Lesões macroscópicas
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DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria DOENÇAS INFECCIOSAS COMUNS DE CÃES NO RS ENDOCARDITE VALVAR BACTERIANA CANINA Endocardite valvar bacteriana canina Prevalência em relação ao sexo, porte e idade Machos: 69,4% (56,5%) Fêmeas: 30,6% (43,5%) Idosos: 45,8% (19%) Adultos: 50% (43,2%) Filhotes: 4,2% (37,8%) Porte grande: 71,8% (58,3%) Porte gigante: 20,5% (10,1%) Porte pequeno: 5,1% (24,8%) Porte médio: 2,6% (6,8%) Endocardite valvar bacteriana canina Prevalência em relação ao sexo, porte e idade “Endocardite valvar bacteriana canina afeta preferencialmente machos, de idade avançada e de porte grande ou gigante” Endocardite valvar bacteriana canina Prevalência das valvas cardíacas acometidas na endocardite valvar bacteriana canina Endocardite em uma valva: 81,9% Endocardite em duas valvas: 18,1% Valva mitral: 83,3% Valva aórtica: 20,8% Valva tricúspide: 12,5% Valva pulmonar: 1,4% Endocardite valvar bacteriana canina Principais bactérias cultivadas Streptococcus spp. Staphylococcus aureus Escherichia coli Pseudomonas aeruginosa Pasteurella multocida Erysipelothrix rhusiopathiae e E. tonsillarum Corynebacterium spp. Bartonella vinsonii Endocardite valvar bacteriana canina Principais bactérias cultivadas Bactérias Gram + (evolução subaguda ou crônica) Streptococcus spp. Staphylococcus aureus Corynebacterium spp. Erysipelothrix rhusiopathiae e E. tonsillarum Bactérias Gram - (evolução aguda ou hiperaguda) Escherichia coli Pseudomonas aeruginosa Pasteurella multocida Bartonella vinsonii Complicações da endocardite valvar bacteriana Trombose valvar* Perfuração da cúspide** Formação de abscesso na valva** Formação de tecido de granulação na valva** *Complicação comumente associada com tromboembolismo. **Complicações comumente associadas com ICC. Diagnóstico Achados clínicos Achados hematológicos Hemocultura Ecocardiograma (transtorácico ou transesofágico) Necropsia Sinais clínicos Apatia (66,7%) Inapetência ou anorexia (56,9%) Febre intermitente (50%) 80-90% na literatura internacional. Sopro cardíaco (37,5%) 74% na literatura internacional. Congestão das mucosas (13,9%) Quando suspeitar de endocardite valvar bacteriana? Quando suspeitar de endocardite valvar bacteriana? “A suspeita de endocardite valvar bacteriana deve ser levantada sempre que um cão com foco infeccioso demonstrar febre intermitente associada à sopro cardíaco.” Sinais clínicos Dor abdominal (13,9%) Vômito (11,1%) Ascite (9,7%) Dispneia (8,3%) Diarreia (8,3%) Icterícia (8,3%) Tosse (5,6%) Hemoperitônio (5,6%) Claudicação (????) 34% na literatura internacional. Diagnóstico Achados clínicos Achados hematológicos Hemocultura Ecocardiograma (transtorácico ou transesofágico) Necropsia Achados hematológicos Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 38.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 79% (3.000-11.500) 30.415 Bastonetes (0%-3%) 7% (0-300) 2.695 Linfócitos (12%-30%) 12% (1.000-4.800) 4.620 Monócitos (3%-10%) 1% (150-1.350) 385 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 385 Basófilos (raros) (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) Hematócrito (%) (37-55) VCM (fl) (60,0-77,0) CHCM (%) (32,0-36,0) 5,6 12,6 38 67,8 33,2 Achados hematológicos Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 38.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 79% (3.000-11.500) 30.415 Bastonetes (0%-3%) 7% (0-300) 2.695 Linfócitos (12%-30%) 12% (1.000-4.800) 4.620 Monócitos (3%-10%) 1% (150-1.350) 385 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 385 Basófilos (raros) (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) Hematócrito (%) (37-55) VCM (fl) (60,0-77,0) CHCM (%) (32,0-36,0) 5,6 12,6 38 67,8 33,2 Diagnóstico Achados clínicos Achados hematológicos Hemocultura Ecocardiograma (transtorácico ou transesofágico) Necropsia Lesões macroscópicas Infartos em diferentes órgãos: 83,3% Lesões associadas à insuficiência cardíaca congestiva: 18% Inflamações embólicas e/ou abscessos: 7% Lesões macroscópicas Infartos em diferentes órgãos: 83,3% Lesões associadas à insuficiência cardíaca congestiva: 18% Inflamações embólicas e/ou abscessos: 7% Locais de infartos na endocardite valvar bacteriana Rim* Baço* Coração** Encéfalo** Pulmão*** Adrenal*** Intestino*** Estômago*** *Órgãos muito frequentemente afetados. **Órgãos menos frequentemente afetados. ***Órgãos apenas incomumente afetados. Lesões macroscópicas Infartos em diferentes órgãos: 83,3% Lesões associadas à insuficiência cardíaca congestiva: 18% Inflamações embólicas e/ou abscessos: 7% Lesões macroscópicas Infartos em diferentes órgãos: 83,3% Lesões associadas à insuficiência cardíaca congestiva: 18% Inflamações embólicas e/ou abscessos: 7% Origem da endocardite valvar bacteriana Lesões cutâneo-exsudativas Lesões traumáticas contaminadas Doenças ginecológicas Endometrite pós-parto Hiperplasia endometrial cística/piometra Doenças andrológicas Prostatite Sítios cirúrgicos infectados Celulite e miosite associada à injeção com agulha infectada Doença periodontal* *Limpeza de tártaro.
