Home Sacerdos o Lex orandi, lex credendi o Ad Orientem Vida Interior o Sermões | Instruções | Exortações | Artigos o Oratio o Leituras Espirituais o Devotio o Meditações o Estudos o Sensus fidei Artigos em Destaque o ESPECIAL | Fátima 1917 – 2017 o Informes | Apontamentos | Reflexões o Hombridade Sobre Contato A NOVA RELIGIÃO – | livreto online por Don Pietro Leone | Parte II Podemos identificar a essência da Gnose como a tentativa por parte da criatura de deificar-se a si mesma. Isto, no entanto, já havia ocorrido com a rebelião dos anjos. Lúcifer e os outros anjos queriam tornar-se Deus, isto é, sem Deus: por seus próprios esforços naturais. A consequência foi a sua queda e sua transformação de anjos em demônios A bem apropriada capa do livro é um detalhe da obra de Luca Signorelli no Duomo de Orvietto, “O Sermão e Obras do Anticristo” (Predica e fatti dell’Anticristo) A NOVA RELIGIÃO — a Gnose e a Corrupção da Fé (Don Pietro Leone) Parte I II – A GNOSE NA PERVERTIDA CABALA Don Pietro Leone – Rorate Caeli | Tradução Sensus fidei: Dissemos que a Gnose foi vista pela primeira vez entre os homens no Pecado Original. Antes de continuar, no entanto, gostaríamos de observar que era manifesta mesmo antes, na queda dos anjos. Pois desde que a essência de uma coisa é determinada por seu fim último, podemos identificar a essência da Gnose como a tentativa por parte da criatura de deificar-se a si mesma. Isto, no entanto, já havia ocorrido com a rebelião dos anjos. Lúcifer e os outros anjos queriam tornar-se Deus, isto é, sem Deus: por seus próprios esforços naturais. A consequência foi a sua queda e sua transformação a partir de anjos em demônios. RELACIONADOS A NOVA RELIGIÃO — a Gnose e a Corrupção da Fé (Don Pietro Leone) Parte I Existe uma “Igreja Conciliar” substancialmente distinta da “Igreja Católica”? A TERECEIRA TENTAÇÃO — Queda e Redenção, segundo a doutrina da Igreja Católica e o ensinamento secreto dos iluminados ‘Quis Ut Deus?’ replicou São Miguel Arcanjo, desde que ninguém, na verdade, é como Deus, mas esta foi precisamente a afirmação de Lúcifer: ser como Deus, e é a mesma afirmação que mais tarde propôs a Adão e Eva. A Gnose volta, então, em sua essência, aos primeiros momentos do universo, para o primeiro ato livre de criaturas racionais. A partir daqui desenvolve-se no decorrer dos séculos, assumindo proporções teológicas e morais cada vez mais amplas. Toma caminhos diferentes de acordo com as religiões e as nações que ela visita: seja o hinduísmo, budismo, judaísmo; seja a nação persa, a nação egípcia, e assim por diante. Vamos nos concentrar na religião judaica, considerando, com Dom Julio Meinvielle, que esta é a forma mais influente da Gnose no mundo moderno. Agora, a Gnose judaica é uma perversão da Cabala. A Cabala, antes de sua perversão, constituiu a tradição oral do Antigo Testamento. A autêntica fé judaica, que se tornou a fé católica com o Advento do Senhor, tinha uma dupla tradição: a tradição escrita e uma tradição oral, precisamente como a fé católica. A tradição oral, ou seja, a Cabala primordial, ensinou aos homens as verdades fundamentais da natureza e da graça necessária para a salvação; falou da natureza de Deus e de Seus atributos, dos espíritos puros e o universo invisível; ainda continha ensinamentos sobre a Santíssima Trindade e sobre a Encarnação de Nosso Senhor antes de Sua vinda a este mundo. Esta tradição sublime e mística, no entanto, foi submetida a um processo de perversão sob a influência da Gnose egípcia. A Gnose egípcia remonta a três mil anos antes da vinda do Senhor, e daí, é claro, até o início dos tempos. A perversão ocorreu durante o exílio do povo judeu no Egito, no século XIV antes de Cristo, e depois na Babilônia, no século VI aC de uma forma ainda mais prejudicial. Uma parte dessa influência consistia em práticas mágicas, e uma parte em falsas doutrinas. As falsas doutrinas eram negações da revelação divina, tal como contida na Fé Judaica pré-Cristã, e podem assim, como observamos na primeira seção, ser consideradas como heresias lato sensu. Esses erros insinuaram-se na tradição oral judaica e representam um desenvolvimento das doutrinas gnósticas centrais. As doutrinas que queremos analisar agora são duas: 1) A transformação do homem em Deus; 2) O Monismo entre Deus e o homem. Vamos olhar para estas duas doutrinas em seus vários desenvolvimentos, primeiro, à luz da Fé, em seguida, à luz da razão. A. transformação do homem em Deus A doutrina da transformação do homem em Deus é elaborada como um processo de evolução, e inclui os seguintes elementos: 1) O Surgimento de Deus, o Mundo e o Homem a partir do Nada 2) Reencarnação; 3) O Gradual Cumprimento e a Realização de Deus e do Homem 1) O Surgimento de Deus, o Mundo e o Homem a partir do Nada A fé nos ensina que Deus existe eternamente e não tem começo no tempo. Ensina-nos também que o mundo e o homem não vieram à existência de si mesmos, mas que Deus criou e os fez a partir do nada, ex nihilo: já não do nada como de uma substância préexistente, mas do nada no sentido de que não havia, de fato, nenhuma substância préexistente. Além disso, a razão ensina que nada pode advir do nada, como o nada, por definição, não existe. 2) Reencarnação Na Carta aos Hebreus lemos (9.27): “Está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. A fé nos ensina, além disso, que a alma humana é capaz de um desenvolvimento positivo, mas não por meio de reencarnações repetidas, mas pelo trabalho de perfeição moral e santificação. A razão ensina que a reencarnação é impossível, pois cada alma humana é o princípio de seu próprio corpo humano: a alma humana não pode animar um corpo não-humano, e não pode animar um corpo humano que não o seu próprio. 3) O Cumprimento Gradual e Realização de Deus e do Homem A fé ensina que Deus é imutável e não muda. São Tiago escreve (1. 16-17): “Não vos iludais, pois, irmãos meus muito amados. Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade.” A razão nos diz, além disso, que Deus, como dissemos acima, é transcendente e imutável por definição. Se algo muda no homem, ele não é Deus. Nós adicionamos uma última crítica lógica, que é válida para todas as três destas doutrinas evolucionistas, ou seja: o maior não pode derivar do menor: a substância não pode prosseguir a partir do nada; Deus não pode proceder do homem; a alma não pode purificar-se por si só ao longo das vidas sucessivas. B. Monismo O Monismo entre Deus e o homem é elaborado no sentido de três formas distintas de monismo: 1) Um Monismo ontológico entre Deus e o universo, onde o universo é considerado, em certo sentido, como divino: uma doutrina panteísta; 2) um Monismo moral, onde o bem e o mal são considerados como partes integrantes de uma realidade maior, que não permite que haja nenhum princípio verdadeiro de distinção entre eles. Este monismo moral é considerado, em última análise, como o próprio Deus; 3) um Monismo lógico no qual até mesmo a verdade e a falsidade são reconciliadas uma com a outra. 1) Monismo entre Deus e o Universo (panteísmo). Respondemos a esse erro como já respondemos ao erro do Monismo entre Deus e o homem. A fé ensina que Deus é Criador: Credo in unum Deum, creatorem coeli et terrae. Deus é, portanto, inteiramente independente do universo, que Ele criou com um ato livre da vontade. Ele não emana de acordo com sua natureza; Ele necessariamente não veio à existência. Além disso, a razão nos ensina que o conceito de Deus é um conceito de um ser essencialmente transcendente. 2) Monismo Moral O Monismo moral em vigor é concebido como a tese de que o Bem e o Mal são uma única coisa e que o mal existe em Deus. A fé ensina-nos, pelo contrário, que o bem e o mal são princípios distintos que se opõem um ao outro; que, aderindo ao bem o homem é salvo, e aderindo ao mal ele é amaldiçoado. A fé ensina igualmente que Deus é infinitamente bom, o Pai das Luzes, para citar São Tiago mais uma vez (1.13): “Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém.” A razão, de acordo com a doutrina de São Tomás, ensina-nos que o bem e o mal não formam uma entidade única, na medida em que o Bem é o próprio Ser, e o mal é a privação do Bem: ou seja, a privação de um bem que é devido a ele. O mal não está em Deus, na medida em que Deus é infinito e necessariamente Bom. Como já mencionamos as outras perfeições de Deus, podemos então dizer o mesmo sobre a sua bondade: se Ele não é bom, então Ele não é Deus. 3) Monismo Lógico O Monismo lógico afirma que o verdadeiro e o falso, também constituem uma realidade única. A Gnose detém, por exemplo, em seu sincretismo, a sustentação de que todas as religiões e filosofias são iguais. A fé nos ensina, por outro lado, que o Verdadeiro e o Falso são opostos, e o Senhor diz (Mt 5,37): ” Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno”. A razão afirma que o falso é uma negação da verdade. Como diz Aristóteles, é impossível uma mesma coisa, ao mesmo tempo e da mesma forma, ser verdadeira e falsa. Este é o princípio da não-contradição, um dos primeiros princípios do pensamento e da metafísica. Se renunciamos a esses primeiros princípios, renunciamos à própria racionalidade e à possibilidade de compreender e explicar todas as coisas. Dom Julio Meinvielle sustenta que o absurdo do monismo lógico — que o Verdadeiro e o Falso formam uma única realidade — é a consequência da absurda tese gnóstica de que o mundo, o homem, e Deus surgem do nada. Diríamos, antes, que corresponde a todos os absurdos ensinados pela Gnose: o surgimento a partir do nada, a reencarnação, o desenvolvimento de Deus no mundo, o Panteísmo, a chamada reconciliação entre o bem e o mal. Em última análise, o monismo lógico é um resultado da tese fundamental da Gnose: que o homem pode tornar-se Deus. A irracionalidade desta tese resulta da rebelião da vontade contra a Verdade. A tese é, na verdade, nada mais do que a expressão máxima dessa rebelião. Publicado originalmente: Rorate Caeli — THE NEW RELIGION — | free online booklet by Don Pietro Leone | SECOND PART Sensus fidei 27 de outubro de 201620 de dezembro de 2016 Atualidades 1 Comentário ← [Sermão] Igreja Católica Apostólica Romana – a romanidade Sagrada Comunhão, penhor da salvação → Uma ideia sobre “A NOVA RELIGIÃO – | livreto online por Don Pietro Leone | Parte II” Cleunice 27 de outubro de 2016 em 20:45 Permalink O homem deve tornar-se humilde. Isso já é bem difícil. Resposta Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site Publicar comentário Artigos em Destaque ADMITEM COMPLÔ CONTRA CARD. SARAH 24 de maio de 2017 Cena dantesca 23 de maio de 2017 PLANO B: A Queda do Novus Ordo Seclorum 22 de maio de 2017 Leia Também Medo, instabilidade e confusão! Felizes dos que perseverarem! A Descriminalização do Uso de Entorpecentes Mulher desperta na Alemanha após permanecer sete anos em coma Encontro com Aurelio Porfiri: “Servir a Deus pela liturgia o melhor qu... Categorias Categorias Arquivos Arquivos MISSAS TRIDENTINAS NO BRASIL O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO, SEGUNDO A IGREJA CATÓLICA Receba Atualizações Seu e-mail aqu Subscreva Todos os Tópicos Home Sacerdos o Lex orandi, lex credendi o Ad Orientem Vida Interior o Sermões | Instruções | Exortações | Artigos o Oratio o Leituras Espirituais o Devotio o Meditações o Estudos o Sensus fidei Artigos em Destaque o ESPECIAL | Fátima 1917 – 2017 o Informes | Apontamentos | Reflexões o Hombridade Sobre Contato Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Por favor, dê-nos o crédito e o link ao reproduzir livremente nossos artigos, assim como nos empenhamos em dar os devidos créditos para autores, conteúdo e mídias que aqui citamos, republicamos e/ou traduzimos. Categorias Categorias Arquivos Arquivos Copyright © 2017 Sensus fidei | Iesus Christus heri et hodie idem, et in saecula!. Powered by WordPress. Tema: Spacious por ThemeGrill. Home Sacerdos Lex orandi, lex credendi Ad Orientem Vida Interior Sermões | Instruções | Exortações | Artigos Oratio Leituras Espirituais Devotio Meditações Estudos Sensus fidei Artigos em Destaque ESPECIAL | Fátima 1917 – 2017 Informes | Apontamentos | Reflexões Hombridade Sobre Contato