ETANOL O uso de substâncias psicoativas está ganhando espaço como um grande problema de saúde pública no mundo, sendo o álcool o de maior prevalência. Em função da alta freqüência do uso do álcool e dos inúmeros riscos à saúde advindos desse consumo, a sua quantificação nos fluidos biológicos (plasma e urina) constitui um importante controle para programas de recuperação e programas educacionais em empresas e escolas. Estima-se que cerca de 10% a 14% da população seja dependente do álcool, com predomínio do sexo masculino. O álcool etílico é um produto da fermentação de carboidratos presentes em vegetais. Suas atividades intoxicantes e euforizantes são conhecidas desde os tempos antigos. Farmacologicamente, o álcool é um depressor do sistema nervoso central, provocando um distúrbio nos impulsos nervosos. O consumo excessivo de álcool pode causar euforia, diminuição de atenção, irritabilidade, depressão, redução dos níveis de consciência e psicomotor, sonolência e, eventualmente, coma. O etanol é absorvido rápida e completamente no tubo gastrintestinal, sendo detectado no sangue minutos após a ingestão. Devido às suas propriedades de solubilidade, o etanol atravessa rapidamente as membranas biológicas e equilibra-se na água corporal total. Noventa por cento a 98% são removidos pelo metabolismo do fígado e o restante é excretado pelos rins, pulmões e pele. São considerados legalmente intoxicados indivíduos com nível de etanol superior a 100 mg/dL no sangue. A dosagem de etanol é baseada em uma reação enzimática, com leitura espectrofotométrica, diretamente proporcional à concentração de álcool na amostra. Exame: Etanol. Jejum: quatro horas. Material: plasma fluoretado. Método: Ensaio Imunoenzimático. Valor de referência: menor que 10 mg/dL.