a curva do crescimento depois dos dois anos - SOL

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DESENVOLVIMENTO
FÍSICO
E PSICOMOTOR
DEPOIS DOS DOIS ANOS
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Socias e Saúde
Psicologia do Desenvolvimento II
Professora: Drª Teresa Cristina Barbo Siqueira
A CURVA DO CRESCIMENTO
DEPOIS DOS DOIS ANOS
 Durante
os anos pré-escolares, as crianças
não deixam de aumentar regularmente sua
altura e seu peso, embora a velocidade do
crescimento seja mais lenta do que nos
primeiros anos.
A
avaliação do crescimento deve ser sempre
projetada num contexto comunitário e
social, ou seja, importante conhecer o
padrão do grupo em que a criança se insere.
GRÁFICO:
CRESCIMENTO
ESTATURO-PONDERAL
Dos 2 aos 18 anos



Conforme ocorria nos dois primeiros anos, é
necessário fazer referencia ao dismorfismo
sexual:
Significa que os sexos masculinos e femininos de
uma mesma espécie com características físicas
não sexuais marcadamente diferentes. Como é
no caso em muitas espécies de aves, répteis e
até humanos.
Exemplos:




Crianças de três anos crescem em media de 5 a 6
cm por ano, é aumentam de 2 a 3 kg ao ano, de
forma muito regular e estável;
Aos 7 anos meninos mantém vantagens em
relação as meninas, a respeito aos dois primeiros
anos de vida. (120 cm e 23-24 kg);
Aos 9 anos meninas superam os meninos em
relação a altura e peso;
Aos 11 anos continuam na frente em relação aos
dois aspectos;

Aos 13 anos a altura media volta a ser a
mesma, meninas mantém vantagem em relação
ao peso;
Aos 15 anos meninos começam a ter
vantagem media definitiva;
 Meninas (15 anos, 160cm/53kg)
 Meninos (15 anos, 165cm/56kg);

Analise de dados após os 15 anos:
 Meninas (18 anos, 161cm/54kg)
 Meninos (18 anos, 165cm/67kg)

PUBERDADE
Período de transição entre a infância e a
adolescência, no qual ocorre o desenvolvimento das
características sexuais secundários e a aceleração
do crescimento, levando ao inicio das funções
reprodutivas:
Meninas entre 8 e 13 anos;
 Meninos entre 9 e 14 anos;
 Liberação de hormônios;
 Estimulação do crescimento;
 Mudanças no corpo(voz, pelos e formas
corporais);
 Alterações psicológicas e no comportamento.

O CONTROLE DO CORPO E DA
ATIVIDADE PSICOMOTORA

O crescimento do cérebro ocorre na etapa prénatal e depois nos 2 primeiros anos de vida,
porém após essa fase, continuam ocorrendo
mudanças no cérebro, o que é importante para a
repercussão da psicomotricidade e para outras
funções psicológicas.

Com o desenvolvimento da criança ela consegue
“selecionar” o que é importante e o que não é.
BASES E CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
PROGRESSO PSICOMOTOR

Cognitiva fina: Controle do pensamento,
manutenção de metas e elaboração de
planos.
BASES E CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
PROGRESSO PSICOMOTOR
Mielinização: Responsável pela eficácia de
transmissão e na circulação de informação
no interior do cérebro.
 Dessa forma afetando a Motricidade Grossa
(grandes músculos do corpo) e Motricidade
Fina (pequenos músculos da mãos).

CONTROLE DA ATIVIDADE CORPORAL

Equilíbrio: mas sem que isso implique a
impossibilidade de controle consciente.
CONTROLE DA ATIVIDADE CORPORAL

Espaço: está relacionada com a consciência
das coordenadas nas quais nosso corpo se
move e nas quais transcorre nossas ações.
Desde os planos espaciais mais simples.
O ESTABELECIMENTO
DO DOMÍNIO LATERAL
DIREITO-ESQUERDO

O corpo humano é morfologicamente simétrico,
com a metade esquerda simétrica a direita,
utilizando as partes do corpo do lado direito, mais
que o lado esquerdo.

Em média cerca de 10% da população são
canhotas, e a predominância ocorre no sexo
masculino. Já as pessoas ambidestras que são as
pessoas com facilidade de desenvolver os gestos
do corpo dos dois lados esquerdo e direito, são
casos excepcionais.
Na maioria dos casos o
hemisfério dominante esquerdo
é que tem o controle sobre o
cérebro no movimento
conhecido como contralateral.
Controlando assim o hemicorpo
esquerdo, essa é a razão por
ser destro ser o mais habitual.

Alterar a preferência lateral da
criança é uma violência, pois a
mesma entra em contradição
com a organização estrutural
básica do cérebro.
Em algumas crianças essa
preferência já tem evidencias
na primeira infância, ocorrendo
em maior parte na idade de
3 a 6 anos.


A preferência é que se torne
destro, pois a sociedade a
cultura social se organiza em
funções dos destros.

Em norma geral a lateridade, se
a criança não apresentar nenhum
problema é melhor não intervir.
Quando for necessário intervir
deve se esta orientado pelo
conhecimento das características
da criança.

E preferencialmente que essa definição de
laterização não ocorra antes dos quatros anos
de idade e nem depois dos cinco anos e meio,
facilitando assim a inserção da criança a
sociedade e cultura a qual a mesma está
inserida.
O ESQUEMA CORPORAL:
SEUS COMPONENTES E
SUA CONSTRUÇÃO
O QUE É?

É a consciência do corpo
como meio de comunicação
consigo mesmo e com o
meio.
ESTIMULAÇÃO E RELAÇÃO
COMO MEIO
A construção desse esquema e feito pela:
 Perspectiva,
 Motoras,
 Cognitivas e
 Linguística
Perspectiva:
o A percepção nos oferece a informação de
diferentes segmentos corporais
Movimento:

Nos dá a informação dos nossos limites e
possibilidades de ação
Cognitivo:

Remete a própria consciência, fazendo uma
representação coerente e íntegra
“Eu sou essa pessoa diferente das demais
pessoas”
Linguagem:

É quando passa se localizar e individualizar
as diferentes partes do corpo com rótulos.
Exemplo: orelha, perna, olhos, mãos, etc.
Espera-se que uma criança de 2 aos 6
anos saiba:



Exploração de si mesmo e observação dos
demais;
Tomada de consciência do próprio corpo e
suas possibilidades e limitações;
Coordenação, estruturação e integração em
uma representação global e coerente.
A EVOLUÇÃO DO GESTO
GRÁFICO
E O DESENVOLVIMENTO DA
GRAFOMOTRICIDADE
Grafomotricidade



É o conjunto das funções motoras referente
ao desenvolvimento da atividade gráfica
(pré-escrita e escrita);
É uma das habilidades que vai se refinando
ao longo dos anos;
Possibilita ganhar destrezas tanto globais
(ex.: controle postural), como segmentares
(ex.:motricidade fina);
Grafomotricidade


O desenvolvimento das habilidade é
altamente impactado pelo entorno social;
É na prática que as crianças aprendem a
diferenciar o que de fato é desenho ou
escrita.
DESENHO
18 meses
Pintar pelo prazer de movimentar braços e
mãos e observar o resultado;



Primeiros traços são linhas retas;
Articulações do ombro como ponto de
partida.
18 meses


Traços em “varreduras” – Ziguezague;
Intervenção da articulação do cotovelo,
porém com punho e dedos ainda rígidos.
Pouco antes dos 2 anos
Aparecem os desenhos em forma de círculo;
demonstrando a utilização da articulação do
punho;


Não há planejamento prévio, é apenas um
ato motor.
2 anos e meio – 3 anos




Começa a junção de retas e círculos;
Garatujas: Começam a relacionar suas
produções gráficas com objetos e pessoas;
Não existe planejamento prévio embora
algumas crianças anunciem que irão
desenhar algo determinado;
Flexibilidade: As crianças interpretam e
mudam a interpretação do desenho no
decorrer da elaboração da garatuja.
3 a 4 anos




Uso da articulação do punho e um controle
um pouco maior do movimento dos dedos;
Começam a combinar diversos traços para
obter uma figura ou reproduzir um objeto;
Aparece a consciência de estar desenhando e
a garatuja adquire uma função
representativa;
Surgem as primeiras representações da
figura humana – chamados “girinos”.
3 a 4 anos


Desenhos cujo estilo foi qualificado como
“realismo intelectual” _ Luquet(1927);
Busca da expressividade mais do que a
busca pelo realismo através dos desenhos
“transparentes” ou “raio x”;
A partir dos 4, 5 anos




Aumentam os detalhes no desenho;
O desenvolvimento da imagem é mais
realista, denominado “realismo visual”;
A figura humana começa aparecer
acompanhada de objetos, animais e outras
pessoas;
Desenhos deixam de ser estáticos e
começam a representar interações e ações.
A partir dos 4, 5 anos


As figuras podem aparecer em uma
paisagem, algo que indique o chão ou o céu;
O que aparece no desenho depende tanto do
conhecimento como do sentimento da
criança.
A importância do desenho




Indicador do desenvolvimento intelectual e
evolutivo das crianças;
Serve como elemento para avaliação da
personalidade e do estado emocional da
criança;
Pode ser utilizado tanto para diagnóstico de
transtornos psicológicos, como para
tratamento;
Porém é necessário ter cautela e não utiliza o
desenho como medida única.
ESCRITA
3 etapas do desenvolvimento da escrita
(manuscrita)

Pré-caligráfica  Aquisição de destrezas
gráficas; Desde que a garatuja tenta ser uma
letra até o domínio da caligrafia;

As primeiras letras costumam ser do tipo
“círculo”, “risco” ou “pente”;

As crianças começam a desenhar conforme as
letras que observam;
3 etapas do desenvolvimento da escrita
(manuscrita)

Caligráfica infantil  Quando o aprendiz
domina as destrezas motoras necessárias
para a produção de uma escrita clara e
ordenada;

Domínio do controle, na coordenação e na
precisão dos movimentos;

Diferenciação, memorização e a automatização
do padrão motor – Alógrafo;

Alógrafo – Características essenciais do traçado
de cada letra e suas possíveis variações
(maiúsculas e minúsculas).
3 etapas do desenvolvimento da escrita
(manuscrita)

Pós caligráfica  Vem após a adolescência
quando cada pessoa já possui seu estilo
gráfico pessoal.

Maior ênfase à precisão e qualidade dos traços;

Regularidade e fluidez;


A aprendizagem da escrita não é uma
simples aprendizagem motora, requer a
aquisição de um código, de um sistema de
sinais gráficos convencionais que permite a
comunicação;
É necessário cautela – É preferível introduzir
o ensino da escrita um pouco mais tarde do
que pressionar a criança, o que poderá
causar o sentimento de incompetência e
rejeição a tudo que representa a escola.
OBRIGADA
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