Apresentação do PowerPoint

Propaganda
A base de investidores da
Dívida Pública Federal no
Brasil
Alunos:
Allan Gabriel Silva Domingues
Lucas Bezerra Campos
Mario Garcia Ramalho Junior
Pedro Henrique Bufon Farber
Vicente Parreira do Carmo Neto
Introdução
O estudo da base de investidores da dívida pública é de grande
importância para a gestão dessa dívida, tanto em questão da
amplitude dos detentores de títulos quanto da sua diversificação.
A questão da diversificação é essencial para a segurança da liquidez
da dívida, pois em um mercado homogêneo, um fator qualquer é
capaz de causar a saída de grande parte dos investidores, já que eles
apresentam preferências semelhantes.
Essa diversidade pode ser observada não só em seus detentores, mas
também nos prazos desses títulos e em seus indexadores, como será
apresentado nesse trabalho.
Investidores institucionais
 Investidores que mais movimentam recursos no país, podem ser
explicados como pessoas jurídicas que são obrigadas a investir
parte de seu capital no mercado de ações. Se caracterizam por
investir a mais longo prazo e aceitar maiores riscos.
 São exemplos de Investidores Institucionais:
• Fundos de Investimentos
• Seguradoras
• Fundos de Previdência
Detentores da Dívida
Fonte: Tesouro Nacional
Março/17
Evolução de cada detentor
• Crescimento considerável
Previdência e de Fundos
Investimentos.
da
de
• Queda
das
Instituições
Financeiras e de Não-Residentes.
• Outras classes de detentores se
manteram constantes.
Fonte: Tesouro Nacional
Março/17
Detalhamento por indexador
• Podemos identificar que os
Investidores Institucionais buscam
mais por títulos indexados ao IPCA
e à Selic. Isso representa um risco
maior, porém um possibilidade de
maior retorno.
• Já as Instituições Financeiras e os
Não-residentes
buscam
mais
pelos
Prefixados,
observando
assim
uma
visão
mais
conservadora.
Fonte: Tesouro Nacional
Março/17
Detalhamento por prazo
• Os fundos de previdência se
destacam em relação ao longo
prazo, com 39% dos títulos com
vencimento para mais de 5 anos.
• As Instituições Financeiras são as
que mais trabalham em curto
prazo, segundo os dados.
Fonte: Tesouro Nacional
Março/17
Investidores não-residentes
Fonte: Tesouro Nacional
Março/17
Investidores não-residentes
Investidores com propensão maior a títulos prefixados e longos, são
um foco importante do Tesouro Nacional.
Com isso, o Tesouro Nacional trabalha para ampliação da abertura
do mercado doméstico de dívida, buscando aumentar o
conhecimento sobre os títulos públicos domésticos para esse
segmento. Um exemplo desse esforço é o seu site em inglês e a
“apresentação aos investidores” também com essa opção.
Por suas características (de títulos prefixados e de longo prazo), esse
esforço é justificado, além de acrescentar para a questão da
diversidade.
Exemplo prático em relação a nãoresidentes
 Noticia de O Globo, em 06/04/2017: “Estrangeiros condicionam retomada
dos investimentos no Brasil à reforma da Previdência”
Nessa reportagem, podemos destacar um trecho importante que comprova
como a situação politica no país é impactante no que se refere aos
investidores, principalmente os externos:
“— Há um otimismo cauteloso. Todos acreditam que o caminho tomado é o
certo mas que são grandes os desafios pela frente. A maior parte dos clientes
está com foco muito claro, que é a sustentabilidade da dívida pública
brasileira. Fazer uma reforma da Previdência é um desafio em qualquer lugar
do mundo, e os clientes acham que a magnitude da melhora vai depender
de como vai se desenvolver esse projeto — afirma Ricardo Guimarães, diretor
de Global Markets no BNP Paribas Brasil.”
Exemplo prático em relação a nãoresidentes
Outro trecho a se destacar de como, mesmo antes da sua aprovação, essa
reforma já causa manifestações dos investidores:
“O ‘otimismo’ mencionado por Guimarães aparece nas aplicações de renda
fixa. Segundo o Banco Central, até o dia 22, os investimentos de estrangeiros
em ativos de renda fixa brasileiros ficaram positivos em US$ 1,787 bilhão. Os
dados são preliminares mas indicam o primeiro mês positivo desde julho do
ano passado.”
Vale lembrar que a queda da Taxa Selic e da Inflação, que se mostra uma
tendência atual, valoriza mais os títulos prefixados, sua principal procura.
Conclusão
O grupo pode concluir que é essencial para a gestão da dívida
pública o estudo da base de seus investidores, compreendendo o seu
perfil de investimento e comportamento em relação às questões
econômicas e politicas do país.
Ao detalhar os detentores da dívida, podemos perceber a
importância dos investidores institucionais, destacando o crescimento
e alto volume da previdência em relação aos fundos de
investimentos.
Também a se destacar a importância dos não-residentes, que apesar
do esforço do governo em aumentar sua base, apresenta queda nos
últimos anos, principalmente pela economia instável que ainda se
apresenta.
Referências
 ROCCA, Carlos Antonio. Redução da dívida pública, queda dos juros e
crescimento dos recursos das fundações implicam em diversificação da
carteira. Consultoria Risk Office, 2009.
 BITTENCOURT, Jeferson Luis. A base de investidores da Dívida Pública
Federal no Brasil. Pertence ao livro "Dívida Pública: A experiência
brasileira“, publicado em uma parceria da Secretaria do Tesouro Nacional
e do Banco Mundial, 2009.
 MOLINA, Leonardo Blanco. A dívida pública federal interna no Brasil:
Análise da relação dívida pública líquida/PIB e a mudança da
composição dos títulos públicos federais. Monografia (Graduação em
Ciências Econômicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014.
 Mercado de ações: conheça mais sobre as várias categorias de
investidores,Infomoney.
<http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/568447/mercado
-acoes-conheca-mais-sobre-varias-categorias-investidores.>
Referências
 BRASIL, Tesouro Nacional. Dívida Pública Federal. 2017.
 Estrangeiros condicionam retomada dos investimentos no Brasil à reforma
da Previdência, O Globo.
<https://oglobo.globo.com/economia/estrangeiros-condicionamretomada-dos-investimentos-no-brasil-reforma-da-previdencia-21170051>
 BRASIL, Tesouro Nacional. Relatório Anual da Dívida Pública Federal. 2016.
Download