Capítulo 2 - Modelação CONTROLO 1º semestre – 2011/2012 Transparências de apoio às aulas teóricas Cap 2 – Modelação de Sistemas Físicos Maria Isabel Ribeiro António Pascoal Revisão: Outubro de 2011 Todos os direitos reservados Estas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram elaboradas (leccionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos autores Capítulo 2 - Modelação Objectivos • Definir o que é um modelo e discutir o seu uso para responder a perguntas sobre sistemas físicos • Introduzir os conceitos de entrada, saída e dinâmica • Dar exemplos de modelos de sistemas físicos em domínios diversos • Linearização Referências o Cap.2 – do livro de Franklin, Powel, Naemi (referência principal) o Cap.2 - do texto de Karl Astrom, Richard Murray, disponível na Web. Capítulo 2 - Modelação Revisão sobre Introdução ao Controlo Actuação Sistema físico Sensoriamento / Percepção Controlo = = Sensoriamento + Computação + Actuação Computação Sistemas de controlo por retroaçcão ocorrem em muitos domínios Objectivos do controlo • Modificar o comportamento de sistemas com as seguintes restrições: Estabilidade em cadeia fechada Robustez face a incertezas de modelização Atenuação de perturbações Capítulo 2 - Modelação Modelos • Modelo = representação matemática de um sistema físico, biológico, mecânico, de informação, ... • Um modelo fornece uma predição de como é o comportamento do sistema • O projecto de controladores para sistemas físicos faz-se a partir de um modelo desse sistema. Os modelos não têm que ser exactos. – Modelos que descrevam muito detalhadamente um sistema podem ser complexos – Desconhecem-se todos os fenómenos físicos que regulam o comportamento do sistema – Na modelação fazem-se, muitas vezes, hipóteses simplificativas • A retroacção garante robustez a incertezas (em determinados limites) no modelo • Os modelos usados para controlo relacionam entradas com saídas e (eventualmente) com variáveis internas do sistema Capítulo 2 - Modelação Modelos • O modelo que se deriva depende da pergunta a que se pretende responder sobre o sistema físico. – Perguntas diferentes modelos diferentes – Perguntas iguais mas hipóteses simplificativas diferentes modelos diferentes • Ao mesmo sistema físico podem corresponder modelos diferentes • Devem ser escolhidas escalas de tempo e de espaço adaptadas às questões a que se pretende responder Capítulo 2 - Modelação Modelo • De entrada-saída – relaciona directamente a entrada com a saída • Equação diferencial • Linear ou não linear • Variante ou invariante no tempo • Função de Transferência • Só para sistemas lineares invariantes no tempo • De estado – relaciona a entrada, a saída e variáveis internas do sistema r(t) y(t) Sistema Entrada Saída Capítulo 2 - Modelação Modelação: Exemplos Alguns exemplos de sistemas físicos – Sistemas mecânicos – Circuitos eléctricos – Sistemas electromecânicos – Sistemas térmicos – Sistemas hidráulicos – Dinâmica de populações – ...... Capítulo 2 - Modelação Sistema de Controlo de Velocidade (Cruise Control) vref(t) + _ Controlador f(t) Motor v(t) f(t) Sensor de velocidade • Objectivo do sistema de controlo – Manter constante a velocidade do veículo • Modelo do sistema físico – Entrada: força f(t) gerada pelo motor – Saída: velocidade v(t) do automóvel f(t) v(t) • Qual é o modelo matemático deste sistema físico que relaciona f(t) com v(t) ? • Fazendo hipóteses simplificativas obtem-se um modelo. Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Translação Lei de Newton (séc. XVII) F= d(mv)/dt F = soma das forças aplicadas ao corpo (N) v = vector velocidade do corpo (m/s) M = massa do corpo (Kg) mv= momento linear Kgm/s A força total aplicada a um corpo rígido é igual à derivada em ordem ao tempo do seu momento linear Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Translação Elementos Básicos • Massa X m f(t) • Mola X d2 x( t ) f (t) m dt 2 Massa - Armazena energia cinética Mola - Armazena energia potencial K K=constante da mola K K x( t ) fs ( t ) fs ( t ) K x( t ) fs(t) = força de restituição da mola, resultado de uma deformação (alongamento ou compressão). Kx(t) é a força que é necessário exercer para efectuar o alongamento (x(t)>0) ou a compressão (x(t)<0). Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Translação Elementos Básicos • Atrito dx( t ) fd ( t ) dt X Atrito - Elemento dissipador de energia b x(t) X b fd ( t ) d x( t ) dt b=coeficiente de atrito viscoso A força de atrito, fd(t), que se opõe ao movimento, é proporcional à velocidade • simplificação da realidade • é usualmente uma função não linear da velocidade Capítulo 2 - Modelação Sistema de Controlo de Velocidade (Cruise Control) f(t) Hipóteses simplificativas: • Inércia rotacional das rodas é desprezável • O atrito que se opõe ao movimento é proporcional à velocidade (atrito viscoso) • O automóvel move-se no plano horizontal v(t) Qual é o modelo matemático deste sistema físico que relaciona f(t) com v(t) assumindo as hipóteses simplificativas ? Força externa aplicada m f(t) f(t) v(t) Sistema d x( t ) dt Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Translação Exemplo de 1ª Ordem Lei de Newton m f(t) Força externa aplicada d2 x( t ) dv( t ) forças aplicadas m m dt 2 dt f(t) v(t) Sistema d x( t ) dt f ( t ) fd ( t ) f ( t ) v( t ) m Força externa Força do atrito A força de atrito opõe-se ao movimento • Representação de entrada-saída o no domínio do tempo o entrada: f(t) o saída: v(t) o Equação diferencial linear de coeficientes constantes de 1ª ordem o Sistema de 1ª ordem m dv( t ) v( t ) f ( t ) dt dv( t ) dt Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Translação Exemplo de 2ª Ordem Lei de Newton m f(t) Força externa aplicada d2 x(t) forças aplicadas m dt 2 f(t) x(t) Sistema dx(t) d2 x(t) f(t) fd (t) f(t) β m dt dt 2 Força externa Força do atrito A força de atrito opõe-se ao movimento • Representação de entrada-saída o no domínio do tempo o entrada: f(t) o saída: x(t) o Equação diferencial linear de coeficientes constantes de 2ª ordem o Sistema de 2ª ordem d2 x(t) dx(t) m β f(t) dt 2 dt Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Translação Exemplo de 2ª Ordem K m d x( t ) dt Kx( t ) f(t) f(t) Sistema x(t) Força externa aplicada d2 x( t ) forças aplicadas m dt 2 dx( t ) d2 x( t ) f (t ) Kx( t ) m dt dt 2 d2 x( t ) dx( t ) m Kx( t ) f ( t ) dt 2 dt Capítulo 2 - Modelação Função de Transferência m dv( t ) v( t ) f ( t ) dt EQUAÇÃO DIFERENCIAL - Representação matemática do sistema no domínio do tempo • para uma dada entrada • a saída pode obter-se por resolução da equação diferencial Aplicando Transformada de Laplace unilateral e considerando condições iniciais nulas msV (s) V(s) F(s) V(s) TL [ v( t )] F(s) TL [ f ( t )] X(s) x( )e s d Transformada de Laplace unilateral 0 1 V ( s) F(s) ms FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA - Representação matemática do sistema no domínio da variável complexa s Capítulo 2 - Modelação Função de Transferência r(t) FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA y(t) SLIT Quociente da transformada de Laplace do sinal de saída pela transformada de Laplace do sinal de entrada considerando nulas as condições iniciais Y( s ) G(s) R(s) c.i.0 R(s) Y(s) G(s) Para condições iniciais nulas Y(s) G(s).R(s) • A função de transferência é um conceito potente para descrever o comportamento de sistemas do ponto de vista de entrada/saída • Para SLITs, a função de transferência caracteriza completamente o sistema do ponto de vista de entrada-saída Capítulo 2 - Modelação Função de Transferência r(t) y(t) SLIT Obtenção da solução da equação diferencial que é a representação do comportamento de entrada-saída r(t) Resolução da eq.diferencial y(t) TL Y( s ) G(s) R(s) c.i.0 R(s) Y(s) G(s) TL-1 R(s) Y(s) Y(s) G(s).R(s) Se as condições iniciais forem nulas A função de transferência é um conceito potente para descrever o comportamento de sistemas do ponto de vista de entrada/saída Capítulo 2 - Modelação Função de Transferência e Diagrama de Blocos m f(t) v(t) dv( t ) v( t ) f ( t ) dt 1 V ( s) F(s) ms F(s) f(t) x(t) F(s) F(s) O mesmo sistema físico Modelos diferentes 1 ms β 1 ms β 1 s(ms β) mx(t) βx (t) f(t) V(s) V(s) 1 s X(s) X(s) Capítulo 2 - Modelação Cruise Control (em plano horizontal) f(t) v(t) Sistema físico modelo do sistema físico Vref(s) + K _ V(s) ? Vref (s) F(s) 1 ms β V(s) Sistema controlado com controlador proporcional controlador Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Rotação rotação em torno de um eixo • Lei de Newton-Euler d2θ(t) T(t) J dt 2 T = soma dos binários aplicados ao sistema (N-m) d2θ(t) = vector aceleração angular a que o corpo está sujeito (rad/s2) dt 2 J = momento de inércia (Kg-m2) (suposto constante) A soma dos binários que actuam num corpo é igual ao produto do momento de inércia desse corpo pela sua aceleração angular. Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Rotação Elementos Básicos • Inércia d2θ(t) d T(t) J J 2 dt dt - Velocidade angular Armazena energia cinética rotacional • Mola Rotacional Ts (t) K θ(t) Mola armazena energia potencial rotacional K = constante da mola Ts(t) = binário de restituição da mola em resultado de uma deformação em torno do ponto de equilíbrio. K θ(t) é o binário que é necessário exercer para efectuar a rotação. Capítulo 2 - Modelação Sistemas Mecânicos de Rotação Elementos Básicos • Atrito Rotacional Td (t) β ω(t) Atrito - Elemento dissipador de energia b - coeficiente de atrito viscoso O binário de atrito Td(t), que se opõe ao movimento, é proporcional à velocidade angular • simplificação da realidade • é usualmente uma função não linear da velocidade Capítulo 2 - Modelação Sistemas mecânicos de rotação Engrenagem (caixa de desmultiplicação) Roda dentada 1 – entrada Roda dentada 2 – saída Raio - r 1 Raio - r 2 # dentes - N 1 # dentes - N A velocidade linear é igual no ponto de contacto das duas rodas a desmultiplicação angular é inversamente proporcional ao quociente do número de dentes. r r 11 2 2 2 r1 N1 1 r2 N 2 2 Capítulo 2 - Modelação Sistemas mecânicos de rotação Engrenagem (caixa de desmultiplicação) Roda dentada 1 – entrada Roda dentada 2 – saída Raio - r 1 Raio - r 2 # dentes - N 1 # dentes - N 2 Supondo que a engrenagem não acumula nem dissipa energia T T 11 2 2 a “multiplicação” de binário é directamente proporcional ao quociente do número de dentes das rodas. T2 1 N 2 T1 2 N1 Resumo 1 N1 N2 2 T1 N2 N1 T2 Energia rotacional Capítulo 2 - Modelação Exemplo: Pêndulo Pêndulo Tc (t) Massa toda concentrada na extremidade Braço de comprimento L [m] Binário aplicado Tc(t) [N.m] L θ m Pergunta: Como varia o ângulo (t) como função de Tc(t)? mg Momento de inércia em torno do ponto de rotação = J = mL2 (t) binários aplicados Jθ θ (t) T (t) - mg L sin mL2θ c (t) g sinθ Tc (t) θ L mL2 • Eq. Diferencial não linear • Não se pode obter directamente a Função de Transferência • Faz-se linearização mgcos θ mg mgsin Capítulo 2 - Modelação Carro com pêndulo invertido M Massa do carro m Massa do pêndulo b Coeficiente de atrito no movimento do carro L Comprimento do pêndulo I Inércia do pêndulo F Força externa aplicada ao carro x Posição do carro Ângulo do pêndulo relativamente à vertical Pretende-se: Equações da dinâmica de movimento do sistema em termos de x e de http://www.engin.umich.edu/group/ctm/examples/pend/invpen.html Capítulo 2 - Modelação Carro com pêndulo invertido Soma das forças no referencial horizontal associado ao carro Mx bx N F N = força de reacção (desconhecida) aplicada pelo pêndulo Soma das forças no pêndulo na direcção horizontal cosθ mLθ 2sinθ N mx mLθ cosθ mL θ 2sinθ F (M m)x bx mL θ Capítulo 2 - Modelação Carro com pêndulo invertido Soma das forças perpendiculares ao pêndulo mxcosθ Psinθ Ncosθ mgsinθ mL θ Soma dos momentos em torno do centróide do pêndulo PLsinθ NLcosθ Iθ mgLsinθ mLxcosθ (I mL2 )θ Capítulo 2 - Modelação Carro com pêndulo invertido cosθ mL θ 2sinθ F (M m)x bx mL θ mgLsinθ mLxcosθ (I mL2 )θ Sistema de equações diferenciais não lineares Capítulo 2 - Modelação Sistemas Electromecânicos Motor de corrente contínua Parâmetros característicos: Ra - resistência – Ohm La - indutância – Henry ea - tensão de entrada no circuito da armadura – Volt ia - corrente no circuito da armadura - Ampere vb - força contra-electromotriz – Volt Tm – binário disponível no veio do motor Capítulo 2 - Modelação Motor de corrente contínua O rotor gira num campo magnético vb Kb dθm (t) K bωm (t ) dt Equação do circuito da armadura dia Raia L a v b (t) ea dt tensão aos terminais da resistencia queda de tensão na bobina Força contra-electromotriz tensão de entrada no estator Forca contra-electromotriz RaIa (s) LasIa (s) Vb (s) Ea (s) Ea(s) + _ Vb(s) 1 Ra Las Ia(s) sK b Qm(s) Capítulo 2 - Modelação Motor de corrente contínua Binario acessível no veio do motor Tm (s) K tIa (s) Tm K tIa Ia (s) Tm (s) Kt (proporcional a ia; Kt=Kb) Ea(s) + _ 1 Ra Las Vb(s) Ia(s) Tm(s) Kt sK b (R a L a s)Tm (s) K b sΘm (s) Ea (s) Kt termos em Tm termo em m Qm(s) Capítulo 2 - Modelação Motor de corrente contínua Equação do ROTOR JmsΩm (s) βmΩm (s) Tm (s) m (s) TL[m (t )] (Jms2 βms)Θm (s) Tm (s) Ea(s) + _ 1 Ra Las Ia(s) Kt Tm(s) 1 s(sJm m ) Vb(s) sK b Por reduções sucessivas do diagrama de blocos, obtenha a função de transferência do motor. Qm(s) Capítulo 2 - Modelação Motor de corrente contínua (R a L a s)Tm (s) K b sΘm (s) Ea (s) Kt (Jms2 βms)Θm (s) Tm (s) (R a L as)(Jms2 βms) Θm (s) K b sΘm (s) Ea (s) Kt Se La puder ser desprezada (em comparação com Ra) Ra (Jms βm ) K b sΘm (s) Ea (s) Kt Θm (s) K Ea (s) s(s a) K t /(R a Jm ) Θm (s) Ea (s) s[s 1 (β K tK b )] m Jm Ra Função de TRANSFERÊNCIA da forma Controlo de posição de um motor de corrente contínua Θm (s) K Ea (s) s(s a) Ea(s) K (s a) m(s) Dinâmica da velocidade angular 1 s R(s) K Ea(s) K sa Θm (s) KK G(s) 2 R(s) s sa KK Qm(s) Integrador (posicao angular é o integral da velocidade angular. Pólo em zero!) Sistema de controlo de posição angular do motor + _ Capítulo 2 - Modelação 1 s Qm(s) Capítulo 2 - Modelação Dinâmica de condução de um robot móvel YW rodas motoras ( t ) y( t ) {R} Pergunta: Como variam no tempo a posição (x,y) e orientação do veículo em função das velocidades lineares das duas rodas ? {W} x( t ) XW 2 rodas motoras traseiras 2 rodas dianteiras não motorizadas v (t) – velocidade linear da roda direita d v (t) v e (t) x (t) d ve(t) – velocidade linear da roda esquerda cos( (t)) 2 L – distância entre rodas v d (t) v e (t) sin( (t)) y(t) 2 (t) v d (t) v e (t) θ Sistema de 3 equações diferenciais não lineares L Capítulo 2 - Modelação Dinâmica de condução de um robot móvel YW rodas motoras ( t ) y( t ) {R} {W} Controlo: Que valores devem ter ve(t) e vd(t) para que o veículo siga um determinado caminho? v (t) v e (t) x (t) d cos( (t)) 2 v d (t) v e (t) sin( (t)) y(t) 2 (t) v d (t) v e (t) θ L x( t ) Coordenadas do caminho a seguir XW ve Controlador vd É com base neste modelo do sistema físico (é um modelo simplificado) que se projecta o controlador (x,y,) Capítulo 2 - Modelação Linearização Sistema não linear Aproximação linear Exemplo: carro a alta velocidade f(t) Força externa aplicada v(t) m f(t) Velocidade elevada Força de atrito: termo linear + termo quadrático fd (t) β1v(t) β2 v(t) 2 dv(t) f(t) β1v(t) β 2 v(t) m dt 2 Sistema não linear Capítulo 2 - Modelação Linearização: Exemplo Sistema não linear Aproximação linear em torno de uma situação de equilíbrio Condição de equilíbrio • O que é uma situação de equilíbrio ? • Se o sistema estiver numa situação de equilíbrio e não houver nenhuma perturbação, ele mantém-se indefinidamente nessa situação • O sistema está numa situação de equilíbrio quando uma força externa iguala a força de atrito dv(t) f(t) β1v(t) β 2 v(t) m dt dinâmica não linear 2 Caracterização do equilíbrio v(t) cte v e dv(t) 0 dt fe β1v e β2v e 2 fe β1v e β2 v e 0 2 Os pares (ve, fe) que satisfazem esta relação são pontos de equilíbrio do sistema Capítulo 2 - Modelação Linearização: exemplo Estudo do comportamento do sistema em torno de uma situação de equilíbrio v(t) v e δv(t) f(t) fe δf(t) (ve, fe) Incrementos pequenos em torno do equilíbrio dv(t) m f(t) β1v(t) β2 v(t) 2 dt d(v e δv(t)) m (fe δf(t)) β1(v e δv(t)) β 2 (v e δv(t)) 2 dt Ve=cte. linear linear dδv(t) m (fe δf(t)) β1(v e δv(t)) β2 ???? dt ??? Capítulo 2 - Modelação Linearização: exemplo v(t) (v e δv(t)) ??? 2 2 Apr. série de Taylor em torno do ponto de equilíbrio desprezando os termos não lineares (ordem superior à 1ª) v2 Apr. série de Taylor df f (x) f (x0 ) dx ve v v(t) 2 v e 2v eδv(t) 2 1 d2 f (x x0 ) 2 dx 2 x x0 ( x x 0 )2 ... x x0 Desprezando termos de ordem superior É válido para incrementos pequenos dδv(t) m (fe δf(t)) β1(v e δv(t)) β 2 (v 2e 2v eδv(t)) dt Capítulo 2 - Modelação Linearização: exemplo dδv(t) m (fe δf(t)) β1(v e δv(t)) β 2 (v 2e 2v eδv(t)) dt fe β1v e β2v e 2 Condição de equilíbrio dδv(t) m δf(t) β1δv(t) 2β2 v eδv(t) dt dδv(t) m (β1 2β 2 v e )v(t) δf(t) dt δV(s) 1 δF(s) [sm (β1 2β 2 v e )] Eq. diferencial linear Função de transferência Capítulo 2 - Modelação Linearização: exemplo f(t) Sistema não linear f(t) v(t) m dv(t) β1v(t) β 2 v(t) 2 f(t) dt m dδv(t) (β1 2β 2 v e )v(t) δf(t) dt v(t) Sistema Linearizado •Relaciona incrementos na saída com incrementos na entrada •Os incrementos são em torno de um determinado ponto de equilíbrio (ve,fe) A localização do pólo depende da velocidade de operação ve δV(s) 1 δF(s) [sm (β1 2β 2 v e )] Função de transferência Capítulo 2 - Modelação Pêndulo: Linearização (t) g sinθ Tc (t) θ L mL2 Tc (t) L θ Não linear devido ao termo sin m mg θ 0, Tc 0 Ponto de equilíbrio do sistema Para pequenos (pequenas perturbações em torno do ponto de equilíbrio) sinθ θ Modelo linear que descreve o comportamento do sistema, mas só para pequenos (t) g θ Tc (t) θ L mL2