alimentação e geração de energia nos animais

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ALIMENTAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA NOS
ANIMAIS
Gladenice Teresinha da Silva
03/05/07
RESUMO
Alimentação e geração de energia nos animais, é um estudo sobre a importância dos alimentos, como
grandiosos reservatórios de energia. Este estudo foi elaborado a partir de leituras e análises de
diversos livros didático-pedagógicos, que abordaram sobre o tema e, que possibilitou a elaboração de
uma síntese de cunho qualitativo ao objetivo maior, que é ser o ponto de partida para estudos mais
aprofundados em prol de um conhecimento mais abrangente da fisiologia. Chegando-se a conclusão
de que na natureza, nada se cria, tudo se transforma, assim como a energia é transformada em
benefício e sustentação da vida no planeta.
Palavras-chave: Metabolismo; Gorduras; Carboidratos.
1 INTRODUÇÃO
Neste contexto, entende-se por alimento, todas as substâncias que os animais ingerem, para
extraírem a matéria e a energia de que necessitam para realizarem as funções vitais.
Os seres vivos em geral necessitam adquirir energia para manter seu organismo em pleno
funcionamento, para o seu crescimento, movimento, reprodução e demais funções vitais. E, essa
energia de que necessitam é retirada dos alimentos.
Com a finalidade de um entendimento mais preciso em prol do processo alimentar e aquisição
dessa energia para a vitalidade animal, torna-se como base do processo o Princípio de Conservação de
Energia. Este é um princípio básico das leis da física e diz da transformação da energia na natureza,
nunca da sua perda. Evidencia-se aqui a necessidade de uma síntese analítica geral dos processos de um
ecossistema, em prol do objetivo maior, que é uma visão minuciosa dos preceitos já elaborados no
estudo da fisiologia.
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2 O PROCESSAMENTO DE ENERGIA A PARTIR DO ALIMENTO INGERIDO PELO
ANIMAL
Segundo o Código Nacional de Saúde, alimento é toda substância ou mistura de substâncias, no
estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada destinada a fornecer ao organismo, os
elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento (DIAS, 1996, p. 403).
Conforme Barros. (1999, p.249), “a energia nunca se perde na natureza, ou seja, uma forma de
energia está sempre se transformando em outra.” Na natureza, existe seres que são capazes de elaborar
o seu próprio alimento a partir dos produtos químicos e da utilização da energia solar, para tais seres,
denominamos seres autotróficos. E, a este processo, denomina-se fotossíntese.
A partir de então, temos as plantas, também chamadas de produtoras por fabricarem os
produtos alimentícios. Tal alimento produzido é utilizado pelas células vivas, para a fabricação de
mais células e então formar a matéria orgânica, como a gordura , por exemplo.
Segundo Dias (1996, p.403), a gordura faz parte dos alimentos energéticos e;
Os alimentos energéticos são ricos em substâncias consideradas “combustíveis” do organismo.
De modo geral, eles possuem grande quantidade de carboidratos ou de gorduras. Os
carboidratos são considerados os “combustíveis” perfeitos pelos seres vivos. Alimentos ricos
em carboidratos: (...) abacate, coco, amendoim, soja (...)
Os produtos orgânicos advindos destes organismos vivos, por vezes, são denominados biomassa
que é o peso da matéria viva.
Os animais, por sua vez, consomem os produtos que foram elaborados pelos produtores, neste
caso, seres autotróficos. A seres animais, denominamos seres consumidores, por não produzirem o seu
próprio alimento, buscando extrair energia a partir da ingestão de alimentos pré-existentes, no caso as
plantas.
Os seres heterotróficos ou consumidores podem se alimentar de plantas, carnes e matéria
orgânica, neste caso, ficam assim classificados respectivamente como: herbívoros, carnívoros e
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decompositores (fungos e bactérias). Estes, são animais multicelulares, e apresentam a maioria das
células separadas do contato com o ambiente externo.
Os animais desenvolveram estrutura especializada em obter e processar seu alimento. Desta
forma, ocorre a dependência de dois processos considerados vitais para o mundo animal: são a
alimentação e a digestão.
Existe uma diferença marcante entre os seres multicelulares aos quais já me referi acima, e os
unicelulares. Estes, possuem a capacidade de obter os nutrientes necessários para a sua existência, de
forma mais direta a partir do ambiente externo.
Os animais possuem o sistema digestivo que utiliza métodos mecânicos e químicos com a
finalidade de processar os alimentos em moléculas nutrientes que possam ser absorvidas pelo sangue.
Ocorre o que chamamos de digestão extracelular, como o processo se fazendo no tubo digestivo, onde
as moléculas nutrientes são transferidas para o organismo através da corrente sangüínea ou fluídos
corporais.
Para se ter uma visão minuciosa de como se processa esse alimento, tranformando-o em
energia, basta refletirmos sobre o caminho percorrido pelo alimento no organismo animal.
Num primeiro momento, o alimento é mastigado e insalivado, ou seja, misturado à saliva no
orifício bucal. Após, estes alimentos serão engolidos e conduzidos através da faringe e do esôfago até o
estômago do animal. Estando no estômago, o então bolo alimentar sofre a ação das enzimas digestivas1.
Após, este bolo alimentar segue para o intestino delgado, onde novamente sofrerá transformações por
meio das enzimas digestivas que foram produzidas pelo pâncreas e pelo próprio intestino delgado.
Assim, o animal digeriu e utilizou o alimento. Restam agora poucos produtos químicos que
serão enviados para o sangue, por meio das paredes do intestino delgado e conduzido pela corrente
sangüínea para toda extensão do organismo do animal.
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Substâncias que auxiliam na digestão
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Finalizado este processo de absorção de energia, restará ainda no interior do intestino uma parte
da massa dos alimentos ingeridos ainda com certa quantidade de energia que serão descartados. Estes
excretos poderão ser reutilizados como fertilizantes orgânicos para as plantas, que por sua vez também
absorverão esta energia, somando ainda a energia solar e produzirão seu alimento novamente.
E, assim se inicia mais uma vez o processo que denominamos cadeia alimentar, na qual o
homem está incluso.
3 CONCLUSÃO
A partir deste contexto, têm-se a uma visão mais clara sobre o processo metabólico que ocorre
no mundo animal, ao qual inclui-se o ser humano.
Em suma, constatou-se que todo ser vivo, gasta certa quantidade de energia em suas atividades
orgânicas e celulares. Quando ocorre a incorporação da chamada matéria nutritiva no organismo
animal, dá-se o fenômeno ao qual denominamos anabolismo. Logo, as células processam tal matéria,
destruindo-a e assimilando-a para a liberação do produto final, a energia. A este fenômeno,
denominamos catabolismo. Enfim, a globalidade entre o anabolismo e o catabolismo resulta em um
fenômeno que somente ocorre com os seres vivos, é o chamado metabolismo. E, Pode-se dizer que
alimentação nada mais é, que uma ação de consumo alimentício do ambiente, para a transformação da
energia necessária à manutenção da vida no planeta.
4 REFERÊNCIAS
BARROS, C. Os seres vivos: livro do professor. - - São Paulo: Ática, 1999.
DIAS, D. P. Biologia viva, volume único, 1.ed.- - São Paulo: Moderna, 1996.
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