FATEC_ FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ENSINO SUPERIOR GESTÃO FINANCEIRA E CONTABILIDADE COMO INVESTIR NA BOLSA DE VALORES SOBRE A ÓTICA DO MERCADO BRASILEIRO. Acadêmicas: Djenane Silveira Dias Iolanda Aparecida Soares Jessica Ruas Cardoso Juliana Guimarães Vânia Carvalho PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DA PESQUISA O trabalho objetiva investigar o conceito, a função e como é feito o investimento na bolsa de valores no mercado brasileiro. A pesquisa caracteriza-se como um estudo bibliográfico,assim a parte bibliográfica desta pesquisa buscou saber em que estado se encontra o problema, as opiniões existentes sobre o assunto, as definições e histórico do assunto em geral e os trabalhos que já foram realizados a respeito. 1. INTRODUÇÃO As bolsas de valores são associações civis, sem fins lucrativos. Seu patrimônio é representado por títulos que pertencem às sociedades corretoras membros. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa, mais estão sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e obedecem às diretrizes e políticas emanadas do Conselho Monetário Nacional. Desde que autorizada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários, qualquer sociedade pode adquirir um título patrimonial da bolsa em que deseje ingressar, submetendo-se às exigências legais e estatutárias da mesma, e tornando-se uma sociedade corretora. A pesquisa pode servir, como uma estrutura para ampliar o nível de discussão no meio acadêmico e como fonte de informação aos profissionais que desejam trilhar carreira na área de investimento em bolsa de valores. Portanto, o estudo está estruturado iniciando com esta introdução. Na sequência, faz uma incursão teórica na temática bolsa de valores. Em seguida, evidencia os procedimentos metodológicos da pesquisa. Depois, apresenta e analisa os resultados como dados coletados dos anúncios. Por fim, apresenta as conclusões ao estudo realizado. 1.2. BOLSA DE CONCEITUAL VALORES: UMA ABORDAGEM No final dos anos 90, as bolsas passaram a ser identificadas com o espírito altamente comercial dessa época. As bolsas tornaram-se o símbolo do capitalismo e encontram-se no centro desse sistema. O nível de suas atividades dá uma imagem imediata da situação socioeconômico de toda uma nação. A bolsa é o mercado em que se compram e vendem ações. Nela concorrem os investidores (compradores e vendedores) e as instituições financeiras. Está aberta a todo tipo de indivíduos e instituições, é regulada oficialmente As características fundamentais deste mercado são: É um mercado público onde se negociam títulos e valores; Somente são contratados os títulos das entidades que tenham sido admitidas à negociação; As transações estão asseguradas jurídica e economicamente. Isto é conseqüência da regulamentação existente, que garante as operações bursáteis e a qualidade dos valores. Os principais objetivos de uma bolsa de valores são: facilitar o intercâmbio de fundos entre as entidades que precisam de financiamento e os investidores; proporcionar liquidez aos investidores em bolsa.Desta forma, o investidor pode recuperar seu investimento quando precise, utilizando a bolsa para vendê-los; fixação do preço dos títulos através da lei da oferta e demanda; dar informações aos investidores sobre as empresas que negociam em bolsa.Por este motivo, as empresas admitidas em bolsa devem informar periodicamente sua evolução econômica e cumprir uma série de requisitos; proporcionar confiança aos investidores, já que as compras e as vendas de valores estão garantidas juridicamente; publicar os preços e as quantidades negociadas para informar aos investidores e entidades interessadas Na bolsa, participam vários tipos de pessoas físicas ou jurídicas: tomadores de capitais: empresas para obterem recursos para seus investimentos; ofertadores de capitais: empresas ou participantes que estão interessados em colocar suas sobras de liquidez com a finalidade de obter ganho; mediadores: instituições financeiras que têm papel importante, já que aproximam as demandas dos compradores com ofertas dos vendedores de títulos. Os participantes desse mercado podem atuar segundo alguns modelos. Os três modelos de atuação ou três tipos de postura que as pessoas podem ter diante das operações são: ESPECULADORES: SÃO PESSOAS QUE UTILIZAM ESSES MERCADOS PARA OBTER LUCROS FINANCEIROS A CURTO PRAZO, SEM SE PREOCUPAREM COM AS AÇÕES QUE ESTÃO COMPRANDO. OU SEJA, SÃO APOSTADORES QUE, EM FUNÇÃO DA VOLATILIDADE DO MERCADO, BUSCAM OPORTUNIDADES DE GANHO NA COMPRA E VENDA DE AÇÕES; INVESTIDORES: UTILIZAM ESSES MERCADOS PARA OBTER RENDIMENTO A LONGO PRAZO; GESTORES FINANCEIROS:NECESSITAM DESSES MERCADOS PARA REALIZAR A GESTÃO DAS EMPRESAS, OU SEJA, PARA CAPTAR RECURSOS A BAIXO CUSTO E INVESTIR RECURSOS SEM RISCO, COM PRAZOS ADEQUADOS. 1.3. FUNÇÕES DA BOLSA DE VALORES. Podemos dizer que a função de uma bolsa de valores não é a de criar riqueza, mas a de transferir os recursos da economia, pois a cada entrada de fundos no mercado bursátil corresponde uma fuga de capitais previamente aplicados, que representa simples transferência de propriedades. Isso não significa que as bolsas são organizações neutras em relação à economia. A existência das bolsas propicia aos possuidores de títulos patrimoniais e aos subscritores de novas emissões a certeza da liberação do capital investido, e essa convicção os leva a realizar o investimento. No aspecto social, o processo de democratização do capital repercute de modo acentuado na política dos países, ao permitir aos consumidores participação integral no enriquecimento do país. São as bolsas os organismos propulsores do processo e mecanismo de democratização do capital, apoiadas na formação para as inversões. As bolsas têm o dever de repassar aos investidores (através de revistas, boletins e meios eletrônicos) informações sobre seus negócios diários, comunicados relevantes de empresas abertas, dados de mercado e tudo o mais que contribua para a transparência das operações. No Brasil, a atividade das bolsas é fiscalizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A bolsa, como em outros mercados de capitais, tem que cumprir os seguintes requisitos: Livre concorrência e pluridade de participantes; que exista abundante número de investidores e de instituições financeiras, de modo que nenhum tenha posição dominante no mercado; Produto homogêneo; assim, facilita-se a contratação; Transparência na fixação de preços; que dê credibilidade ao mercado e gere confiança. 1.4. PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO: COMO INVESTIR NA BOLSA DE VALORES As perspectivas para o futuro próximo - com taxa de juros em queda e economia em ascensão - também são boas. Por isso, vale a pena entender como comprar e vender ações, uma operação bem mais simples do que os tumultuados e já superados pregões da Bolsa faziam supor. Para se investir em ações é preciso seguir vários estudos sobre o assunto. Os mercados que operam por meio de bolsas cresceram em uma escala nunca antes imaginada, o que lhes atribui papel ativo e grande responsabilidade no centro da economia mundial. Antes de sair comprando ações é preciso selecionar os melhores papéis. Para isso, o investidor deve avaliar o potencial das empresas, comparando umas com as outras. Depois é imprescindível conhecer os detalhes das companhias mais atrativas. E você vai fazer isso olhando o balanço patrimonial e o demonstrativo financeiro delas. Muitas corretoras disponibilizam informações setoriais e das empresas em seu site. Outras permitem que o investidor cadastrado consulte os analistas por telefone. Também há as corretoras que disponibilizam análises gráficas, que sugerem momentos oportunos para que o investidor compre ou venda determinada ação, sempre que ela atingir um preço-alvo Para comprar ações, o primeiro passo é a abertura de uma conta de Valores numa Sociedade Corretora de títulos e Valores Mobiliários ou numa Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. A essas entidades emitiremos nossas ordens de bolsa, seja através de contatos pessoais, via telefone, fax, ou Internet. Não existe um valor mínimo para começar. O valor a ser aplicado varia em função do preço das ações que o investidor deseja adquirir e também das taxas cobradas pela sua corretora. Em geral, porém, a compra é feita por lotes de ações, de 100, 200 ações, e assim por diante. Um exemplo: se o investidor quiser comprar um lote de 100 ações ao custo de 50 reais por ação, pagará 5 000 reais. O investidor pode recorrer ainda ao mercado fracionário, comprando ações fora do lote: nesse caso, em tese, ele poderia adquirir até mesmo 1 ação. Porém, devido a custos de corretagem, a operação seria inviável. É possível negociar ações via internet. Para isso, é preciso que o investidor seja cliente de uma corretora membro da Bovespa que disponha do sistema home broker. Sistemas utilizados no mercado brasileiro são: Mega Bolsa: É um Sistema de negociação eletrônico utilizado pela bolsa de valores de São Paulo, onde as ofertas de compra e venda de ações são realizadas terminais de computador, havendo um encontro automático. Home broker: É um processo que permite a negociação de ações via Internet. O home broker está interligado ao sistema de negociação da Bovespa e permite que sejam enviadas ordens de compra e venda de a.ções No momento do investimento, deve- se levar em conta três pontos: liquidez da ação escolhida, ou seja, a facilidade de vender os papéis no momento do resgate do investimento; retorno, que são as possibilidades de ganho; risco, as possíveis perdas. A combinação desses três elementos determina a ação a ser comprada ou vendida das mesmas. O acompanhamento dessas realizado por meio de: operações pode ser Terminais da bolsa de valores; Serviços de informação; Sites da Internet; Boletim diário de informações da bolsa de valores; e Jornais de grande circulação. Normalmente, os passos da negociação com ações em bolsa são: 1. escolha de uma instituição financeira operadora associada à bolsa de valores; Este é um passo importante, pois a corretora além de cuidar de seu dinheiro vai orientar você principalmente em seus primeiros passos. 2. abertura de conta para movimentação; 3. especificação das ações que serão adquiridas. A compra de ações em geral é orientada para um investimento, e essa orientação é realizada quase sempre pela instituição representante do cliente(Sociedade Corretora de Títulos e Valores mobiliários ou a Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), em função do diagnóstico do perfil do cliente, bem como das ações negociadas para melhor satisfação de suas necessidades; 4. Transmissão da ordem ao corretor (funcionário de uma corretora), na qual poderão estar especificado o nível desejado de preço, a quantidade a ser negociada, o período de validade da ordem etc.; 5. Execução da ordem através de negociação na bolsa; 6. emissão da nota de Corretagem na qual constam os custos de transação e o valor pago pelas ações, avisandose o cliente sobre a liquidação física e financeira da operação; 7. liquidação física e financeira da operação. 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após análise bibliográfica, não resta dúvidas de que o investimento em bolsa de valores é preciso vários estudos de como investir, como ficar no mercado de ações correndo o risco de perde ou ganhar. Vale ressaltar que hoje a bolsa de valores se torna um mercado amplo, bom para o investidor, excelente para os empresários, excelente para a economia que tem motivos para seguir forte. Entretanto, entrar neste mercado, investir na bolsa de valores, não é como entrar em um parque de diversões com brinquedos radicais onde o objetivo é se aventurar e se divertir. As bolsas de valores são instituições sérias, com papéis importantes na sociedade e na economia de um país. O processo de se investir na bolsa de valores tem se tornado mais simples e mais acessível. Porém, isso não significa que aqueles interessados neste mercado possam se “aventurar” sem ter o mínimo de conhecimento a respeito do assunto. É preciso avaliar, acompanhar o mercado e ações, saber investir e em que investir, é necessário conhecimento das empresas que se pretende associar, e o mais importante, saber que muitas vezes pode-se ganhar, mas não raro pode-se sair perdendo. 3.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REVISTA VOCÊ S/A- EDIÇÃO 152-FEVEREIRO 2011 REVISTA VOCÊ JULIANO LIMA PINHEIRO, 4°EDIÇÃO; ED: SÃO PAULO. (ANO: 2007.) S/A-EDIÇÃO 124-OUTUBRO 2008