Economia para Advogados Política Econômica e a Economia Brasileira Prof. Dr. Heron Carlos Esvael do Carmo Economia para Advogados Organização do Curso 1.Conceitos Econômicos Fundamentais 2.Funcionamento do Mercado: Fundamentos de Microeconomia 3. Falhas de Mercado e Intervenção do Governo 4.O Ambiente Econômico: Fundamentos de Macroeconomia 5.Política Econômica e a Economia Brasileira 2 Economia para Advogados Bibliografia: Manual de Economia- Equipe de Professores da USP. Saraiva, 6ª Ed. Introdução à Economia- Gregory Mankiw Direito & Economia – Robert Cooter e Thomas Ulen Economia sem truques-Carlos Eduardo S. Gonçalves e Bernardo Guimarães Economia Brasileira Contemporânea (1945-2010) – Fábio Giambiagi 3 Ambiente Econômico: Fundamentos de Macroeconomia Política Econômica Objetivos Crescimento do PIB Controle da Inflação Equilíbrio Externo ................................... Distribuição de Renda 4 Política Econômica e a Economia Brasileira Política Econômica Objetivos Crescimento da Produção (PIB) É a única forma de aumentar bem-estar material Necessidade de criar empregos Controle da Inflação Inflação controlada não significa inflação zero Inflação nos países desenvolvidos: EUA 2,0% a.a. Europa entre 1% e 2% a.a. 5 Política Econômica e a Economia Brasileira Política Econômica Objetivos Equilíbrio Externo Déficit externo mais forte perda de reservas moratória Superávit externo mais prolongado Emissão de moeda (inflação) ou Expansão da dívida interna (Risco) Distribuição de Renda Solução a longo prazo Brasil: historicamente índice elevado de concentração Melhora nas últimas décadas: politicas públicas de promoção social e transição demográfica 6 Política Econômica e a Economia Brasileira Política Econômica Conflitos Estabilização x Crescimento Equilíbrio Externo x Inflação Equilíbrio Externo x Crescimento 7 Política Econômica e a Economia Brasileira Instrumentos de Política Econômica Política Fiscal (Gastos Públicos e Tributação) Política Monetária (Ação sobre moeda, crédito e juros) Política Cambial e de Comércio Exterior (Câmbio, Tarifas, Estímulos e Restrições) ................................................................. Política de Rendas (Interferência na formação de preços e salários) 8 Política Econômica e a Economia Brasileira Fontes de Crescimento do PIB: Aumento da força de trabalho derivado do crescimento demográfico e da imigração Aumento do estoque de capital (capacidade produtiva) Melhoria na qualidade da mão-de-obra: educação; treinamento e especialização Melhoria tecnológica que aumenta a eficiência na utilização do estoque de capital Eficiência organizacional na utilização combinada de insumos Política Econômica e a Economia Brasileira Política fiscal: devido à dificuldade de redução dos gastos públicos de custeio e ao baixo crescimento o ajuste tem se dado com: Aumento de impostos Corte de investimentos Política monetária: a principal variável de ajuste é a taxa básica de juros Política cambial: a principal variável de ajuste é a taxa de câmbio Políticas de renda: controles de preços, salários e programas sociais Política Econômica e a Economia Brasileira Classes de Inflação Inflação de Demanda: a inflação é causada pelo excesso de demanda relativamente ao produto de pleno emprego Inflação de Custos: a inflação é causada por fatores relacionados à oferta -“choques de oferta”; Para os monetaristas a política monetária exerce maior influência sobre preços e para os fiscalistas a política fiscal tem maior efeito sobre a inflação Inflação inercial atribuída no caso brasileiro à indexação Política Econômica e a Economia Brasileira Indicadores de Inflação O IPC tem por objetivo responder à seguinte questão: Qual deve ser a alteração da renda do consumidor representativo tal que seja compensado das variações ocorridas nos preços dos produtos e serviços de consumo entre dois períodos? O IPCA e o INPC: calculados mensalmente pelo IBGE são utilizados como indicador oficial de inflação (IPCA) e de indicador de referência para reajuste de salários e benefícios previdenciários (INPC). O IPCA considera a composição dos gastos de famílias com renda entre 1 e 40 SM e o INPC de famílias de trabalhadores de 1 a 8 SM Os dois indicadores têm representatividade nacional 12 Política Econômica e a Economia Brasileira São pesquisados preços nas seguintes regiões e cidades – Norte: Região Metropolitana de Belém. – Nordeste: Regiões Metropolitanas de Fortaleza, Recife e Salvador. – Sudeste: Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro , São Paulo e o Município de Vitória – Centro Oeste: Municípios de Goiânia e Campo Grande e o Distrito Federal. – Sul: Regiões Metropolitanas de Curitiba e Porto Alegre. Política Econômica e a Economia Brasileira Categorias de uso: são considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais; transportes e vestuário. Sistema de coleta de preços: A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente consumidor, para pagamento à vista. cobrados ao Procedimentos de cálculo: cálculo de preços médios para cada produto e de variações de preços para subitens, itens e geral, em cada cidade e para o Brasil como um todo Política Econômica e a Economia Brasileira IPCA Período TAXA abr/15 0,71% mar/15 1,32% abr/14 0,67% Acumulado 2015 4,56% Acumulado em 12 meses 8,17% Política Econômica e a Economia Brasileira IPCA Grupo Variação (%) Março Impacto (p.p.) Abril Março Abril Índice Geral 1,32 0,71 1,32 0,71 Alimentação e Bebidas 1,17 0,97 0,29 0,24 Habitação 5,29 0,93 0,79 0,14 Artigos de Residência 0,35 0,66 0,01 0,03 Vestuário 0,59 0,91 0,04 0,06 Transportes 0,46 0,11 0,09 0,02 Saúde e Cuidados Pessoais 0,69 1,32 0,08 0,15 Despesas Pessoais 0,36 0,51 0,04 0,05 Educação 0,75 0,21 0,03 0,01 -1,16 0,31 -0,05 0,01 Comunicação Política Econômica e a Economia Brasileira IPCA Região Peso Regional (%) Variação mensal (%) Março Variação Acumulada (%) Abril Ano 12 meses Curitiba 7,79 1,69 1,46 5,59 9,28 Belém 4,65 0,58 0,89 3,60 8,32 Brasília 2,80 1,18 0,85 3,44 7,42 12,06 1,35 0,81 5,16 9,53 Recife 5,05 0,56 0,78 3,59 7,47 Campo Grande 1,51 1,79 0,68 4,61 8,59 Fortaleza 3,49 1,57 0,66 4,18 7,84 10,86 1,48 0,65 4,36 7,28 8,40 1,81 0,60 4,82 8,62 30,67 1,31 0,58 4,72 7,95 Goiânia 3,59 1,43 0,55 4,69 9,22 Vitória 1,78 1,45 0,54 3,94 7,82 Salvador 7,35 0,87 0,50 3,97 7,02 100,00 1,32 0,71 4,56 8,17 Rio de Janeiro Belo Horizonte Porto Alegre São Paulo Brasil Política Econômica e a Economia Brasileira INPC Região Curitiba Recife Belém Rio de Janeiro Belo Horizonte Fortaleza Brasília Vitória São Paulo Goiânia Porto Alegre Salvador Campo Grande Brasil Peso Regional (%) 7,29 7,17 7,03 9,51 10,60 6,61 1,88 1,83 24,24 4,15 7,38 10,67 1,64 100,00 Variação mensal (%) Março 2,30 0,64 0,55 1,84 1,68 1,40 1,86 1,74 1,52 1,97 2,17 0,94 1,92 1,51 Abril Variação Acumulada (%) Ano 1,52 0,85 0,84 0,81 0,78 0,62 0,59 0,58 0,56 0,55 0,53 0,51 0,51 0,71 12 meses 6,55 3,89 3,41 6,33 4,58 4,17 4,04 4,25 5,51 5,27 5,06 4,09 4,43 4,95 9,97 7,57 8,00 10,48 7,46 7,51 7,80 7,63 8,22 10,01 8,65 7,14 8,34 8,34 Política Econômica e a Economia Brasileira IGP-FGV - Índice Geral de Preços São obtidos por uma média aritmética ponderada de três índices gerais: IGP = 0,6 IPA + 0,3 IPC + 0,1 INCC – 60% Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – 30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – 10% Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) São calculados três indicadores: – IGP-DI;IGP-M e IGP-10 Política Econômica e a Economia Brasileira Política Econômica e a Economia Brasileira IPC-FIPE Início da série: Janeiro de 1939 Mede a variação semanal nos últimos 30 dias,dos bens e serviços consumidos pelas famílias que ganham até 20 salários mínimos, no Município de São Paulo. Base de Ponderações: POF 2011 Composição: – 525 subitens e cerca de 1807 especificações de produtos e serviços. Sistema de Coleta – Amostra mensal de estabelecimentos, divididos em quatro lotes pesquisados em 7 ou 8 dias conforme o mês. Política Econômica e a Economia Brasileira Desenvolvimento Econômico e Institucional no Brasil Republicano República velha até a nova República A Nova República desde março de 1985 Política Econômica e a Economia Brasileira 1889 a 1929 Vigência do Padrão-ouro levava a um melhor controle da inflação Desenvolvimento condicionado pelo dinamismo das exportações de produtos primários, com destaque para o café Processo de substituição de importações industrializados ganha força após a 1ª Guerra de produtos Política Econômica e a Economia Brasileira 1930 a 1985 Desdobramentos da crise mundial e Revolução de 30 levaram ao aumento da intervenção do Estado na economia Em meados da década de 30 foram promulgadas as leis do curso forçado do mil-réis e da “usura” Constituições de 1934 e 1937 e leis trabalhistas Política Econômica e a Economia Brasileira 1930 a 1985 Nos anos 50 foram criadas: Petrobras, Eletrobras, Vale do Rio Doce e fundação do BNDE A partir de meados dos anos 40 foi gradualmente instituída uma política de substituição de importações, incluindo: Lei do Similar Nacional, políticas cambial, alfandegária , monetária e de crédito de estímulo a produção industrial nacional Política Econômica e a Economia Brasileira Regime Militar Estatização dos setores de serviços de utilidade pública e produtores de bens intermediários Indexação, instituição de instrumentos de poupança compulsória (FGTS, PIS, PASEP) e crescimento da participação do Estado no setor financeiro Aumento persistente da inflação desde a década de 40 Tendência a desequilíbrio externo agravada com os choques do petróleo Crise econômica após 1981 , acordo com o FMI em 1982 e renegociação da dívida externa Política Econômica e a Economia Brasileira A Nova República Desmonte do MSI e abertura externa Redução da participação do Estado na Economia Planos de estabilização: do Cruzado ao Real Reformas do sistema financeiro e previdenciário e renegociação de dívidas de estados e municípios Ajuste gradual do setor externo Controle da inflação e retomada do crescimento a partir do Real Política Econômica e a Economia Brasileira O Plano Cruzado de 28/02/1986 Reforma monetária – Substituição do cruzeiro pelo cruzado: Cr$1000,00 = Cz$1,00 – Objetivo de criar uma moeda forte (confiável) para substituir a velha moeda – Outro objetivo implícito era o de intervir em contratos Congelamento de preços – Foram elaboradas tabelas de preços referentes a 28/02/86 que deveriam ser mantidos congelados Política Econômica e a Economia Brasileira O Plano Cruzado de 28/02/1986 Desindexação da economia Extinção da ORTN e criação da OTN- Obrigação do Tesouro Nacional, com valor fixado por um ano Proibição da indexação de contratos com prazo inferior a um ano, exceto aluguéis residenciais No caso dos aluguéis a correção passou a ser semestral Mudança do indexador das cadernetas de poupança para o IPC, cuja primeira base de cálculo seria o “vetor de preços” de 28/02 A periodicidade de incorporação de juros e correção das cadernetas de poupança passou a ser trimestral Congelamento da taxa de câmbio Política Econômica e a Economia Brasileira O Plano Cruzado de 28/02/1986 Congelamento de salários e política salarial Os salários foram convertidos para a nova moeda tomando-se como referência seus valores médios no semestre set85 a fev86 Os salários médios nominais foram corrigidos com a utilização de uma tabela de correção monetária Uma vez corrigidos foi concedido um abono de 8% para os salários e de 16% para o salário mínimo Foi instituída a escala móvel ou “gatilho salarial” que assegurava o reajuste de salários sempre que a inflação acumulasse 20%; Política Econômica e a Economia Brasileira Plano Brasil Novo (Collor I de 15/03/90) Reforma monetária: substituição do Cruzado Novo pelo Cruzeiro sem corte de zeros ou seja Cr$ 1,00 igual a NCz$ 1,00 Bloqueio dos depósitos à vista e a prazo e dos ativos financeiros que excedessem Cr$50.000,00 (US$ 1300,00); Congelamento por 45 dias de preços e salários, com previsão de reajuste com base na expectativa de inflação a partir daí Unificação das datas base de dissídios Eliminação de incentivos fiscais Indexação de impostos Política Econômica e a Economia Brasileira O Plano Real Plano real: desenvolvimento em três fases – Ajuste fiscal a partir da posse de FHC na fazenda e reforma monetária com a criação do Cruzeiro Real – Criação da URV, como unidade de conta, em 28/02/94 – Extinção do Cruzeiro Real e Conversão da URV no Real Plano real: primeira fase – O Plano de Ação Imediata (PAI), maio de 1993 – Reforma monetária Cr$1000,00 = CR$1,00 (Cruzeiro Real), agosto 93 – Aprovação, no início de 1994 do Fundo Social de Emergência (FSE) Política Econômica e a Economia Brasileira “O Plano Real” Segunda fase do Plano Real: tinha por objetivo eliminar o componente inercial da inflação Em 28 de fevereiro foi criada a URV como alternativa ao congelamento O valor da URV, unidade de conta da nova moeda, era atualizado de acordo com a evolução do IGP-M, IPCA-15 e IPC-Fipe da 3ª Quad. O CR$ passou a ser utilizado como meio de pagamento Era facultado expressar valores contratuais em URVs Os salários foram convertidos com base na média dos 4 meses anteriores pela URV do dia do pagamento (critério de caixa) Política Econômica e a Economia Brasileira O Plano Real A terceira fase do Plano Real Em 1° de julho de 1994 começa a viger o Real, em substituição ao Cruzeiro Real A nova moeda teria como “âncoras” – Uma política monetária apertada com controle quantitativo do estoque de moeda, taxas de juros e compulsórios elevados – Uma âncora cambial 1R$=1US$, em uma conjuntura de abundância de liquidez internacional e de taxa de juros elevada Política Econômica e a Economia Brasileira A Política Econômica entre 1995 e 1998 levou ao agravamento dos desequilíbrios nas contas externas e nas contas públicas Cambial: valorização do real para controlar a inflação Monetária: juros elevados para atrair capital financeiro externo Fiscal: ausência de controle Acordo com o FMI no final de 1998 Política Econômica e a Economia Brasileira Novo paradigma de política econômica no II mandato do governo FHC Regime de metas de inflação Superávit primário e controle da dívida pública Taxa de câmbio flexível Fortalecimento dos fundamentos da economia Desestatização Reformas: Sistema Financeiro, Previdência Renegociação de Dívidas de Estados e Municípios Lei de Responsabilidade Fiscal Política Econômica e a Economia Brasileira Governo Lula A Manutenção do Tripé Política monetária (juros e compulsório) é a nova âncora Política cambial: ajusta setor externo Política fiscal: Dívida pública / PIB controlada Retomada da Credibilidade junto ao investidor interno e externo Ampliação de políticas visando a redução da pobreza e da desigualdade Consolidação do Real Política Econômica e a Economia Brasileira Governo Dilma A Política Econômica do Governo Dilma baseada na “nova matriz macroeconômica” caracterizada por: leniência com relação à inflação; ativismo intervencionista; Interferências setoriais -energia elétrica, bancos, combustíveis escolha de “campeões nacionais” restrições a atuação das agências reguladoras Política Econômica e a Economia Brasileira Desafios do Governo Dilma em seu 2º Mandato restabelecer a confiança junto a consumidores e empresários e evitar o rebaixamento da nota de crédito do País recuperar a credibilidade, com redução de incerteza sobre a solidez das contas públicas e o estabelecimento de metas factíveis; Realizar o ajuste fiscal possível no curto prazo, mas suficiente para reverter a tendência de piora nas contas públicas ; Política Econômica e a Economia Brasileira A longo prazo as perspectivas, se mantido o paradigma de política econômica são: Aumento na taxa de investimentos públicos em infraestrutura Aumento dos investimentos privados Aumento do ritmo de crescimento econômico e tendência da inflação para a meta, a partir de 2016 Política Econômica e a Economia Brasileira Crescimento e Inflação PIB per capita Inflação (var. anual %) (var. anual %) 1900-09 2,2 0,2 1910-19 1,2 6,3 1920-29 3,8 4,9 1930-39 2,2 0,1 1940-49 2,4 13,4 1950-59 4,1 17,0 Período Política Econômica e a Economia Brasileira PIB per capita Inflação (var. anual %) (var. anual %) 1960-69 3,1 43,0 1970-79 6,1 33,0 1980-89 0,9 233,0 1990-99 1,0 499,0 2000-09 2,0 7,4 2010-14 2,2 6,1 Período Política Econômica e a Economia Brasileira Padrões Monetários no Brasil FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 43 Política Econômica e a Economia Brasileira Tendência Secular de Crescimento Econômico País Período Var(%) a.a. Alemanha 1870-2010 1,96% Argentina 1900-2010 1,47% Brasil 1900-2010 2,21% China 1900-2010 3,04% Estados Unidos 1870-2010 1,71% Japão 1890-2010 2,62% Índia 1900-2010 1,37% México 1900-2010 1,50% Reino Unido 1870-2010 1,41% Política Econômica e a Economia Brasileira Inflação Anual - Brasil IPCA - IBGE 25.0% 20.0% 15.0% 10.0% 5.0% 0.0% Política Econômica e a Economia Brasileira Evolução do PIB Após o Plano Real 8.00% 7.00% 6.00% 5.00% 4.00% 3.00% 2.00% 1.00% 0.00% -1.00% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Política Econômica e a Economia Brasileira Formação bruta de capital fixo (% do PIB) 25.0% 20.0% 15.0% 10.0% 5.0% 0.0% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Política Econômica e a Economia Brasileira Déficit Operacional Do Governo (% do PIB) 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% Fonte: Banco Central Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) Dívida Bruta do Governo Geral (% do PIB) Dec-14 Aug-14 Apr-14 Dec-13 Aug-13 Apr-13 Dec-12 Aug-12 Apr-12 Dec-11 Aug-11 Apr-11 Dec-10 Aug-10 Apr-10 Dec-09 Aug-09 Apr-09 Dec-08 Aug-08 Apr-08 Dec-07 Aug-07 Apr-07 Dec-06 Aug-06 Apr-06 Dec-05 Aug-05 Apr-05 Dec-04 Aug-04 Apr-04 Dec-03 Aug-03 Apr-03 Dec-02 Aug-02 Apr-02 Dec-01 % do PIB Política Econômica e a Economia Brasileira Relação Dívida-PIB 90 80 70 60 50 40 30 Política Econômica e a Economia Brasileira Despesa de consumo da administração pública e carga tributária - % do PIB 40.0% 35.0% 30.0% 25.0% 20.0% 15.0% 10.0% 5.0% 0.0% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Despesa de consumo da administração pública 2007 2008 2009 Carga Tributária 2010 2011 2012 2013 Jan-15 Jul-14 Jan-14 Jul-13 Jan-13 Jul-12 Jan-12 Jul-11 Jan-11 Jul-10 Jan-10 Jul-09 Jan-09 Jul-08 Jan-08 Jul-07 Jan-07 Jul-06 Jan-06 Jul-05 Jan-05 Jul-04 Jan-04 Jul-03 Jan-03 Jul-02 Jan-02 Jul-01 Jan-01 Jul-00 Jan-00 Jul-99 Jan-99 Jul-98 Jan-98 Jul-97 Jan-97 Jul-96 Política Econômica e a Economia Brasileira Taxa Selic(Média Mensal) 45.00% 40.00% 35.00% 30.00% 25.00% 20.00% 15.00% 10.00% 5.00% 0.00% Exportações Importações Saldo Jan-15 Aug-14 Mar-14 Oct-13 May-13 Dec-12 Jul-12 Feb-12 Sep-11 Apr-11 Nov-10 Jun-10 Jan-10 Aug-09 Mar-09 Oct-08 May-08 Dec-07 Jul-07 Feb-07 Sep-06 Apr-06 Nov-05 Jun-05 Jan-05 Aug-04 Mar-04 Oct-03 May-03 Dec-02 Jul-02 Feb-02 Sep-01 Apr-01 Nov-00 Jun-00 Jan-00 Política Econômica e a Economia Brasileira Exportações, Importações e Saldo (US$ bilhões) 30.00 25.00 20.00 15.00 10.00 5.00 0.00 -5.00 -10.00 0 Jan-15 Aug-14 Mar-14 Oct-13 May-13 Dec-12 Jul-12 Feb-12 Sep-11 Apr-11 Nov-10 Jun-10 Jan-10 Aug-09 Mar-09 Oct-08 May-08 Dec-07 Jul-07 Feb-07 Sep-06 Apr-06 Nov-05 Jun-05 Jan-05 Aug-04 Mar-04 Oct-03 May-03 Dec-02 Jul-02 Feb-02 Sep-01 Apr-01 Nov-00 Jun-00 Jan-00 Política Econômica e a Economia Brasileira Reservas internacionais-US$ milhões 400,000 350,000 300,000 250,000 200,000 150,000 100,000 50,000 Taxa de câmbio real (IPCA) Relação câmbio/salário Termos de troca Jan-15 Aug-14 Mar-14 Oct-13 May-13 Dec-12 Jul-12 Feb-12 Sep-11 Apr-11 Nov-10 Jun-10 Jan-10 Aug-09 Mar-09 Oct-08 May-08 Dec-07 Jul-07 Feb-07 Sep-06 Apr-06 Nov-05 Jun-05 Jan-05 Aug-04 Mar-04 Oct-03 May-03 Dec-02 Jul-02 Feb-02 Sep-01 Apr-01 Nov-00 Jun-00 Jan-00 Política Econômica e a Economia Brasileira Taxa de Câmbio Real, Relação Cambio-Salários e Termos de 250 troca 200 150 100 50 0 Política Econômica e a Economia Brasileira Taxa de Desemprego e Rendimento Médio 3,000.00 14.0% 13.0% 2,800.00 12.0% 2,600.00 10.0% 2,200.00 9.0% 8.0% 2,000.00 7.0% 1,800.00 6.0% 1,600.00 5.0% 1,400.00 4.0% Mar-02 Jul-02 Nov-02 Mar-03 Jul-03 Nov-03 Mar-04 Jul-04 Nov-04 Mar-05 Jul-05 Nov-05 Mar-06 Jul-06 Nov-06 Mar-07 Jul-07 Nov-07 Mar-08 Jul-08 Nov-08 Mar-09 Jul-09 Nov-09 Mar-10 Jul-10 Nov-10 Mar-11 Jul-11 Nov-11 Mar-12 Jul-12 Nov-12 Mar-13 Jul-13 Nov-13 Mar-14 Jul-14 Nov-14 Salário em R$ 2,400.00 Rendimento médio real do trabalho principal Rendimento médio real do trabalho principal (habitual) Taxa de desemprego Taxa de desemprego 11.0% Política Econômica e a Economia Brasileira Taxa de Crescimento Populacional e Projeções 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% Fonte: IBGE FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 56 2049 2047 2045 2043 2041 2039 2037 2035 2033 2031 2029 2027 2025 2023 2021 2019 2017 2015 2013 2011 2009 2007 2005 2003 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 -0.5% 1981 0.0% Política Econômica e a Economia Brasileira Focus: 22 de maio de 2015 Indicadores 2015 2016 IPCA (%) 8,37 5,50 IGP-DI (%) 7,03 5,50 IGP-M (%) 6,97 5,50 IPC-Fipe (%) 8,33 5,10 Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) 3,20 3,30 Taxa de câmbio - média do período (R$/US$) 3,07 3,25 Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.) 13,75 12,00 Meta Taxa Selic - média do período (%a.a.) 13,38 12,25 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 37,90 38,50 PIB (% do crescimento) -1,24 1,00 Produção Industrial (% do crescimento) -2,80 1,50 -83,80 -76,00 3,00 10,00 Invest. Estrangeiro Direto (US$ Bilhões) 65,50 65,00 Preços Administrados (%) 13,70 5,84 Conta Corrente (US$ Bilhões) Balança Comercial (US$ Bilhões)