CAMPOS REALENGO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – REEADCB0311081 QUÍMICA Caracterização das diferentes funções orgânica Alessandra Rodrigues Soares Mat. 2007020023 Profª.; Celeste 2 Índice: Intrudução 3 Hidrocarbonetos 4 Álcoois 6 Fenóis 7 Éteres 8 Aldeídos 9 Cetonas 11 Ácidos Carboxílicos 12 Ésteres 14 Aminas 15 Amidas. 16 Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 3 Funções Orgânicas É um grupo de substâncias que se assemelham nas propriedades químicas (propriedades funcionais). Chamamos de grupo funcional o átomo ou grupo de átomos responsáveis pelas propriedades químicas dos compostos pertencentes a uma determinada função. É importante saber que numa molécula, o grupo funcional é a parte mais suscetível de mudanças numa reação química, sendo formado por átomos de halogênios, oxigênio, nitrogênio, enxofre e outros. Funções orgânicas: • Hidrocarbonetos, Álcoois, Fenóis, Éteres, Ésteres, Aldeídos, Cetonas, Ácidos Carboxílicos, Aminas, Amidas. Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 4 1. Hidrocarbonetos Os hidrocarbonetos naturais são compostos químicos constituídos apenas por átomos de carbono (C) e de hidrogénio (H), aos quais se podem juntar átomos de oxigénio (O), azoto ou nitrogênio (N) e enxofre (S) dando origem a diferentes compostos de outros grupos funcionais. São conhecidos alguns milhares de hidrocarbonetos. As diferentes características físicas são uma conseqüência das diferentes composições moleculares. Contudo, todos os hidrocarbonetos apresentam uma propriedade comum: oxidam-se facilmente liberando calor. Os hidrocarbonetos naturais formam-se a grandes pressões no interior da terra (abaixo de 150 km de profundidade) e são trazidos para zonas de menor pressão através de processos geológicos, onde podem formar acumulações comerciais (petróleo, gás natural, carvão etc). As moléculas de hidrocarbonetos, sobretudo as mais complexas, possuem alta estabilidade termodinâmica. Apenas o metano, que é a molécula mais simples (CH4), pode se formar em condições de pressão e temperatura mais baixas. Os demais hidrocarbonetos não são formados espontaneamente nas camadas superficiais da terra. Quanto à forma das cadeias carbônicas, os hidrocarbonetos podem ser divididos, em: 1. hidrocarbonetos alifáticos: neles, a cadeia carbônica é acíclica (ou seja, aberta), sendo subdivido em: alcanos alcenos alcinos alcadienos 2. hidrocarbonetos cíclicos: possuem pelo menos uma cadeia carbônica fechada, subdivididos em: cicloalcanos ou ciclanos cicloalcenos ou ciclenos cicloalcinos ou ciclinos aromáticos, que possuem pelo menos um anel aromático (anel benzênico) além de suas outras ligações. Quanto ao tipo de ligação entre os carbonos, os hidrocarbonetos podem ainda ser divididos, didaticamente, em: 1. hidrocarbonetos saturados, englobando alcanos e cicloalcanos, que não possuem ligações dupla, tripla ou aromática; 2. hidrocarbonetos insaturados, que possuem uma ou mais ligações dupla ou tripla entre átomos de carbono (entre eles os alcenos, alcadienos e cicloalcenos - com ligação dupla; alcinos - com ligações tripla -; e aromáticos) O número de átomos de hidrogênio em hidrocarbonetos pode ser determinado, se o número de átomos de carbono for conhecido, utilizando as seguintes equações: Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 5 Alcanos: CnH2n+2 Alcenos: CnH2n Alcinos: CnH2n-2 Ciclanos: CnH2n Ciclenos: CnH2n-2 Hidrocarbonetos líquidos geologicamente extraídos são chamados de petróleo (literalmente "óleo de pedra") ou óleo mineral, enquanto hidrocarbonetos geológicos gasosos são chamados de gás natural. Todos são importantes fontes de combustível. Hidrocarbonetos são de grande importância econômica porque constituem a maioria dos combustíveis minerais (carvão, petróleo,gás natural, etc.) e biocombustíveis como o plásticos, ceras, solventes e óleos. Na poluição urbana, esses compostos juntamente com NOx e a luz solar - contribuem para a formação do ozônio troposférico. Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 6 2 Álcóois São compostos que possuem um ou mais grupos hidroxila, (OH), ligados a carbono saturado. R - OH Por serem bastante reativos e, ao mesmo tempo, baratos, os álcoois são usados na obtenção de outras substâncias orgânicas, como medicamentos, anticongelantes e bactericidas. Além disso, são empregados como solventes e combustíveis. Os álcoois são pouco freqüentes na natureza. O etanol é a base das bebidas alcoólicas, além de ser usado como combustível, solvente e desinfetante. Quando puro é denominado de álcool absoluto. Os álcoois têm ação depressiva sobre o sistema nervoso. O metanol ataca o nervo óptico, ocasionando cegueira. Classificação: a) De acordo com o número de hidroxilas: Conforme a quantidade de hidroxilas que um álcool possa apresentar em sua molécula, os álcoois podem ser classificados em: 1 hidroxila = monoálcool ou monóis 2 hidroxilas = diálcool 3 hidroxilas = triálcool n hidroxilas = poliálcool b) De acordo com o tipo de carbono ao qual a hidroxila estiver ligada De acordo com este tipo de classificação, os álcoois podem ser classificados em: Álcool primário = hidroxila ligada ao carbono primário; Álcool secundário = hidroxila ligada ao carbono secundário; Álcool terciário = hidroxila ligada ao carbono terciário. Nomenclatura IUPAC: Para uma cadeia normal, troca-se simplesmente a terminação o do hidrocarboneto correspondente pela terminação ol. Para cadeias ramificadas, escolhe-se como cadeia principal a maior fila de átomos de carbono que contenham o grupo OH. A numeração da cadeia se inicia pela extremidade mais próxima do grupo OH. É importante lembrar que este critério predomina sobre a ligação dupla, tripla ou sobre os halogênios. O nome da cadeia principal é antecedido pelo número do carbono ao qual o grupo OH se liga. Quando o álcool apresenta dupla ou tripla ligação, a terminação ol é precedida pelos prefixos eno e ino, respectivamente. A posição da dupla ou da tripla é indicada antes do nome do hidrocarboneto correspondente à posição do grupo OH entre o nome do hidrocarboneto e a terminação ol. H2C = CH-CH2 – OH 2-propeno-1-ol Nomenclatura Usual: Na nomenclatura usual, leva-se em consideração o nome do radical ao qual está ligado o grupo OH, de acordo com o seguinte esquema: Álcool...........(radical)......... + ICO Deve ser lembrado que esta nomenclatura é normalmente usada para monoálcoois. H3C – OH álcool metílico H3C – CH2 – OH álcool etílico Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 7 3. FENÓIS São compostos que possuem um ou mais grupos OH ligados diretamente a um anel benzênico. Os fenóis são obtidos do alcatrão da hulha. Têm propriedades antissépticas: a) o fenol comum é usado pelos dentistas no combate às bactérias da cárie; b) os cresóis são encontrados nas creolinas; c) o timol é usado em dentifrícios; d) o ácido salicílico é utilizado em medicamentos contra micoses. São ainda muito utilizados na fabricação de polímeros (baquelite, galatite), corantes, medicamentos, etc. O fenol ou ácido fênico em solução aquosa foi o primeiro antisséptico comercializado. Seu uso foi introduzido em hospitais por volta de 1870, provocando uma queda muito grande no número de mortes causadas por infecção pós-operatória. Na época, o nome dessa solução diluída era ácido carbólico. O fenol comum deixou de ser utilizado com essa finalidade quando se descobriu que ele é corrosivo, podendo causar queimaduras quando em contato com a pelo, e venenoso, quando ingerido por via oral. Nomenclatura IUPAC: A nomenclatura dos fenóis é semelhante à estudada para os hidrocarbonetos aromáticos. A numeração dos carbonos do anel é feita a partir do carbono ligado ao OH, sendo o grupo designado por hidroxi. Exemplos: OH hidroxibenzeno OH ⎯ CH3 1-hidroxi, 2-metilbenzeno Nomenclatura usual: Podemos encontrar ainda uma outra nomenclatura para os fenóis, pois alguns possuem nome usual: Exemplos: OH fenol OH ⎯ CH3 cresol Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 8 4. ÉTERES São compostos em que o oxigênio está ligado a dois grupos orgânicos. Podem ser considerados como derivados da água, pela substituição dos dois átomos de hidrogênio por dois grupos orgânicos. Têm como fórmula geral: R – O – R’ R – O – Ar Ar – O – Ar’ São substâncias voláteis, muito usadas como solventes ou narcóticos. Características Gerais: Quando os dois radicais ligados ao oxigênio são idênticos, o éter é classificado como simétrico. Quando os radicais são diferentes, o éter é considerado assimétrico ou misto. Nomenclatura IUPAC: Considera-se o prefixo indicativo do número de carbonos do radical menor com terminação oxi, seguido do nome do hidrocarboneto correspondente ao radical maior. Exemplo: H3C – O – CH2 – CH3 metoxietano Nomenclatura usual: A nomenclatura mais utilizada para os éteres emprega a palavra éter seguida do nome dos dois radicais, o último deles com terminação ico: Exemplo: H3C – O – CH2 – CH3 éter metiletílico Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 9 5. ALDEÍDOS Os aldeídos apresentam o grupo carbonila ligado a um carbono primário. Esse grupo funcional dos aldeídos estará sempre localizado numa extremidade da cadeia. Sua fórmula geral pode ser representada pelas seguintes estruturas: H │ R─ C= O H │ Ar─ C= O ou Repare que o grupo é denominado de carbonila. Enquanto que é denominado de grupo aldeídico. É importante salientar que o grupo carbonila também aparece em cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, amidas, etc..., e por esse motivo, esses compostos recebem o nome genérico de compostos carbonílicos. Entre os aldeídos mais importantes está o metanal, cuja solução aquosa entre 37 e 40% é chamada de formol ou formalina, sendo usada na conservação de cadáveres, como fluido de embalsamamento e também, devido a sua ação germicida, como desinfetante. O metanal também é usado na preparação de baquelite (resina sintética), urotropina (diurético), etc. Nomenclatura IUPAC: De acordo com a IUPAC, todos os aldeídos terão a terminação AL. Esta terminação deverá ser acrescentada seguindo a seguinte regra: Prefixo: número de carbonos (incluindo o da carbonila) Intermediário: tipo de ligação entre os carbonos Sufixo: função aldeído (AL) Exemplo: ETANAL Obs: Já que para identificarmos uma função como sendo aldeído temos que ter a carbonila na extremidade da cadeia, esta poderá portanto aparecer nas duas extremidades. Se isso acontecer, o sufixo será então DIAL. Nomenclatura usual: Há ainda uma outra nomenclatura baseada em nomes arbitrariamente dados aos ácidos carboxílicos de mesmo número de carbonos, que são os seguintes: Metanal = Aldeído Fórmico ou Formaldeído Etanal = Aldeído Acético ou Acetaldeído Etanodial = Glioxal ou Dialdeído Propenal = Aldeído Acrílico Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 10 Fenil-Metanal = Aldeído Benzóico ou Benzaldeído Você já deve ter observado que em rótulos de alimentos industrializados há indicações de diversos aditivos que cumprem várias finalidades (melhorar a cor, o aspecto, o sabor, o cheiro, conservar). Os flavorizantes são adicionados para melhorar o flavor, que é uma combinação de sabor e cheiro (aroma). Freqüentemente são especificados os nomes dos compostos usados como flavorizantes, mas eles também podem aparecer indicados na forma de siglas. Os flavorizantes artificiais são formados por misturas de substâncias, nas quais o aldeído acético é um componente comum. Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 11 6. CETONAS São compostos orgânicos que apresentam um grupo funcional carbonila intercalado entre átomos de carbono. Desta forma, ligado a um carbono secundário. São compostos cuja fórmula geral pode ser apresentada das seguintes formas: ou ou ainda Nos casos acima, os radicais R ou os aromáticos Ar, podem ser os mais variados possíveis e a carbonila estará obrigatoriamente no meio da cadeia, diferentemente dos aldeídos, onde a carbonila aparece nas extremidades. A cetona mais importante é a propanona, conhecida por acetona, muito usada como solvente de esmaltes. A ciclo-hexanona, obtida a partir do fenol, é matéria-prima na síntese do náilon. Na indústria de alimentos, sua aplicação mais importante ocorre na extração de óleos e gorduras de sementes, como soja, amendoim e girassol. Sua comercialização é controlada pelo Departamento de Entorpecentes da Polícia Federal por ser utilizada na extração da cocaína, a partir das folhas da coca. Em nosso organismo, a acetona é encontrada no sangue em pequenas quantidades, fazendo parte dos chamados corpos cetônicos. Nesse caso ela é formada pela degradação incompleta de gorduras. Nomenclatura IUPAC: De acordo com a IUPAC, o sufixo utilizado para indicar esta função é ONA. Para cetonas que apresentam mais que um grupo carbonila, o sufixo ONA deverá ser precedido por di, tri, etc, conforme a quantidade de carbonilas. Exemplo: O Repare na montagem do nome: Prefixo: número de carbonos = 3 = PROP Intermediário: tipo de ligações = simples = AN Sufixo: cetona = ONA Logo o nome será: PROP + NA + ONA Ou seja PROPANONA Nomenclatura usual: Na nomenclatura usual, o grupo é chamado de cetona e considera-se que ele esteja ligado a dois radicais. O nome do composto segue, então, o seguinte esquema: NOME DOS RADICAIS + CETONA Exemplo: Dimetil-cetona. Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 12 7. ÁCIDOS CARBOXÍLICOS Os ácidos carboxílicos são compostos caracterizados pela presença do grupo carboxila: Esse grupo é o resultado da união dos grupos carbonila com a hidroxila. Os ácidos carboxílicos com até quatro carbonos são líquidos, miscíveis em água; os ácidos com cinco ou mais carbonos vão tendo sua solubilidade em água reduzida à medida que aumenta a cadeia. Ácidos com dez ou mais carbonos são sólidos, praticamente insolúveis em água. ÁCIDOS CARBOXÍLICOS NA NATUREZA Nome Oficial Fonte Natural Ácido Valérico Ácido Benzóico Ácido Cítrico Ácido Lático Ácido Málico Ácido Oléico Ácido Oxálico Ácido Tartárico Ácido Butírico Ácido Fórmico Heliotrópio, flor do gênero Valeriana Morangos e Amoras Frutas Cítricas (laranja, limão, etc.) Soro do Leite Maçãs Óleos Vegetais Espinafre e Tomates Suco de Uva, vinhos Manteiga Rançosa Formigas Pessoas diferentes, por apresentarem pequenas variações em seu metabolismo, secretam diferentes ácidos carboxílicos, de baixa massa molecular, o que acarreta cheiros diferentes. Os cães, de modo geral, apresentam o sentido do olfato muito desenvolvido e são capazes de reconhecer as pessoas pelo seu cheiro, isto é, pela composição de ácidos carboxílicos que elas produzem. Nomenclatura IUPAC: Os ácidos carboxílicos têm seu nome terminado em OICO e, assim como nos aldeídos, o grupamento funcional ocupa sempre a posição 1. Exemplo: Prefixo: número de carbonos = dois = ET Intermediário: tipo de ligação = simples = AN Sufixo: ácido carboxílico = OICO Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 13 Desta forma, o nome do composto será precedido da palavra ácido + ET + AN + OICO, ou seja ácido ETANÓICO. A nomenclatura dessa função segue as mesmas regras dos aldeídos. Então, se no composto existirem insaturações e/ou ramificações, essas devem ser indicadas no nome, iniciando-se a numeração dos carbonos na extremidade onde se localiza a carboxila. Os ácidos carboxílicos são chamados ácidos alcanóicos. Entre os ácidos carboxílicos mais importantes encontra-se o ácido acético, constituinte do vinagre, chamado de ácido acético glacial, quando puro. A vitamina C também é um ácido carboxílico conhecido como ácido ascórbico. Nomenclatura Usual: A nomenclatura usual lembra a origem dos ácidos ou as propriedades a eles associadas: Ácido fórmico = formiga Ácido propriônico = proto (primeiro) e pion (gordura) Ácido Butírico = Butyrum (manteiga) Ácido Acético = Acetum (vinagre) Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 14 8. ÉSTERES ORGÂNICOS Você certamente já sentiu cheiro de um éster, pois esses compostos têm cheiro agradável, sendo empregados na preparação de perfumes e essências. Os Ésteres são compostos derivados dos ácidos carboxílicos pela substituição do hidrogênio do grupo OH por um radical orgânico. Ou seja: passa para Ácido Carboxílico Éster Orgânico Tanto no reino animal quanto no vegetal existem muitos ésteres naturais. Essências vegetais devem seu perfume à presença dessas substâncias. Os óleos e as gorduras, genericamente chamados lipídios, também são ésteres. Enquanto os ácidos carboxílicos têm cheiro desagradável, os ésteres são o oposto. Tanto o cheiro quanto o sabor adocicado e agradável de muitas comidas são fruto de uma complexa mistura de compostos orgânicos, dentre os quais prevalecem os ésteres. Por isso fabricantes de bebidas, balas, sorvetes e muitos outros produtos valem-se de ésteres que imitam o flavor natural. Quando extraído de fontes naturais, tornam-se muito caros. Nomenclatura IUPAC: Tanto a nomenclatura IUPAC quanto a usual dos ésteres baseiam-se na nomenclatura dos ácidos carboxílicos dos quais derivam. Trata-se simplesmente de substituir a terminação ICO do ácido carboxílico por ATO. Exemplo: Ácido Carboxílico Éster Orgânico Ácido Acético Acetato de Metila ou ou Ácido Etanóico Etanoato de Metila Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 15 9. AMINAS São compostos derivados do amoníaco (NH3) pela substituição de um, dois ou três átomos de H por radicais. Desta forma podemos fazer uma classificação das aminas de acordo com a quantidade de átomos de hidrogênio substituídos: a) Amina Primária b) Amina Secundária: R – NH – R c) Amina Terciária: A nomenclatura oficial das aminas obedece a seguinte regra: NOME DO RADICAL + AMINA Exemplo: metilamina NH2 fenilamina OBS: Não há distinção na nomenclatura das aminas primárias, secundárias ou terciárias. Basta no entanto, colocar os radicais em ordem de complexidade ou em ordem alfabética. O grupo amino, além de estar presente em muitos nutrientes, drogas e estimulantes, anestésicos e antibióticos (penicilina), aparece em alimentos e em nosso organismo, formando as substâncias mais importantes para a vida, que são os aminoácidos. As vitaminas, fundamentais para o funcionamento de nosso organismo, também são aminas. Seu nome deriva da junção de duas palavras: vital + amina, o que se deve ao fato de as primeiras vitaminas descobertas serem aminas. A mais importante das aminas, em nível comercial, é a anilina, cujo nome, de origem árabe (annil), significa anil, azul. A anilina é um líquido incolor, oleoso, extremamente tóxico. Sua absorção através da pele ou por via respiratória pode ter conseqüências fatais. A dimetilamina e a trimetilamina são exaladas de peixes mortos, o que explica o forte cheiro que emana desses animais. Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081 16 10. AMIDAS As amidas caracterizam-se pela presença do grupo funcional a seguir: Da mesma forma que as aminas, as amidas podem ser classificadas em amidas primárias, amidas secundárias ou amidas terciárias. Veja os exemplos: amida primária amida secundária amida terciária A nomenclatura oficial das amidas segue ao seguinte esquema: NOME DO HIDROCARBONETO CORRESPONDENTE + AMIDA Alessandra Rodrigues Soares Matrícula: 2007020023 Turma REEACDB0311081