Regulamento Geral do Internato – 11º/12º Período

Propaganda
Email: [email protected] – Telefone: 2101-2932
INTERNATO II
11º / 12º PERÍODOS
2017
2
ÍNDICE
MISSÃO E VISÃO DA FMC .............................................................. 03
NORMAS GERAIS
•
Elementos Básicos para a Organização do Internato .......................... 04
INTERNATO EM PEDIATRIA ........................................................... 10
INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA ............................................ 15
INTERNATO EM GINECOLOGIA ...................................................... 24
INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA .................................................. 28
3
MISSÃO
VALORES
VISÃO
Missão
Desenvolver pessoas com excelência profissional na área da saúde, com valores éticos e
humanísticos capazes de atender as necessidades da população.
Visão:
Ser reconhecida como a melhor instituição de ensino privado no desenvolvimento de
profissionais na área da saúde do Brasil.
Valores:
Respeito e Valorização do ser humano;
Responsabilidade socioambiental;
Ética e transparência;
Valorização das parcerias;
Postura empreendedora.
4
NORMAS GERAIS
ELEMENTOS BÁSICOS PARA A ORGANIZAÇÃO DO INTERNATO
1. CONCEITO
Internato ou Estágio curricular é o último ciclo do curso de graduação em
Medicina, durante o qual o estudante deve desenvolver treinamentos práticos em
serviço, contínuos, sob supervisão docente, em instituição de saúde vinculada à
escola médica.
A diretriz curricular do MEC permite o aprendizado teórico em até 20% da
quantidade de horas totais do Internato.
2. OBJETIVOS
São os seguintes os objetivos do Internato:
a) Representar a última etapa da formação graduada do médico geral, com
capacidade de resolver, ou bem encaminhar os problemas de saúde da
população a que vai servir;
b) Oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos
adquiridos durante o curso de graduação;
c) Permitir melhor treinamento em técnicas e habilidades indispensáveis ao
exercício de atos médicos básicos;
d) Promover o aperfeiçoamento ou a aquisição de atitudes adequadas à
assistência aos pacientes;
e) Possibilitar a prática da assistência integrada pelo estímulo à interação dos
diversos profissionais da equipe de saúde;
f) Permitir experiências em atividades resultantes da interação ensino
(escola médica) serviço (comunidade), pela participação em trabalhos
extra-hospitalares ou de campo; com carga horária de no mínimo 30% do
total das atividades práticas.
g) Estimular a formação em promoção à saúde e prevenção de doenças;
h) Desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres
éticos do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade e;
i) Desenvolver a prática de aperfeiçoamento profissional continuado.
5
3. ÁREAS DE ESTÁGIO
Na segunda e última etapa do Internato, são obrigatórias as práticas nas
áreas de Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Pediatria e Ginecologia, realizadas em
sistema de rodízio e com carga horária equivalente entre as áreas.
A amplitude dos serviços gerais nos quais haja Internos em treinamento
poderá suscitar o aproveitamento de eventuais incursões em problemas que
exijam soluções dentro de outras especialidades, sem que com isso o enfoque
global do treinamento seja prejudicado.
4. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA
a) O Internato estender-se-á por nove meses sem intervalos e/ou férias;
b) Tratando-se de treinamento contínuo, o Programa de Internato no 11º e
12º períodos deverá ter a sua duração expressa em carga horária global,
que não poderá ser inferior a 1.360 horas. O início se dará no dia 1º de
fevereiro e se estenderá até o dia 15 de outubro de 2017. Caso haja a
necessidade de reposição de carga horária e/ou de recuperação técnica
(Nota Mínima abaixo de SEIS), o interno (a) deverá cumpri-la até o dia 10
de novembro de 2017.
5. PRÉ-REQUISITO
A inscrição no 11º/12º períodos do Internato está condicionada a
aprovação em todas as disciplinas que compõem o curso de graduação em
Medicina, inclusive com relação aos créditos das disciplinas do 9º e 10º períodos
do Internato.
6. METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia de ensino corresponderá ao treinamento em serviço sob
supervisão, complementado por sessões do programa de educação continuada
do corpo clínico do hospital e/ou atividades didáticas especialmente destinadas
aos
internos,
tais
como
sessões
clínicas,
anátomo-clínicas
e/ou
clínico-
radiológicas; clube de revistas; sessões de revisão, atualização de temas, etc.
6
7. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
O aluno/interno será avaliado em três vertentes - conhecimentos,
habilidades e atitudes - conforme a natureza, os objetivos e a duração dos
diferentes estágios que compõem o programa de Internato e que constituem as
competências necessárias ao exercício da profissão médica;
 CONHECIMENTO:
o
saber,
entendido
como
a
competência
cognitiva
necessária ao exercício profissional, ou seja, demonstrar conhecimento das
bases teóricas que norteiam o atendimento à saúde, nas diversas faixas
etárias e nos três níveis de atenção.
Os conteúdos do conhecimento com ênfase nas atividades de cada estágio
serão avaliados em dois momentos:
a) A primeira prova teórica será realizada ao final do primeiro rodízio e
constará de 25 (vinte e cinco) questões relacionadas a cada uma das disciplinas
ora concluídas.
b) A segunda prova acontecerá ao final do segundo rodízio e abrangerá 25
(vinte e cinco) perguntas sobre as disciplinas recém terminadas, em sistema de
múltipla escolha.
 HABILIDADES: o saber fazer, entendido como o desenvolvimento de
habilidades necessárias ao exercício profissional. É a capacidade de fazer uso
produtivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los
em uma ação.
A avaliação de habilidades consistirá da observação de 04 (quatro) itens:
01. Habilidade
Resolutiva:
atender
com
resolutividade
e
encaminhar
adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade,
nos três níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e
considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnicocientíficos;
02. Habilidade Clínica: integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática
profissional;
03. Habilidade Motora: realizar os procedimentos necessários com destreza
motora;
04. Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e
mínimo de frequência às enfermarias e às sessões.
7
 ATITUDES: Desempenho e Conduta Ético Moral – Significa avaliar, durante o
estágio, o desempenho e a conduta ético-moral no que se refere à postura e
às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus
pacientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu
relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão
atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal.
Em resumo: O Desempenho e a Conduta Ético-Moral representam o querer
fazer, sendo os combustíveis para as realizações; entendidos como as atitudes e
a discussão humana e social envolvidas na prática médica. Mesmo detendo todo
o conhecimento e toda a habilidade necessária, uma execução não será efetivada
se o profissional não apresentar o querer fazer e partir concretamente para a
ação.
A avaliação de atitudes levará em consideração 04 (quatro) itens:
01. Pontualidade: observação pelo preceptor, da chegada do interno à
enfermaria, às sessões clínicas e às demais atividades práticas da
disciplina em que estiver estagiando.
02. Atitude Ética: desenvolver postura ética frente ao paciente, aos familiares,
a equipe de saúde e a comunidade;
03. Atitude
Relacional:
demonstrar
reconhecimento
e
valorização
das
competências específicas dos integrantes da equipe multiprofissional;
04. Atitude Profissional: comunicar-se e trabalhar com os múltiplos aspectos
da relação médico-paciente, bem como a relação interno/tutor e a
participação nas diversas atividades de Enfermarias e Ambulatórios.
A média aritmética final para a aprovação deverá ser maior ou igual a 06
(seis)
e
corresponderá
à
soma
da
nota
da
avaliação
do
interno
em
CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES divididas por (03) três.
Quando
o
aproveitamento
do
interno
for
julgado
insatisfatório,
a
recuperação deverá ser feita em período supletivo especial, seguindo-se normas
estabelecidas pelo Responsável pela área do estágio.
Toda a programação do Internato da FMC segue RIGOROSAMENTE as DCN
(Diretrizes Curriculares Nacionais) do curso de graduação em Medicina do Brasil
(MEC); incluídas aí as suas revisões e atualizações.
8
Email: [email protected] Telefone: 2101-2932
MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO
INTERNO: _________________________________________________________________
PERÍODO: _______________________a
de ___________
HOSPITAL:
.
SETOR:____________________________________________________________________
.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 0 (zero) à 10 (dez).
1. CONHECIMENTO (nota prova).......... ...........................................
(
)
2. ATITUDES (média) .......... .............................................................
(
)
o Pontualidade .......... ...........................................................
(
)
o Atitude Ética
.......... .......... ..............................................
(
)
o Atitude Relacional .......... .................................................
(
)
o Atitude Profissional............................................................
(
)
3. HABILIDADES (média) ......................................................
(
)
o Assiduidade ...................................................................
(
)
o Habilidade Resolutiva ..................................................
(
)
o Habilidade Clínica .......................................................
(
)
o Habilidade Motora.......................................................
(
)
SOMA (1+2+3)...............................................................................
(
)
MÉDIA FINAL..............................................................................
(
)
EM ______/______/______
________________________________
_______________________________________
- Coordenador do Componente Curricular-
- Professor Responsável do Componente Curricular
OBSERVAÇÕES:_____________________________________________________________
____________________________________________________________________________
9
8. FREQÜÊNCIA
O total de horas do estágio curricular de cada interno deve corresponder à
carga horária global do programa de Internato.
A freqüência integral é obrigatória e a presença do Interno deverá ser
anotada diariamente em agenda própria para esta finalidade. O ALUNO que
FALTAR
a
MAIS
DE
25%
da
escala
total
de
um
COMPONENTE
CURRICULAR em curso DEVERÁ REPETIR A MESMA, sem o DIREITO à
REPOSIÇÃO; ou seja, ele deverá repetir o módulo INTEGRALMENTE.
A entrega da caderneta de presença será feita na sala da Coordenação do
Internato. Haverá a entrega/troca das cadernetas no mesmo setor por ocasião
da mudança dos rodízios. A nova caderneta só será entregue mediante a
apresentação/troca da caderneta de freqüência do estágio ora concluído. A
apresentação de ATESTADO MÉDICO
em função da ausência por
problema de saúde, não dispensará o interno da realização posterior da
carga horária não executada, haja vista o Internato corresponder a
aprendizado prático em serviço
É obrigatória a freqüência a todas as atividades, incluindo os plantões do
estágio das disciplinas em curso.
Com exceção dos plantões obrigatórios, a presença às atividades nos
dias de feriados estará facultada à deliberação da coordenação da disciplina em
que o interno estiver vinculado na ocasião.
10
INTERNATO EM PEDIATRIA
O Rodízio de Internato, em Pediatria, dos discentes do 11º. e 12º. períodos do
Curso de Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina de Campos, será
cumprido em 2017, segundo as seguintes normas:
1. O estágio de internato será desenvolvido em atividades de treinamento em
Serviço, na Associação Fluminense de Assistência à Mulher, à Criança e
ao Idoso (AFAMCI/HPC) por docentes e não docentes da FMC, investidos de
responsabilidade e compromisso com o processo de ensino e aprendizagem.
Predomina a prática, voltada para o cuidado responsável e uma medicina de
qualidade, ética e humanística, respeitados o Código de Ética Médica, o
Regimento do Hospital, o Regulamento do Internato e as demais normas
pertinentes a esta atividade.
2. O Serviço de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina de Campos é
responsabilidade da Professora Carmen Célia de Oliveira Azevedo Moretto,
sendo as atividades gerais do Internato coordenadas pelo Professor Gilson
Gomes da Silva Lino, contando com os docentes staffs e demais profissionais
dos Serviços afins.
3. O componente curricular será oferecido quatro vezes no decorrer do ano, para
25 alunos por turma. Assim, o Internato em Pediatria contará com um período
letivo de 10 semanas, nas quais serão realizadas atividades na
Associação
Fluminense de Assistência à Mulher, à Criança e ao Idoso (AFAMCI/HPC):
Ambulatório e Enfermaria.
4. Será oferecida ainda como atividade complementar Atividade Teórica com 4
horas semanais.
Todos os cenários de ensino-aprendizagem previstos estarão disponíveis, para
participação complementar, do Interno, caso as programações fixas sejam
cumpridas antes do tempo previsto ou suspensas por motivo de força maior.
5. As atividades propostas terão os seguintes objetivos:
OBJETIVO GERAL DO INTERNATO DE PEDIATRIA
Contribuir para a formação geral do médico, através do desenvolvimento do
raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da
11
prática da relação médico-paciente, em situações de atendimento pediátrico
ambulatorial e hospitalar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do estágio, o discente deve estar apto a:
a) Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família.
b) Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da
investigação e da evolução clínica e do prognóstico, de forma compreensível,
esclarecendo suas dúvidas e tranquilizando-os no que for possível.
c) Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança, registrando as
informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes para
cada caso.
d) Acompanhar e registrar a evolução de uma criança normal ou doente,
reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações
para o acompanhamento do caso.
e) Realizar prescrição para crianças, sob supervisão, reconhecendo a importância
da adequação da dieta e das doses de medicamentos à idade do paciente.
f) Integrar as informações referentes aos processos diagnósticos e terapêuticos
de casos que acompanhe.
g) Indicar condutas diagnósticas e terapêuticas para as situações mais comuns
na prática pediátrica.
As atividades teóricas serão desenvolvidas durante todo o estágio e no programa
de aulas expositivas do curso abordando temas relacionados à prática Pediátrica.
Bibliografia Básica
CUNHA FILHO, Marianto de Freitas. Manual de cuidados em neonatologia.
Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 276 p.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo da Costa; RAMOS, José Lauro Araujo.
Pediatria básica/ [coordenadores gerais] Eduardo Marcondes... [et al.]. 9. ed.
São Paulo: Sarvier, 2002-2005. 3 v.
KLIEGMAN, Robert M. (Ed.). Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. 2 v.
MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 6. ed. São Paulo:
Sarvier, 2003. 811 p.
12
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da
criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasilia,
2002. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf
ISSLER, Hugo; LEONE, Claudio; MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria na
atenção primária. São Paulo: Sarvier, 1999. 437 p.
KING, F. Savage. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília: Ministério da
Saúde, 1994. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_13.pdf
LOPEZ, Fábio Ancona; CAMPOS JR., Dioclécio. Tratado de pediatria. 2.ed. São
Paulo: Manole, 2009.
MORETTO, Renato. Livro dos pais. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009.
121 p.
ESTÁGIO NO AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA GERAL
OBJETIVO GERAL:
O estágio do ambulatório geral tem como objetivo possibilitar ao interno
desenvolver a prática da consulta pediátrica ambulatorial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final do estágio o interno deverá estar apto a:
a) Realizar a anamnese e o exame físico de crianças.
b) Formular as hipóteses diagnósticas concernentes a cada caso.
c) Elaborar a relação de exames laboratoriais de acordo com as hipóteses
consideradas.
d) Usar de forma correta as curvas de crescimento.
e) Avaliar corretamente o processo de desenvolvimento, crescimento e o estado
nutricional.
f) Avaliar corretamente o estado de vacinação e recomendar as necessárias de
acordo com a idade.
g) Orientar os pais e o paciente sobre sua doença.
h) Conhecer, no mínimo, o quadro clínico, a fisiopatologia, o diagnóstico
diferencial e a terapêutica de:
Distúrbios do crescimento e da puberdade
13
Anemia ferropriva
Parasitoses intestinais
Sinusopatias
Obstrução nasal crônica
Síndrome asmatiforme
Síndrome do lactente chiador
Pneumonias
Refluxo gastroesofágico
Infecção do trato urinário
Hematúrias
i) Conhecer as principais patologias cirúrgicas da infância.
ESTÁGIO NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA
OBJETIVO GERAL
Contribuir para a formação geral do médico através do desenvolvimento do
raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da
prática da relação médico-paciente em situação de internação hospitalar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família
quando há necessidade de internação hospitalar para investigação diagnóstica
e/ou tratamento.
b) Descrever as principais etapas e as peculiaridades da anamnese e exame físico
pediátricos.
c) Identificar os princípios e as normas de assistência global à criança.
d) Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da
investigação e da evolução clínica e do prognóstico, de forma compreensível,
esclarecendo suas dúvidas e tranqüilizando-os no que for possível.
e) Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança doente,
registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados
relevantes para cada caso.
f) Acompanhar e registrar a evolução de uma criança internada, reconhecendo
que
informações
importantes
devem
constar
das
anotações
para
o
acompanhamento do caso.
g) Realizar prescrição de um paciente internado, sob supervisão, calculando as
necessidades hidro-eletrolíticas e nutricionais e a dose de medicamentos em
função do peso da criança.
14
h) Integrar as informações referentes aos processos diagnóstico e terapêutico de
casos que acompanhe ou que venha a conhecer através de prontuários e, para
tanto, buscar informações teóricas que lhe faltem, de modo a ter compreensão
clara do conjunto do caso.
i) Esclarecer dúvidas sobre questões clínicas a partir de pesquisa bibliográfica.
j) Reconhecer
a
importância
da
coordenação
da
atividade
dos
diversos
profissionais envolvidos no cuidado ao paciente para a agilização dos
procedimentos diagnósticos e terapêuticos e consequente diminuição do
tempo de internação.
k) Realizar discussão de caso, indicando a conduta diagnóstica e terapêutica para
crianças que se apresentem clinicamente com:
anemia
insuficiência cardíaca
insuficiência respiratória
desidratação
edemas generalizados
síndrome nefrítica
processos inflamatórios tegumentares ou osteo-articulares
infecções respiratórias
diarréia aguda
diarréia crônica
infecções do sistema nervoso central
síndrome linfoproliferativa
síndrome colestática
abdome agudo
8- A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela
FMC/Coordenação do Internato e Serviço de Pediatria AFAMCI/HPC.
OBS.: É OBRIGATÓRIO O USO DA ROUPA BRANCA E DO CRACHÁ DE
IDENTIFICAÇÃO DO INTERNO.
Profª. Carmen Célia Azevedo Moretto
Responsável Serviço de Pediatria FMC
Prof. Gilson Gomes da S. Lino
Coordenador do Internato Pediatria
15
INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA
I – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os alunos do 11º/12º períodos deverão completar suas atividades práticas
com o foco em ambulatórios e cirurgias de alta complexidade, sendo lotados no
HEAA nos serviços de Cirurgia Geral e em outros serviços de cirurgias
especializadas nos hospitais Plantadores de Cana e Santa Casa de Misericórdia de
Campos, além de plantões em CTI específicos da cirurgia no HFM.
Estas atividades serão coordenadas e avaliadas pelo Professor Edson
Batista.
Nas sextas feiras no horário de 7 às 11h haverá sessão clinica no auditório
do Hospital Escola Álvaro Alvim com presença obrigatória de todos os internos.
II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Após a conclusão do treinamento em cirurgia geral o interno será capaz
de:
Reconhecer as doenças que exigem tratamento cirúrgico especialmente
em situações de emergência, conduzindo adequadamente o seu diagnóstico
clínico e complementar, utilizando judiciosamente os exames necessários para
este fim.
Compreender
que
opção
estratégia,
terapêutica,
é
correta,
envolvendo a Ética, para estes casos, sendo capaz de acompanhar, de forma
participativa, as primeiras providências, especialmente as que forem necessárias
à preservação da vida.
Relacionar em cada procedimento cirúrgico, as alterações endócrinometabólicas que o trauma cirúrgico produz e correlacioná-las com a resistência
dos pacientes, avaliando o risco cirúrgico e julgando o custo X beneficio das
operações propostas.
Descrever de forma compreensiva e ordenada, os procedimentos em que
tenha participado ou que tenha assistido, e discutir esta descrição com o seu
professor. Um resumo simples destes procedimentos deverá constar de sua
caderneta de controle, para avaliação de sua produção ao fim do internato.
16
III – METODOLOGIA DE ENSINO
Sendo o Internato a fase do Curso Médico em que o aluno encerra o seu
período de formação e inicia a fase de aplicação prática do conhecimento
adquirido na Graduação, esta atividade deverá ser dedicada em tempo integral à
prática, subordinada, ou seja, a uma supervisão estreita e competente.
Os internos da cirurgia serão divididos em quatro grupos de 24 alunos em
forma de rodízio conforme escala geral do Internato.
Os 24 internos destacados para a cirurgia serão distribuídos em grupos
tutorados e atuarão em duas áreas básicas dos diversos serviços de cirurgia do
Hospital Escola Álvaro Alvim e/ou Hospital dos Plantadores de Cana e/ou Santa
Casa de Misericórdia de Campos, conforme exposto abaixo:

AMBULATÓRIOS
Cada aluno participará de 03 (três) ambulatórios por semana, onde serão
vistos os pacientes em pré e pós-operatório.
A carga horária semanal será de 12h; no período da manhã terá início às
8h e término às 12h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 17h.
Cada interno deverá apresentar relatório sucinto de pelo menos um
paciente para discussão na sessão clínica às sextas feiras mediante sorteio.

CENTRO CIRÚRGICO
Os internos acompanharão procedimentos cirúrgicos realizados pelos
respectivos tutores três vezes na semana. Esta atividade terá carga horária
semanal de 9,9 h, no período da manhã terá início às 8h e término às 11:30h e
no período da tarde iniciará às 13h e término às 16:30h.
Cada interno deverá apresentar também relatório sucinto de pelo menos
um paciente para discussão na sessão clínica às sextas feiras mediante sorteio.

SESSÃO CLÍNICA
Esta atividade é obrigatória para os 24 internos. Será realizada no horário
de 7 às 11h, no auditório do HEAA, às sextas feiras, dirigida pelo Professor
Leonardo Santos Monteiro. A carga horária semanal será de 4 h.
Na sessão clínica serão sorteados quatro internos para apresentação de
dois casos clínicos vistos na semana no ambulatório e dois casos no centro
cirúrgico.
A sessão clínica é obrigatória e o interno que não estiver presente ou não
tenha resumo do caso para apresentação será penalizado com menos um ponto
na prova final de avaliação. A prova de avaliação será feita com base somente
dos casos clínicos discutidos nas diversas sessões.
17
Os internos serão responsáveis pela apresentação dos mencionados casos
clínicos e em seguida haverá discussão com participação de todos.
RESUMO DE ATIVIDADES MÍNIMAS POR INTERNO
Faculdade de Medicina de Campos-FMC / Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Disciplina de Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
O rodízio de Internato será desenvolvido em atividades de treinamento em
serviço, sob tutoria e responsabilidade docente assistencial dos profissionais do
Serviço de Cirurgia Geral e de outros Serviços de Cirurgia Especializadas dos
Hospitais Álvaro Alvim / Plantadores de Cana / Santa Casa de Misericórdia de
Campos.
A ênfase será dada as atividades de alta complexidade na Cirurgia Geral
tais como: cirurgia vídeo-laparoscópica – cirurgia bariátrica – cirurgia hepática –
cirurgia oncológica – cirurgia colo-proctológica.
Serão agregadas a estas atividades as práticas das cirurgias especializadas
tais como: hemodinâmica e cirurgia cardíaca, CTI específico de cirurgia, cirurgia
de tórax, cirurgia de mama e cirurgia ortopédica e infantil.
O Serviço de Cirurgia Geral é chefiado pelo professor Edson Batista
contando com os seguintes membros: Professores Leonardo Santos Monteiro,
Rodrigo Rios, Carlos Gicovate Neto, e os doutores, Felipe Gaspar Brasil, Rogério
Bicalho, Marcos José Quintanilha Rodrigues, Carlos Augusto Peixoto Zulchner,
Ricardo Madeira Coelho Azevedo, Gustavo Cunha Rodrigues, Webster Líder
Ribeiro Ferraz, Haroldo José Siqueira da Igreja Júnior, Doralice Leite Batista,
além dos residentes dos programas da área Cirúrgica, em funcionamento.
A sessão de Cirurgia de Tórax do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo
Dr. Ricardo Madeira Coelho Azevedo.
A sessão de Oncologia do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr.
Haroldo José Siqueira da Igreja Jr.
Os Serviços de hemodinâmica e cirurgia cardíaca são chefiados pelo Dr.
Jamil Soares.
18
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
Internato – 11º e 12º Períodos 2017
SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA
ATIVIDADES DE AMBULATÓRIO: HEAA / HPC / SCMC
NOME: ______
IDADE: _____
____________________________________
SEXO: (
)F
AMBULATÓRIO DE:__________________
(
PRONTUÁRIO: ________
)M
DATA: ___ / ___/ ___
HORA: _____
DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________
PROCEDIMENTO (S) REALIZADO (S): (SE HOUVER)
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
PRECEPTOR:
_______________________________________________________________________
INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________
19
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
Internato – 11º e 12º Períodos 2017
SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA
ATIVIDADES DE CENTRO CIRÚRGICO: HEAA / HPC / SCMC
NOME: ______
IDADE: _____
____________________________________
SEXO: (
)F
CENTRO CIRÚRGICO:________________
(
PRONTUÁRIO: ________
)M
DATA: ___ / ___/ ___
HORA: _____
DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________
CIRURGIA REALIZADA:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
PRECEPTOR: ____________________________________________________________
INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________
20
Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA
Cirurgia Geral
Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas
Internato – 11º e 12º Períodos 2017
Agradecemos a sua participação no estágio de Internato em Cirurgia neste
período da sexta série agora concluído. Procuramos fazer o melhor, mas
dificuldades são inerentes a todos os processos, principalmente “os novos”.
Buscando revertê-las em melhorias, solicitamos sua opinião sobre os seguintes
aspectos:
 Atividade 1: Centro Cirúrgico
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
 Atividade 2: Ambulatórios
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
 Avaliação dos Preceptores
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
 Avaliação do Internato como um Todo
Observações:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
21
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
HOSPITAL FERREIRA MACHADO - CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
Os acadêmicos Internos da Faculdade de Medicina de Campos que farão
estágio pela Cadeira de Clínica Cirúrgica na UTI do Hospital Ferreira Machado
deverão seguir determinadas normas, que se seguem abaixo:
- cumprir o horário de 12h diurnas (8:00 – 20:00h), diariamente, divididos
em grupos, em número de até 05 (cinco) alunos por preceptor, por um período
de 09 (nove) semanas;
- apresentar-se a esta coordenação e ao preceptor, zelando pela postura,
assiduidade, pontualidade e ética para com todos da equipe multiprofissional;
- ter ciência, através de informação pelo preceptor e prontuário médico,
dos diagnósticos e condutas de todos os pacientes;
- serem acompanhados pelo preceptor INTEGRALMENTE durante seu
período na UTI;
- os internos podem realizar procedimentos, devidamente paramentados e
supervisionados DO INÍCIO AO FIM pelo seu respectivo preceptor; ao final dos
mesmos,
o
preceptor
(médico
plantonista)
descreverá
no
prontuário
o
procedimento, com assinatura e carimbo após;
- as evoluções médicas digitadas devem ser feitas pelos internos (salvo
quando o plantonista médico requerer tal função), com posterior e imediata
leitura pelo preceptor, corrigindo o que for necessário e sanando dúvidas;
- é PROIBIDO aos internos realizar, na forma de digitação, as prescrições
médicas, pois estas são feitas pelos médicos rotinas (diaristas) do serviço, a fim
de se manterem as normas do setor. Porém, podem e devem ser atenciosamente
lidas e discutidas;
- toda e qualquer ausência deve ser justificada ao preceptor e a esta
coordenação, obrigatoriamente, e a mesma será reposta em acordo com o
respectivo preceptor;
- os internos participarão do round multiprofissional na parte da manhã;
- é obrigatório o uso de jaleco de manga comprida e sapato fechado; o
cabelo deve estar preso ou usar touca; adornos (relógios, pulseiras, anéis,
alianças, brincos e cordões) SÃO PROIBIDOS!
- os internos usufruirão de 1h e 30 minutos para almoço; horário este a
combinar com seu preceptor;
- todo o período do estágio deve ser cumprido no setor da UTI;
22
- ao final do estágio, os alunos receberão avaliação através de notas, além
da presença assinada pelo preceptor;
- as discussões dos casos clínico-cirúrgicos devem ser feitas na ilha da UTI
e, não, no leito do paciente;
- os internos devem, após ciência dos casos, examinar o paciente,
individualmente e reportar sua impressão ou dúvidas ao preceptor;
- ao final do estágio, haverá uma avaliação ORAL aplicada por esta
coordenação, contemplando temas pertinentes à Terapia Intensiva.
Segue abaixo a escala já definida pela Coordenação do Internato Médico:
ESCALA DE PLANTÃO DE 12 HORAS SEMANAIS em UTI,
DE 07 ÀS 19 HORAS
2ª feira: Dr. Cláudio Arantes da Silva Botelho
3ª feira: Dra. Helena Montebello Lemos Mantovanelli
4ª feira: Dra. Clarissa de Oliveira S. Peixoto
5ª feira: Dr. Alexandre de Sá da Silva (Pronto Cárdio)
6ª feira: Dr. Augusto Braz Louvain da Silva Lima (12 às 24h)
Profª. Patrícia Rangel Rodrigues
- Coordenadora do Internato de Terapia Intensiva –
IV – AVALIAÇÃO
A
avaliação
será
realizada
segundo
o
modelo
normatizado
pela
FMC/Coordenações do Internato, conforme descrito nas Normas Gerais do
Internato. A nota mínima relativa a cada uma das competências necessárias a
aprovação será 06 (seis).
Conhecimento: Avaliação escrita, ministrada após o término de cada
grupo. Serão 25 questões objetivas, em Cirurgia Geral.
Atitudes: Compreende avaliar durante o estágio, o Desempenho e a
Conduta Ético-Moral no que se refere à postura e às atitudes do interno
enquanto
profissional
da
saúde
preocupado
com
os
seus
pacientes,
representados por uma relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o
seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão
atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal.
23
Postura social (subjetivo): observação pelo preceptor, da relação com os
funcionários e demais profissionais.
Espírito de Equipe (subjetivo): observação pelo preceptor da relação com
os colegas.
Relação
interno
/
tutor
(subjetivo):
participação
nas
atividades
ambulatoriais e de centro cirúrgico.
Pontualidade (subjetivo): observação pelo preceptor, da chegada nas
atividades ambulatoriais e de centro cirúrgico.
Habilidades: Aproveitamento prático, que deve refletir a participação física
e afetiva do interno nas atividades de treinamento em serviço. Serão atribuídas
notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal.
Habilidade
Resolutiva:
atender
com
resolutividade
e
encaminhar
adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três
níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os
aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnico-científicos;
Habilidade Clínica (objetivo): integrar e aplicar os conhecimentos teóricos
na prática profissional;
Habilidade Motora (objetivo): realizar os procedimentos necessários com
destreza motora; bem como alcançar o comparativo proporcional entre o número
máximo
e
mínimo
de
pacientes
cuidados
e
procedimentos
realizados
/
observados.
Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e
mínimo de frequência às enfermarias e às sessões.
A média aritmética final para aprovação deverá corresponder à soma da
nota da avaliação em CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES dividida por
(03) três e deverá ser maior ou igual a 06 (seis).
Prof. Edson Batista
- Coordenador do Internato de Clínica Cirúrgica FMC -
24
INTERNATO EM GINECOLOGIA
1. METODOLOGIA DE ENSINO
Aprendizagem mediante atividade prática sob a supervisão de preceptores, associada ao
desenvolvimento afetivo, cognitivo e de habilidades psicomotoras.
2. PUBLICO ALVO:
Atividades destinadas ao 11°/12° períodos de graduação em medicina, conforme
determinação da Coordenação do Internato.
3. CARGA HORÁRIA:
Carga horária total de 320 horas ao longo do estágio em Ginecologia, consolidadas por
meio de 10 turnos de atividades programadas semanais para cada aluno.
4. ATIVIDADES PROGRAMADAS
Ao longo do estágio, os internos passarão por atividades desenvolvidas pelo Serviço de
Ginecologia
e
Mastologia
do
HEAA,
contemplando
atividades
ambulatoriais,
em
enfermaria, em centro cirúrgico e em exames complementares, todas sob a supervisão
de docente.
4.1 AMBULATÓRIOS
Os internos são distribuídos, em forma de rodízios dos grupos, pelos diversos
tipos de ambulatórios que funcionam no Serviço de Ginecologia e Mastologia do
HEAA: Ginecologia Geral, Planejamento Familiar, Endocrinologia Ginecológica,
Infertilidade, Infanto-puberal, Patologia do Trato Genital Inferior, Climatério,
Mastologia, Oncologia.
4.2 ENFERMARIA
Atividade desenvolvida com docente responsável pela visita da enfermaria em
pacientes internadas (no pós-operatório), realizando exame físico, discussão dos
casos e abordagem teórica de temas selecionados para debate informal.
4.3 SESSÕES CIRÚRGICAS
Acompanhamento no Centro Cirúrgico de cirurgias realizadas pelo Serviço, nos
diversos horários existentes e conforme aptidão do interno. Além das sessões
cirúrgicas de maior porte, há sessões de cirurgia de pequeno porte em pacientes
25
externos, a cargo dos setores de Mastologia e de Patologia do Trato Genital
Inferior.
5. DISTRIBUIÇÃO DOS INTERNOS
A distribuição dos internos pelos diversos setores do Serviço se faz por meio de quatro
tipos de Rodízios (1, 2, 3, e 4) destinados aos quatro Subgrupos (A, B, C e D), ao longo
do período destinado ao estágio, dividido em quatro Fases (I, II, III e IV). Essa
metodologia leva em conta a melhor relação nº de alunos/professor e permite uma
distribuição equânime das diversas atividades
e dos docentes para os alunos,
considerando as diferentes capacitações, o que permite o acesso a todas as atividades
disponíveis para todos os integrantes dos quatro subgrupos.
6. ATRIBUIÇÃO ACADÊMICA DOS INTERNOS
Caberá ao interno, respeitando o cumprimento da carga horária, acompanhar o docente
em
sua
atividade
investigação
assistencial,
diagnóstica
e
participando
tratamento,
ativamente
desenvolvidos
dos
nas
procedimentos
diversas
de
atividades
programadas para os turnos nos quais estiverem escalados, além de frequentar sessões
clínicas e as aulas.
7. CENTRO DE ESTUDOS – SESSÃO CLÍNICA/AULAS
Sessões Clínicas do Serviço com participação nas apresentações de casos clínicos, com
docentes convidados e residentes. As aulas obedecem à programação definida para cada
grupo, conforme planejamento semanal.
8. ESTÁGIO PARA O INTERNO
Tal como nos anos anteriores, terminado o período previsto para o estágio obrigatório do
grupo, o Serviço coloca à disposição a continuação da freqüência de internos
interessados em continuar suas atividades práticas por meio de estágio optativo,
desenvolvendo horário compatível com as outras obrigações no internato, sendo
concedido certificado de estágio, desde que o plano de freqüência tenha sido
contemplado.
9. OBJETIVOS
Ao término do período de estagio na Ginecologia, o interno será capaz de:
8.1 Realizar um exame ginecológico
8.1.1. Colher anamnese;
8.1.2. Realizar exame clínico da mama;
8.1.3. Inserir espéculo vaginal;
8.1.4. Colher material para colpocitologia;
26
8.1.5. Identificar alterações durante a inspeção e o exame especular;
8.1.6. Detectar, ao toque, alterações físicas que sejam facilmente identificáveis;
8.1.7 Identificar as anormalidades mamárias, vulvovaginais e do aparelho
genital feminino ao exame clínico;
8.1.8. Compreender e identificar as alterações fundamentais dos exames de
imagem em Ginecologia e em Mastologia;
8.1.9. Atuar junto à paciente dentro de normas éticas, humanísticas e do bom
relacionamento médico-paciente;
8.1.10. Educar e conscientizar a paciente no que tange à promoção e à
preservação de sua saúde;
8.2. Correlacionar os principais sinais e sintomas das doenças mais prevalentes bem
como suas causas mais importantes;
8.3. Conduzir, sob a supervisão docente, casos que impliquem em patologias simples
e de fácil manuseio.
9. APURAÇÃO DE FREQUENCIA/ASSIDUIDADE
Realizada por meio de caderneta específica contendo quadros semanais que contemplam
os turnos a serem frequentados nos dias do mês/semana, conforme rodizio determinado
para cada subgrupo.
10. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
A avaliação de desempenho será realizada mediante formulário específico estratificado
por critérios pontuáveis, preenchido pelo professor responsável, identificáveis a partir das
atividades nos diversos turnos desenvolvidos com os docentes.
11. REPOSIÇÕES DE FALTAS
As faltas ocorridas ao longo do estágio em ginecologia são analisadas periodicamente
pelo professor responsável a fim de que sejam identificadas eventuais necessidades em
se estabelecer planos de reposição para casos específicos. A apuração da execução do
plano de reposição é feita em quadros extras, inseridos após as nove semanas
programadas.
12. RELAÇÃO Nº DE INTERNOS/DOCENTES
Objetivando uma adequada relação número de alunos/professor, foi feita proposta
orçamentária para o ano 2017 a fim de se manter o quantitativo de docentes com suas
respectivas cargas horárias e também solicitar a efetivação de médico, que já possui
atividades de longa data no Serviço, como professor da FMC, mediante processo seletivo.
27
Neste sentido, louve-se a atual Direção da Faculdade, que nos permitiu manter o número
de docentes e suas cargas horárias, requerida na proposta orçamentária do componente
curricular para o ano de 2017.
13. CONSIDERAÇÕES
Historicamente o Internato em Ginecologia é desenvolvido no Serviço de Ginecologia e
Mastologia do HEAA. Obtém de longa data boa avaliação pelos internos, traduzida por
meio dos processos avaliativos realizados pela coordenação de internato.
Desde 2014, quando a atual professor responsável assumiu o componente curricular, as
avaliações têm sido ainda melhores, com percentual agregado das indicações como
sendo excelente/ótimo que tem alcançado patamares bem elevados, estando entre as
melhores de todo internato. Isso resulta de uma adequada dedicação dos professores da
prática ao desenvolverem suas atividades de ensino e, também, da forma de atuação do
professor responsável, que estabelece interlocução diária e proveitosa com os internos,
dirimindo dificuldades, buscando soluções e mantendo constante vigilância curativa do
estágio.
As dificuldades vividas pelo HEAA, com claras repercussões no ensino, têm sido
resolvidas na ginecologia de forma a evitar prejuízos acadêmicos ao internato.
Acreditamos que esse objetivo tem sido alcançado com empenho, criatividade e
compreensão de todos os atores envolvidos.
Prof. Abdalla Dib Chacur
- Professor Responsável pelo Componente Curricular de Ginecologia da FMC -
28
INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA
1. METODOLOGIA DE ENSINO
A Metodologia de Ensino empregada inclui exercício/aprendizagem prática
sob supervisão docente continuada e será cumprida:
Nas Enfermarias e ambulatórios do Hospital Escola Álvaro Alvim;
Nos Ambulatórios e na UTI, bem como na Enfermaria do Centro de
Referência da Dengue no Hospital dos Plantadores de Cana (HPC);
Nas UTIs do Hospital Geral de Guarus (HGG)
2. ATIVIDADES PROPOSTAS EM SISTEMA DE RODÍZIO nas ENFERMARIAS
a) Divisão dos internos em TRÊS subgrupos de 7 a 8 alunos, das 7:00 às
11:00 h por um período de aproximadamente 4,5 semanas em sistema de
rodízio, com os preceptores abaixo citados:

Profª. Márcia Azevedo Caldas  HEAA (Enfermaria do 5º andar)

Prof. Luiz José de Souza  HPC (C. Médica)

Prof. Benedicto Waldyr Pohl  HPC (UTI)
Obs.: Cada interno ficará diariamente responsável pela realização da visita
médica, através do acompanhamento de pacientes internados (exame físico/
anamnese, prescrição médica, solicitação e análise de exames diagnósticos);
com escala de rodízio nas enfermarias, inclusive em dias de finais de semana
e feriados, caso seja determinação da sua preceptoria.
b) Cada interno fará 03 ambulatórios semanais com 04 horas de duração
com os seguintes professores citados abaixo:

Prof. Ernesto Carlos Pessanha  HEAA

Prof. Edney Rangel Peixoto  HPC

Prof. João Frederico da Rocha Pohl  HPC

Prof. Luiz Clóvis Bittencourt Guimarães  HEAA

Prof. Luiz José de Souza  HPC

Profª Márcia Azevedo Caldas  HEAA

Prof. Maurício Lobo Escocard  HEAA

Prof. Paulo Gustavo Araújo  HEAA

Profª Valesca Mansur Kuba  HEAA
29
3. ATIVIDADES DA TARDE:
Doze horas de plantão em UTI no Hospital dos Plantadores de Cana e
Hospital Geral de Guarus em escala própria.
Três ambulatórios semanais com quatro horas de duração distribuídos pela
Clínica Médica e/ou Saúde Mental / Psiquiatria e/ou Reumatologia e/ou
Cardiologia e/ou Endocrinologia e/ou Nefrologia no Hospital Escola Álvaro
Alvim e Hospital dos Plantadores de Cana.
4. CANAL TEÓRICO-PRÁTICO PARA O GRUPO DE CLÍNICA MÉDICA:
 Atividade obrigatória para todos os internos lotados na Clínica
Médica: Sessão anátomo-clínico radiológica do Serviço e componente
curricular de Clínica Médica, no HEAA, toda segunda-feira de 10:30 às 12
horas no auditório Dr. Honor Sobral. O caso clínico será previamente
divulgado pelo email da turma.
5. PLANTÃO SEMANAL (Escala em anexo)
Os plantões de UTI serão cumpridos no Serviço de UTI do Hospital Geral
de Guarus e Hospital dos Plantadores de Cana, sob a supervisão do chefe do
serviço, Prof. Benedicto Waldyr Pohl e sua equipe Médica citados abaixo:
2ª feira
-
Ednei Peixoto Rangel (HPC)
3ª feira
-
Ednei Peixoto Rangel (HPC)
4ª feira
-
Hugo Valinho Francisco (HPC)
5ª feira
-
Márcio Flôr Manhães (HGG)
6ª feira
-
Fabrizio Leal Fonte (HPC)
Sábado
-
Hugo Valinho Francisco (HPC)
Domingo -
Antonio Viana / João Frederico da Rocha (HPC)
Domingo -
Rafael Chácar Lima
6. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
Estimula-se
de
maneira
permanente
à
busca
de
conhecimentos
extracurriculares correlatos à atividade médica, podendo ser citadas a
Informática e Línguas Portuguesa e Inglesa, além da busca ativa aos
Consensos e Diretrizes das Especialidades Médicas, no site do Conselho
Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), bem
como o banco de dados da biblioteca da FMC.
30
7. OBJETIVOS
O principal objetivo do Internato é o treinamento em serviço, tendo o
interno a oportunidade de executar tarefas de conteúdo predominantemente
prático, estabelecendo um contato com a realidade do exercício da profissão
sob supervisão docente permanente.
8. OBJETIVOS TERMINAIS
 Demonstrar
conhecimento
e
possibilidades
de
executar
ações
de
prevenção e promoção à saúde integral do indivíduo.
 Ser capaz de prestar assistência ambulatorial contínua ao paciente
promovendo a manutenção e a proteção à saúde.
 Deter habilidades para mobilizar recursos diagnósticos e terapêuticos
necessários ao atendimento de pacientes em estado grave.
 Saber
interpretar
radiológicos
exames
gerais
laboratoriais
simples
e
rotineiros,
complexos,
procedimentos
Eletrocardiograma,
Ultrassonografias e Ecocardiografias.
 Evidenciar a capacidade para encaminhar corretamente a adoção de
recursos
especializados
diagnósticos
e
terapêuticos
para
pacientes
portadores de doenças cujo manejo escape à competência do clínico geral.
 Reconhecer a importância dos aspectos sociais, econômicos e emocionais
vivenciados pelo paciente, valorizando-os dentro do contexto patológico
sempre que possível, adaptando-os à proposta diagnóstica e ao manejo
terapêutico.
 Reconhecer a importância e a necessidade do trabalho em equipe
multidisciplinar, promovendo sempre que possível a interdisciplinaridade.
Durante as atividades de Internato em Clínica Médica, recomenda-se um
maior enfoque aos GRANDES TEMAS EM MEDICINA INTERNA; a saber:

Abdomen Agudo

Acidente Vascular Cerebral

Asma Brônquica

Choque

Colagenoses

Diabete Mellitus

Diagnóstico Diferencial das Icterícias

Doença Ulcerosa Péptica
31

Doença Vascular Coronariana

Doença Vascular Hipertensiva

Doenças Sexualmente Transmissíveis (SIDA, sífilis e etc)

DPOC

Febre Reumática

Hipo e Hipertiroidismo

Infecções Urinárias

Insuficiência Cardíaca Congestiva

Insuficiência Renal Aguda e Crônica

Insuficiência Respiratória Aguda

Meningoencefalites

Neoplasias Malignas

Pneumonias

Septicemias

Síndrome Plurimetabólica

Tromboembolismo Pulmonar

Tuberculose Pulmonar
Prof. Benedicto Waldyr Pohl
- Coordenador de Internato Clínica Médica FMC -
Dr. Márcio Sidney Pessanha de Souza
Coordenador Geral de Estágios e de Internato
Faculdade de Medicina de Campos
Download