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1
A Regeneração
O modelo político-económico
2012 /11 /21
In Victor Sérgio Quaresma – A Regeneração, economia e
sociedade, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1988, pág. 16
2

“ A Re g e n e r a ç ã o f o i m a i s u m a d a s
t e n t a t i v a s n a c i o n a i s, e m b u s c a d a
c o n t e m p o r a n e i d a d e p o s s í ve l , r e s t a n d o
s a b e r s e n ov a m e n t e m a l o g r a d a ”
2012 /11 /21
O grande objectivo da Regeneração
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O grande objectivo da Regeneração era conseguir o
desenvolvimento económico-financeiro do país, que passa
pelo desenvolvimento tecnológico
Para o concretizar entendeu-se necessário definir um
modelo de intervenção público-privado, permitindo
restruturar vários sectores da produção.
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Linhas de força do modelo políticoeconómico da Regeneração
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Estruturas de
comunicação
Ensino técnico
Paz civil
Progresso
material do
país
Actividades
económicas,
tecnologicamente
modernizadas
Reconversão da
dívida pública
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Situação financeira do Estado Português
em 1851
5
Contos de Reis
Orçamento do Estado
Encargos com a dívida pública
46 913
50
45
38 827
40
35
30
25
20
15
10
6 000
8 000
3 491
5
0
Receitas
ordinárias
Despesas
ordinárias
Dívida
interna
Dívida
externa
Encargos
com juros
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Da dívida flutuante à dívida fundada (texto de
Oliveira Martins in Portugal Contemporâneo)
6

“Com um espírito novo a Regeneração (…) capitalizou num fundo de 4%
todos os encargos por pagar (…). E como afirmação de princípio
suprimiu a amortização. (…) Amortizar o quê? Para quê? Amortizar,
pedindo emprestado, nós que temos de nos endividar para solver os
encargos anuais ordinários, é agravar as consequências. (…) Amortizar o
quê? A dívida? Não, que deve ser fundada, permanente, eterna, como
caixa de economias, instrumento de distribuição de riqueza. Outrora
dissera-se ser necessário pagar o que se deve. Doutrinas fósseis! Um
Estado não é um particular.”
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De dívida flutuante a dívida fundada
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Capitais e
juros da
divida
flutuante
Convert
idos
Dívida
Fundada
Renda
estável
para os
credores
Vantagens
Aliviar
encar-gos
estatais
Novos
empréstim
os a 3%
Possib
ilita
Mais
Investimento
Mais
empréstim
os
Pagamento
fácil dos
encargos
Mais
desenvolvi
mento
2012 /11 /21
Linhas de força da intervenção estatal, visando
a “regeneração” do País
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- Decisões tanto
quanto possível
negociadas
Promover clima
de estabilidade
política
Fomentar o
desenvolvimento de
instituições financeiras
e de investimento
1856 -64
–
fundados
7 bancos
Desenvolvi-mento
do ensino
industrial
Acto Adicional à Carta
Constitucional - 1852
Saneamento
prévio das
finanças
públicas
Assegurar o
investimento no
fomento
material
“Reconversã
o” da
dívida
pública
Política de
obras
públicas
2012 /11 /21
A questão dos impostos
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“ Os portugueses podem e devem pagar
mais”
- de um discurso de Fontes Pereira de
Melo na Câmara dos Pares
2012 /11 /21
Reinados abrangidos pela “Regeneração”
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Final do
reinado de
D. Maria II
Governo de D.
Pedro V (1855 –
1861)
(1851 – 1853)
Regência de D
Fernando (1853 –
1855)
Reinado de
D. Luis (1861 –
1889)
2012 /11 /21
In Victor Sérgio Quaresma – A Regeneração, economia e
sociedade, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1988, pág. 16
(continuação)
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
“O mito europeu ganhou então [com a
Re g e n e r a ç ã o ] f o r m a e f o r ç a n o p e n s a r p o r t u g u ê s .
País tradicionalmente dominado pela memória dos
d e s c o b r i m e n t o s, f e i t o m á x i m o d a i d e n t i d a d e
nacional, a miragem estimulante do
d e s e n vo l v i m e n t o e u r o p e u s e r v i r á c o m o p r o p u l s o r
c r i a t i vo d e u m n ovo P o r t u g a l , u l t r a m a r i n o s i m ,
m a s i n q u e s t i o n a ve l m e n t e e u r o p e u , m o d e r n a m e n t e
civilizado.
2012 /11 /21
In Victor Sérgio Quaresma – A Regeneração, economia e
sociedade, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1988, pág. 16
(continuação)
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
“A s p i r a ç ã o d o Pov o ? P r e t e n s ã o d e t o d a a
N a ç ã o ? D e c e r t o n ã o. Q u e v o n t a d e e q u e s a b e r
possuía um país com uma miséria rural
c e n t e n á r i a e u m a n a l f a b e t i s m o i m e n s o, q u e
afastava os homens do progresso? (…) A
Re g e n e r a ç ã o i m p õ e - s e n o p a n o r a m a
h i s t o r i o g r á f i c o d e Po r t u g a l c o m o u m a e m p r e s a
d e E s t a d o, c o n t r o l a d a p o r u m j o g o c o m p l i c a d o
d e i n t e r e s s e s e d e g r u p o s, ( … ) p e r m i t i n d o a
convergência de diferentes sectores
n a c i o n a i s .”
2012 /11 /21
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