Ok. Data: 11 Nov 2010 13:46:21 -0600 [11-11-2010 13:46:21 CST] De: [email protected] Para: [email protected] Assunto: mpti-teses Below is the result of your feedback form. It was submitted by ([email protected]) on Thursday, November 11, 2010 at 13:46:20 --------------------------------------------------------------------------nome: RODRIGO LOBÃO ALNALDIO Tese:: MÉTODOS E TÉCNICAS REALIZADAS PELO FISIOTERAPEUTA COM OBJETIVOS DE MINIMIZAR O TEMPO DE ASSISTÊNCIA COM PRÓTESE VENTILATÓRIA E SUAS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS Orientador:: 11/11/2010, Wagner de Brito Veras Instituição:: SOBRATI S1: MÉTODOS E TÉCNICAS REALIZADAS PELO FISIOTERAPEUTA COM OBJETIVOS DE MINIMIZAR O TEMPO DE ASSISTÊNCIA COM PRÓTESE VENTILATÓRIA E SUAS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS Rodrigo Lobão Alnaldio Fisioterapeuta Wagner de Brito Veras RESUMO Diante do grande número de pacientes internados em unidades de terapia intensiva que evoluem para insuficiência respiratória pulmonar aguda necessitando de ventilação mecânica, e sabendo que algumas de suas principais conseqüências são pneumonia associada à ventilação mecânica, atelectasia, traqueobronquite necrotizante, paralisia de corda vocal e sinusite paranasal surgiu a necessidade desta pesquisa de revisão bibliográfica. Seu principal objetivo é informar ao profissional de saúde, em específico ao fisioterapeuta sobre técnicas e condutas que devem ser realizadas de forma sistemática e que podem diminuir o tempo em prótese ventilatória assim como minimizar seus efeitos deletérios. Palavras-chave: Ventilação mecânica, Pneumonia, técnicas fisioterapêuticas e desmame ventilatório. ABSTRACT With the large number of patients admitted to intensive care units who develop respiratory failure and acute lung requiring mechanical ventilation, and knowing that some of its main consequences are ventilator-associated pneumonia, atelectasis, tracheobronchitis necrotizing vocal cord paralysis and sinusitis paranasal came the need for this research literature review. Its main purpose is to inform health professionals, specifically to physiotherapists about techniques and procedures that must be done systematically and that can shorten the time in ventilatory as well as minimize its deleterious effects. Keywords: Mechanical ventilation, pneumonia, physical therapy techniques and weaning. INTRODUÇÃO Mais de 90% dos pacientes graves necessitam de ventilação mecânica e apesar de ser uma intervenção importante no paciente com insuficiência respiratória aguda, ainda pode induzir complicações como, maior incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica, atelectasia, traqueobronquite necrotizante, paralisia de corda vocal e sinusite paranasal, que podem aumentar a morbidade e mortalidade de um paciente grave. Sendo assim, o tempo de permanência na ventilação invasiva, é um dos principais responsáveis pelo aparecimento de complicações durante o tratamento. O tempo médio de desmame ocupa aproximadamente 40% do tempo do tempo de ventilação e seu sucesso tem sido definido através da atuação conjunta de uma equipe multidisciplinar, onde o fisioterapeuta tem um papel importante. Atualmente estudos tem demonstrado a necessidade de técnicas como mensuração e manutenção das pressões de balonete sistematicamente, como forma de minimizar pneumonia por micro aspiração. Técnicas de higiene brônquica a fim de diminuir o acúmulo de secreções respiratórias, causadas por tosse ineficaz, não fechamento da glote e prejuízo no transporte do muco. Técnicas de posicionamento no leito como medida de melhora da mecânica e complacência pulmonar, necessitando assim de menores pressões e acelerando o desmame e uso de pressão positiva não-invasiva (NPPV) pós extubação traqueal. É disso que se trata esta pesquisa, de cuidados e técnicas utilizadas pelo profissional de fisioterapia que venham a diminuir o tempo de uso da ventilação mecânica invasiva e como é possível diminuir suas principais complicações. OBJETIVOS Estabelecer a importância dos métodos e técnicas utilizadas pelo fisioterapeuta dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), afim de diminuir o tempo do paciente em assistência ventilatória mecânica e evitar seus principais efeitos deletérios. MÉTODO Trata-se de um estudo, realizado a partir de levantamento retrospectivo de artigos publicados em periódicos científicos e literaturas específicas que abordam o tema. REVISÃO DE LITERATURA CUIDADOS COM O BALONETE NA VIA AÉREA ARTIFICIAL Segundo AMARAL, et.al, (2005) os procedimentos de ventilação mecânica que fazem uso de tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia, cuja função é selar a via aérea mantendo o pulmão pressurizado e impedindo a micro aspiração traqueal com pressões superiores ao de perfusão capilar mesmo que por períodos curtos podem gerar lesões como: edema, perda ciliar, isquemia e ulceração, sangramento, estenose traqueal e até mesmo fístula traqueoesofágica. WHITED (1984), observou a presença de 2% de estenose de laringe em pacientes com intubação traqueal entre 3 e 5 dias; 5% de estenose da laringe com intubação traqueal entre 6 e 10 dias; e 14% de estenose com intubação acima de 10 dias. Leva- se em consideração o fato de que na rotina hospitalar não especializada, a mensuração da pressão do balonete ainda é realizada através da palpação do balonete externo, não sendo medida fidedigna. ANDRADE, et al (2008). Após estudo descritivo transversal. Analisando e comparando o comportamento das pressões de balonete em diferentes angulações (zero, 30 e 60 graus) de inclinação da cabeceira do leito em 24 pacientes (12 homens e 12 mulheres) concluíram que partindo do um ponto referência (30°) para o ângulo de inclinação 0°, houve uma redução média de 16,9% na pressão do balonete e um aumento médio de 11,8% na pressão de pico. E que partindo do ponto referência (30°) para o ângulo de inclinação 60°, houve uma redução média de 18,8%, e aumento médio de 13,3% na pressão de pico. O dado é relevante levando em consideração o número de vezes em que a angulação da cabeceira da cama é modificada por períodos curtos para mudanças de decúbito, verificação de PAM, realização de curativos, higiene no leito, administração de dieta oral e intervenções clínicas de maneira geral. Assim cuidados com a manutenção da pressão que permitam um boa ventilação pulmonar, sem agredir a mucosa tornam-se necessários. Tem-se que, a pressão de perfusão capilar da mucosa e submucosa traqueal flutua entre 25 e 35 mmHg (34 e 47,6 cmH2O), e como a pressão transmitida pelo balonete para a parede traqueal, usualmente é menor do que a pressão no interior do balonete, 25 mmHg (34 cmH2O) é a máxima aceitável. É recomendado que a insuflação inicialmente, seja feita gerando uma pressão de selo, com a função de vedar a via aérea, e que seja revisada três vezes ao dia por meio de material próprio específico, o cuffômetro. Esta medida contribui significativamente para prevenir lesões isquêmicas e estenose traqueal TÉCNICAS DE HIGIENE PULMONAR A pneumonia aspirativa é um processo infeccioso, causado pela aspiração de secreções orofaríngeas (saliva) potencialmente contaminadas por microorganismos patogênicos, tais como as bactérias. O material também pode ser constituído por resíduos de alimento, líquidos e conteúdos gástricos. O acúmulo destas substâncias torna-se possível pela presença do tubo endotraqueal, que impede o fechamento da glote e causa prejuízo no transporte muco-ciliar. Além de acúmulo de substâncias supra cuff. A retenção de secreção contribui para episódios de hipoxemia, atelectasia e pneumonia associada à ventilação mecânica, assim técnicas que removam estas secreções com o mínimo de agressão a via aérea do paciente tornam-se necessárias. MAHUL, PH. et al (1992). Ainda segundo MAHUL, PH, et al (1992), cerca de 20% dos pacientes intubados por mais de três dias apresentam diagnóstico de pneumonia associada à aspiração de resíduo. DIAS, et al (2007). Após estudo prospectivo e aleatório, controlado do tipo cruzado, como amostra não probabilística intencional, compararam os efeitos da aspiração traqueal isolada com técnicas associadas realizadas pelo fisioterapeuta (hiper insuflação manual, compressão torácica manual, instilação de solução fisiológica e aspiração traqueal, seguido novamente de hiper insuflação manual. Como resposta a SpO2 aumentou significativamente após as técnicas de higiene pulmonar associadas, e notouse diminuição importante da Rsr (resistência pulmonar), que se comportou de forma favorável até duas horas após o protocolo de fisioterapia respiratória (Tabela 1), o que não ocorreu no grupo que realizou apenas a aspiração traqueal isolada (Tabela 2). A hiper insuflação manual potencializa a força de recolhimento elástico pulmonar, promovendo aumento do pico de fluxo expiratório, isso, associado à compressão torácica expiratória. Estas técnicas muito utilizadas em pacientes com diminuição do reflexo de tosse e em pacientes com dificuldade de mobilizar secreção, promovem uma higiene brônquica eficaz, através do deslocamento das secreções das vias aéreas de menor calibre para as mais centrais, fazendo que uma maior quantidade de secreção seja removida, alem de abertura de vias aéreas colapsadas. A aplicação de pressão negativa, ou seja, aspiração traqueal isolada, pode colapsar zonas aéreas, deteriorando a oxigenação e aumentando o trabalho ventilatório e somente deverá ser realizada quando necessária, isto é, quando houver sinais sugestivos da presença de secreção nas vias aéreas (Ex: secreção visível no tubo ou padrão deteriorado na curva fluxo volume observado na tela do ventilador, etc.). CHOI et.al (2005) Tabela 1 Resistência pulmonar após higiene pulmonar associada Valor referência averiguado antes do procedimento: 10,4 +-3cmH2O/L/seg Imediatamente após o procedimento 8,9+-2 cmH2O/L/seg 30 minutos após 9 +-2 cmH2O/L/seg 120 minutos após 9 +-2 cmH2O/L/seg Tabela 2 Resistência pulmonar após aspiração traqueal isolada Valor referência averiguado antes do procedimento 10,4 +-3cmH2O/L/seg 30 minutos após 10,2 +-2 cmH2O/L/seg 120 minutos após 10,4 +-3 cmH2O/L/seg TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO NO LEITO COMO MEDIDA DE MELHORA DA MECÂNICA E COMPLACÊNCIA PULMONAR EM PACIENTE EM PRÓTESE VENTILATÓRIA. O posicionamento adequado, embora pareça simples depende de um entendimento complexo dos possíveis efeitos fisiológicos e biomecânicos que o posicionamento no leito pode propiciar em um doente, e deve ser utilizado com bastante critério. Dele depende a complacência do sistema respiratório, volume corrente e saturação arterial de oxigênio dentre outras variáveis do sistema respiratório. Importante lembrar também que cuidados com o posicionamento no leito interferem diretamente sobre a quantidade de conteúdo oral que pode ser micro aspirado durante a ventilação invasiva. Embora utilizado rotineiramente como estratégia para melhorar a oxigenação, prevenir ou reverter as complicações associadas a imobilização, ainda é pouco lembrado quando se pensa em ventilação mecânica e como é benéfica durante procedimentos de otimização dos parâmetros ventilatórios e evolução do desmame. Deve-se lembrar também do bom posicionamento, a cada mudança de decúbito. Importante no que diz respeito a mobilização do pulmão, alterando a relação ventilação perfusão, além de auxiliar na mobilização de secreções, porém sub utilizado apenas como técnica de prevenção de lesões dermatológicas. CASTRO, et.al (2008) WEST, J.B, (2002) descreve a lei de Fick, na qual a taxa de transferência do gás é diretamente proporcional à área de troca gasosa, ao coeficiente de difusão do gás, e a diferença de pressão alvéolo capilar do gás, além disso, a transferência do gás através da membrana é inversamente proporcional à espessura da barreira alvéolo capilar. Sendo assim, quanto menor a área dependente ou seja, a pressão do dorso contra o leito, melhor será a troca gasosa acelerando o processo de desmame e minimizando as chances de reintubação. DRAKULOVIC, M. B; et al (1999). Mostraram em estudo que a ocorrência de pneumonia associada à ventilação (PAV) foi menor no grupo do decúbito elevado quando comparado ao grupo em supino. Este grau de inclinação tende a minimizar a micro aspiração e como conseqüência a pneumonia. Estudos realizados por PORTO, et .al.,(2007) coletaram dados como volume corrente, pico de pressão inspiratória, fluxo inspiratório, volume minuto, freqüência respiratória, pressão de platô inspiratório e saturação de oxigênio. A coleta foi realizada em três posições sob mesmos parâmetros ventilatórios: decúbito lateral, posição sentada e decúbito dorsal. Como resultado médio e significativo obtiveram: a)Complacência do sistema respiratório em decúbito lateral 37,07 ml/cmH2O, em decúbito dorsal 39,2 ml/cmH2O e em posição sentada 43,4 ml/cmH2O. b)Volume corrente exalado em decúbito lateral 670 ml, em decúbito dorsal 690 ml e em posição sentada 405 ml. c)Fração inspirada de oxigênio (mínima para manter a SpO2 maior ou igual a 93%). Em decúbito lateral foi de 0,6 enquanto para decúbito dorsal e posição sentada foi de 0,5. Verificou-se também que o volume minuto foi menor no decúbito lateral quando comparado com o decúbito dorsal e posição sentada. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VMNI) APLICADA APÓS EXTUBAÇÃO TRAQUEAL Apesar de largamente utilizada como tratamento auxiliar em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica, edema agudo de pulmão, doença torácica restritiva e doença neuromuscular ou apnéia do sono, a VMNI teve início como auxílio no procedimento de desmame em casos de extubação acidental e IRpA após a extubação, como tentativa de evitar uma provável reintubação. Hoje recomendada pela Conferência Internacional de Consenso em Medicina Intensiva, sua utilização vem se ampliando dentro de uma UTI e seu futuro parece promissor. Seu benefício após a extubação é descrita por vários autores e incluem: Recrutamento alveolar, preservar o livre transito aéreo principalmente em pacientes portadores de DPOC. Aumento do volume corrente, diminuição da freqüência respiratória o que mantém a musculatura parcialmente em repouso, diminuindo o trabalho respiratório e evitando fadiga muscular. BARBOSA et.al (2006). GUST, R; et al.(1996) Observaram que o CPAP e o BIPAP, por um período mínimo de 30 minutos após extubação endotraqueal, previne o aumento de líquido extravascular. Após a adoção do conceito fast track nas cirurgias cardíacas, com enfoque multiprofissional, a VMNI entra como um apoio seguro, visto que ocorrem complicações respiratórias provenientes da CEC (Circulação extra corpórea), diminuição da habilidade de tossir e respirar profundamente, redução do suplemento sanguíneo para os músculos intercostais e nervo frênico, com maior incidência em casos de pleurotomia, para retirada de artéria torácica interna podem resultar em atelectasia. Seu objetivo é manter o paciente o menor tempo possível dentro de uma UTI com extubação prevista para aproximadamente quatro horas e alta hospitalar precoce. HILBERT, G; et al. (1998), realizaram estudo com 60 pacientes com DPOC extubados que apresentaram IRpA hipercápnica, destes 50% receberam VMNI e 50% tratamento convencional com oxigenoterapia e concluíram que a VMNI reduziu significativamente a necessidade de reintubação. CONSIDERAÇÕES FINAIS É possível através deste artigo cientifico de revisão, perceber a grande importância de cuidados e técnicas realizados pelo fisioterapeuta dentro de uma unidade de terapia intensiva. Condutas realizadas de forma sistemática, como manutenção da pressão de balonete, higiene pulmonar, bom posicionamento no leito e ventilação não invasiva pós extubação endotraqueal, podem prevenir lesões traqueais, melhorar a relação ventilação perfusão, diminuir o trabalho respiratório e recuperação de áreas colapsadas, de forma à prevenir pneumonia associada a ventilação mecânica, diminuir o tempo total em prótese ventilatória e minimizar as chances de reintubação traqueal. REFERÊNCIAS JUNIOR, José Otávio Costa Auler; LOPES, Célia Regina; O Uso da Ventilação com Pressão Positiva Não Invasiva (NPPV) como Método Alternativo para Supressão da Ventilação Mecânica no Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca. Rev bras. ter. intensiva. 2004 CASTRO, Antônio Adolfo Matos de; et al. Análise Comparativa da Complacência do Sistema Respiratório em Três Diferentes Posições no Leito (lateral, sentada, dorsal) em Pacientes Submetidos à Ventilação Mecânica Invasiva Prolongada. Rev. bras. ter. intensiva vol.20 nº.3 São Paulo Júlio - Setembro. 2008 BALDI, Jorge; et al. Ventilação Não Invasiva com Pressão Positiva em Pacientes com Insuficiência Respiratória Aguda. J Pneumol 24(1) – jan – fev de 1998. BARBOSA, Deise do Carmo; et al. Ventilação Mecânica Não Invasiva Aplicada em Pacientes com Insuficiência Respiratória Aguda Após Extubação Traquial. Rev. bras. ter. intensiva. Vol.18 nº 4, Outubro – Dezembro, 2006. CERIBELLI, Maria Isabel Pedreira de Freitas; GODOY, Armando Carlos Franco de; YOKOTA, Carla de Oliveira. Fisioterapia Respiratória em Pacientes sob Ventilação Mecânica. Rev. Ciênc. Méd; Campinas, 15(4): 339-345, Júlio – Agosto, 2006. DIAS, Alexandre Simões; et al. Comportamento da Mecânica Pulmonar Após a Aplicação de Protocolo de Fisioterapia Respiratória e Aspiração Traquial em Pacientes com Ventilação Mecânica Invasiva. Abril, 2007. ANDRADE, Ana Paula Alves de; et al. Análise das Pressões de Balonetes em Diferentes Angulações da Cabeceira do Leito dos Pacientes Internados em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. bras. ter. intensiva. Vol. 20. nº.3 São Paulo Júlio – Setembro. 2008. BERALDO, Marcelo A; et al. Fisioterapia no Paciente sob Ventilação Mecânica. Rev. bras. ter. intensiva. Vol.19 nº3, Júlio – Setembro, 2007. AMARAL, José Luiz Gomes do. et al. Controle da Pressão do Balonete de Cânulas Traqueais: Estudo Prospectivo em Unidade de Terapia Intensiva Geral. Rev. bras. ter. intensiva. Vol 17. nº3 – Júlio – Setembro 2005. Lindholm CE. Prolonged Endotrachal 1970;33:(Suppl)1-131. Intubation. Acta Anaesthesiol Scand. WHITED RE. A Prospective Study of Laryngotracheal Sequalae in long – term Intubation. Laryngoscope, 1984; 94: 367-377. CHOI, JS; JONES, AY. Effects of Manual Hyperinflation and Suctioning in Respiratory Mechanics in Mechanically Ventilated Patients With Ventilator – Associated Pneumonia. Aust J Physiother, 2005; 51; 25-30. MAHUL PH; et. al. Prevention of Nosocomial Pneumonia in Intubated Patients: respective role of mechanical subglottic secretion drainage and stress ulcer prophylaxis. Intensive Care Med. 1992; 18:20-5. WEST, J.B. Fisiologia Respiratória. 6 ed. São Paulo: Manole, 2002. DRAKULOVIC, M. B; et al. Supine Body Position as a Risk Factor for Nosocomial Pneumonia in Mechanically Ventialted Patients: a randomised trial. Lancet, 1999; 354: (9193): 1851 – 1858. GUST, R; et al. Effects of continuous (CPAP)and bi-level positive airway pressure (BiPAP) on extravascular lung water after extubation of the trachea in patients following coronary artery bypass grafting. Intensive Care Med, 1996; 22:1345 – 1350 HILBERT, G; et al. Noninvasive pressure support ventilation in COPD patients with postextubation hypercapnic respiratory insufficiency. Eur Respir J, 1998;11: 1349-1353