(...) Os textos nunca dizem tudo.São estruturas porosas que dependem do trabalho interpretativo do leitor. O que não significa, é claro, que o leitor esteja livre para atribuir qualquer sentido ao que lê. O material para ler regula a atividade interpretativa à medida que fornece indícios que orientam quem lê. Por essa razão é que se diz que a prática da leitura se realiza como interação entre textos e leitores.(...) O esquema configura o que Angela Kleiman e Silvia Morais chamaram de Mapa textual que na construção conjunta ajuda o aluno a adentrar no texto. Em ciências, ao ler um artigo científico, procure ajudar os estudantes a identificar as seqüências textuais em que se relata o problema, descreve-se a metodologia empregada para sua resolução e expõe-se a solução. Este cuidado,se reiterado, acaba familiarizando-os com a organização composicional dos textos da disciplina. REFERÊNCIAS KLEIMAN, Angela B. Leitura do texto jornalistico informativo. In: Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola.Mercado das Letras: Campinas,São Paulo,1999; SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. REFERENCIAL DE EXPECTATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA LEITORA E ESCRITORA NO CICLO II DO ENSINO FUNDAMENTAL / São Paulo: SME/DOT 2006