jan-01
Jul-00
Jan-00
Jul-99
Jan-99
Jul-98
Jan-98
Jul-97
Jan-97
Jul-96
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Taxa Selic(Média Mensal)
45.00%
40.00%
35.00%
30.00%
25.00%
20.00%
15.00%
10.00%
5.00%
0.00%
Exportações
Importações
Saldo
Jan-15
Aug-14
Mar-14
Oct-13
May-13
Dec-12
Jul-12
Feb-12
Sep-11
Apr-11
Nov-10
Jun-10
Jan-10
Aug-09
Mar-09
Oct-08
May-08
Dec-07
Jul-07
Feb-07
Sep-06
Apr-06
Nov-05
Jun-05
Jan-05
Aug-04
Mar-04
Oct-03
May-03
Dec-02
Jul-02
Feb-02
Sep-01
Apr-01
Nov-00
Jun-00
Jan-00
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Exportações, Importações e Saldo (US$ bilhões)
30.00
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
-5.00
-10.00
0
Jan-15
Aug-14
Mar-14
Oct-13
May-13
Dec-12
Jul-12
Feb-12
Sep-11
Apr-11
Nov-10
Jun-10
Jan-10
Aug-09
Mar-09
Oct-08
May-08
Dec-07
Jul-07
Feb-07
Sep-06
Apr-06
Nov-05
Jun-05
Jan-05
Aug-04
Mar-04
Oct-03
May-03
Dec-02
Jul-02
Feb-02
Sep-01
Apr-01
Nov-00
Jun-00
Jan-00
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Reservas internacionais-US$ milhões
400,000
350,000
300,000
250,000
200,000
150,000
100,000
50,000
Taxa de câmbio real (IPCA)
Relação câmbio/salário
Termos de troca
Jan-15
Aug-14
Mar-14
Oct-13
May-13
Dec-12
Jul-12
Feb-12
Sep-11
Apr-11
Nov-10
Jun-10
Jan-10
Aug-09
Mar-09
Oct-08
May-08
Dec-07
Jul-07
Feb-07
Sep-06
Apr-06
Nov-05
Jun-05
Jan-05
Aug-04
Mar-04
Oct-03
May-03
Dec-02
Jul-02
Feb-02
Sep-01
Apr-01
Nov-00
Jun-00
Jan-00
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Taxa de Câmbio Real, Relação Cambio-Salários e Termos de
250
troca
200
150
100
50
0
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Taxa de Desemprego e Rendimento Médio
3,000.00
14.0%
13.0%
2,800.00
12.0%
2,600.00
10.0%
2,200.00
9.0%
8.0%
2,000.00
7.0%
1,800.00
6.0%
1,600.00
5.0%
1,400.00
4.0%
Mar-02
Jul-02
Nov-02
Mar-03
Jul-03
Nov-03
Mar-04
Jul-04
Nov-04
Mar-05
Jul-05
Nov-05
Mar-06
Jul-06
Nov-06
Mar-07
Jul-07
Nov-07
Mar-08
Jul-08
Nov-08
Mar-09
Jul-09
Nov-09
Mar-10
Jul-10
Nov-10
Mar-11
Jul-11
Nov-11
Mar-12
Jul-12
Nov-12
Mar-13
Jul-13
Nov-13
Mar-14
Jul-14
Nov-14
Salário em R$
2,400.00
Rendimento médio real do trabalho principal
Rendimento médio real do trabalho principal (habitual)
Taxa de desemprego
Taxa de desemprego
11.0%
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Taxa de Crescimento Populacional e Projeções
3.0%
2.5%
2.0%
1.5%
1.0%
0.5%
Fonte: IBGE
FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
56
2049
2047
2045
2043
2041
2039
2037
2035
2033
2031
2029
2027
2025
2023
2021
2019
2017
2015
2013
2011
2009
2007
2005
2003
2001
1999
1997
1995
1993
1991
1989
1987
1985
1983
-0.5%
1981
0.0%
Política Econômica e a Economia
Brasileira
Focus: 22 de maio de 2015
Indicadores
2015
2016
IPCA (%)
8,37
5,50
IGP-DI (%)
7,03
5,50
IGP-M (%)
6,97
5,50
IPC-Fipe (%)
8,33
5,10
Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)
3,20
3,30
Taxa de câmbio - média do período (R$/US$)
3,07
3,25
Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.)
13,75
12,00
Meta Taxa Selic - média do período (%a.a.)
13,38
12,25
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
37,90
38,50
PIB (% do crescimento)
-1,24
1,00
Produção Industrial (% do crescimento)
-2,80
1,50
-83,80
-76,00
3,00
10,00
Invest. Estrangeiro Direto (US$ Bilhões)
65,50
65,00
Preços Administrados (%)
13,70
5,84
Conta Corrente (US$ Bilhões)
Balança Comercial (US$ Bilhões)
Download