ESTADO DA ARTE DA PRODUÇÃO DE ETANOL A PARTIR DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS Diana C. Prochnow Vélez PET – Engenharia Industrial Madeireira Orientador: Vitor Afonso Hoeflich Introdução Utilizar etanol de culturas renováveis é uma opção de combustível limpo, vista a necessidade de reduzir a dependência por combustíveis fósseis, que causam maiores efeitos nocivos através da emissão de gases tóxicos na atmosfera. Além da cana de açúcar, utilizar madeira é uma opção viável, assim como resíduos agroflorestais. O objetivo deste trabalho é relacionar indústrias em nível mundial que produzem etanol lignocelulósico. Métodos Fonte: Menezes e Silva (2001). Referências AEC - Advanced Ethanol Council. Cellulosic Biofuels. Industry Progress Report. 2012-2013. MENEZES, E. M.; SILVA, E. L. da. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3 ed. Florianópolis: Lab. EAD da UFSC, 2001. 121p. SANTOS, et al. Iniciativas para uso da biomassa lignocelulósica em biorrefinarias. Economia e Energia, nº 82, jul./set. 2011. Resultados/Discussão As informações consultadas apontam que os Estados Unidos estão na vanguarda de pesquisas sobre etanol lignocelulósico, e preparados para produzi-lo comercialmente. Segundo dados da AEC (2012), existem 28 iniciativas nos Estados Unidos, entre elas, instalações piloto, em construção e comerciais em operação. Também foram identificadas usinas na China, Dinamarca, Itália, Alemanha e Espanha com utilização de tecnologias oriundas dos Estados Unidos. Outros países como Canadá, Suécia, Finlândia, Rússia e Japão também são sedes de algumas iniciativas de produção de etanol lignocelulósico (SANTOS et al., 2011). Este autor ainda indica que no Brasil, a Petrobrás S.A. tem grande parcela nos investimentos em produção de etanol a partir do bagaço da cana. E desde 2005 o Governo brasileiro investe recursos em pesquisas para aproveitamento de biomassa em etanol através das agências de fomento em P, D & I como, SIBRATEC, CNPq/MCT, FINEP, FAPESP E FAPEMIG. Conclusões O Brasil produz grande volume de resíduos agroflorestais, utilizados para queima em caldeiras e fornecimento de energia. E vasta área para plantio de florestas energéticas, destinadas à produção de lenha e carvão vegetal. Em 2012, o Brasil produziu cerca de 52,2 milhões de m3 de lenha e 17,8 mdc (ABRAF, 2012). No entanto, estudos sobre custos, produtividade e rendimentos do processo enzimático, ainda são insuficientes. Assim o país fica defasado para produzir etanol comercialmente.