PÓS-MODERNIDADE: PRESSUPOSTOS DA EDUCAÇÃO BANCO MUNDIAL A roda não precisa ser inventada. Os países pobres devem adquirir e adaptar os conhecimentos disponíveis nos paises ricos. SISTEMA EDUCACIONAL Ministério da Educação • “Estou seguro de que a edição brasileira do Relatório coordenado por Jacques Delors contribuirá para o processo em que, de modo especial, se empenha o Ministério da Educação, qual seja, o de repensar a educação brasileira. (Paulo Renato) Diretrizes Educacionais: (Palavras chaves do liberalismo) – – – – DesregulamentarDescentralizar Flexibilizar Estimular – – – – – – Autonomia Liberdade IndependênciaIniciativa Criatividade Flexibilidade DELORS e PERRENOUD “A educação é uma viagem”. “Ninguém ensina ninguém”. “Importante é “aprender a aprender”. “Ensinar é reforçar a decisão de aprender”. “Ensinar é também estimular o desejo de aprender”. PERRENOUD • “Aprendemos a agir de forma individualizada, a assumir a responsabilidade e a trabalharmos sozinhos para dar conta de nossas tarefas. Ou, então, aprendemos a “comprar tudo pronto”, recebendo idéias e conteúdos sem pensar se tinham sentido ou não...Apenas reproduzimos o conhecimentos que eram desenvolvido nas escolas da vida” (Perrenoud, 2002, p. 169) Os direitos imprescritíveis do aprendiz: • O direito de não estar constantemente atento. • O direito a seu foro íntimo. • O direito de só aprender o que tem sentido. • O direito de não obedecer seis a oito horas por dia. • O direito de se movimentar O decálogo de Perrenoud • O direito de não manter todas as promessas. • O direito de não gostar da escola e de dizê-lo. • O direito de escolher com quem quer trabalhar. • O direito de não cooperar para seu próprio processo. • O direito de existir como pessoa. Comportamentos culturais (brasileiros) –Cruz Costa: A filosofia no Brasil é a que chegou no último paquete –Nelson Rodrigues: O brasileiro tem a alma de cachorro de batalhão: aparece uma palavra nova e sai todo mundo atrás. Sociedade do Consumo - da não-produção – Há uma assimilação narcísica do objeto. – O H é devorado pelo objeto diluindo-se as fronteiras entre ambos e o objeto passa a ser considerado uma extensão do próprio eu ideal. – Diminui o encanto pelas relações políticas (Maria de Fátima Severiano : Narcisismo e Publicidade). Chartier: • (...) mesmo quando os historiadores utilizam estatísticas, ou qualquer método estruturalista, produzem narrativas. • O saber histórico sempre se inscreverá, sempre pertencerá, à categoria dos relatos, da narrativa. CHARTIER • Há uma descontinuidade necessária entre o presente e o passado. • O saber deve ser oferecido ao outro como forma de autoconhecimento. • Deve-se respeitar os argumentos das narrativas (que podem estar expressando o politicamente correto). • Nunca se dissolve a irredutibilidade da diferença. • Deve-se pensar as práticas sociais como se fossem meros textos. DERRIDA • Desconstrução significa que não existe unidade. • Existe muitas singularidades, muitas pessoas diferentes, muitos estilos, muitas estratégias. • Todas as coisas não tem mais identidade conceitual reconhecível. • A desconstrução não é moral, ela simplesmente acontece. • Não sou relativista, sou favorável as verdades singulares, aos diferentes protocolos de interpretação. DERRIDA • Penso uma cidadania que não esteja vinculada nem ao Estado nem ao Cidadão... • Minha proposta de solidariedade é uma solidariedade dos vivos, de hospitalidade sem fronteiras nacionais, sem identidade nacional, sem nações, sem documentos, sem estatuto político. DELEUZE • A história da filosofia não é uma disciplina particularmente reflexiva. São retratos conceituais... • A história da filosofia deve dizer o que o filósofo não disse... • A preocupação é : o que é o pensar • Importa criar conceitos.. DELEUZE • Crítica à Platão: O ser da cópia só pretende ser o que não é . O platonismo busca unificar as diferenças por isso deve ser condenado,submeter o múltiplo à unidade, as diferenças a um modelo único. É a diferença que define a natureza não a igualdade... DELEUZE • A existência se faz como combate contra o sistema de juízo. E não através da guerra. • A faculdade de prometer é o efeito de uma cultura . O homem que “promete”, que tem “responsabilidade” é apenas um homem que sofreu adestramento. • A doutrina dos juízos é para quebrar os forte. HABERMAS • O autoconhecimento é fundamental. • O conhecimento é obtido através da auto-emancipação. • A “emancipação” tem a ver com as forças ambientais que limitam nossas ações. • O poder da razão está na auto-reflexão. • A cultura fundada no positivismo não oferece essa possibilidade de reflexão. HABERMAS • Fins buscados: – fim da coerção ou busca da autonomia, – harmonia consensual de interesses – fim das injustiças sociais e da pobreza. • A linguagem é a garantia da democracia, da forma política derivada de um livre processo comunicativo, dirigido a conseguir acordos consensuais em decisões coletivas. FOUCAULT – o “nietzscheano” • O homem é o sujeito e o objeto do próprio conhecimento, é o sujeito e o objeto das práticas do poder. • O homem não pode ser explicado pela ciência. • Os marxistas são positivistas. • A dialética é uma maneira de evitar a realidade aleatória. • O ritmo das transformações não é suave nem continuista: assuma-se a descontinuidade, ou os “acontecimentos”... Foucault • A história não tem sentido, o que não quer dizer que seja incoerente. • O poder induz ao prazer, a forma de saber, produz o discurso. • O intelectual “específico” substituiu o intelectual “universal”. • A biologia e a física foram, de forma privilegiada as zonas de formação deste novo personagem, o intelectual específico. FOUCAULT • Importante: Não existe verdade fora do poder ou sem poder. • A verdade é deste mundo; ela é produzida nele graças a múltiplas coerções e nele produz efeitos regulamentados pelo poder. Cada sociedade tem seu regime de verdade, sua “política geral” de verdade: isto é, os tipos de discurso que ela acolhe e faz funcionar como verdadeiros. Rorty e o neopragmatismo • Os neopragmatistas não estão preocupados com a filosofia moral e com a filosofia social. Só James e Dewey relacionaram sua doutrina filosófica de modo deliberado e consciente com o país. • (...) a democracia não é nem uma forma de governo nem uma conveniência social, mas uma metafísica da relação do homem e de sua experiência na natureza. • Não se pode substituir as noções de realidade, de razão e natureza pela noção de futuro humano melhor. Rorty • O importante é ver em Nietzche o filósofo da autocriação do homem, da infinitude do homem privado e, não, da democracia. • O que se considera bom? “a variedade da liberdade”. • O presente é uma etapa de transição frente a algo que poderias ser, inimaginavelmente melhor.. • Marx e Comte sucumbiram a pseudo ciência quando acreditam poder fazer extrapolações do presente em direção ao futuro. • Probabilidade e pluralismo são os substitutos da necessidade e das leis. • Não importa o ponto de chegada: Substitui-se a certeza pela esperança Rorty • O mal da filosofia européia tradicional é apegarse a uma imagem igualitária do mundo. • Os dualismos da filosofia européia são funestos: classe ociosa e produtiva, contempladores e operadores. • Verdade é justificação, transitória, relativa a uma audiência. • Há pouco o que dizer sobre a verdade, apenas o que é “asertabilidad garantizada”. Rorty • Os Pragmatistas – tanto clássicos como “neo” - não crêem que haja uma maneira em que as coisas realmente são. • Por isso, querem substituir a distinção entre aparência e –realidade por distinções entre descrições menos úteis e mais úteis do mundo e de nós mesmos Rorty • O que temos a fazer é renunciar uma tese que nos manteve cativo e que foi denominada de representacionismo que Williamns chama de “realismo epistemológico”. • Negamos a possibilidade de obtermos certeza efetiva (ou de descobrir um caminho)que nos garanta a certeza ainda que em futuro remoto. Rorty • As crenças são guias confiáveis para se obter o que desejamos. [Substituem as verdades] • Não há um modo em que o mundo seja, portanto não há uma única maneira de em que ele possa ser fielmente representado. (Goodeman) • A consecução da felicidade não difere da crença justificada. [Não implica em conhecimento sobre...] • A certeza é pouco provável. A busca da certeza deve ser substituída por uma solicitação à imaginação e uma busca de autoconfiança. Rorty • Incitar a autoconfiança é assegurar que se dá as costas ao passado... • A meta da atividade é a provocação; o palco do movimento e do fluxo não é o domínio, mas o estímulo. • Troca-se o conhecimento pela esperança. Pois nada existe determinado ou predeterminado. • As crenças são guias confiáveis para se obter o que desejamos. [Substituem as verdades] • Não há um modo em que o mundo seja, portanto não há uma única maneira em que ele possa ser fielmente representado. • A consecução da felicidade não difere da crença justificada. [Não implica em conhecimento sobre...] • A certeza é pouco provável. A busca da certeza deve ser substituída por uma solicitação à imaginação e uma busca de autoconfiança. Rorty • Incitar a auto-confiança é assegurar que se dá as costas ao passado, de eliminar com a idéia de eterno. • A meta da atividade é a provocação; o placo do movimento e do fluxo não é o domínio, mas o estímulo. • Troca-se o conhecimento pela esperança. Pois nada existe determinado ou predeterminado. O pós-moderno agarrado ao “atraso”? • David Hume (1711-1776) • Stuart Mill(1806-1873) • James Peirce 1839-1910 • Willian James (1842-1910 • Nietzsche (1844-1900) • Heidegger (1889-1976) PRESSUPOSTOS DA EDUCAÇÃO • Subjetivismo e Individualismo: – Condições necessárias ao desenvolvimento (?) • Descrença na ciência/ Afirmação da Relatividade: – Avanços históricos no saber escolar (?) • Substituição da razão pela esperança: – A política da ética subjetiva (? ) Escola: sua função atual • Aprender a aprender ...(?) –Não mais ensinar ....