Claudiane / Luciani / Marcia - PATOLOGIAS MEMBROS INFERIORES

Propaganda
TRABALHO IV MÓDULO
PROF. CLAUDIA PAREDES
PATOLOGIAS MEMBROS INFERIORES
TURMA 80
CLAUDIANE N. DE SOUZA HERTZ
LUCIANI GARCIA RIBAS SANTOS
MARCIA R. CAVEJON PICKARSKI
FÁSCIA PLANTAR
“ESPORÃO”
Osso do calcâneo é o maior osso do pé e o que absorve a
maior parte dos choques e da pressão exercidos sobre os pés. O esporão
calcâneo se desenvolve a partir do crescimento irregular do osso do calcâneo.
São depósitos de cálcio que se formam quando a fáscia plantar é tensionada
na sua inserção no calcâneo, resultando em uma saliência óssea. A fáscia
plantar é uma faixa ampla de tecido fibroso localizado ao longo da superfície
inferior do pé que vai do calcâneo até o ante pé
Imagem Radiológica do Esporão do Calcâneo.
A inflamação pode ser agravada pela falta de suporte do calçado,
especialmente na área do arco plantar, e pelo consequente estiramento da
fáscia plantar.
Causas da dor do calcâneo.
 Degeneração mecânica do coxim gorduroso que perdeu seu
papel amortecedor.
 Pronação ou hiperpronação do pé (mais freqüente).
 Obesidade
 Sobrecarga profissional ou esportiva.
Localização da dor na Fasceíte Plantar.
Sintomas:



Dor localizada ao colocar o pé no chão.
Vermelhão.
Edema e aumento da temperatura local.
Tratamento e Prevenção:
O tratamento adequado inclui alongamentos, perda de peso, uso
de calçados com bom amortecimento no calcâneo e elevação do calcâneo com
o uso de uma base ou palmilha para o calcâneo. Esses tratamentos amortizam
o choque e reduzem a pressão durante as atividades cotidianas.
O seu podologista, poderá requerer a realização de Rx
apropriados para a visualização de possível esporão do calcâneo.
A rotina dos exames para a patologia do esporão calcâneo é axial e perfil de
calcâneo.
Axial
Paciente deitado na mesa com pernas estendidas na posição
natural RC no calcâneo, RC angulado cefálico 40º, DFOFI 1m, colimar área de
interesse, filme 18x24
Perfil:
Paciente vira o pé com o dedão para cima, RC reto DFOFI 1m RC
no calcâneo, colimar área de interesse, filme 18x24
PÉ PLANOVALGO FLEXÍVEL
“PÉ CHATO”
O pé planovalgo flexível é popularmente conhecido como "pé
chato", ou pé plano. Se identifica pelo arco do pé que desaparece quando o pé
se apóia no chão e reaparece quando o paciente levanta os artelhos. Esta
condição acomete a maioria das crianças até os 3 ou 4 anos de idade, quando
começa a ocorrer a absorção desta gordura e o desenvolvimento do arco do
pé. Conforme a criança cresce e caminha sobre o pé, os tecidos moles do pé
(ligamentos, músculos) vão modelando o arco plantar de forma gradual. O pé
plano flexível prossegue até que a criança tenha no mínimo 5 anos de idade.
CAUSAS
O adulto com pé normal ou levemente chato pode desenvolver ou
agravar o pé chato. Isto geralmente ocorre entre os 40 e 50 anos de idade,
principalmente em mulheres acima do peso, que notam a mudança progressiva
da forma do pé. A hipertensão e o diabetes aumentam a chance deste tipo de
pé chato. Esta situação exige tratamento, pois é progressiva e dolorosa.
O pé plano adquirido,é um estado caracterizado por uma ampla
faixa de distúrbios progressivos que variam da inflamação do tendão à ruptura.
A disfunção do tendão tíbial posterior é a causa mais comum da deformidade
adquirida do pé plano em adultos.
SINTOMAS
Podem variar e, geralmente, dependem da gravidade da doença.







Dor ( no pé em geral, joelho, quadril, na área inferior da perna inteira,
dores lombares);
Rigidez em um ou ambos os pés;
Sapatos que se desgastam desigualmente.
Quedas frequentes;
Deformações ósseas (joanete entre outras);
“Mancar”;
Cansaço físico.
TRATAMENTO
Para o tratamento do pé chato, os médicos já não aconselham
mais o uso da tradicional bota ortopédica. No entanto, somente um especialista
poderá avaliar a melhor maneira de tratar a alteração.
Se o problema for leve, poderá fazer caminhadas na areia fofa ou em terrenos
irregulares, caminhar com a borda lateral do pé, subir escadas com as pontas e
pular com ambos os pés., deverá ser usada uma palmilha ortopédica, para
ajudar a aliviar o estresse das articulações, ligamentos e músculos assim como
a diminuir as deformações do pé.
Já em casos mais graves, aconselha-se que o paciente faça uma
radiografia, e que tenha um programa de exercícios de fisioterapia. Em
algumas situações, pode haver indicação para cirurgia.
O EXAME RADIOGRÁFICO
AP COM CARGA e PERFIL COM CARGA, são úteis para demonstrar os
ossos dos pés e mostrar a condição dos arcos longitudinais sob o peso total do
corpo.
AP DO PÉ COM CARGA




FILME: 24x30 longitudinal em relação ao plano da mesa.
DFOFI: 1m
Paciente em posição ortostática (em pé) com pernas estendidas e os
pés sobre o chassi, apoiando todo o peso do corpo.
RC angulado 15º posteriormente, em direção ao ponto médio entre os
pés ao nível da base dos metatarsos.
PERFIL COM CARGA
Em geral, os perfis são realizados de ambos os pés para fins de
comparação.




FILME: 24x30 transversal e relação ao plano da mesa (entre os pés);
DFOFI: 1m
Paciente em ortostática (em pé) com as pernas estendidas e os pés
sobre uma caixa apoiando todo o peso do corpo.
RC perpendicular na horizontal direcionado para a região da base
dos metatarsos.
HÁLUS VALGO
“JOANETE”
O halluxvalgus ou hálus valgo é popularmente conhecido como
“Joanete”. Identifica-se por ser um desvio lateral acentuado do primeiro
pododáctilo. A maneira como se manifesta o Joanete dá uma impressão errada
do que realmente ele é. Na verdade o processo envolve fatores que
influenciam no seu tratamento, e que, portanto, devem ser conhecidos e
entendidos pelo paciente. O pé é uma parte do organismo com algumas
características especiais: complexidade anatômica, um grande número de
ossos e articulações com apoio do peso corporal. Muitas vezes as pessoas
tendem a ver o joanete como “um osso que cresceu no pé”. Mas o que se
verifica é uma angulação anormal entre alguns dos ossos do pé. Essa
mudança no alinhamento provoca o surgimento de uma proeminência no pé,
que é popularmente conhecida como joanete.
Causa da Patologia
Existem algumas causas para que ocorra o desalinhamento e o
conseqüente surgimento do joanete no pé. As principais são a herança
genética e o uso de sapatos inadequados (saltos finos e pontas estreitas). A
presença de casos entre os familiares mostra uma tendência ao surgimento do
problema, que também pode ocorrer sem herança familiar confirmada. Pode
ser causada também pelo excesso de peso.
Sintomas
A dor e o incomodo são agudos, e os tratamentos convencionais
impedem que o problema evolua, mas não o curam, sendo, deste modo,
necessária a intervenção cirúrgica. Quando vai acontecendo o processo de
formação do joanete, progressivamente as articulações da parte da frente do
pé vão sendo deslocadas da sua posição original. Isso muda a maneira como o
pé sustenta o peso do corpo, e alguns pontos são sobrecarregados, causando
assim as calosidades e a dor. Além disso, as proeminências ósseas formadas
são pressionadas pelos calçados, causando inflamações localizadas e dor.
O EXAME RADIOGRÁFICO
AP + Perfil do Pé, mostrará a imagem dos ossos e articulações do pé,
permitindo a medida dos ângulos articulares.
AP do Pé
FILME: 24x30 longitudinal
IDENTIFICAÇÃO: do lado direto do paciente.
DFOI: 1m
Paciente em decúbito dorsal ou sentado, flexionar o joelho e com a região
plantar do pé sobre o chassi.
RC ângulado 10º cranial em direção ao calcanhar, direcionar para a base do
terceiro metatarso.
COLIMAR área de interesse.
PERFIL do Pé
FILME: 24x30 transversal em relação ao plano da mesa.
DFOFI:1m
IDENTIFICAÇÂO: lado direito do paciente
Paciente em decúbito lateral,flexionar o joelho do lado afetado cerca de 45º,
flexionar dorsalmente o pé, a superfície plantar deve ficar perpendicular ao
chassi, centralizar a região média da base dos metatarsos com o RC.
RC perpendicular ao chassi, direcionado para o cuneiforme médio ao nível da
base do terceiro metatarso.
COLIMAR área de interesse
Download