OBSTRUÇÃO INTESTINAL 1 – O que é obstrução intestinal? Ela ocorre quando o conteúdo luminal intestinal é impedido de progredir distalmente de maneira habitual. Elas podem ser de origem mecânica ou funcional. Dentre as mecânicas, podemos citar: lesões intraluminais (neoplasias, íleo biliar); lesões intrínsecas da parede intestinal (intussuscepção); lesões extrínsecas à parede intestinal (bridas, hérnias externas, hérnia internas, volvulo intestinal, neoplasias malignas). Dentre as funcionais podemos citar: Íleo paralítico, Pseudo-obstrução intestinal. 2 – O que são obstruções em alça fechada? Essas obstruções são aquelas em que o segmento intestinal fica ocluído em suas duas extremidades. Quando os dois extremos de uma alça intestinal estão obstruídos. Evolui para necrose se não tratada e há um rápido aumento da pressão intraluminal. Como exemplo temos: válvula ileocecal competente + obstrução colônica. Outro exemplo é o que ocorre nos volvulos intestinais, onde o intestino gira sobre si mesmo. 3 – Qual é a principal causa de obstrução do intestino grosso? Adenocarcinoma de cólon (que é uma lesão intraluminal). 4 – No que consiste o íleo biliar? O íleo biliar nada mais é que uma complicação de uma colelitíase. Uma das complicações que podem surgir numa colelitíase é o surgimento de uma fístula colecisto-entérica (bílio-entérica) e esta pode causar indiretamente uma obstrução intestinal quando o cálculo que estava presente na vesícula biliar migra da mesma e se impacta em regiões de menor diâmetro ao longo do tubo digestivo. Os dois pontos de obstrução mais comuns são o ângulo de Treitz e a válvula ileocecal. 5 – O que é intussuscepção e quais as suas causas? Intussuscepção é a invaginação de um segmento intestinal proximal para o interior de uma porção de uma alça localizada imediatamente distal. Dentre as principais causas em adultos temos: tumores, pólipos e divertículo de Meckel. Já em crianças as principais causas são: atresia intestinal, duplicações e estenoses. 6 – Qual é a principal causa de obstrução intestinal em adultos, crianças, idosos e lactentes, respectivamente? Bridas (obstrução de intestino delgado, principalmente em cirurgias do abdome inferior); em crianças o mais comum é o Ascaris; em lactentes são as anomalias anorretais; em idosos são as neoplasias as causas mais comuns de obstrução. Adultos: bridas Crianças: Ascaris Lactentes: anomalias anorretais Idosos: neoplasias 7 – Quais são as causas mais comuns de obstrução do intestino delgado e grosso, respectivamente? Bridas (delgado) e neoplasias malignas (adenocarcinoma de cólon). 8 – O que são bridas e quais são os fatores de risco para a sua ocorrência? Bridas são aderências que ocorrem após realização de cirurgias abdominais, principalmente de abdome inferior. É a principal causa de obstrução do intestino delgado em adultos. Como fatores de risco temos: infecção intra-abdominal, corpos estranhos (fios de sutura, gazes), isquemia o tecido. 9 – Cite causas de obstrução intestinal: Bridas, hérnias externas e internas (inguinais, femorais, incisionais, paraduodenais, obturatórias), volvulo intestinal, neoplasias (principalmente adenocarcinoma de cólon), íleo biliar, intussuscepção, íleo paralítico e pseudo-obstrução intestinal. 10 – O que são volvulos intestinais? Os volvulos ocorrem quando o intestino gira sobre si mesmo, provocando angulação e “obstrução em alça fechada”. Ocorre precocemente comprometimento vascular local. 11 – Paciente com obstrução de intestino delgado, sem história prévias de cirurgia abdominal e sem evidências de hérnias externas: Suspeita clínica de hérnia interna (paraduodenal e obturatória são as mais comuns). As neoplasias malignas primárias de intestino delgado são raras. 1 12 – Quais são as principais causas de obstrução intestinal em crianças e lactentes? E em adultos? Crianças e lactentes: intussuscepção, bolo de Ascaris, hérnias externas. Adultos: bridas, hérnias e neoplasia maligna. 13 – Quais são as principais causas de obstrução do intestino delgado em adultos? Bridas (60%) Neoplasias Hérnias Dç de Crohn 14 – Quais são as principais causas de obstrução do intestino grosso em adultos? Neoplasias (60%) Volvulos Estenose diverticular 15 – Descreva a patogênese da obstrução do delgado. Há acúmulo de secreções e de gás proximalmente ao sítio de oclusão; Peristalse de luta; Atonia e distensão abdominal; Supercrescimento de bactérias; Hipersecreção de líquidos pela parede intestinal; Aumento da pressão intraluminal; Compressão das veias da parede, com dificuldade do retorno venoso e edema de alça; Desidratação e hipovolemia; Translocação bacteriana que pode gerar manifestações sépticas; Distúrbios eletrolíticos e vômitos reflexos (em obstruções altas, acima do ângulo de Treitz); Hemoconcentração, azotemia e choque (em obstruções mais distais). 16 – O que são obstruções estranguladas? São obstruções em que há comprometimento da circulação arterial e trombose de veias da parede das alças intestinais. Sg e plasma dirigem-se para o lúmen do segmento obstruído. Assim há hipovolemia, azotemia e choque, além de intensa proliferação bacteriana. Se a obstrução for muito prolongada, poderá haver sofrimento das alças, necrose e até perfuração com peritonite. 17 – Diferencie características da obstrução alta do intestino delgado daquelas mais distais: As obstruções altas do delgado (acima do ângulo de Treitz) caracterizam-se por terem significativos distúrbios eletrolíticos (alcalose metabólica hipolorêmica) e volêmicos (vômitos reflexos). Já as obstruções do delgado que estejam mais distais, as perdas de eletrólitos séricos se fazem de maneira menos intensa devido à menor perda de HCl. Neste tipo de obstrução, há maior perda de líquidos para o interior da alça distendida, que pode levar à hemoconcentração, azotemia e choque. 18 – Patogênese da obstrução do intestino grosso: Menor perda volêmica e menos distúrbios eletrolíticos graves; Quando há obstrução colônica com válvula íleo-cecal competente, temos a chamada obstrução em alça fechada, e esta por sua vez, tem maior risco de se tornar uma obstrução estrangulada se a pressão intaluminal superar a pressão capilar. Pode haver perfuração proximal ao tumor (adenocarcinoma de cólon é a causa mais comum de obstrução do intestino grosso em adultos). O ceco é um local de risco para ruptura por possuir maior diâmetro. Se houver obstrução colônica completa, há então necessidade de cirurgia de emergência (e não o diâmetro do ceco). 19 – Manifestações clínicas de obstrução do delgado: Dor abdominal em cólica na região média do abdome, reincidente, assintomático entre as crises (cólicas diminuem à medida que piora a distensão devido ao edema e menor motilidade intestinal); Quanto mais alta a obstrução, a cólica será mais intensa e menor o tempo entre elas; Borborigmo audível precedendo as cólicas; Vômitos (biliosos ou fecalóides); Soluços; Constipação e dificuldade de eliminação de gases; Diarréia paradoxal; Sangue nas fezes (intussucepção). 2 20 – Quais são sintomas que nos levam a pensar que uma alça está estrangulada? Dor contínua e localizada Taquicardia e taquipnéia Alterações no nível de consciência Oligúria Febre e leucocitose 21 – Sintomas de obstrução do cólon: Dor abdominal intensa e contínua; Distensão abdominal; Constipação tem caráter progressivo e desenvolve-se junto com a incapacidade de eliminar gases; Não eliminação de gases; Vômitos menos freqüentes e tardios (pois a válvula íleo-ccal competente diminui sua incidência). 22 – Sintomas do carcinoma de cólon: Início insidioso, hiporexia, perda de peso, alterações no transito intestinal (constipação, fezes em fita, tenesmo), sg retal. 23 – Que aspectos devemos considerar no exame físico de uma obstrução intestinal? Cicatrizes cirúrgicas Peristalse de luta visível Peristalse exacerbada ou silêncio abdominal (com maior edema de alças) Distensão abdominal Desconforto à palpação Toque retal (sg ou massas intraluminais) 24 - Quais os sinais radiológicos que encontramos em obstruções do delgado e do cólon, respestivamente? Intestino Delgado: - localização central das alças distendidas; - ar no intestino delgado é anormal. So é normal ar no estomago, cólon e reto; - níveis hidroaéreos múltiplos (ortostase e decúbito lateral); - ausência de ar no cólon; - válvulas coniventes ocupando quase todo o diâmetro das alças; - Sinal em contas de Rosário: pregas coniventes dilatadas com gás que ficou preso e não subiu; peristaltismo de luta, fase inicial (obstrução do delgado alta); - Pilhas em moeda: ausência de gás no cólon e no reto (obstrução do delgado baixa). Intestino grosso: - distensão do segmento íleo-cecal (se válvula competente); - haustrações colônicas transversas - ausência de gás na ampola retal - quando a válvula ileocecal está competente, o delgado não aparece - quando a válvula está incompetente, entra fezes no delgado e este se dilata, aparecendo no raio-x. Íleo paralitico: - distensão gasosa uniforme do estomago, intestino delgado e cólon. 25 – Quais os exames diag necessários na obstrução intestinal? RRAA (raiox de tórax e abdome em ortostase, decúbito dorsal e decúbito lteral cm raiso horizontais); TC de abdome; Estudos baritados; exames endoscópicos (proctossigmoidoscopia). Colonoscopia é contra-indicada!!! 26 – Quais a vantagens da TC? Ela é útil para obstrução do delgado; localiza com precisão estrangulamento de alça (alça dilatada em forma de U ou C). 27 - Indicações de Laparotomia: Obstrução total; Obstrução parcial com estrangulamento; Obstrução parcial simples de delgado sem melhora em 48 horas; Obstrução parcial simples de grosso sem melhora em 24 horas. 28 – TTO clínico e cirúrgico: Hidratação venosa com SF, SNG, dieta zero, analgesia, monitorar diurese, repor KCl, ATB (Metronidazol + Aminoglicosídeo). Cirurgia para descompressão local (colostomia, colectomia, divisão cirúrgica das adesões). 3 29 - O que é Íleo paralítico e seu tto? É a parada de eliminação de gases e fezes na ausência de obstrução intestinal mecânica. Pode ocorrer devido a vários fatores tais como: pós-laparotomia (principal causa), hipocalemia, outros distúrbios eletrolíticos (hiponatremia, hipomagnesemia), pneumonia de base, apendicite, uso de fármacos (opioides por exemplo), isquemia intestinal, dentre outros. No quadro clínico estão presentes: náuseas, vômitos, distensão abdominal, menor peristalse desde o início do quadro, dor imprecisa e não tipo cólica. Tto: jejum oral, SNG, hidrataçao, correção dos distúrbio eletrolíticos. 30 – Cite exemplos de diag diferencial com obstrução intestinal mecânica: Íleo paralítico e pseudo-obstruçao intestinal. 31 – O que é pseudo-obstrução intestinal? É uma severe dismotilidade de todo o tubo digestivo que pode ser causada por distúrbios neuromusculares ou doenças sistêmicas. Há uma distensão generalizada. 32 – Cite causas obliterativas de obstrução intestinal: Pólipo colônico, intussuscepção, cálculos biliares migrados para o intestino (íleo biliar), infestação por Ascaris, BK, Diverticulite, bário impactado, actinomicose. 33 – Dê a classificação das obstruções intestinais: Obstrução intestinal alta (até jejuno proximal), ob. intestinal baixa (a partir do íleo), ob, intestinal simples (sem sofrimento vascular), ob. Intestinal com sofrimento. HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA 1 – Defina HDA: É o sangramento pelo tubo digestivo que ocorre acima do ângulo de Treitz. Pode ter como manifestações: melena, hematoquezia, melenêmese, hematêmese. 2 – Quais são as principais causas de HDA? Dç ulcerosa péptica é a mais freqüente (duodenal maior q a gástrica); Varizes esôfago-gastricas; Gastrite e LAMG (lesões agudas da mucosa gástrica); Síndrome de Mallory Weiss Como causas menos comuns temos: ca gástrico, esofagite, pancreatite, hemobilia, tu duodenal, aneurismas. Além de: Lesão de Dieulafoy, Ectasia gástrica antral (watermelon), gastropatia hipertensiva portal; Fístula aorto-entérica. 3 – O que devemos verificar na anamnese, exame físico e exames laboratoriais? Dçs hepáticas prévias, vômitos recorrentes, gravidez, alcoólatra, se possui dç sistêmica grave, neoplasias previas, tto para gastrite, uso de AINE ou AAS. Avaliaremos a mucosa, pele (coloração, sudorese), Freq. Cardíaca, PA. Hemograma, tipagem sanguinea, coagulograma, prova de fç hepática e renal, pesquisa de sg oculto nas fezes. 4 – O que são LAMG? São lesões agudas da mucosa gástrica e que ocorrem devido ao stress em pc q estejam internados em CTI, pos-cirurgias extensas ou q estejam internados por dçs muito debilitantes. Ülceras de Cushing (trauma ou tu cerebral) ou ulceras de Cullen (queimados). 5 – O que é a sindrome de Mallory-Weiss? São lacerações na mucosa gástrica proximal, próximo da junção esofagogástrica, devido a vômitos freqüentes. Presentes em alcoólatras e em grávidas. Quadro clinico com hematemese após vômitos, tosse ou tentativas de vômitos. 6 – Diferencie sind. De mallory weiss de ....: Nesta outra sindrome, há uma rotura esofago-gastrica, com rotura de todos os planos. Ocorre gerlmente após uma refeição copiosa e é mais grave podendo gerar mediastinite e precisando de intervenção cirúrgica precoce. 7 –Dê a classificação de Forrest: Ia – Sangramento vivo, em jato Ib- Sangramento vivo não arterial, babando II – Coagulo sentinela IIa – Vaso visível vermelho IIb – Vaso visível preto ou escuro, com coagulo plano e com fibrose III – Base clara. Lesão cicatrizada. 4 8 – O q significa a lesao Ia de Forrest? Sangramento vivo em jato pela EDA. 9 – E o II e Iia? II é a presença de coagulo sentinela e IIa e a presença de vaso visível vermelho. 10 - E o Ib? Sangramento vivo, não arterial, babando à EDA. 11 – Tto das Varizes do esôfago? A primeira opção para o tto das varizes é a ligadura elástica que é um tto endoscópico. Deve-se optr pela ligadura + infusão venosa de somatostatina. Como tto conservador temos: o uso do balão de Sengstaken – Blakemore (em casos recorrentes e somente enquanto decide-se sobre a terapia definitiva), Vasopressina, Somatostatina, Octeotride, Bbloqueadores. Endoscópico: ligadura elástica; escleroterapia, embolizaçao;plasma de argônio. Caso essas terapias não sejam bem sucedidas, utilizaremos então a terapia cirúrgica q consiste no TIPS (derivação transjugular intra-hepática) ; descompressão cirúrgica emergencial da circulação porta; transecçao esofágica ou ráfia das varizes. 12 – Tto das ulceras pépticas: Conservador: Inibidores H2, Omeprazol, lavagem gástrica, antiácidos. Endoscópico: escleroterapia, adrenalina, cianoacrilato, laser. Cirúrgico: ulcerorrafia; gastrectomia (ulceras no antro e corpo distal); ráfia = vagotomia (ulcera duodenal); ressecção da ulcera (ulceras gástricas pq muitas estão associadas com malignidade). 13 – Tto LAMG? Sobretudo a profilaxia com inibidores H2, omeprazol, antiácidos, lavagem gástrica. Endoscópico: não é eficaz pq as lesões saoo múltiplas. Cirúrgico: gastrectomia total ou subtotal. (pq lesoes são extensas) 14 – Tto Mallory – Weiss: Conservador preferencialmente ou cirurgico com esofago-gastrectomia ou rafia da lceraçao mucosa. Endoscópico tb. 15 – Úlcera de boca anastomotica tto: Revisão da vagotomia + regastrectomia (degastro-gastrectomia). 16 – Sind de Zollinger- Elisson tto: Conservador ou gastrectomia total. 17 – O que é a lesão de Dieulafoy? São vasos mucosos ou submucosos calibrosos da mucosa gástrica que sofrem erosão superficial e sangram. Sg de vaso aberrante submucoso em ausência de lesão péptica. Tto endoscópico, mas o tto definitivo é só com ressecção em cunha da mucosa gástrica. 18 – O que é a lesão de Watermelon? É uma ectasia gástrica antral. 19 – Outras causas de HDA: Gastropatia hipertensiva portal: complicação infrequente de cirrose como causa única de HDA. Hemobilia (sangramento pelo coledoco; em traumas, tumoores hepáticos, itrogenia) ou sangramento pelo ducto pancreatico. Fistula aorto-entérica. 20 – Diag e tto generalizado da HDA: Terapia endoscópica com métodos termicos (fotocoagulação e cauterização) ou métodos de injeçao ( agentes esclerosantes ou vasoconstrictores). Laser. Álcool, epinefrina. Ligadura elástica. Arteriografia Cirurgia: ressecção gástrica; excisão da ulcera; derivação transjugular, descompressão cirúrgica da circulacao porta. 21 – Fatores de risco para pior prognostico: Idade maior q 70 anos; Co-morbidades; Ressangramento (persistência ou recorrência do sg na hospitalização) Grande magnitude do sangramento (hematemese, hematoquezia e enterorragia em grande volume) Melena persistente. 5 PANCREATITE AGUDA 1 – O que é pancretite aguda? É a inflamação e auto-digestão do pâncreas decorrente da ativação de enzimas proteolíticas pancreáticas. Há ativacao do tripsinogênio em tripsina, e esta ativaria enzimas proteolíticas e fosfolipase A2. 2 – Quais as principais causas de pancreatite aguda? Doença das vias biliares e alcoolismo. 3 – Cite 6 causas de pancreatite aguda: Doença das vias biliares: obrtuçao transitória por compressão do ducto pancreático, quando um calculo migra pelo ducto biliar. O aumento da pressão do ducto pancreático ocasiona extravazamento de suco pancreático para o interstício pancreático, causando lesão celular. Alcoolismo: o álcool tem um efeito tóxico sobre a célula pancreática e tb pode causar espasmo ou incompetência do esfíncter de Oddi. Hiperlipidemia Pos-operatorio Truama Hipercalcemia CPRE Obstrução ductal : tumores pancreáticos e periampulares, cistos coledocianos, podem causar obstrução do canal de Wirsung. Pâncreas divisium Sofrimento microvascular: Lupus, DM Idiopatica : 10 a 15 % dos casos. 4 – Quadro clínico de pancreatite aguda: 5 – Quais os achados do exame físico de uma pancreatite aguda? 6 – Cite possíveis diagnostico diferenciais com a pancreatite aguda: 7 – O diag correto da pancreatite aguda baseia-se na avaliação (...). dos exames de imagem, a TC abdominal é muito importante e classificada por Balthazar em 5 tipos. Cite-os a seguir. Cte tb as principais causas de pancreatite aguda e crônica. Critérios de Balthazar: A – pâncreas normal (só enzimas alteradas). B – aumento do pâncreas (aumento focal ou difuso do pâncreas; dilatação do ducto pancreático; irregularidades no contorno; captação irregular da glândula). NÃO há evidências de doença peripancreática. C – distorção da gordura (alterações intrínsecas da gl associado com borramento e aumento da densidade, representando alterações inflamatórias da gordura peripancreática). D – coleção única peripancreática E – duas ou mais coleções e/ou presença de gás no pâncreas ou adjacência Biliar é a mais comum da aguda e alcoolica é mais comum da cronica. Causas de Pancreatite aguda: cálculos biliares e alcoolismo (principais causas); medicamentosa; trauma abdominal; infecciosa (viral; HIV, CMV, rubéola; BK); pós-operatório; CPRE; obstrução ductal; mal-formação congênita pancreática; DM e lupus (sofrimento microvascular); metabólica (hiperlipidemia; hipercalcemia); parasitas (Ascaris); Dç de Crohn; úlcera duodenal terebrante; idiopatica. Causas de Pancreatite crônica: alcoolismo (principal); idiopática (2a maior causa); hiperparatireoidismo; fibrose cística; hiperlipidemia; anomalias congênitas; trauma. 8– Cite quatro principais causa de pancreatite aguda: Litíase biliar Alcoolismo Trauma abdominal ou pós-operatorio Medicamentosa (Bactrim) Metabólica (hipercalcemia; hiperlipidemia) Parasitas (Ascaris) Infecciosa (viral, HIV, CMV, BK, rubéola) CPRE Dç de Crohn 6 9 – Principais exames da Pancreatite aguda: Hemograma (Ht diminuído; leucocitose, se maior q 16000 pior prognóstico); Eletrólitos (Ca diminuído tem pior prognóstico); TAP e PTT (alterados); Glicose (se > 200 pior prognóstico); Uréia e creatinina (se uréia > 5 pior prognóstico); Amilase (aumenta em 90% dos casos nas primeiras 24 horas); Acima de 1000 indica pancreatite aguda biliar e abixo, pancreatite alcoólica; Tande a retornar nos sete dias subsequentes; Lipase (aumenta e permanece elevada por mais tempo q a amilase; eleva-se mais tarde q a amilase); Ptn C reativa (se estiver aumentada, indica necrose pancreática); Elastase (aumentada) TGO (se > 250 pior prognostico); TGP, FA (elevados); LDH ( se > 350 pior prognostico); Triglicerídeos e colsesterol (podem estar elevados); Gasometria arterial (monitorar); EAS; ECG (afastar IAM); Raio-X de tórax (derrame pleural à esquerda ou bilateral; elevação da hemicúpula esquerda; atelectasia de base); Raio-X abdominal (ar na alça duodenal; sinal da alça sentinela; sinal do cólon amputado cut-off; colelitíase; apagamento dos bordos do psoas; calcificação pancreática); TC contrastada (mostra hemorragia e necrose pancreática; é mais sensível para deformidades pancreáticas q a USG); USG abdome (colelitíase). COLELITÍASE/ COLECISTITE/ COLANGITE 1 – Quais os achados intra-operatórios (no mínimo 3) que podem levar à suspeição de colecocolitíase? Cálculo único e facetado; Colédoco dilatado; Cálculo pequeno com ducto cístico pérvio; Vesícula sem cálculo. 2 – Qual o melhor método para diagnóstico de colecistite calculosa crônica? USG da vesícula biliar. 3 – Qual a conduta terapêutica a ser adotada em um paciente de 73 anos, diabético, com dor em quadrante superior direito e febre, cuja USG revelou vesícula biliar aumentada de tamanho, com paredes espessadas, com sinais de necrose e líquido peri-coledocístico? Colecistite alitiásica aguda grave (Colecistite aguda acalculosa). Tto: Colecistectomia convencional de emergência é o tto apropriado, uma vez estabelecido o diagnóstico. Dieta zero, antobioticoterapia endovenosa (para patógenos comuns das vias biliares, principalmente gram-negativos E.coli, Klebsiella e Enterobacter), reposição hidroeletrolítica, analgesia parenteral com AINES, SNG. 4 – Cite complicações da coledocolitíase: Pancreatite biliar, colangite, cirrose biliar secundária, abscesso hepático. 5 – Caso clínico de Pentade de Reynauld, para dizer a nomenclatura semiológica do quadro e qual a patologia que mais freqüentemente leva ao seu aparecimento. Febre com calafrios, icterícia, dor em QSD, confusão mental e choque (hipotensão). Colangite supurativa (colangite tóxica aguda). 6 – Quadro clínico da colangite aguda: A tríade de Charcot está associada à colangite : febre com calafrios, icterícia e dor no QSD. A febre é o sintoma mais comum e costuma se acompanhada de calafrios. Icterícia é um achado freqüente, mas pode estar ausente. A dor é moderada (dor forte e sensibilidade exagerada leva à suspeita de colecistite aguda e não colangite). Na maioria dos casos há historia de doença biliar prévia. O quadro pode evoluir para colangite supurativa (colangite tóxica aguda), em que está presente a Pentade de Reynauld: febre com calafrios, icterícia, dor em QSD, depressão de SNC (confusão mental, desorientação, coma) e choque (hipotensão; choque séptico). 7 7 – Dê 5 complicações da colelitíase, indicando quais são as mais freqüentes: Colecistite aguda e coledocolitíase (mais freqüentes); Ca de vesícula biliar; Abscesso hepático; Colecistite enfisematosa Hidropsia de vesícula Empiema Fístulas bílio-digestivas (tríade de Ringler; íleo biliar) Pancreatite aguda Oddite Colangite Colangite supurativa Síndrome de Mirizzi Obstrução duodenal (Bouveret) Peritonite Pileflebite Trombose da veia porta 8 – Cite 5 complicações da colelitíase e cite o que é Tríade de Charcot: Coledocolitíase, colecistite aguda, ca de vesícula biliar, colangite, fistula bilio-digestiva, pancreatite aguda, síndrome de Mirizzi, abscesso hepático. A tríade de Charcot é a manifestação clinica da colangite (infecçao bacteriana do trato biliar) que consiste em: febre com calafrios, icterícia e dor abdominal no QSD (dor moderada). 9 – Quais são as causas de icterícia extra-hepática? Colelitíase e coledocolitíase (principais causas), tumor de cabeça do pâncreas, colangite, pancreatite aguda, pseudocisto pancreático, atresia e estenose de vias biliares extra-hepáticas. TU VESÍCULA BILIAR 1 – Qual a conduta durante colecistectomia em que tenha sido diagnosticado CA de vasícula biliar no estágio I (TIN0M0)? O CA de vesícula no estágio TI e com N0M0 indica que o tumor está limitado à mucosa, sendo assim, a colecistectomia isolada já é suficiente para o tto eficaz deste tumor. Caso o tumor esteja em estágio T2 ou T3, opta-se por uma colecistectomia estendida, com ressecção em bloco ou em cunha, de 3 a 5 cm adjacentes de fígado normal, com dissecção dos linfonodos no ligamento hepatoduodenal. 2 – Defina Tumor de Klatinsk: É um colangiocarcinoma que acomete especificamente a confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo. (É uma neoplasia maligna das vias biliares = colangiocarcinoma). Manifesta-se com: icterícia, perda ponderal, astenia, prurido e dor abdominal. O tratamento consiste na ressecção do tumor com posterior derivação bílio-digestiva. 3 – Qual o tumor biliar mais comum e como fazer seu diagnóstico? Carcinoma de vesícula biliar (adenocarcinoma como o tipo histológico). O diagnóstico é suspeitado por exames de imagem como: USG abdominal: comumente o primeiro exame a ser solicitado. Registra uma massa heterogênea substituindo a luz da vesícula biliar e uma parede irregular da vesícula; TC: Demonstra massa substutuindo a vesícula biliar ou estendendo-se para órgãos adjacentes; TC helicoidal : mostra tb a anatomia vascular; RNM: faz o diagnóstico diferencial com outros tipos de obtruções hepáticas e biliares. Tb mostra o comprometimento da veia porta. Colangiografia: achado de longa estenose do ducto hepático comum; Biópsia do tumor, guiada por USG ou TC: pré- ou per-operatória. 4 – Qual a região mais comum de acometimento de tumores no ducto hepático comum? Região periampular (distal). O ducto hepático comum faz parte da via extra-hepática e divide-se em 3 regiões: proximal, média e distal (periampular). 5 – Qual o tipo histológico mais comum nos tumores de vesícula? Adenocarcinoma (95%). 8 6 – De acordo com a classificação anatômica da via intra e extra-hepática, qual é o local onde há maior incidência de tumores? Região peri-hilar (50-60%) onde está situado o tumor de Klatinsk (colangiocarcinoma q ocorre na confluência/bifurcação dos ductos hepáticos direito e esquerdo). Temos tumores intra-hepáticos (20-25%), extra-hepáticos (20-25%) e multifocais (5%). 7 – Quais são os fatores de risco para tumores das vias biliares? Idade (65% em > 65 anos) Colelitíase (MAIS FREQUENTE) Colangite esclerosante, com ou sem colite ulcerativa. Adenoma da via biliar; Papilomatose biliar; Doença de Caroli; Thorotrast (contraste radiológico); Tabagismo; Doença hepática parasitária; Portador crônico de febre tifóide; Os que são fatores de risco altíssimo são: colangite esclerosante; Doença de Caroli; Dç hepática parasitária e febre tifóide. 8 – O que significa o tipo III na Classificação de Bismuth? E qual o seu tratamento? Tipo III: Lesão tumoral estende-se para o interior dos ductos intra-hepáticos secundários direito ou esquerdo. TTO: Hepatectomia direita ou esquerda (lobectomia D ou E ). 9 – O tipo II de Bismuth? TTO? Tipo II: Lesão na bifurcação, sem comprometimento dos ductos intra-hepáticos secundários. TTO: ressecção da convergência / anastomose (excisão local do tumor). 10 – Tipo IV de Bismuth? TTO? Tipo IV: Lesão tumoral estende-se para ambos os ductos intra-hepáticos secundários. TTO: Hepatectomia ( à direita e à esquerda). 11 – Tipo I de Bismuth? TTO? Tipo I: Lesão confinada ao ducto hepático comum, abaixo da convergência. TTO: Ressecção local (excisão local do tumor). Bismuth tipo I : Ressecção local. Bismuth tipo II : Ressecar a convergência / anatomose Bismuth tipo III: Hepatectomia D ou E (lobectomia D ou E) Bissegmentectomia Bismuth tipo IV : Hepatectomia à direita e à esquerda. Bissegmentectomia. 12 –Quais alteraçoes moleculares vemos nestes tumores? Inativação de gens supressores tumorais (p53) Mutação de oncogens (K-ras) Aneuploidia cromossômica (25% ; periampulares – Klatisnk) 13 – Qual o diagnóstico clínico dos tumores das vias biliares? - Icterícia, colúria, acolia, prurido intenso; - Colangite (dor em HD, icterícia, febre com calafrios) - Sinal de Couvoisier-Terrier (vesícula distendida e indolor à palpação + icterícia). Este sinal tb esta presente em tumores da cabeça do pâncreas. Presente em obstruções abaixo do canal cístico. - Massa palpável - Manifestação clinica tardia, principalmente a intra-hepática (obstrui apenas um ducto). - Manifestações sist6emicas: astenia, fadiga e perda ponderal. 14 - Como estão os resultados laboratoriais nos tu de vias biliares? Fostatase alcalina, GGT, bilirrubina direta aumentadas; Aminotransferases normal ou aumentada; Vit K diminuída; TAP aumentado; Albumina e Hb diminuídas. 15 – Qual o marcador tumoral mais alterado ? CA 19-9 (85%). Outros q podem estar elevados são o CEA e o CA 125. Não há marcadores tumorais específicos. 16 –Qual o melhor método para fazemos o diagnóstico dos tumores biliares? RNM (é o padrão-ouro). 9 17 – O q vemos na USG e quais são as suas desvantagens? Vemos uma dilatação da via biliar proximal a um ponto de obstrução. Boa pq exclui rapidamente colelitíase. O USG com dopller vemos compressão e trombose. Não detecta tumores pequenos peri-hilares, extra-hepáticos ou peri-ampulares. Além disso, não é boa para avaliar extensão. 18 – Qual o melhor método para avaliarmos a extensão do tumor? Colangiorressonância (RNM). 19 – Qual a fç da TC no diag? Ela demonstra massa intra-hepática, dilatação da via biliar, linfadenoptia peritumoral. A TC contrastada tb demonstra envolvimento arteril ou venoso. Não define bem a extensão. 20 – Qual o papel da RNM do diag? Demonstra a anatomia biliar e hepática; extensão local do tumor; presença de MTX hepática; acometimento de vasos (angiorressonancia). 21 – Quais métodos temos para o diag? USG abdominal, TC, RNM ( colangiorressonancia), US endocopico, PET-scan, US transductal. Colangioscopia endoscópica/ percutânea flexível. PI – Tipo 1 1) Quais as opções cirúrgicas para o tratamento de úlcera péptica gástrica hemorrágica refratária ao tratamento conservador? Gastrectomia subtotal e ressecção atípica. 2) Cite 3 hormônios, além da insulina, que podem ser secretados pelo insulinoma. Gastrina, ACTH, glucagon, somatostatina, HCG. 3) Em paciente com queixas sugestivas de Refluxo gastro-esofágico cuja EDA não tenha confirmado o diagnóstico, que exame complementar deverá ser realizado a fim de selar o diagnóstico? PHmetria de 24h. 4) Qual a conduta terapêutica a ser adotada na hemorragia digestiva baixa por doença diverticular do cólon não responsiva ao tratamento endoscópico? Arteriografia com embolização. Se refratária, cirurgia. PI – Tipo 2 1) Como se faz a hidratação do grande queimado e o seu controle no primeiro dia? Infusão venosa de cristalóides nas 1as 24h, pela fórm. de Parkland Volume(ml) = peso(pcte) x SCQ x 4ml Infundir em 3 etapas: l - meio volume nas 1ªs 8h de tratamento 2 – um quarto de volume nas 8hs seguintes 3 – um quarto de volume últimas 8h. Controle no 1° dia: Diurese horária (cateter vesical). Normal: 1 ml/kg/peso/hora. Se urinar menos, aumentar hidratação.Se mais, diminuir. 2) O que é retalho randomizado? É um pedaço de pele com vascularização e inervação próprio, escolhido ao acaso, no qual seu comprimento não excede 3 vezes a largura da sua base. 3) Qual a seqüência diagnostica do paciente com trauma fechado de abdome, que apresenta equimoses e escoriações em quadrante superior esquerdo abdominal? Se paciente hemodinamicamente estável: RRAA, USG, LPD, TC, hematócrito seriado. 4) Qual o melhor método para diagnóstico de colecistite calculosa crônica? USG da vesícula biliar. 5) Na chamada anatomia funcional do fígado, o órgão é dividido em D e E através da: Linha mediana ou de Cantlie. 10 6) Cite 5 fatores de risco elevado para o CA de cólon. História familiar de CA colorretal, adenoma em indivíduo abaixo de 60 anos, polipose adenomatosa familiar, DII, exposição à radiação, pólipos colorretais, síndromes genéticas, adenoma e/ou CA colorretal prévio. 7) Na suspeita de CA de pâncreas, a pancreatografia endoscópica deve ser realizada em que situação? Quando a TC e a RM não visualizarem a massa. O padrão-ouro p/CA de pâncreas é TC. 8) Qual (is) a (s) possibilidade (s) de tratamento para o Adenocarcinoma gástrico, tipo intestinal, localizado na incisura angularis, cujo laudo histopatológico da biópsia endoscópica informa que a neoplasia se estende à submucosa? Pelo laudo é tipo 3 (invade submucosa), TNM: T1. Gastrectomia total alargada com esofagojejunostomia em Y de Roux. Esofagogastrectomia total alargada. 9) Qual a conduta terapêutica a ser adotada em um paciente de 73 anos, diabético, com dor em quadrante superior direito e febre, cujo exame USG revelou vesícula biliar aumentada de tamanho, com paredes espessadas, com sinais de necrose e líquido peri-coledocístico? Dx: Colecistite alitiásica aguda grave. Cd: drenagem externa urgente, colecistostomia, colecistectomia. Dieta zero, reposição hidreletrolítica, analgesia, SNG, ATB para flora mista. 10)A partir de qual percentual de área corpórea queimada é necessária a hidratação parenteral? 30% de superfície corporal queimada. 11) Qual o exame de imagem de melhor resolutibilidade diagnostica a ser solicitado para um paciente idoso com queixas de dor em quadrante superior direito e perda ponderai acompanhada de icterícia? TC com contraste. 12) Quais as principais manifestações sintomatológicas do CA de cólon direito e obstrução de cólon? CA de cólon D: Anemia, massa palpável em flanco D, sangramento, diarréia, perda ponderal, aumento da peristalse. (NÃO OBSTRUI ! ) Obstrução de cólon: mais freqüente cólon E. Parada de eliminação de gases e fezes, distensão abdominal, dor abdominal, vômitos. 13) Como diferenciar clínica e radiologicamente a obstrução do intestino delgado da obstrução do cólon? ID: vômitos precoces, biliosos, quase não há distensão abdominal.Dor epigástrica, tipo cólica,leve.RX: gás e fluidos no delgado difusamente, alça em salsicha radiopacas, alça em pilha de moeda, níveis hidroaéreos na parte central do abdome.Vê aumento das alças intestinais de delgado e vê cólon tb. Cólon: Vómitos fecalóides tardios, dor em cólica difusa,acentuada, náuseas, distensão abdominal grande, sepse.RX: gás e fluidos na região do I grosso, níveis hidroaéreos esparsos, distensão cecal, ausência de haustrações, afinamento da parede colônica.Não visualiza delgado, só cólon muito distendido. 14) Cite 4 doenças que devem fazer parte do diagnóstico diferencial da apendicite aguda na mulher em idade reprodutiva. Gravidez tubária rota, DIP, torção de ovário, ITU. 15) Quais os principais sintomas da doença hemorroidária? Hematoquesia, prolapso, dor, prurido, ardência perianal. 16) Qual a neoplasia maligna mais frequente do canal anal e qual seu quadro clínico? Carcinoma Epidermóide. Sangramento vivo, dor, prurido, ulcerações, incontinência fecal, secreção, linfadenopatia inguinal. 17) Qual a conduta durante colecistectomia em que tenha sido diagnosticado CA de vesícula biliar no estágio I (T1NOMO)? Colecistectomia com ressecção em bloco e em cunha de 3 a 5 cm adjacentes de fígado normal com dissecção dos linfonodos no ligamento hepatoduodenal. OBS: Se não penetrou na muscular da mucosa: colecistectomia isolada é suficiente. 18) Cite os principais sinais e sintomas das neoplasias do fígado. Dor em H.D, perda de peso, icterícia, hepatomegalia, ascite, massa palpável, varizes de esôfago, sopro hepático, porfiria, hemocromatose, febre, hemorragia digestiva alta, coma hepático. 11 19) Na classificação de Forrest modificado o que significa estágio IA? Hemorragia digestiva alta com sangramento em jato. 20) Cite 5 manifestações paraneoplásicas que podem ocorrer no CA gástrico. Acantose nigricans, ceratose seborréica difusa, anemia hemolítica microangiopática, nefropatia membranosa, poliarterite nodosa, hipercoagulação, Tromboflebite migratória recorrente. 21) Quais as principais causas de hemorragia digestiva baixa em crianças? Intrussepção, polipose, diverticulite de Meckel. OBS: Jovem: hemorróidas, diverticulite de Meckel, DII, doenças orificiais. 50-70 anos: doença diverticular, CA. Acima dos 70 anos: CA, doença diverticular hipotônica, ectasia vascular. 22) Qual o tratamento cirúrgico indicado para um tumor da região periampular, quando se objetiva uma cirurgia curativa? Gastroduodenojejunopancreatectomia (cirurgia de Whipple). 23) Cite 5 sinais e sintomas dos gastrinomas pancreáticos. Dor abdominal, diarréia, esteatorréia, hipercloridria, úlcera gástrica, úlcera duodenal, hipergastrinemia. 24) Cite 4 fatores não hereditários, predisponentes no CA de cólon. Dieta pobre em fibras, colite ulcerativa, Doença de Chron, alta ingesta de gordura e proteína animal e presença de pólipos de longa data. 25) Quais os achados clínicos da fase precoce do CA epidermóide do canal anal? Tumoração local, dor, incontinência fecal, secreção, linfadenopatia inguinal, lesão dolorosa, ulcerada, papulosa, irregular. 26) O que é obstrução intestinal de alça fechada? Quando os 2 extremos de uma alça intestinal estão obstruídos com válvula ileocecal competente. 27) Qual a cirurgia mais indicada para um paciente que sofreu lesão esplênica que compromete os vasos do hilo? Esplenectomia total. 28) Cite 3 doenças nas quais a esplectomia não está indicada. Hiperesplenismo assintomático, leucemia aguda e agranulocitose. 29) Cite 3 causas de lavado peritoneal falso negativo na vigência de hemoperitônio. Sangramento retroperitoneal, lesão de víscera oca, lesão diafragmática 30) Cite o tumor mais comum do fígado, especificando qual o sexo mais acometido e os sintomas apresentados. Tu benigno: hemangioma. Sexo feminino. Em geral é assintomático, porém, pode complicar com Síndrome de Budd Chiari, coagulopatia de consumo e ruptura. Tu maligno: metástase. Ambos os sexos. Dor em H.D, icterícia, prurido, ascite, hepatomegalia, massa palpável, porfiria, hemocromatose, varizes de esôfago, astenia, anorexia, perda ponderal. Tu primário: Carcinoma hepatocelular. Mulher. Sintomas iguais de TU maligno. 31) Cite 5 complicações da coledocolitíase. Colangite, pancreatite, abscesso hepático, estenose e odite. 32) Quais os achados intra-operatórios (no mínimo 3) que podem levar a suspeição de coledocolitíase? Cálculo único, facetado, colédoco dilatado, cálculo pequeno com cístico pérvio e vesícula sem cálculo. 33) Cite 3 manifestações paraneoplásicas que podem ocorrem nos pacientes portadores de CA gástrico. Acantose Nigricans, ceratose seborréica, tromboflebite migratória recorrente. 34) Quais as principais medidas a serem tomadas no primeiro atendimento ao paciente queimado? ABC da vida, hidratação venosa. 12 PI – Tipo 3 Para as questões de 1 a 11, responda: A- se as afirmativas I, II e III estiverem corretas B- se as afirmativas I e III estiverem corretas C- se as afirmativas II e IV estiverem corretas D- se todas estiverem corretas E- se todas estiverem erradas 1. Sobre os divertículos do esôfago, estão certas: I) Os divertículos de Zenker podem ocorrer entre o músculo crico-faríngeo e o início das fibras longitudinais do esôfago II) Os divertículos faringo-esofágicos são os mais comuns III) Os divertículos do terço médio são raros e tem localização preferencial na Carina traqueal IV) Os epifrênicos são divertículos de pulsão e, muitas vezes, associados a doenças que causam aumento da pressão intraluminal ou a patologias infecciosas como a histoplasmose 2. Em relação aos métodos de diagnóstico das hemorragias digestivas, é correto afirmar: I) Em pacientes que apresentaram melenêmese, o primeiro exame a ser realizado é a colonoscopia, desde que o sangramento não seja maciço II) A primeira providência, após serem verificadas a permeabilidade das vias aéreas e a respiração, a ser tomada, em um paciente com hemorragia digestiva de vulto, é a punção de veia calibrosa e infusão de solução salina III) A principal suspeita diagnóstica, em um paciente de 10 anos que apresenta hemorragia digestiva baixa, é a fissura anal IV) A angiografia seletiva está indicada em pacientes com volume de sangramento igual ou superior a 0,5 ml/min 3. Em relação ao câncer do pâncreas, estão corretas: I) Ocorrem com maior freqüência no sexo masculino e nas células acinares II) A síndrome de Trussau pode ser um dos sinais da doença III) A icterícia é um dos primeiros sintomas daqueles localizados na região do cabeça IV) A TC pode demonstrar massas, linfonodos e dilatações pancreáticas 4. Estão corretas as afirmativas sobre os divertículos epifrênicos; I) A cirurgia está sempre indicada, devido a alta incidência de malignização II) O tratamento de escolha é a esofagectomia total III) Deve ser feito diagnóstico diferencial com o divertículo de Zenker IV) A estase esofagiana é uma das principais etiologias 5. Em relação a colelitíase, estão certas: I) As ressecções extensas de intestino delgado, principalmente da região do íleo, são fatores de risco para o aparecimento da doença, uma vez que a absorção de sais biliares torna-se diminuída II) O diabetes mellitus é considerado um fator de risco, uma vez que nesta doença ocorre queda acentuada dos triglicerídios III) As lesões da medula espinhal e a vagotomia troncular são fatores que podem levar ao aparecimento da doença IV) A maior incidência ocorre no sexo feminino, na proporção de 1,3 mulheres para 1 homem 6. Dentre as afirmativas abaixo, em relação a obstrução intestinal, estão corretas: I) A causa mais freqüente, em pacientes operados, são as aderências II) A diverticulose é a causa mais freqüente em pacientes acima da 7ª década III) A do tipo “em alça fechada” tem indicação cirúrgica precoce IV) Aquelas que ocorrem no colon direito, geralmente, são em pacientes idosos e portadores de íleo biliar 7. Sobre os tumores endócrinos do pâncreas, as afirmativas corretas são: I) O insulinoma pode apresentar como sinais e sintomas: cefaléia, confusão mental, sudorese, taquicardia e hiperglicemia II) A grande maioria dos insulinomas é composta por adenomas simples III) A maioria dos gastrinomas é maligna e tem localização preferencial na região da cauda do pâncreas IV) Os glucagonomas podem apresentar como sintomas diabetes, perda de peso e glossite 13 8. Em relação às hérnias do hiato, é correto afirmar que: I) A hérnia hiatal por deslizamento é o tipo mais comum e tem os sintomas relacionados ao refluxo gastroesofagiano II) Hemorragia, obstrução e pneumonia são algumas das complicações das hérnias hiatais III) A fundoplicatura de Nissen é caracterizada pelo envolvimento completo do esôfago pelo estomago IV) O tratamento da hérnia hiatal por rolamento é sempre cirúrgico 9. Na apendicite aguda, podemos encontrar, na fase inicial: I) Dor que, geralmente, se inicia na região periumbilical e migra para a fossa ilíaca direita II) Náuseas, vômitos e febre acima de 39,5°C III) Dissociação axilo-retal, sinal de Rovsing e anorexia IV) Sinal de Blumberg positivo e acidose respiratória 10. Em relação às doenças das vias biliares, é correto afirmar: I) São causas de colecistite aguda não litiásica: verminoses, NPT e infecção por clostridios II) A cintigrafia biliar é o melhor método para diagnóstico da colecistite aguda III) As colangites são decorrentes de estase biliar e conseqüente proliferação bacteriana IV) A principal diferença ultrassonográfica entre a colecistite aguda litiásica e a não litiásica, é que a primeira apresenta, ao exame ultrassonográfico, espessamento parietal e a segunda não 11. Em relação à hemorragia digestiva alta podemos afirmar: I) A ligadura elástica é a melhor forma de tratamento conservador para a HDA, causada por varizes esofagianas II) A classificação de Forrest é valida para todas as causas de HDA III) Hemobilia é o sangramento originário das vias biliares, exteriorizando-se através da papila de Vater para o duodeno IV) Dieulafoy e ectasia vascular antral (watermelon) são sinônimos referindo-se à mesma patologia Para as próximas questões, assinale a opção correta 12. Dos tumores abaixo, aquele que mais freqüentemente acomete o pâncreas é: a) adenocarcinoma b) cisto-adenocarcinoma c) tumor estromal d) cistoadenoma e) vipoma 13. Tem indicação cirúrgica para o tratamento da obesidade mórbida: a) paciente com IMC de 35 b) paciente com IMC > 35 com co-morbidades c) pacientes com IMC < 35 com co-morbidades d) paciente com IMC > 30 com co-morbidades e) nenhuma das anteriores 14. Um paciente com queixas de dor abdominal, localizada em epigastro, faz, a pedido do médico assistente, endoscopia digestiva alta que acusa a presença de úlcera gástrica, localizada a 1cm do piloro. De acordo com a classificação de Johnson, esta úlcera pertence ao: a) Tipo I b) Tipo II c) Tipo III d) Tipo IV e) Nenhuma das anteriores 15. São procedimentos cirúrgicos utilizados com maior freqüência para o tratamento da obesidade mórbida, atualmente: a) restritivas b) desabsortivas c) mistas d) colocação de balão intra-gástrico e) cirurgia de Scopinaro 14 16. Paciente dá entrada no pronto-socorro, com trauma aberto de abdômen, por arma branca, com orifício em flanco esquerdo. Apresentava-se lúcido, informando bem, com estabilidade hemodinâmica. O exame físico não acusava sinais de irritação peritoneal. A melhor conduta para o tratamento será: a) laparotomia exploradora b) punção peritonial c) laparoscopia d) urografia excretora e) exames de imagem e avaliação seqüencial 17. Paciente de 17 anos dá entrada na emergência de um hospital, acompanhada da mãe, queixando-se de dor abdominal, de forte intensidade em fossa ilíaca esquerda. Ao exame físico, apresentava sinais de descompressão dolorosa em fossa ilíaca esquerda. Após punção venosa para hemograma e bioquímica, apresentou episódio de lipotímia, com sinais vitais de 118 bpm e PA: 80 x 50 mmHg, reclamando também de dor no ombro esquerdo. A mãe não permitiu que fosse realizado exame ginecológico, alegando ser a filha virgem e que a mesma havia estava em final de menstruação, com restícios de sangue catamenial, coagulado. Baseado nos dados acima, a hipótese diagnóstica mais plausível é: a) torção de cisto de ovário direito b) diverticulite de Meckel c) hérnia crural estrangulada d) gravidez tubária rota e) apendicite aguda supurada com peritonite localizada 18. A esofagectomia, como tratamento cirúrgico do megaesôfago, está indicado em: a) Grau II e III, estenose pouco dilatável b) Grau III e IV, estenose não dilatável c) Na vigência de incompetência do esfíncter esofagiano inferior d) Grau III, IV sem estenose e) Prevenção do refluxo gastroesofagiano 19. São complicações da esplenectomia: a) hemorragia digestiva alta b) infecçãp, atelectasia, hemorragia c) abscesso hepático d) infecção, abscesso hepático e) hemorragia, abscesso hepático 20. O critério para inserção de pacientes adultos na fila de transplante de fígado segue a escala ..... que tem como critérios os seguintes parâmetros laboratoriais ..... . a) PELD e TAP, bilirrubinas, creatinina, ascite b) CHILD e ascite, TAP, albumina e creatinina c) NELD e TAP, bilirrubinas, ascite e albuimna d) MELD e bilirrubinas, albumina, TAP e creatinina e) CHILD e bilirrubinas, albumina, creatinina e TAP 21. Mulher jovem, 25 anos, em uso de contraceptivo oral, apresentou no exame ultrassonografico de rotina a imagem nodular, bem definida, hipoecóica, capsulada, no segmento VI, do fígado, de 3cm. A dosagem de alfafetoproteina foi normal e EDA e colonoscopia normais: O diagnóstico provável é ..... e a melhor conduta seria .....: a) hiperplasia nodular focal e ressecção b) hemangioma e observação c) adenoma e ressecção d) adenoma e biópsia e) hiperplasia nodular focal e biópsia 22. Quais os fatores predominantes para o desenvolvimento da úlcera péptica duodenal ? a) hiperacidez e helicobacter pylori b) helicobacter pylori e refluxo biliar c) hiperacidez e refluxo biliar d) normoacidez e helicobacter pylori e) todas estão corretas 15 23. A hepatectomia esquerda e a lobectomia direita equivalem a ressecção dos segmentos, respectivamente a) I, II, III, IV - V, VI, VII, VIII b) I, II, III - V, VI, VII, VIII,IX c) II, III, IV - V,VI,VII,VIII,IX d) II, III, IV - IV, V, VI, VII, VIII e) I, II, III - IV, V, VI, VII, VIII 24. Em relação aos tumores que acometem as vias biliares, assinale a afirmativa correta: a) o câncer da cabeça do pâncreas geralmente leva a ulceração duodenal, a qual é facilmente diagnosticada por endoscopia digestiva alta b) a aneuploidia cromossomial está presente em cerca de 75% dos tumores periampulares c) o sinal de Courvoisier-Terrier pode ser encontrado tanto nos tumores da cabeça do pâncreas como no de Klastkin d) o tumor maligno que mais acomete as vias biliares é o da vesícula e) a biópsia endoscópica dos tumores da papila está contra-indicada nos casos em que há possibilidade de cirurgia curativa 25. Em relação aos tumores das vias biliares, assinale a afirmativa correta: a) o tipo I da classificação de Bismuth está na confluência dos ductos hepáticos b) as metástases são tumores malignos menos freqüentes no fígado, com origem primária no trato digestivo c) a cirurgia de Fahim não está indicada no tratamento do câncer da vesícula biliar d) o tratamento curativo dos tumores das vias biliares distais consiste na cirurgia de Whipple e) o tumor da cabeça do pâncreas raramente cursa com dilatação do canal Wirsung Prova B 1-A 2-C 3-D 4-E 5-B 6-B 7-C 8-D 9-B 10-A 11-B 12-A 13-B 14-C 15-C 16-E 17-D 18-B 19-B 20-D 21-C 22-A 23-D 24-D 25-D PI – Tipo 4 P2 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) O que é e qual a indicação de cardiomiotomia? Quadro clínico e diagnóstico laboratorial de apendicite aguda: Complicações da colelitíase: Tipo de câncer mais comum do antro gástrico: Causa de DRGE mais comum no adulto e o exame mais indicado: Quadro clínico de câncer do cólon direito: Complicações da esplenectomia Causa mais comum de hemorragia digestiva baixa em adultos: Princípios a serem considerados na cirurgia de obesidade mórbida: Qual o segmento intestinal mais acometido na Doença de Crohn? Diagnóstico etiológico da icterícia obstrutiva intra-hepática e as principais causas 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) O que é tumor de Klatiskn? Fundamentos básicos da cirurgia oncológica: Tipo mais comum de câncer de esôfago médio e distal: Quadro clínico da colangite aguda: Qual divertículo é de pulsão e qual é de tração? Quadro clínico da hemorragia digestiva alta e baixa: Etiopatogenia fundamental da úlcera duodenal: Quadro clínico de obstrução alta e quais os exames a pedir? Principais exames da pancreatite aguda: O que é diverticulose e suas prinicipais complicações? P1 16 PI – Tipo 5 1) Um homem de 43 anos, com história de "indigestão", há cerca de 4 meses, para a qual tomava grandes doses de antiácidos, chega ao hospital apresentando queixa de dor epigástrica de forte intensidade, súbita, com início há 2 horas. A dor irradiava para o tórax, mas não havia dor torácica propriamente dita ou redução da respiração. Não relatava náuseas ou vômitos. A história familiar era insignificante em relação a doenças e negava uso de drogas ilícitas. Etilista social. Ao exame físico, estava afebril, pressão arterial normal. Freqüência cardíaca em torno de 120 bpm. O exame físico abdominal revelava sensibilidade difusa a palpação e discreta distensão. Baseado nos dados apresentados, responda: a) Qual o diagnóstico mais provável? b) Quais os métodos de imagem que podem confirmar o diagnóstico? (justificar). 2) Em relação aos divertículos do esôfago, o que é um divertículo falso e o que é um divertículo verdadeiro? 3) Cite 4 ( quatro ) métodos de tratamento do cálculos do colédoco. 4) Descreva a classificação de Borrmann para o câncer gástrico. 5) Paciente de 19 anos, sexo feminino, dá entrada no hospital com queixas de dor abdominal em regiões de epi e mesogastro, após acidente de trânsito. Ao exame físico: corada, pressão arterial dentro da normalidade. Batimentos cardíacos: 98. A palpação é dolorosa em mesogastro. A rotina radiológica de abdome agudo mostra a presença de bolhas de ar no retroperitônio. Baseado nos dados acima, responda qual a lesão mais provável que pode ter acometido a paciente. Prova de cirurgia A 1) Tumor de Klatinsk Tipo de câncer mais comum na vesícula biliar. 3) O que é enxerto e o que é retalho randomizado. 4) 3 tipos de Câncer de pele e suas características. 5) O que significa "Tis". Tumor em situ, é localizado, que não invadiu a cápsula. 6) Complicações da coledocolitíase. 7) Complicações da esplenectomia. 8) Divertículos de esôfago. 9) Características da Hérnia hiatal por deslizamento. 10) Caso clínico em que o paciente apresentava a Pentade de Reynauld. Pedia qual a nomenclatura semiológica do quadro e a qual patologia que mais frequentemente levava ao seu aparecimento. 11) Múltipla escolha sobre antibioticoprofilaxia, a resposta era que esta só é realizada até 24hs após a cirurgia. 12) Múltipla escolha sobre queimaduras: melhor método p/ avaliar se hidradação está sendo ok. Resp: diurese horária. 13) 4 principais causas de pancreatite 14) Diferença de obstrução intestinal alta e baixa 15) Quadro clínico de um tumor de cabeça de pâncreas. Dicas Gilfred: - Tumor de klatinsk - Doença de caroli - Sinal do pingo de vela - Classificação de baltazar da pancreatite. - Ele coloca um pancreas horroroso lá e pede pra classificar - Classificação de bormam das úlceras gástricas - Tumor mais freqüente no adulto - Segundo tumor mais frequente de fígado! - E se for maligno o mais frequente é metástase 17