Controle de qualidade dos testes rápidos

Propaganda
Controle de qualidade dos
testes rápidos
Márcia T. Fernandes dos Santos
A qualidade do erro
• Seres humanos inevitavelmente cometem erros.
• As pessoas não erram intencionalmente.
• O passo fundamental para se combater o erro é
admitir sua existência.
• O erro faz parte do processo.
Tipo de Erro: Falso-Positivo
• Resultado não esperado de consequências
emocionais variadas
• Causas
– Kit
• Não-especificidade (seletividade).
– Procedimento do Teste
• Contaminação cruzada - TR é individual
• Troca de amostra (rotulagem) - TR é individual
• Interpretação incorreta dos resultados –
profissionais deverão ser capacitados
Tipo de Erro: Falso-Positivo
• Mecanismos de “Absorção”
– Feedback: avaliação clinica e epidemiológica
(“clínica é soberana”)
– Redundância: realização de outro teste (TR2) de
acordo com o fluxograma da portaria SVS-MS 151
– 14/10/2009
Tipo de Erro: Falso-Negativo
• Impacto sobre a saúde (atraso no início do
tratamento) e possível transmissão da infecção a
outros indivíduos.
• Causas
– Variabilidade viral – os kits de HIV foram
validados para o subtipos de vírus mais comuns
no Brasil
– Infecção Imunosilenciosa – fenômeno raro onde o
indivíduo não produz anticorpos, e o teste tem
resultado negativo
– Janela Imunológica – no caso do HIV a janela é de
60 dias
– Erro – ausência de amostra por exemplo
Tipo de Erro: Falso-Negativo
• Mecanismos de Absorção
– Feedback: avaliação clinica e epidemiológica (“clínica
é soberana”)
– Implementação de um programa da qualidade e/ou
educação continuada.
Definição do processo
SOROLOGIA CONVENCIONAL
TESTE RÁPIDO
Registro do indivíduo
Registro do indivíduo
Identificação da amostra
Punção digital
Coleta da amostra
Transporte
Recebimento e Inspeção da amostra
Processamento da amostra
Armazenamento da amostra
Teste
Teste
Interpretação dos resultados
Interpretação dos resultados
Registro dos resultados
Registro dos resultados
Laudo do teste
Comunicação ao indivíduo
“Laudo do teste”
Comunicação ao indivíduo
Fases do Processo
• Fase Analítica
– Vai desde a solicitação do exame, preparo, coleta até
antes da execução do procedimento
• Fase Analítica
– O procedimento propriamente dito
• Fase Pós analítica
– Desde a interpretação dos resultados até a
comunicação do resultado ao indivíduo
Fases do processo - Testes rápidos
• Fase Pré-analítica
– Punção digital
• Escolha do local de punção para obter volume
suficiente de sangue para o teste
• Tempo de coleta - formação de coágulos – o
tempo de coagulação varia de indivíduo para
indivíduo – normal é de 1 a 4 minutos
• Dispositivo de coleta – cada kit tem um
dispositivo de coleta com o treinamento o
coletor irá adquirir habilidade
• Os dispositivos dos kits não podem ser
trocados
Fases do processo - Testes rápidos
• Fase Analítica
– Aplicação da amostra e tampão
• Volume correto de amostra e tampão – nem
mais, nem menos do recomendado na bula
• Amostra sem coágulos – o coágulo pode
falsear o resultado
• Adição efetiva do tampão – o tampão promove
a visualização da cor na reação na sua
ausência o resultado será invalido.
• Tempo de reação e leitura do teste – o tempo
de leitura deve ser respeitado sempre mesmo
com resultado positivo
Fases do processo - Testes rápidos
• Fase Pós-analítica
– Interpretação do resultado
• Verificação da validade do teste – presença da
linha roxo/roseo na região do controle
• Leitura correta dos resultados – interpretação
correta de acordo com a bula do fabricante
• Emissão do laudo – de acordo com a RDC 302
• Entrega do resultado ao indivíduo –
aconselhamento e encaminhamento
Download