Email: [email protected] – Telefone: 2101-2932 INTERNATO II 11º / 12º PERÍODOS 2017 2 ÍNDICE MISSÃO E VISÃO DA FMC .............................................................. 03 NORMAS GERAIS • Elementos Básicos para a Organização do Internato .......................... 04 INTERNATO EM PEDIATRIA ........................................................... 10 INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA ............................................ 15 INTERNATO EM GINECOLOGIA ...................................................... 24 INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA .................................................. 28 3 MISSÃO VALORES VISÃO Missão Desenvolver pessoas com excelência profissional na área da saúde, com valores éticos e humanísticos capazes de atender as necessidades da população. Visão: Ser reconhecida como a melhor instituição de ensino privado no desenvolvimento de profissionais na área da saúde do Brasil. Valores: Respeito e Valorização do ser humano; Responsabilidade socioambiental; Ética e transparência; Valorização das parcerias; Postura empreendedora. 4 NORMAS GERAIS ELEMENTOS BÁSICOS PARA A ORGANIZAÇÃO DO INTERNATO 1. CONCEITO Internato ou Estágio curricular é o último ciclo do curso de graduação em Medicina, durante o qual o estudante deve desenvolver treinamentos práticos em serviço, contínuos, sob supervisão docente, em instituição de saúde vinculada à escola médica. A diretriz curricular do MEC permite o aprendizado teórico em até 20% da quantidade de horas totais do Internato. 2. OBJETIVOS São os seguintes os objetivos do Internato: a) Representar a última etapa da formação graduada do médico geral, com capacidade de resolver, ou bem encaminhar os problemas de saúde da população a que vai servir; b) Oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação; c) Permitir melhor treinamento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício de atos médicos básicos; d) Promover o aperfeiçoamento ou a aquisição de atitudes adequadas à assistência aos pacientes; e) Possibilitar a prática da assistência integrada pelo estímulo à interação dos diversos profissionais da equipe de saúde; f) Permitir experiências em atividades resultantes da interação ensino (escola médica) serviço (comunidade), pela participação em trabalhos extra-hospitalares ou de campo; com carga horária de no mínimo 30% do total das atividades práticas. g) Estimular a formação em promoção à saúde e prevenção de doenças; h) Desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade e; i) Desenvolver a prática de aperfeiçoamento profissional continuado. 5 3. ÁREAS DE ESTÁGIO Na segunda e última etapa do Internato, são obrigatórias as práticas nas áreas de Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Pediatria e Ginecologia, realizadas em sistema de rodízio e com carga horária equivalente entre as áreas. A amplitude dos serviços gerais nos quais haja Internos em treinamento poderá suscitar o aproveitamento de eventuais incursões em problemas que exijam soluções dentro de outras especialidades, sem que com isso o enfoque global do treinamento seja prejudicado. 4. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA a) O Internato estender-se-á por nove meses sem intervalos e/ou férias; b) Tratando-se de treinamento contínuo, o Programa de Internato no 11º e 12º períodos deverá ter a sua duração expressa em carga horária global, que não poderá ser inferior a 1.360 horas. O início se dará no dia 1º de fevereiro e se estenderá até o dia 15 de outubro de 2017. Caso haja a necessidade de reposição de carga horária e/ou de recuperação técnica (Nota Mínima abaixo de SEIS), o interno (a) deverá cumpri-la até o dia 10 de novembro de 2017. 5. PRÉ-REQUISITO A inscrição no 11º/12º períodos do Internato está condicionada a aprovação em todas as disciplinas que compõem o curso de graduação em Medicina, inclusive com relação aos créditos das disciplinas do 9º e 10º períodos do Internato. 6. METODOLOGIA DE ENSINO A metodologia de ensino corresponderá ao treinamento em serviço sob supervisão, complementado por sessões do programa de educação continuada do corpo clínico do hospital e/ou atividades didáticas especialmente destinadas aos internos, tais como sessões clínicas, anátomo-clínicas e/ou clínico- radiológicas; clube de revistas; sessões de revisão, atualização de temas, etc. 6 7. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR O aluno/interno será avaliado em três vertentes - conhecimentos, habilidades e atitudes - conforme a natureza, os objetivos e a duração dos diferentes estágios que compõem o programa de Internato e que constituem as competências necessárias ao exercício da profissão médica; CONHECIMENTO: o saber, entendido como a competência cognitiva necessária ao exercício profissional, ou seja, demonstrar conhecimento das bases teóricas que norteiam o atendimento à saúde, nas diversas faixas etárias e nos três níveis de atenção. Os conteúdos do conhecimento com ênfase nas atividades de cada estágio serão avaliados em dois momentos: a) A primeira prova teórica será realizada ao final do primeiro rodízio e constará de 25 (vinte e cinco) questões relacionadas a cada uma das disciplinas ora concluídas. b) A segunda prova acontecerá ao final do segundo rodízio e abrangerá 25 (vinte e cinco) perguntas sobre as disciplinas recém terminadas, em sistema de múltipla escolha. HABILIDADES: o saber fazer, entendido como o desenvolvimento de habilidades necessárias ao exercício profissional. É a capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los em uma ação. A avaliação de habilidades consistirá da observação de 04 (quatro) itens: 01. Habilidade Resolutiva: atender com resolutividade e encaminhar adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnicocientíficos; 02. Habilidade Clínica: integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática profissional; 03. Habilidade Motora: realizar os procedimentos necessários com destreza motora; 04. Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e mínimo de frequência às enfermarias e às sessões. 7 ATITUDES: Desempenho e Conduta Ético Moral – Significa avaliar, durante o estágio, o desempenho e a conduta ético-moral no que se refere à postura e às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus pacientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal. Em resumo: O Desempenho e a Conduta Ético-Moral representam o querer fazer, sendo os combustíveis para as realizações; entendidos como as atitudes e a discussão humana e social envolvidas na prática médica. Mesmo detendo todo o conhecimento e toda a habilidade necessária, uma execução não será efetivada se o profissional não apresentar o querer fazer e partir concretamente para a ação. A avaliação de atitudes levará em consideração 04 (quatro) itens: 01. Pontualidade: observação pelo preceptor, da chegada do interno à enfermaria, às sessões clínicas e às demais atividades práticas da disciplina em que estiver estagiando. 02. Atitude Ética: desenvolver postura ética frente ao paciente, aos familiares, a equipe de saúde e a comunidade; 03. Atitude Relacional: demonstrar reconhecimento e valorização das competências específicas dos integrantes da equipe multiprofissional; 04. Atitude Profissional: comunicar-se e trabalhar com os múltiplos aspectos da relação médico-paciente, bem como a relação interno/tutor e a participação nas diversas atividades de Enfermarias e Ambulatórios. A média aritmética final para a aprovação deverá ser maior ou igual a 06 (seis) e corresponderá à soma da nota da avaliação do interno em CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES divididas por (03) três. Quando o aproveitamento do interno for julgado insatisfatório, a recuperação deverá ser feita em período supletivo especial, seguindo-se normas estabelecidas pelo Responsável pela área do estágio. Toda a programação do Internato da FMC segue RIGOROSAMENTE as DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais) do curso de graduação em Medicina do Brasil (MEC); incluídas aí as suas revisões e atualizações. 8 Email: [email protected] Telefone: 2101-2932 MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO INTERNO: _________________________________________________________________ PERÍODO: _______________________a de ___________ HOSPITAL: . SETOR:____________________________________________________________________ . CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 0 (zero) à 10 (dez). 1. CONHECIMENTO (nota prova).......... ........................................... ( ) 2. ATITUDES (média) .......... ............................................................. ( ) o Pontualidade .......... ........................................................... ( ) o Atitude Ética .......... .......... .............................................. ( ) o Atitude Relacional .......... ................................................. ( ) o Atitude Profissional............................................................ ( ) 3. HABILIDADES (média) ...................................................... ( ) o Assiduidade ................................................................... ( ) o Habilidade Resolutiva .................................................. ( ) o Habilidade Clínica ....................................................... ( ) o Habilidade Motora....................................................... ( ) SOMA (1+2+3)............................................................................... ( ) MÉDIA FINAL.............................................................................. ( ) EM ______/______/______ ________________________________ _______________________________________ - Coordenador do Componente Curricular- - Professor Responsável do Componente Curricular OBSERVAÇÕES:_____________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 9 8. FREQÜÊNCIA O total de horas do estágio curricular de cada interno deve corresponder à carga horária global do programa de Internato. A freqüência integral é obrigatória e a presença do Interno deverá ser anotada diariamente em agenda própria para esta finalidade. O ALUNO que FALTAR a MAIS DE 25% da escala total de um COMPONENTE CURRICULAR em curso DEVERÁ REPETIR A MESMA, sem o DIREITO à REPOSIÇÃO; ou seja, ele deverá repetir o módulo INTEGRALMENTE. A entrega da caderneta de presença será feita na sala da Coordenação do Internato. Haverá a entrega/troca das cadernetas no mesmo setor por ocasião da mudança dos rodízios. A nova caderneta só será entregue mediante a apresentação/troca da caderneta de freqüência do estágio ora concluído. A apresentação de ATESTADO MÉDICO em função da ausência por problema de saúde, não dispensará o interno da realização posterior da carga horária não executada, haja vista o Internato corresponder a aprendizado prático em serviço É obrigatória a freqüência a todas as atividades, incluindo os plantões do estágio das disciplinas em curso. Com exceção dos plantões obrigatórios, a presença às atividades nos dias de feriados estará facultada à deliberação da coordenação da disciplina em que o interno estiver vinculado na ocasião. 10 INTERNATO EM PEDIATRIA O Rodízio de Internato, em Pediatria, dos discentes do 11º. e 12º. períodos do Curso de Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina de Campos, será cumprido em 2017, segundo as seguintes normas: 1. O estágio de internato será desenvolvido em atividades de treinamento em Serviço, na Associação Fluminense de Assistência à Mulher, à Criança e ao Idoso (AFAMCI/HPC) por docentes e não docentes da FMC, investidos de responsabilidade e compromisso com o processo de ensino e aprendizagem. Predomina a prática, voltada para o cuidado responsável e uma medicina de qualidade, ética e humanística, respeitados o Código de Ética Médica, o Regimento do Hospital, o Regulamento do Internato e as demais normas pertinentes a esta atividade. 2. O Serviço de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina de Campos é responsabilidade da Professora Carmen Célia de Oliveira Azevedo Moretto, sendo as atividades gerais do Internato coordenadas pelo Professor Gilson Gomes da Silva Lino, contando com os docentes staffs e demais profissionais dos Serviços afins. 3. O componente curricular será oferecido quatro vezes no decorrer do ano, para 25 alunos por turma. Assim, o Internato em Pediatria contará com um período letivo de 10 semanas, nas quais serão realizadas atividades na Associação Fluminense de Assistência à Mulher, à Criança e ao Idoso (AFAMCI/HPC): Ambulatório e Enfermaria. 4. Será oferecida ainda como atividade complementar Atividade Teórica com 4 horas semanais. Todos os cenários de ensino-aprendizagem previstos estarão disponíveis, para participação complementar, do Interno, caso as programações fixas sejam cumpridas antes do tempo previsto ou suspensas por motivo de força maior. 5. As atividades propostas terão os seguintes objetivos: OBJETIVO GERAL DO INTERNATO DE PEDIATRIA Contribuir para a formação geral do médico, através do desenvolvimento do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da 11 prática da relação médico-paciente, em situações de atendimento pediátrico ambulatorial e hospitalar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final do estágio, o discente deve estar apto a: a) Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família. b) Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da investigação e da evolução clínica e do prognóstico, de forma compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranquilizando-os no que for possível. c) Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança, registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes para cada caso. d) Acompanhar e registrar a evolução de uma criança normal ou doente, reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações para o acompanhamento do caso. e) Realizar prescrição para crianças, sob supervisão, reconhecendo a importância da adequação da dieta e das doses de medicamentos à idade do paciente. f) Integrar as informações referentes aos processos diagnósticos e terapêuticos de casos que acompanhe. g) Indicar condutas diagnósticas e terapêuticas para as situações mais comuns na prática pediátrica. As atividades teóricas serão desenvolvidas durante todo o estágio e no programa de aulas expositivas do curso abordando temas relacionados à prática Pediátrica. Bibliografia Básica CUNHA FILHO, Marianto de Freitas. Manual de cuidados em neonatologia. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 276 p. MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo da Costa; RAMOS, José Lauro Araujo. Pediatria básica/ [coordenadores gerais] Eduardo Marcondes... [et al.]. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002-2005. 3 v. KLIEGMAN, Robert M. (Ed.). Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. 2 v. MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 811 p. 12 Bibliografia Complementar BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasilia, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf ISSLER, Hugo; LEONE, Claudio; MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 1999. 437 p. KING, F. Savage. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_13.pdf LOPEZ, Fábio Ancona; CAMPOS JR., Dioclécio. Tratado de pediatria. 2.ed. São Paulo: Manole, 2009. MORETTO, Renato. Livro dos pais. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 121 p. ESTÁGIO NO AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA GERAL OBJETIVO GERAL: O estágio do ambulatório geral tem como objetivo possibilitar ao interno desenvolver a prática da consulta pediátrica ambulatorial. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Ao final do estágio o interno deverá estar apto a: a) Realizar a anamnese e o exame físico de crianças. b) Formular as hipóteses diagnósticas concernentes a cada caso. c) Elaborar a relação de exames laboratoriais de acordo com as hipóteses consideradas. d) Usar de forma correta as curvas de crescimento. e) Avaliar corretamente o processo de desenvolvimento, crescimento e o estado nutricional. f) Avaliar corretamente o estado de vacinação e recomendar as necessárias de acordo com a idade. g) Orientar os pais e o paciente sobre sua doença. h) Conhecer, no mínimo, o quadro clínico, a fisiopatologia, o diagnóstico diferencial e a terapêutica de: Distúrbios do crescimento e da puberdade 13 Anemia ferropriva Parasitoses intestinais Sinusopatias Obstrução nasal crônica Síndrome asmatiforme Síndrome do lactente chiador Pneumonias Refluxo gastroesofágico Infecção do trato urinário Hematúrias i) Conhecer as principais patologias cirúrgicas da infância. ESTÁGIO NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA OBJETIVO GERAL Contribuir para a formação geral do médico através do desenvolvimento do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da prática da relação médico-paciente em situação de internação hospitalar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família quando há necessidade de internação hospitalar para investigação diagnóstica e/ou tratamento. b) Descrever as principais etapas e as peculiaridades da anamnese e exame físico pediátricos. c) Identificar os princípios e as normas de assistência global à criança. d) Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da investigação e da evolução clínica e do prognóstico, de forma compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranqüilizando-os no que for possível. e) Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança doente, registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes para cada caso. f) Acompanhar e registrar a evolução de uma criança internada, reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações para o acompanhamento do caso. g) Realizar prescrição de um paciente internado, sob supervisão, calculando as necessidades hidro-eletrolíticas e nutricionais e a dose de medicamentos em função do peso da criança. 14 h) Integrar as informações referentes aos processos diagnóstico e terapêutico de casos que acompanhe ou que venha a conhecer através de prontuários e, para tanto, buscar informações teóricas que lhe faltem, de modo a ter compreensão clara do conjunto do caso. i) Esclarecer dúvidas sobre questões clínicas a partir de pesquisa bibliográfica. j) Reconhecer a importância da coordenação da atividade dos diversos profissionais envolvidos no cuidado ao paciente para a agilização dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e consequente diminuição do tempo de internação. k) Realizar discussão de caso, indicando a conduta diagnóstica e terapêutica para crianças que se apresentem clinicamente com: anemia insuficiência cardíaca insuficiência respiratória desidratação edemas generalizados síndrome nefrítica processos inflamatórios tegumentares ou osteo-articulares infecções respiratórias diarréia aguda diarréia crônica infecções do sistema nervoso central síndrome linfoproliferativa síndrome colestática abdome agudo 8- A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela FMC/Coordenação do Internato e Serviço de Pediatria AFAMCI/HPC. OBS.: É OBRIGATÓRIO O USO DA ROUPA BRANCA E DO CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO DO INTERNO. Profª. Carmen Célia Azevedo Moretto Responsável Serviço de Pediatria FMC Prof. Gilson Gomes da S. Lino Coordenador do Internato Pediatria 15 INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA I – CONSIDERAÇÕES GERAIS Os alunos do 11º/12º períodos deverão completar suas atividades práticas com o foco em ambulatórios e cirurgias de alta complexidade, sendo lotados no HEAA nos serviços de Cirurgia Geral e em outros serviços de cirurgias especializadas nos hospitais Plantadores de Cana e Santa Casa de Misericórdia de Campos, além de plantões em CTI específicos da cirurgia no HFM. Estas atividades serão coordenadas e avaliadas pelo Professor Edson Batista. Nas sextas feiras no horário de 7 às 11h haverá sessão clinica no auditório do Hospital Escola Álvaro Alvim com presença obrigatória de todos os internos. II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Após a conclusão do treinamento em cirurgia geral o interno será capaz de: Reconhecer as doenças que exigem tratamento cirúrgico especialmente em situações de emergência, conduzindo adequadamente o seu diagnóstico clínico e complementar, utilizando judiciosamente os exames necessários para este fim. Compreender que opção estratégia, terapêutica, é correta, envolvendo a Ética, para estes casos, sendo capaz de acompanhar, de forma participativa, as primeiras providências, especialmente as que forem necessárias à preservação da vida. Relacionar em cada procedimento cirúrgico, as alterações endócrinometabólicas que o trauma cirúrgico produz e correlacioná-las com a resistência dos pacientes, avaliando o risco cirúrgico e julgando o custo X beneficio das operações propostas. Descrever de forma compreensiva e ordenada, os procedimentos em que tenha participado ou que tenha assistido, e discutir esta descrição com o seu professor. Um resumo simples destes procedimentos deverá constar de sua caderneta de controle, para avaliação de sua produção ao fim do internato. 16 III – METODOLOGIA DE ENSINO Sendo o Internato a fase do Curso Médico em que o aluno encerra o seu período de formação e inicia a fase de aplicação prática do conhecimento adquirido na Graduação, esta atividade deverá ser dedicada em tempo integral à prática, subordinada, ou seja, a uma supervisão estreita e competente. Os internos da cirurgia serão divididos em quatro grupos de 24 alunos em forma de rodízio conforme escala geral do Internato. Os 24 internos destacados para a cirurgia serão distribuídos em grupos tutorados e atuarão em duas áreas básicas dos diversos serviços de cirurgia do Hospital Escola Álvaro Alvim e/ou Hospital dos Plantadores de Cana e/ou Santa Casa de Misericórdia de Campos, conforme exposto abaixo: AMBULATÓRIOS Cada aluno participará de 03 (três) ambulatórios por semana, onde serão vistos os pacientes em pré e pós-operatório. A carga horária semanal será de 12h; no período da manhã terá início às 8h e término às 12h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 17h. Cada interno deverá apresentar relatório sucinto de pelo menos um paciente para discussão na sessão clínica às sextas feiras mediante sorteio. CENTRO CIRÚRGICO Os internos acompanharão procedimentos cirúrgicos realizados pelos respectivos tutores três vezes na semana. Esta atividade terá carga horária semanal de 9,9 h, no período da manhã terá início às 8h e término às 11:30h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 16:30h. Cada interno deverá apresentar também relatório sucinto de pelo menos um paciente para discussão na sessão clínica às sextas feiras mediante sorteio. SESSÃO CLÍNICA Esta atividade é obrigatória para os 24 internos. Será realizada no horário de 7 às 11h, no auditório do HEAA, às sextas feiras, dirigida pelo Professor Leonardo Santos Monteiro. A carga horária semanal será de 4 h. Na sessão clínica serão sorteados quatro internos para apresentação de dois casos clínicos vistos na semana no ambulatório e dois casos no centro cirúrgico. A sessão clínica é obrigatória e o interno que não estiver presente ou não tenha resumo do caso para apresentação será penalizado com menos um ponto na prova final de avaliação. A prova de avaliação será feita com base somente dos casos clínicos discutidos nas diversas sessões. 17 Os internos serão responsáveis pela apresentação dos mencionados casos clínicos e em seguida haverá discussão com participação de todos. RESUMO DE ATIVIDADES MÍNIMAS POR INTERNO Faculdade de Medicina de Campos-FMC / Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Disciplina de Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas O rodízio de Internato será desenvolvido em atividades de treinamento em serviço, sob tutoria e responsabilidade docente assistencial dos profissionais do Serviço de Cirurgia Geral e de outros Serviços de Cirurgia Especializadas dos Hospitais Álvaro Alvim / Plantadores de Cana / Santa Casa de Misericórdia de Campos. A ênfase será dada as atividades de alta complexidade na Cirurgia Geral tais como: cirurgia vídeo-laparoscópica – cirurgia bariátrica – cirurgia hepática – cirurgia oncológica – cirurgia colo-proctológica. Serão agregadas a estas atividades as práticas das cirurgias especializadas tais como: hemodinâmica e cirurgia cardíaca, CTI específico de cirurgia, cirurgia de tórax, cirurgia de mama e cirurgia ortopédica e infantil. O Serviço de Cirurgia Geral é chefiado pelo professor Edson Batista contando com os seguintes membros: Professores Leonardo Santos Monteiro, Rodrigo Rios, Carlos Gicovate Neto, e os doutores, Felipe Gaspar Brasil, Rogério Bicalho, Marcos José Quintanilha Rodrigues, Carlos Augusto Peixoto Zulchner, Ricardo Madeira Coelho Azevedo, Gustavo Cunha Rodrigues, Webster Líder Ribeiro Ferraz, Haroldo José Siqueira da Igreja Júnior, Doralice Leite Batista, além dos residentes dos programas da área Cirúrgica, em funcionamento. A sessão de Cirurgia de Tórax do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr. Ricardo Madeira Coelho Azevedo. A sessão de Oncologia do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr. Haroldo José Siqueira da Igreja Jr. Os Serviços de hemodinâmica e cirurgia cardíaca são chefiados pelo Dr. Jamil Soares. 18 Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato – 11º e 12º Períodos 2017 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE AMBULATÓRIO: HEAA / HPC / SCMC NOME: ______ IDADE: _____ ____________________________________ SEXO: ( )F AMBULATÓRIO DE:__________________ ( PRONTUÁRIO: ________ )M DATA: ___ / ___/ ___ HORA: _____ DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________ PROCEDIMENTO (S) REALIZADO (S): (SE HOUVER) _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ PRECEPTOR: _______________________________________________________________________ INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________ 19 Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato – 11º e 12º Períodos 2017 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE CENTRO CIRÚRGICO: HEAA / HPC / SCMC NOME: ______ IDADE: _____ ____________________________________ SEXO: ( )F CENTRO CIRÚRGICO:________________ ( PRONTUÁRIO: ________ )M DATA: ___ / ___/ ___ HORA: _____ DIAGNÓSTICO: __________________________________________________________ CIRURGIA REALIZADA: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ PRECEPTOR: ____________________________________________________________ INTERNO RESPONSÁVEL: __________________________________________________ 20 Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato – 11º e 12º Períodos 2017 Agradecemos a sua participação no estágio de Internato em Cirurgia neste período da sexta série agora concluído. Procuramos fazer o melhor, mas dificuldades são inerentes a todos os processos, principalmente “os novos”. Buscando revertê-las em melhorias, solicitamos sua opinião sobre os seguintes aspectos: Atividade 1: Centro Cirúrgico Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Atividade 2: Ambulatórios Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Avaliação dos Preceptores Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Avaliação do Internato como um Todo Observações: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 21 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA HOSPITAL FERREIRA MACHADO - CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ Os acadêmicos Internos da Faculdade de Medicina de Campos que farão estágio pela Cadeira de Clínica Cirúrgica na UTI do Hospital Ferreira Machado deverão seguir determinadas normas, que se seguem abaixo: - cumprir o horário de 12h diurnas (8:00 – 20:00h), diariamente, divididos em grupos, em número de até 05 (cinco) alunos por preceptor, por um período de 09 (nove) semanas; - apresentar-se a esta coordenação e ao preceptor, zelando pela postura, assiduidade, pontualidade e ética para com todos da equipe multiprofissional; - ter ciência, através de informação pelo preceptor e prontuário médico, dos diagnósticos e condutas de todos os pacientes; - serem acompanhados pelo preceptor INTEGRALMENTE durante seu período na UTI; - os internos podem realizar procedimentos, devidamente paramentados e supervisionados DO INÍCIO AO FIM pelo seu respectivo preceptor; ao final dos mesmos, o preceptor (médico plantonista) descreverá no prontuário o procedimento, com assinatura e carimbo após; - as evoluções médicas digitadas devem ser feitas pelos internos (salvo quando o plantonista médico requerer tal função), com posterior e imediata leitura pelo preceptor, corrigindo o que for necessário e sanando dúvidas; - é PROIBIDO aos internos realizar, na forma de digitação, as prescrições médicas, pois estas são feitas pelos médicos rotinas (diaristas) do serviço, a fim de se manterem as normas do setor. Porém, podem e devem ser atenciosamente lidas e discutidas; - toda e qualquer ausência deve ser justificada ao preceptor e a esta coordenação, obrigatoriamente, e a mesma será reposta em acordo com o respectivo preceptor; - os internos participarão do round multiprofissional na parte da manhã; - é obrigatório o uso de jaleco de manga comprida e sapato fechado; o cabelo deve estar preso ou usar touca; adornos (relógios, pulseiras, anéis, alianças, brincos e cordões) SÃO PROIBIDOS! - os internos usufruirão de 1h e 30 minutos para almoço; horário este a combinar com seu preceptor; - todo o período do estágio deve ser cumprido no setor da UTI; 22 - ao final do estágio, os alunos receberão avaliação através de notas, além da presença assinada pelo preceptor; - as discussões dos casos clínico-cirúrgicos devem ser feitas na ilha da UTI e, não, no leito do paciente; - os internos devem, após ciência dos casos, examinar o paciente, individualmente e reportar sua impressão ou dúvidas ao preceptor; - ao final do estágio, haverá uma avaliação ORAL aplicada por esta coordenação, contemplando temas pertinentes à Terapia Intensiva. Segue abaixo a escala já definida pela Coordenação do Internato Médico: ESCALA DE PLANTÃO DE 12 HORAS SEMANAIS em UTI, DE 07 ÀS 19 HORAS 2ª feira: Dr. Cláudio Arantes da Silva Botelho 3ª feira: Dra. Helena Montebello Lemos Mantovanelli 4ª feira: Dra. Clarissa de Oliveira S. Peixoto 5ª feira: Dr. Alexandre de Sá da Silva (Pronto Cárdio) 6ª feira: Dr. Augusto Braz Louvain da Silva Lima (12 às 24h) Profª. Patrícia Rangel Rodrigues - Coordenadora do Internato de Terapia Intensiva – IV – AVALIAÇÃO A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela FMC/Coordenações do Internato, conforme descrito nas Normas Gerais do Internato. A nota mínima relativa a cada uma das competências necessárias a aprovação será 06 (seis). Conhecimento: Avaliação escrita, ministrada após o término de cada grupo. Serão 25 questões objetivas, em Cirurgia Geral. Atitudes: Compreende avaliar durante o estágio, o Desempenho e a Conduta Ético-Moral no que se refere à postura e às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus pacientes, representados por uma relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal. 23 Postura social (subjetivo): observação pelo preceptor, da relação com os funcionários e demais profissionais. Espírito de Equipe (subjetivo): observação pelo preceptor da relação com os colegas. Relação interno / tutor (subjetivo): participação nas atividades ambulatoriais e de centro cirúrgico. Pontualidade (subjetivo): observação pelo preceptor, da chegada nas atividades ambulatoriais e de centro cirúrgico. Habilidades: Aproveitamento prático, que deve refletir a participação física e afetiva do interno nas atividades de treinamento em serviço. Serão atribuídas notas – de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal. Habilidade Resolutiva: atender com resolutividade e encaminhar adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnico-científicos; Habilidade Clínica (objetivo): integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática profissional; Habilidade Motora (objetivo): realizar os procedimentos necessários com destreza motora; bem como alcançar o comparativo proporcional entre o número máximo e mínimo de pacientes cuidados e procedimentos realizados / observados. Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e mínimo de frequência às enfermarias e às sessões. A média aritmética final para aprovação deverá corresponder à soma da nota da avaliação em CONHECIMENTOS, ATITUDES E HABILIDADES dividida por (03) três e deverá ser maior ou igual a 06 (seis). Prof. Edson Batista - Coordenador do Internato de Clínica Cirúrgica FMC - 24 INTERNATO EM GINECOLOGIA 1. METODOLOGIA DE ENSINO Aprendizagem mediante atividade prática sob a supervisão de preceptores, associada ao desenvolvimento afetivo, cognitivo e de habilidades psicomotoras. 2. PUBLICO ALVO: Atividades destinadas ao 11°/12° períodos de graduação em medicina, conforme determinação da Coordenação do Internato. 3. CARGA HORÁRIA: Carga horária total de 320 horas ao longo do estágio em Ginecologia, consolidadas por meio de 10 turnos de atividades programadas semanais para cada aluno. 4. ATIVIDADES PROGRAMADAS Ao longo do estágio, os internos passarão por atividades desenvolvidas pelo Serviço de Ginecologia e Mastologia do HEAA, contemplando atividades ambulatoriais, em enfermaria, em centro cirúrgico e em exames complementares, todas sob a supervisão de docente. 4.1 AMBULATÓRIOS Os internos são distribuídos, em forma de rodízios dos grupos, pelos diversos tipos de ambulatórios que funcionam no Serviço de Ginecologia e Mastologia do HEAA: Ginecologia Geral, Planejamento Familiar, Endocrinologia Ginecológica, Infertilidade, Infanto-puberal, Patologia do Trato Genital Inferior, Climatério, Mastologia, Oncologia. 4.2 ENFERMARIA Atividade desenvolvida com docente responsável pela visita da enfermaria em pacientes internadas (no pós-operatório), realizando exame físico, discussão dos casos e abordagem teórica de temas selecionados para debate informal. 4.3 SESSÕES CIRÚRGICAS Acompanhamento no Centro Cirúrgico de cirurgias realizadas pelo Serviço, nos diversos horários existentes e conforme aptidão do interno. Além das sessões cirúrgicas de maior porte, há sessões de cirurgia de pequeno porte em pacientes 25 externos, a cargo dos setores de Mastologia e de Patologia do Trato Genital Inferior. 5. DISTRIBUIÇÃO DOS INTERNOS A distribuição dos internos pelos diversos setores do Serviço se faz por meio de quatro tipos de Rodízios (1, 2, 3, e 4) destinados aos quatro Subgrupos (A, B, C e D), ao longo do período destinado ao estágio, dividido em quatro Fases (I, II, III e IV). Essa metodologia leva em conta a melhor relação nº de alunos/professor e permite uma distribuição equânime das diversas atividades e dos docentes para os alunos, considerando as diferentes capacitações, o que permite o acesso a todas as atividades disponíveis para todos os integrantes dos quatro subgrupos. 6. ATRIBUIÇÃO ACADÊMICA DOS INTERNOS Caberá ao interno, respeitando o cumprimento da carga horária, acompanhar o docente em sua atividade investigação assistencial, diagnóstica e participando tratamento, ativamente desenvolvidos dos nas procedimentos diversas de atividades programadas para os turnos nos quais estiverem escalados, além de frequentar sessões clínicas e as aulas. 7. CENTRO DE ESTUDOS – SESSÃO CLÍNICA/AULAS Sessões Clínicas do Serviço com participação nas apresentações de casos clínicos, com docentes convidados e residentes. As aulas obedecem à programação definida para cada grupo, conforme planejamento semanal. 8. ESTÁGIO PARA O INTERNO Tal como nos anos anteriores, terminado o período previsto para o estágio obrigatório do grupo, o Serviço coloca à disposição a continuação da freqüência de internos interessados em continuar suas atividades práticas por meio de estágio optativo, desenvolvendo horário compatível com as outras obrigações no internato, sendo concedido certificado de estágio, desde que o plano de freqüência tenha sido contemplado. 9. OBJETIVOS Ao término do período de estagio na Ginecologia, o interno será capaz de: 8.1 Realizar um exame ginecológico 8.1.1. Colher anamnese; 8.1.2. Realizar exame clínico da mama; 8.1.3. Inserir espéculo vaginal; 8.1.4. Colher material para colpocitologia; 26 8.1.5. Identificar alterações durante a inspeção e o exame especular; 8.1.6. Detectar, ao toque, alterações físicas que sejam facilmente identificáveis; 8.1.7 Identificar as anormalidades mamárias, vulvovaginais e do aparelho genital feminino ao exame clínico; 8.1.8. Compreender e identificar as alterações fundamentais dos exames de imagem em Ginecologia e em Mastologia; 8.1.9. Atuar junto à paciente dentro de normas éticas, humanísticas e do bom relacionamento médico-paciente; 8.1.10. Educar e conscientizar a paciente no que tange à promoção e à preservação de sua saúde; 8.2. Correlacionar os principais sinais e sintomas das doenças mais prevalentes bem como suas causas mais importantes; 8.3. Conduzir, sob a supervisão docente, casos que impliquem em patologias simples e de fácil manuseio. 9. APURAÇÃO DE FREQUENCIA/ASSIDUIDADE Realizada por meio de caderneta específica contendo quadros semanais que contemplam os turnos a serem frequentados nos dias do mês/semana, conforme rodizio determinado para cada subgrupo. 10. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO A avaliação de desempenho será realizada mediante formulário específico estratificado por critérios pontuáveis, preenchido pelo professor responsável, identificáveis a partir das atividades nos diversos turnos desenvolvidos com os docentes. 11. REPOSIÇÕES DE FALTAS As faltas ocorridas ao longo do estágio em ginecologia são analisadas periodicamente pelo professor responsável a fim de que sejam identificadas eventuais necessidades em se estabelecer planos de reposição para casos específicos. A apuração da execução do plano de reposição é feita em quadros extras, inseridos após as nove semanas programadas. 12. RELAÇÃO Nº DE INTERNOS/DOCENTES Objetivando uma adequada relação número de alunos/professor, foi feita proposta orçamentária para o ano 2017 a fim de se manter o quantitativo de docentes com suas respectivas cargas horárias e também solicitar a efetivação de médico, que já possui atividades de longa data no Serviço, como professor da FMC, mediante processo seletivo. 27 Neste sentido, louve-se a atual Direção da Faculdade, que nos permitiu manter o número de docentes e suas cargas horárias, requerida na proposta orçamentária do componente curricular para o ano de 2017. 13. CONSIDERAÇÕES Historicamente o Internato em Ginecologia é desenvolvido no Serviço de Ginecologia e Mastologia do HEAA. Obtém de longa data boa avaliação pelos internos, traduzida por meio dos processos avaliativos realizados pela coordenação de internato. Desde 2014, quando a atual professor responsável assumiu o componente curricular, as avaliações têm sido ainda melhores, com percentual agregado das indicações como sendo excelente/ótimo que tem alcançado patamares bem elevados, estando entre as melhores de todo internato. Isso resulta de uma adequada dedicação dos professores da prática ao desenvolverem suas atividades de ensino e, também, da forma de atuação do professor responsável, que estabelece interlocução diária e proveitosa com os internos, dirimindo dificuldades, buscando soluções e mantendo constante vigilância curativa do estágio. As dificuldades vividas pelo HEAA, com claras repercussões no ensino, têm sido resolvidas na ginecologia de forma a evitar prejuízos acadêmicos ao internato. Acreditamos que esse objetivo tem sido alcançado com empenho, criatividade e compreensão de todos os atores envolvidos. Prof. Abdalla Dib Chacur - Professor Responsável pelo Componente Curricular de Ginecologia da FMC - 28 INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA 1. METODOLOGIA DE ENSINO A Metodologia de Ensino empregada inclui exercício/aprendizagem prática sob supervisão docente continuada e será cumprida: Nas Enfermarias e ambulatórios do Hospital Escola Álvaro Alvim; Nos Ambulatórios e na UTI, bem como na Enfermaria do Centro de Referência da Dengue no Hospital dos Plantadores de Cana (HPC); Nas UTIs do Hospital Geral de Guarus (HGG) 2. ATIVIDADES PROPOSTAS EM SISTEMA DE RODÍZIO nas ENFERMARIAS a) Divisão dos internos em TRÊS subgrupos de 7 a 8 alunos, das 7:00 às 11:00 h por um período de aproximadamente 4,5 semanas em sistema de rodízio, com os preceptores abaixo citados: Profª. Márcia Azevedo Caldas HEAA (Enfermaria do 5º andar) Prof. Luiz José de Souza HPC (C. Médica) Prof. Benedicto Waldyr Pohl HPC (UTI) Obs.: Cada interno ficará diariamente responsável pela realização da visita médica, através do acompanhamento de pacientes internados (exame físico/ anamnese, prescrição médica, solicitação e análise de exames diagnósticos); com escala de rodízio nas enfermarias, inclusive em dias de finais de semana e feriados, caso seja determinação da sua preceptoria. b) Cada interno fará 03 ambulatórios semanais com 04 horas de duração com os seguintes professores citados abaixo: Prof. Ernesto Carlos Pessanha HEAA Prof. Edney Rangel Peixoto HPC Prof. João Frederico da Rocha Pohl HPC Prof. Luiz Clóvis Bittencourt Guimarães HEAA Prof. Luiz José de Souza HPC Profª Márcia Azevedo Caldas HEAA Prof. Maurício Lobo Escocard HEAA Prof. Paulo Gustavo Araújo HEAA Profª Valesca Mansur Kuba HEAA 29 3. ATIVIDADES DA TARDE: Doze horas de plantão em UTI no Hospital dos Plantadores de Cana e Hospital Geral de Guarus em escala própria. Três ambulatórios semanais com quatro horas de duração distribuídos pela Clínica Médica e/ou Saúde Mental / Psiquiatria e/ou Reumatologia e/ou Cardiologia e/ou Endocrinologia e/ou Nefrologia no Hospital Escola Álvaro Alvim e Hospital dos Plantadores de Cana. 4. CANAL TEÓRICO-PRÁTICO PARA O GRUPO DE CLÍNICA MÉDICA: Atividade obrigatória para todos os internos lotados na Clínica Médica: Sessão anátomo-clínico radiológica do Serviço e componente curricular de Clínica Médica, no HEAA, toda segunda-feira de 10:30 às 12 horas no auditório Dr. Honor Sobral. O caso clínico será previamente divulgado pelo email da turma. 5. PLANTÃO SEMANAL (Escala em anexo) Os plantões de UTI serão cumpridos no Serviço de UTI do Hospital Geral de Guarus e Hospital dos Plantadores de Cana, sob a supervisão do chefe do serviço, Prof. Benedicto Waldyr Pohl e sua equipe Médica citados abaixo: 2ª feira - Ednei Peixoto Rangel (HPC) 3ª feira - Ednei Peixoto Rangel (HPC) 4ª feira - Hugo Valinho Francisco (HPC) 5ª feira - Márcio Flôr Manhães (HGG) 6ª feira - Fabrizio Leal Fonte (HPC) Sábado - Hugo Valinho Francisco (HPC) Domingo - Antonio Viana / João Frederico da Rocha (HPC) Domingo - Rafael Chácar Lima 6. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Estimula-se de maneira permanente à busca de conhecimentos extracurriculares correlatos à atividade médica, podendo ser citadas a Informática e Línguas Portuguesa e Inglesa, além da busca ativa aos Consensos e Diretrizes das Especialidades Médicas, no site do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), bem como o banco de dados da biblioteca da FMC. 30 7. OBJETIVOS O principal objetivo do Internato é o treinamento em serviço, tendo o interno a oportunidade de executar tarefas de conteúdo predominantemente prático, estabelecendo um contato com a realidade do exercício da profissão sob supervisão docente permanente. 8. OBJETIVOS TERMINAIS Demonstrar conhecimento e possibilidades de executar ações de prevenção e promoção à saúde integral do indivíduo. Ser capaz de prestar assistência ambulatorial contínua ao paciente promovendo a manutenção e a proteção à saúde. Deter habilidades para mobilizar recursos diagnósticos e terapêuticos necessários ao atendimento de pacientes em estado grave. Saber interpretar radiológicos exames gerais laboratoriais simples e rotineiros, complexos, procedimentos Eletrocardiograma, Ultrassonografias e Ecocardiografias. Evidenciar a capacidade para encaminhar corretamente a adoção de recursos especializados diagnósticos e terapêuticos para pacientes portadores de doenças cujo manejo escape à competência do clínico geral. Reconhecer a importância dos aspectos sociais, econômicos e emocionais vivenciados pelo paciente, valorizando-os dentro do contexto patológico sempre que possível, adaptando-os à proposta diagnóstica e ao manejo terapêutico. Reconhecer a importância e a necessidade do trabalho em equipe multidisciplinar, promovendo sempre que possível a interdisciplinaridade. Durante as atividades de Internato em Clínica Médica, recomenda-se um maior enfoque aos GRANDES TEMAS EM MEDICINA INTERNA; a saber: Abdomen Agudo Acidente Vascular Cerebral Asma Brônquica Choque Colagenoses Diabete Mellitus Diagnóstico Diferencial das Icterícias Doença Ulcerosa Péptica 31 Doença Vascular Coronariana Doença Vascular Hipertensiva Doenças Sexualmente Transmissíveis (SIDA, sífilis e etc) DPOC Febre Reumática Hipo e Hipertiroidismo Infecções Urinárias Insuficiência Cardíaca Congestiva Insuficiência Renal Aguda e Crônica Insuficiência Respiratória Aguda Meningoencefalites Neoplasias Malignas Pneumonias Septicemias Síndrome Plurimetabólica Tromboembolismo Pulmonar Tuberculose Pulmonar Prof. Benedicto Waldyr Pohl - Coordenador de Internato Clínica Médica FMC - Dr. Márcio Sidney Pessanha de Souza Coordenador Geral de Estágios e de Internato Faculdade de Medicina de Campos