Interação do milho (Zea mays) e arroz (Oryza Sativa) com Herbaspirillum rubrisubalbicans Fernanda Oliveira do Carmo PIBIC/CNPq – Fixação Biológica de Nitrogênio Emanuel Maltempi de Souza ;Rose Adele Monteiro; Maria Augusta Schmidt Introdução O Nitrogênio (N) é um nutriente limitante para o crescimento de diferentes espécies vegetais, sendo essencial para a formação de proteínas, ácidos nucléicos e outros componentes celulares vitais. Algumas plantas podem utilizar o nitrogênio atmosférico através da associação simbiótica com bactérias; Entre os organismos endofíticos estudados estão aqueles do gênero Herbaspirillum spp que são membros da subclasse das β proteobactérias. Método Neste trabalho utilizou-se o método de inoculação em sementes pré germinadas, que foram posteriormente plantadas em vasos de cultivo e acondicionadas com luminosidade e temperatura controladas, por um período de 14 e 28 dias. A determinações de comprimento foram feitas com régua e peso seco com secagem em estufa à 60 ºC. Referências PEDROSA, F. O. Fixação biológica de nitrogênio: fértil idéia. CiênciaHoje, v.6, p. 12-13, 1987. POSTGATE, J. R.The fundamentals of nitrogen fixation.Cambridge, Cambridge Univ. Press. p.252, 1982. Resultados/Discussão O objetivo desse estudo foi inocular plântulas de milho cultivar Pioneer cv. 30F53 e plântulas de arroz cultivar Nipponbare com as estirpes M1 e TSE de Herbaspirillum rubrisubalbicans.Para comparação dos níveis de crescimento utilizou-se a bactéria Azospirillum brasiliense FP2 citada como forte promotora de crescimento vegetal. Nas sementes de milho hibrido simples da linhagem Pioneer cv. 30F53 após 28 dias de crescimento observou-se que as estirpes M1 e FP2 contribuíram para o aumento do comprimento da folha da planta, porém considerando a biomassa total, através do peso seco, apenas a estirpe M1 se destaca. O mesmo foi observado nas sementes de arroz Nipponbare após 14 e 28 dias de crescimento, com a diferença de que na biomassa total das plantas tanto a estirpe M1 quanto a estirpe FP2 contribuíram para o desenvolvimento. A estirpe mutante TSE diferentemente da estirpe selvagem não foi capaz de promover um desenvolvimento vegetal significativo. Conclusões A estirpe selvagem M1 de H. rubrisubalbicans foi capaz de promover o crescimento vegetal de plântulas de milho e arroz diferentemente do seu mutante TSE. Essa colocação pode estar relacionada ao fato de que a mutação de um gene pertencente ao SST3 diminui a capacidade de promover desenvolvimento vegetal.