evolução e involução

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ABRAGNOSE - ACADEMIA BRASILEIRA DE GNOSE
PODCAST ABRAGNOSE
Academia Brasileira de Gnose
Curitiba/PR e São Paulo/SP – Brasil – Ano LIII da Era de Aquário
Helen Sarto de Mello – Presidente da Academia Brasileira de Gnose
Karl Bunn – Presidente da Igreja Gnóstica do Brasil
Ricardo Bianca de Mello – Coordenador de Instrução
© Direitos autorais desta edição: Academia Brasileira de Gnose (ABRAGNOSE):
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A distribuição deste material é permitida desde que seja mantida a totalidade do material,
escrito ou áudio-visual, e seja expressamente mencionada a fonte (PODCAST
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ABRAGNOSE - ACADEMIA BRASILEIRA DE GNOSE
EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO
10.06.2014
Por Karl Bunn
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Bem-vindos ao Podcast desta noite.
Hoje trataremos do importantíssimo tema da EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO.
Já examinamos anteriormente que cada ciclo de manifestação da Essência ou da
Consciência envolve sua passagem pelos reinos mineral, vegetal, animal e humano.
Vimos também que ao atingirmos o reino humano são concedidas 108 vidas a cada alma.
É evidente que, concluído o ciclo de 108 vidas, se não tivermos nos emancipado das leis
mecânicas de evolução e involução, a descida aos Mundos Inferiores, onde se dá a Segunda
Morte, é obrigatória.
A Segunda Morte consiste na dissolução do Ego nos mundos submersos. Depois da
Segunda Morte, a Essência torna-se livre de seus agregados psicológicos e inicia um novo
processo evolutivo desde o reino mineral até o reino humano.
Cada vez que uma essência começa um novo ciclo o processo ocorre numa oitava mais
elevada, de acordo com a espiral da vida.
É preciso que se entenda, de forma bem clara, que as Leis da Evolução e da Involução
constituem o eixo mecânico de toda a natureza.
A própria Lei do Karma, em certo sentido, também é mecânica. É mecânica por seus efeitos
causativos; ou seja: cada causa tem um efeito, e esses efeitos repercutem pelas vidas futuras,
amarrando-nos a uma roda viva, a Roda do Samsara, que nos leva e nos traz.
Ensina a gnose que precisamos nos libertar da Lei do Karma para assim nos livrarmos
desse movimento mecânico da natureza.
Essa liberação, naturalmente, não se dará por meio da evolução mecânica.
Repetimos que as leis da evolução e da involução são leis puramente mecânicas da
natureza, que se processam simultaneamente em todo o grande laboratório da natureza.
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As multidões evoluem e involuem incessantemente no Vale do Samsara, este Vale de
Lágrimas onde vivemos e estamos aprisionados devido aos nossos próprios atos.
Somente com a Segunda Morte, a morte do ego, em sua travessia pelas regiões inferiores
nas entranhas da Terra, a Essência se libera de seus agregados.
É preciso entender que há evolução quando o grão germina, a planta se desenvolve e dá
frutos. Mas há involução quando a planta entra em decrepitude e por fim se transforma em
lenha seca.
Há evolução na criança que se forma no útero materno, na criatura que nasce, cresce, se
desenvolve e vive à luz do sol. Mas, igualmente, existe involução no ser humano que
envelhece e declina, que entra em decrepitude, e ao final, morre.
Tudo isso é completamente mecânico.
Entendamos ainda que numerosos corpos, organismos e espécies são produtos da
involução e muitíssimos outros - organismos e espécies - são resultantes da evolução.
É muito grave atribuir às coisas e às realidades virtudes e qualidades que a evolução não
possui. A evolução não cristifica ninguém. A evolução não auto-realiza ninguém.
Quem quiser a cristificação necessita da re-evolução da consciência. E esta só é possível
trabalhando sobre si mesmo, despertando a consciência e transformando a natureza dos
corpos internos.
Ensina o Mestre Samael Aun Weor que os corpos internos são propriedade comum de
todos os animais da natureza. São corpos lunares ou corpos protoplasmáticos.
Dentro dos corpos lunares ou protoplasmáticos estão contidas as leis da evolução e da
involução.
Os corpos protoplasmáticos evoluem até certo ponto perfeitamente definido pela natureza.
Depois, se precipitam pelo caminho da involução até retornarem ao ponto de partida
original.
A evolução dos corpos protoplasmáticos se realiza sobre a superfície da Terra, no mundo
celular.
A involução dos corpos protoplasmáticos processa-se no reino mineral submerso.
Não é estranho que os corpos protoplasmáticos iniciem a sua involução no mundo celular,
porém, os seus complexos processos involutivos desenvolvem-se no submundo ou nas
regiões inferiores do mundo.
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A morte do corpo físico jamais poderia destruir os corpos protoplasmáticos; eles
continuam existindo no mundo molecular. Esses mundos estão localizados nas regiões
inferiores.
Aqui no Brasil muito se fala do períspirito. Mas ele, em si mesmo, é constituído pelos
corpos protoplasmáticos, lunares. São corpos lunares, fantasmas; não possuem realidade
eterna, ou seja, não atravessam nem perduram ao longo da eternidade.
A alma embrionária, que todo ser humano leva dentro de si, está vestida com esses corpos
protoplasmáticos. E mais ainda: a evolução ou aprimoramento dos corpos
protoplasmáticos é necessária até o ponto em que a máquina humana possa funcionar
corretamente.
Por que a natureza criou a máquina humana para receber essências vindas dos reinos
inferiores?
Basicamente, porque a máquina humana recebe e transforma certos raios cósmicos ou
certas energias, e imediatamente as transmite às camadas inferiores da Terra. Tudo isso é
feito de forma inconsciente e automática. A criatura humana, porque vive adormecida,
nada percebe.
Mas isso não ocorre só com a máquina humana. Todo animal e planta realizam de forma
inconsciente ou mecânica esta mesma função; portanto, o animal intelectual não poderia
ser exceção, fruto que é das leis mecânicas evolutivas da natureza
O ego lunar, esse conjunto de diversas entidades egóicas que podem viajar em forma autoindependente pelos mundos moleculares, vive oculto nos corpos lunares. Esses corpos,
atingido o ponto mais elevado, começam a involuir, a se decompor.
A involução dolorosa e terrível do eu pluralizado e de seus veículos protoplasmáticos
lunares nos mundos inferiores é um cair para trás, um retroceder.
A involução desce pelos escalões animal, vegetal e mineral. No último degrau dessa escada,
os egos lunares, fossilizados, são reduzidos a poeira cósmica. Esta é a segunda morte.
A destruição absoluta do eu pluralizado e de seus veículos lunares é indispensável para a
libertação da essência.
Ensina a gnose que no grande livro da natureza está escrito com fogo ardente que muitas
partes do Ego já se perdem antes mesmo de um novo retorno a este mundo.
Como isso ocorre?
Depois da morte do corpo físico, a alma, essência ou consciência é levada aos Tribunais da
Lei. Ali é examinada e julgada.
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No passado, quando os egos ainda não estavam tão fortes e vivos como hoje em dia, a alma
era libertada de seus defeitos, e ia passar uma temporada em alguma região molecular
luminosa.
Mas, nos dias atuais, o retorno é imediato. E muitas partes nossas já nem voltam a ocupar
corpo humano. São desmembradas e atiradas ao Abismo, onde iniciam sua purificação ou
sua involução.
Se não fosse assim, quando alcançássemos os últimos retornos, não teríamos chance
alguma de trabalhar sobre nós mesmos, pois haveria muitos egos demasiadamente densos e
pesados que não permitiriam nenhum tipo de trabalho de espiritual.
Assim, a Lei Divina, por misericórdia, e até por necessidades de equilíbrio cósmico, lança
pedaços ou partes nossas ao abismo, para ali serem transformadas em poeira cósmica.
Cada átomo de nossa consciência, que acompanha essas partes, futuramente retorna à
nossa essência, já liberado de seus opressores.
As leis de evolução e de involução trabalham em sintonia e harmonia, de forma
coordenada. Portanto, seguir vivendo neste mundo, e ter, ao mesmo tempo partes nossas
nos mundos inferiores ou vestindo corpos animais ou vegetais, é algo natural, embora soe
como algo impossível aos nossos ouvidos.
Bem poucos se dão conta dessas coisas. Só aqueles que despertam a consciência, percebem
a necessidade de se emanciparem dessas leis e de se lançarem na senda da re-evolução da
consciência.
Essa revolução é feita com a morte dos defeitos, aqui e agora, acompanhado de um trabalho
de natureza alquímica com vistas a criar corpos solares ou para regenerar seus poderes,
caso essa alma já os tenha criado em passadas existências.
Para finalizar nossas palavras desta noite, temos a dizer ainda que há duas possibilidades de
eliminarmos nosso ego ou nossos defeitos:
1. Por nossa livre vontade, fazendo o trabalho psicológico em vida.
2. Pelo cumprimento do ciclo de 108 vidas, sendo lançados ao Abismo da Segunda
Morte.
Ensina a gnose que a melhor alternativa é fazer o trabalho psicológico aqui e agora, pois
numa única existência é possível eliminar todos os defeitos.
Se descermos ao abismo, a involução – o que significa processo de dissolução do ego pela
ação das forças naturais – será longa, amarga e sofrida. “Melhor trabalharmos em vida”,
aconselha nosso Mestre.
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Até aqui nossas palavras desta noite. Voltaremos em 3 minutos para comentar as questões
e responder as perguntas que nos forem colocadas.
Muito obrigado.
PAZ INVERENCIAL
Karl Bunn
Presidente da Igreja Gnóstica do Brasil
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