Material de apoio em História 6° Ano III Bimestre 2012. Grécia A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios,eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas. Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período. A Grécia não possuía um Estado nacional unificado, sendo composta por várias Cidades-Estados independentes, entra as quais se destacaram Atenas e Esparta. Sabemos que os gregos lutavam constantimente entre si fato esse que contribuiu para deixar a Grécia vunerável as invasões macedônicas. A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Essa religião se assemelhava muito a religião romana, pois ambas eram terrenas e práticas, sem conteúdo espiritual e ético. As sociedades contemporâneas herdaram valores culturais significativos dos gregos em campos diversos como na filosofia, teatro e literatura. Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). Um dos pontos que merece detaque e a democracia vivida em Atenas, pois está democracia difere da democracia atual, em Atenas ela ocorria de forma direta, porém, dela só poderia participar maiores de 18 anos, filhos de pais e mães ateniense. Dela estava excluida as mulheres e as crianças. Roma A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola. A história de Roma está dividida em três grandes momentos: Monarquia, República e Império. Roma se localiza na Península Itálica, que ocupa uma posição de destaque no Mar Mediterrâneo, surgiu da fusão de sete pequenas aldeias de pastores fundadas pelos povos latinos e sabinos, as casas tradicionais romanas possuíam um saguão central e arejado denominado átrio, no que se refere a educação sabemos que os romanos possuiam orientações diferentes para os homens e para as mulheres. Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C) De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia. A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas. República Romana (509 a.C. a 27 a.C) Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos). Império Romano (27 a.C. a 473 d. C) Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo generalAnibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina. Conquistas da República Foi durante o periodo repúblicano que Roma expandiu seu território e onde os plebeus realizaram uma serie de conquistas como a Lei da Canuleia, Lei das 12 Tábuas e Tribuno da Plebe. O direito de eleger os Tribunos da Plebe; era o magistrado que atuava junto ao Senado em defesa dos direitos e interesses da plebe em um Comício da Plebe, ou seja, o direito de escolher dois representantes com o poder de vetar as ordens do senado. Também conquistaram o direito de casarem-se com patrícios através da Lei Canuléia, votada pouco tempo depois da Lei das XII Tábuas,que é a origem do direito romano, formava o cerne da constituição da República Romana por meio dela os plebeus poderiam analisar seus direitos e evitar assim os excessos dos patricios. Escravidão em Roma Com o passar do tempo, o trabalho familiar foi gradativamente substituído e a sociedade tornou-se dependente da mãode-obra escrava. Roma se tornou uma sociedade escravista. Pessoas endividadas (até a publicação da Lei Poetelia) e prisioneiros de guerra exerciam funções variadas: administração pública, mineração, agricultura, construção, artesanato e ocupações domésticas. Pessoas ricas tinham milhares de escravos. Só as mais miseráveis não tinham pelo menos um escravo. Para manter a oferta de mão-de-obra escrava, o exército estava empenhado na conquista de mais e mais territórios, fazendo mais e mais guerras, e conseguindo mais e mais prisioneiros de guerra. Revoltas de Escravos: entre os séculos II e I a.C. surgiram as primeiras revoltas de escravos, em Roma, províncias da Ásia Menor e Sicília. Em 73 a.C., Espártaco liderou uma das maiores rebeliões de escravos, contando com mais de 100 mil rebeldes. Espártaco e seus homens lutaram contra o exército romano, só sendo derrotado dois anos mais tarde. Seis mil escravos foram crucificados. Espártaco tornou-se símbolo dos escravos na luta pela liberdade. Bons Estudos e Boa Avaliação