estágio supervisionado 2°ano

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2°ANO
ADRIANA DA SILVA
Resumo
Meu estágio foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Olavo Bilac, no
período de dez dias, o tema escolhido foi sobre o Meio Ambiente. Esse tema porque
acredito na possibilidades de desenvolver atividades que ampliem e despertem nas
crianças a importância de preservar e cuidar do nosso meio ambiente. Para o período
da docência tracei como objetivo despertar nas crianças suas percepções, seus
reconhecimento como sujeitos de sua própria aprendizagem.
Nas observações diárias, compreendi que se trata de uma turma heterogênea, que
teria que buscar por uma proposta de ensino que atendesse a demanda, e saber quais
ações seriam necessárias para superar as dificuldades.
Sabendo das dificuldades enfrentados pelos alunos, e conhecendo a realidade de
ambos em sala de aula e fora da escola. Houve a necessidade de um organização e
coordenação das propostas de ensino-aprendizagem, para garantir que os alunos
aprendessem.
PALAVRAS CHAVES: CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO, ENSINO –APRENDIZAGEM,
ALUNO, ESCOLA.
INTRODUÇÃO
A turma que realizei meu estágio é uma turma heterogênea, com aulas, que realizam
suas atividades com facilidade e outros que estão num nível muito abaixo. O estágio
em si foi realizado com expectativas de conseguir com os educandos superassem suas
dificuldades, e a forma de ensino fosse clara e fácil.
1-Ações necessárias para o processo de aprendizagem
As ações realizadas que foram necessárias durante o estágio, para garantir a
aprendizagem e um bom entendimento dos meus alunos, são as de diferenciar as
atividades, a busca por técnicas, auxilio nos materiais pedagógicos, o professor
enfrenta serias dificuldades no processo de construção de um aluno. A níveis que eles
precisam passar para compreender diferentes conteúdos são bastante complexas para
idade em que se encontram. Para que aja um maior comprometimento da turma num
todo, é necessário adaptar atividades, buscar trabalhar em equipe, ter o
construtivismo como base para inserir os alunos com aprendizagem insuficiente. O
construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado,
mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o
desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai
estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.
De acordo com Jean Piaget (1896-a 1980) “o método procura instigar a curiosidade, já
que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos
e de sua interação com a realidade e com os colegas”.
1.2-Planejamento coerentes com a realidade da turma
Frente a uma turma com níveis de aprendizagem diferentes, o educador necessita de
ter um planejamento flexível e diversificado. Os alunos que possuem autonomia e
capacidade de realizar suas atividades sozinhas tendem a manter seu ritmo ao
decorrer dos dias. Não exige tanto a atenção quanto, o aluno lento, que precisa de
ajuda particular do professor quase que em todas as atividades. No planejamento
diário em especial exemplificarei a seguinte:
Nessa poesia de Vinicius de Moraes, trabalhei de diversas formas: as cores, as letras
trabalhadas a até o momento, a leitura individual e coletiva, a confecção de um painel,
com dobradura das borboletas com papel de bala. Essa foi uma das atividades que foi
muito proveitosa e que deixou a aula mais produtiva.
1.3-Papel do professor diante da não aprendizagem e a aprendizagem dos alunos
O professor tem um papel fundamental quanto a aprendizagem e a não aprendizagem
pois ele é mediador do ensino, cabe a ele está capacitado, envolvido diretamente com
a turma, para ocorra um comprometimento com os alunos. Numa turma sempre
haverá casos de alunos que não atinge o nível esperado de aprendizagem, e os que se
sobressaem, cabe ao educador ter uma proposta de ensino que atenda a todos.
As aulas precisam estar diversificadas, não podendo deixar de lado nenhum aluno
sendo ele aquele consegue com facilidade realizar as atividades propostas, ou os que
solicitam a ajuda do professor. Também nos deparamos com alunos que não pedem
explicação, são tímidos, desmotivados, desorganizados que além de não aprender
também estão na fase de construção de toda uma organização, de saber como copiar
as atividades, colar, recortar, colorir e tudo isso eles aprendem gradativamente.
De acordo com Vygotsky(1998),” o processo de internalização ocorre ao longo de uma
série de transformação em que a pessoa em qualquer momento da vida opera sobre o
conhecimento apresentado e o reconstrói internamente, em uma longa série- de
eventos que ocorrem ao longo do desenvolvimento”.
Assim Vygotsky sensibiliza os educadores para que deem atenção não apenas aos
processos já terminados, mas também aqueles que estão em desenvolvimento.
1.4-Matriz curricular e Projeto Político Pedagógico
Em todas as escolas existem um Projeto Político Pedagógico, onde todos devem seguir
as normas escolares, O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma direção. É
uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido
coletivamente. O projeto político-pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos
e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as
ações necessárias à construção de uma nova realidade.
É, antes de tudo, um trabalho que exige de todos os envolvidos no processo educativo:
professores, alunos seus pais e a comunidade como um todo.
A matriz curricular é como as disciplinas são distribuídas nos dias. Para o ensino
fundamental são dadas orientações para se trabalhar mais com o português e a
matemática pois os alunos precisam saber as quantidades, relacionar números com as
escrita, ler e interpretar para atingir os objetivos da série.
1.5-A relação com a realidade do aluno
Conhecendo a realidade dos alunos em sala de aula é possível, planejar aulas
riquíssimas e coerentes com as dificuldades apresentadas. Também há um conjunto de
fatores que faz com que o aluno deixe de aprender, pois o professor precisa contar
com a ajuda dos pais para continuar os estudos em casa mas isso não está
acontecendo. A falta de comprometimento é tanto que os alunos não fazem os temas,
não cuidam dos cadernos, pois não uma cobranças por parte dos pais.
O conhecimento da realidade da turma fez com todas as atividades planejadas fossem
de uma maneira ou de outra atrativas para os alunos. O atendimento aos alunos com
maiores dificuldades aconteceu de forma individual.
1.6-A organização e coordenação da propostas
Uma boa organização e coordenação das proposta facilita um professor com uma
turma heterogênea, onde os alunos são ativos e participativos. É claro e evidente que
se deve conhecer a turma ver a que nível pertencem até para organizar um conteúdo.
A prática na sala de aula, a maneira que de se portar frente a turma faz com que os
alunos prestem atenção.
Eles gostam de um professor dinâmico, extrovertido, competente que sabe coordenar
as propostas, que a ação seja toda significativa, construtivista, que ajude na
aprendizagem.
Percebeu-se que as escolhas feitas superaram as dificuldades, ajudaram ao
entendimento dos alunos.
1.7-Rede de apoio na escola
Essa rede de ajuda e troca de experiências deverá propiciar aos profissionais a
superação das dificuldades e dos desafios encontrados. Também serve para ajudar os
professores a manter a ordem e disciplina na sala de aula. A coordenação presta esse
apoio aos professores na escola do estágio, leva o aluno para uma sala reservada e
conversa, sempre respeitando a idade para maior compreensão. A escola trabalho no
sentido de andar unidos com os professores estão sempre prontos a ajudar no que for,
com materiais pedagógicos, substituição de professores.
As possibilidades de agir no sentido de garantir a aprendizagem são inúmeras, existe
dificuldades e problemas mas existe também soluções, auxílios, atendimentos
especiais. No estágio não se fez necessário pedir ajuda aos professores, por motivo de
mau comportamento de um aluno ou por não saber coordenar a turma.
É preciso ter um bom relacionamento com todos da escola, saber respeitar as opiniões
e conviver em grupo. Ser humilde para pedir ajuda e aprender com os mais
experientes.
CONCLUSÃO
Com essas experiência pude, que nas series iniciais é uma oportunidade rica, tanto das
crianças como para quem ensina, mas o que posso ver diariamente e sentir, é que
essas experiências é um tanto enriquecedora para quem estar aberto ao novo. Os
alunos naturalmente já são curiosos e estão sempre de prontidão para aprender, pelo
menos em teoria sabemos disso. Entretanto eles parecem não estarem sempre
prontos para qualquer tarefa, tem que ser atividades instigantes, tão inovadora que as
maravilhem, que sejam um convite.
.A professora tem que estar bem preparada didaticamente, uma vez que, esse domínio
de sala e manter a disciplina dos alunos, requer não uma postura ameaçadora, que
amedronte as crianças, mas o esforço da educadora em dar uma aula que prenda a
atenção delas, não a deixando como um objeto imóvel de olhos vidrados, como quem
olha algo interessante num programa de televisão, mas que a envolva de tal maneira
que ela deseje estar participando daqueles momentos com a professora e para isso é
imprescindível o esforço em busca de atividades com essa plenitude.
O profissional que deseja estar nessa área, tem que ser alguém apaixonado pelo que
faz, pois seu tempo, mesmo fora de sala de aula e dos planejamentos escolares, é
voltado para a procura de materiais e atividades pedagógicas para serem utilizadas. É
verdade que qualquer profissional de qualquer área, precisa cuidar de sua formação,
correr atrás de ser o melhor. No caso da professora das séries iniciais, isso é vital,
porque caso contrário, ela não consegue desenvolver um bom trabalho com as
crianças. Estas não aprendem e ficam dispersas procurando outra atividade,
geralmente brincadeiras pra aproveitar seu tempo na escola. Com isso, pude concluir
que o comportamento, bem como o envolvimento e, consequentemente, a
aprendizagem da criança, depende de um planejamento de aula bem elaborado, com
os mínimos detalhes pensados em cada atividade, de cada momento, inclusive se
antecipando as possíveis reações dos alunos frente as atividades, já pensando em
outras para substituir, caso aquelas não atendam as expectativas da professora. Por
fim, a experiência em uma sala de aula das séries iniciais me fez refletirmos qual o
requisito fundamental para uma professora para o nível de ensino inicial do
fundamental, ter uma considerável interação com os alunos, não basta somente gostar
deles, embora isso seja essencial, tratando-os como seres importantes e ativos que
são, e tendo a sensibilidade para perceber as carências afetivas que muitas deles
trazem de casa, e a firmeza para não deixar que aqueles filhos sem medidas façam o
que a vontade mandar na escola. A professora de séries iniciais não precisa ser uma
pessoa abnegada, tomar para si a responsabilidades das famílias, porém precisa
dedicar aos educandos atenção, cuidados e esforço para sua boa formação cidadã e
pedagógica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
pedagogiaanadalva.blogspot.com/2012/04/estagio-dos-anos-iniciais.html
cursos.unipampa.edu.br/cursos/pedagogia/files/2011/.../RE_Nathalia.pdf
VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de
Educação AEC. Brasília: abril de 1992 (n. 83).
revistaescola.abril.com.br/formacao/lev-vygotsky-teorico-423354.shtml
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