Cardiotocografia Estimulada (TES)

Propaganda
CARDIOTOCOGRAFIA
ANTEPARTO
Patricia da Rocha Pennachiotti Pitarello
Clínica Obstétrica do Hospital Universitário da USP
Cardiotocografia
Classificação
Anteparto
- CTG basal ou de repouso
- CTG estimulada
 National Institute of Child Health (NICH)
Bethesda e Chicago, EUA em 1997
Intraparto
Cardiotocografia Anteparto
Introdução

Registro simultâneo
da FCF e MF

Eventualmente
contrações uterinas
de Braxton-Hicks

Avaliação da
vitalidade do
concepto durante a
gestação
Cardiotocografia Anteparto
Indicações ( > 28 sem)

Gestação de Alto Risco

Alteração na ausculta dos BCF

Diminuição dos movimentos fetais

Pós-datismo
Cardiotocografia Anteparto
Padronização do Exame

Dieta

Posição da paciente

Medida da PA

Transdutores

Marcação de
eventos

Tempo de registro
Cardiotocografia Anteparto
Linha de Base
Normal
120–160 bpm
 Bradicardia
<120 bpm
 Taquicardia
>160bpm

Cariotocografia Anteparto
Variabilidade da FCF

Normal: amplitude de 10 a 25 bpm

Diminuída (padrão comprimido): < 10bpm

Aumentada: > 25 bpm

Padrão Sinusoidal: 5 a 15 bpm
(monótonas)
Cardiotocografia Anteparto
Variabilidade
Cardiotocografia Anteparto
Acelerações Transitórias
Elevações
transitórias da
FCF

Amplitude >15 bpm
Duração > 15’’
Aspectos fisiológicos e fisiopatológicos das
acelerações e desacelerações da frequencia cardíaca fetal
FCF
- contração rítmica do músculo
cardíaco - nervos cardíacos autonômicos
parassimpáticos
- nó sinoatrial,
atrioventricular, músculo atrial e ventricular
simpáticos
– músculo ventricular
Acelerações Transitórias

aumento da FCF em resposta aos movimentos
fetais

marcador de bem estar fetal

após a metade da gestação
(Lee et al,1976) (Freeman R K, 1974)
(Rochard et,1976)
Acelerações Transitórias

NICH, 1997

Ascensão abrupta da FCF, com acme >
ou = a 15 bpm e duração de 15 s a 2
minutos
Acelerações Transitórias
Acelerações Transitórias
> 2 min – prolongada

> 10 min – mudança da linha de base

< 32 sem – ascenso de 10 bpm em 10 s
(NICHHD, 1997)
Acelerações Transitórias
Von Bezold, 1863 – fibras nervosas
cárdio – acelerador
 tóraco-lombar do SNA


células do corno lateral medula (T)centro cárdio-acelerador
(Lee et al, 1976)
Acelerações Transitórias
Acelerações Transitórias

centro cárdio- acelerador medular –
hipotálamo posterior e medula
(Lee et al, 1976)(Nochimson et al, 1974)

catecolaminas – não se relacionam com
as AT
(Donald E G, 1966)
Acelerações Transitórias

Movimentos fetais

células nervosas corticais – função motora
e cardiovascular

inter-relação entre movimentos e
aceleração

período de latência é pequeno
Acelerações Transitórias

centro acelerador – estímulos do meio
interno fetal

estimulação de nervos periféricos – AT
(Murphy Q, 1942)

contração de Braxton-Hicks
(Donald E G, 1966)
Acelerações Transitórias

contrações uterinas

fase contratural da curva de pressão
uterina
(Stanley – James, et al,1976)

oclusão parcial da veia umbilical
(Lee C Y, et al, 1975 )
Acelerações Transitórias
OCLUSÃO PARCIAL DA V.UMBILICAL
RETORNO VENOSO E PA FETAL
REFLEXO BARORRECEPTOR
ACELERAÇÃO DA FCF (AT)
Acelerações Transitórias

No período expulsivo do parto – AT +
desacelerações variáveis
(Goodlin et al, 1974

AT – maior consumo de O2 e energia – adequada
reserva de O2 em resposta a hipoxemia e
hipotensão

Feto sem reserva – desaceleração variável
prolongada e – AT
(Lee et al, 1975)
Acelerações Transitórias

respostas do feto saudável a um estímulo
ou situação de estresse.
(Goodlin et al, 1974)
(Lee et al, 1975)
Cardiotocografia Anteparto
Desacelerações não periódicas

Espícas ou
DIP 0

Desaceleração
Prolongadas
Cardiotocografia Anteparto
Desacelerações Periódicas
DIP I
ou
Precoce
Desacelerações Precoces
1- Desaceleração precoce (DIP I)





início - ciclo contratural
queda gradual da FCF e retorno a linha de base
raro < 100 bpm
fisiológico – TP, rotura das membranas
anteparto (contrações de Braxton-Hicks):
oligoâmnio
Desacelerações Precoces
Desacelerações Precoces
Desacelerações Precoces
compressão do pólo cefálico
PIC e
fluxo sanguineo cerebral
hipoxia local ( PO2 cerebral)
reflexo quimiorreceptor cerebral e HA fetal
reflexo barorreceptor e excitação do centro vagal
desaceleração da FCF ( DIP I)
(Paul, et al, 1964)
Cardiotocografia Anteparto
Desacelerações Periódicas
DIP II
ou
Desaceleração
Tardia
Desacelerações Tardias

3- Desaceleração tardia (DIP II)

simétricas, recorrentes, tardias no ciclo
contratural
queda gradual da FCF e retorno da linha de base
decalagem longa


(NICH, 1997)
Desacelerações Tardias
Desacelerações Tardias
transferência uteroplacentária ao feto
estímulo quimiorreceptor
resposta alfa-adrenérgica
Com hipoxemia
Sem hipoxemia
hipertensão fetal
estímulo barorreceptor
depressão miocárdica
resposta parassimpática
desaceleração
Desacelerações Tardias

hiperestímulo por ocitocina

desacelerações tardias em fetos normais

variabilidade preservada da FCF
(Harris, et al, 1982
Desacelerações Tardias

fetos com insuficiência placentária ou insultos
hipoxêmicos

desaceleração + alteração da variabilidade da
FCF

depressão miocárdica por hipoxia
(Harris, et al, 1982)
Cardiotocografia Anteparto
Desacelerações Periódicas
DIP Umbilical
ou
Variável
Cardiotocografia Anteparto
Desacelerações Periódicas

2 - Desaceleração variável

inconstantes na forma e relação com ciclo
contratural

queda abrupta da FCF e retorno a linha de base

> 15 bpm e duração > 15 s e < 2 min
Desacelerações Variáveis
Desacelerações Variáveis
compressão
contração uterina
de cordão umbilical
movimentação fetal
oligoâmnio, RPMO, prolapso, nó, brevidade e
circulares de cordão
oclusão arterial umbilical
hipertensão fetal
barorreceptores
estímulo do centro vagal
(Hon, et al,1961)
desaceleração da FCF
Desacelerações Variáveis

mau prognóstico:

taquicardia compensadora, recuperação da FCF
em níveis inferiores (bradicardia)
retorno lento a linha de base
duração > 60 s, queda da FCF > 70 bpm
morfologia em W



Conclusões

Mecanismos:
–
–
–
–
AT: estímulo centro cárdio-acelerador
DIP I: reflexo vagal
DIP umbilical : compressão de cordão - vagal
DIP II: estímulo vagal- fetos normoxêmicos
» efeito direto no miocárdio hipoxêmicos
Cardiotocografia Anteparto
Índice cardiotocométrico
Parâmetro
Normal
Linha de
Base
Variabilidade
120 a 160 bpm
01
10 a 25 bpm
01
Aceleração
Transitória
Desaceleração
Pontuação
01
02
Nenhuma
01
Cariotocografia Anteparto
Interpretação
Ativo (Normal)
Índice 4 e 5
ou
Intervalo < 10’
entre 2 AT
Cardiotocografia Anteparto
Interpretação
Hipoativo (suspeito)
Índice 2 e 3
Intervalo >10’
entre 2 AT
AT ausente em 10’
Cardiotocografia Anteparto
Interpretação
Inativo (alterado)
Índice 0 e 1
Presença de DIP II
ou DIP umbilical
desfavorável
Cardiotocografia Anteparto
Teste da Estimulação Sônica
Indicação: nas anormalidades
detectadas na CTR.
Fonte Sonora: buzina Kobo
Execução do teste
Interpretação da resposta cardíaca fetal
Cardiotocografia Estimulada
(TES)

Feto Reativo:
amplitude >20
bpm
durante pelo
menos 3’
Cardiotocografia Estimulada
(TES)
Feto Hiporreativo:
amplitude <20bpm
e/ou duração < 3’
Cardiotocografia Estimulada
(TES)
Feto Não Reativo
ausência de
resposta cardíaca
fetal.
Cardiotocografia Estimulada
(TES)
Feto HipoativoReativo
Cardiotocografia Anteparto
Conduta Obstétrica
CTG normal:
- Ambulatório: semanal
( no pós-datismo: a cada 3 dias)
- Internada: 2 vezes por semana
- Instabilidade clínica: diária
CTG suspeita: PBF
CTG alterada: PBF ou interrupção
PERFIL BIOFÍSICO FETAL
PERFIL BIOFÍSICO FETAL
DOPPLERFLUXOMETRIA
AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL
PERFIL BIOFÍSICO FETAL
Download