Juventude brasileira e desafios para as políticas - SESCON-RS

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS
Convênio FACE/PUCRS e SESCON-RS
Relatório 16
Juventude brasileira e desafios para as políticas públicas
Gustavo Inácio de Moraes
Milton Andre Stella
Pedro Tonon Zuanazzi
Pedro Henrique Cabral
João Pedro Zanetti Maffessoni
Julho de 2015
Em um contexto de envelhecimento da população e de diminuição da taxa de
natalidade, a juventude brasileira torna-se de importância crucial no planejamento da nação.
O presente relatório procura abordar as estratégias e as fraquezas existentes, e ecoar a
preocupação com os rumos das políticas públicas para a juventude brasileira.
O objetivo principal é demonstrar que há uma gritante ausência de políticas voltadas
para o público adolescente, embora nas últimas décadas seja nítido o resultado para o público
infantil e pré-adolescente em termos de atendimento escolar e ausência relativa de trabalho
infantil.
A cobertura de serviços para esse público, no entanto, ainda precisa ser aperfeiçoada.
A frequência escolar ainda precisa ser complementada com a qualidade de ensino, mas a
direção tem sido a adequada.
No entanto, é gritante e urgente a necessidade de políticas voltadas para a
adolescência e para o público adolescente sob o risco de se perderem as conquistas obtidas
para a faixa etária entre 7 e 14 anos. O Gráfico 1 resume a trajetória de sucesso na cobertura
de atendimento escolar para meninos e meninas entre 7 e 14 anos ao longo do tempo no
estado do Rio grande do Sul, que reflete o que ocorreu no país como um todo.
No gráfico 2, contudo, percebe-se que a população entre 15 e 17 anos possui uma
cobertura menor. Portanto, há um fosso na transição entre o primeiro e o segundo grau na
sociedade brasileira, a ponto de afastar em torno de 15% da população adolescente da escola.
Embora tenha sido registrada uma melhora nos últimos anos, veremos que ainda existe um
grave problema que afeta a formação de capital humano e social em nosso país.
2
Gráfico 1 – frequência Escolar no RS – pessoas de 7 a 14 anos
Fonte: IBGE
Gráfico 2 - – frequência Escolar no RS – pessoas de 15 a 17 anos
Fonte: IBGE
3
As tabelas 1 a 4 revelam que não há diferença significativa no atendimento de meninas
e meninos, ao contrário do que ocorria em 1993, para a faixa etária entre 7 e 14 anos. Com
exceção de alguns estados particulares, em geral há homogeneidade na cobertura escolar.
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