informática educativa

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FBV CURSOS
INFORMÁTICA EDUCATIVA
ELAINE REGINA DE SOUZA
NAVIRAÍ- MS
DEZEMBRO - 2014
ELAINE REGINA DE SOUZA
INFORMÁTICA EDUCATIVA
Trabalho apresentado a FBV CURSOS
na Área de Informática Educativa
WWW.FBVCURSOS.COM.BR
Naviraí - 10/12/2014
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO..................................................................... p.4
2- DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO...........................p.5
3-CONCLUSÃO ........................................................................p. 12
4- BIBLIOGRAFIA....................................................................p. 13
1-INTRODUÇÃO
Este estudo promove reflexões na tentativa de buscar caminhos que estendam a
qualidade da educação, considerando os anseios e expectativas do mundo
moderno. Com a valorização da informática e do conhecimento, a sociedade
vem exigindo dos nossos educandos o desenvolvimento de múltiplas
competências, já que o acesso à informação não é mais privilegio da escola e do
educador. Por isso, faz-se necessário reestruturar o processo educacional para
contemplar uma educação que considere esta nova realidade, através da
integração do computador na ação educativa. A informática educativa se
configura, no contexto de sala de aula, uma ferramenta midiática relativamente
nova, cujo objetivo não consiste na substituição do método pedagógico atual,
mas sim no auxílio ao desenvolvimento das atividades educacionais. Através
dela, o aluno pode aprender com maior facilidade os conteúdos específicos de
várias disciplinas, utilizando para isso softwares educacionais.
Logo, a informática permite o estabelecimento de uma “ponte” no contexto de
sala de aula. Ao mesmo tempo em que revela os conteúdos de forma mais ágil,
possibilita ao aluno aplicá-los e trazê-los, de forma integrada, ao seu cotidiano,
articulando a interação entre alunos e professores.
2- DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
A manipulação dos computadores, tratamento, armazenamento e processamento
dos dados estão relacionados com a ideia de informática. O termo informática
vem da aglutinação dos vocábulos informação + automática. Buscando um
sentido léxico, pode-se dizer que Informática é: “conjunto de conhecimentos e
técnicas ligadas ao tratamento racional e automático de informação
(armazenamento, análise, organização e transmissão), o qual se encontra
associado à utilização de computadores e respectivos programas.” (LUFT,
2006:365).
Almeida (2000: 79), estudioso do assunto, refere-se ao computador como “uma
máquina que possibilita testar ideias ou hipóteses, que levam à criação de um
mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir
diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas.” Sendo, por
conseguinte, um equipamento que assume cada vez mais diversas funções.
Como ferramenta de trabalho, contribui de forma significativa para uma
elevação da produtividade, diminuição de custos e uma otimização da qualidade
dos produtos e serviços. Já como ferramenta de entretenimento as suas
possibilidades são quase infinitas.
Sabemos que a informática na educação deve se integrar ao currículo na forma
de uma ferramenta multidisciplinar, constituindo-se em mais uma possibilidade
que o professor pode contar para a realização do seu trabalho; desenvolvendo
atividades que propiciem uma reflexão por parte do aluno e realizando a
interação entre as diversas disciplinas e os recursos que esta oferece.
Utilizando a informática a serviço de projetos educacionais, propiciasse ao aluno
as condições de trabalharem a partir de temas ou atividades sugeridos em sala de
aula, onde com os recursos tecnológicos poderão ampliar seu conhecimento e
melhorar o aprendizado.
A informática torna a educação algo atrativo e dinâmico, capaz de inovar a
prática docente, auxiliando no processo de edificação de saberes e modifica o
ambiente escolar. Portanto, as contribuições do uso do computador como
ferramenta educacional, veio para transformar o processo de ensinoaprendizagem. No entanto, é essencial gerar ações que favoreçam a capacitação
do professor, dando-lhe condições para o uso desta metodologia em seu fazer
docente, beneficiando não só sua prática, mas também o educando, com maiores
possibilidades para construções do seu conhecimento e o ambiente escolar,
tornando-o algo mais ativo, prazeroso e participativo.
O uso do computador nas escolas já não é mais novidade para a maioria dos
alunos tanto nas particulares mesmo nas públicas, sendo, inclusive, motivo de
propaganda em outdoors.
É muito frequente a pergunta “Vocês ensinam informática?” feita por pais,
ansiosos por preparem seus filhos para um futuro de sucesso, na hora da
matrícula em uma nova escola.
Porém, é importante salientar que as técnicas de “informáticas” ensinadas hoje
nas escolas, provavelmente, estarão superadas quando essas crianças chegarem
ao “futuro” tão preparado pelos pais zelosos por seus êxitos profissionais. Não
sabemos ainda como serão os computadores do futuro! Não sabemos ainda que
linguagem será utilizada na comunicação homem/computador! Então,
precisamos estar cientes de que ao treinarmos os nossos futuros profissionais em
programas de computador que não existirão mais, da forma como hoje se
apresentam, não os estamos treinando para o mercado de trabalho; estamos, no
máximo, desmistificando o uso dos computadores, familiarizando nossas
crianças com essa nova tecnologia.
Mas, então, não devemos utilizar o computador nas escolas?! Se ele já faz parte
da realidade social da maioria das crianças não deveria ser também inserido na
realidade escolar dessas crianças?!
Claro que sim! Afinal, o computador é uma máquina com características que
nenhuma outra tecnologia educacional até hoje apresentou:

Diversas finalidades de uso (folha de pagamento, produção de um
livro, edição de um vídeo- clip);

Recursos de multimídia (som, imagem, texto);

Resposta imediata – feedback (redirecionamento do que está sendo
realizado);

Virtualidade das informações processadas.
O que precisasse refletir é como utilizá-lo na escola, pois hoje o que temos são
os laboratórios de informática, onde os computadores ficam centralizados, e a
informática como uma disciplina da grade curricular, com 45 minutos de aula e
provas para nota. Esse é um processo válido dentro da chamada “alfabetização
em informática”, mas não podemos chamar essa forma de utilização de
“informática educacional”. Infelizmente, esse ainda é o quadro encontrado na
maioria das escolas que utilizam o computador com seus alunos. Com essa
forma de uso do computador, estará a escola utilizando o computador como uma
ferramenta pedagógica de auxílio ao professor e aos alunos no processo de
ensino-aprendizagem?
O computador, por si só, não é um agente de mudanças. Se para o professor,
ensinar é transmitir conhecimento, é fixar regras, o computador, com todos os
seus recursos de multimídia (som, imagem, animação), será apenas uma versão
moderna da máquina de ensinar skineriana. Nele, software, ditos educativos,
transmitirão informações de forma muito atrativa, farão exercícios de fixação de
conteúdos com um controle preciso sobre a quantidade de erros de cada aluno
(sem se preocupar com a qualidade do erro) e proporcionarão a todos a falsa
ideia de modernização. O que acontece de fato, na grande maioria das vezes, é
uma modernização conservadora, onde o “espírito” revolucionário do uso do
computador é subvertido pelo sistema educacional vigente e convertido em
instrumento de sua consolidação.
O computador pode ser uma ferramenta muito útil ao professor na transmissão
de informações aos seus alunos, pois com todos os seus recursos, enriquece esse
processo. Dentro das salas de aula, junto com o quadro, o giz, o vídeo, a tv, o
som, os mapas, os livros, os gibis, as revistas, os jogos pedagógicos, a cola, a
tesoura, o lápis de cor. O computador dentro da sala de aula junto com o
professor e com os alunos, dentro da proposta pedagógica da escola. O seu uso
vai depender da visão do professor sobre o que é ensinar e o que é aprender, da
visão do mesmo de como se constrói conhecimento. Numa visão mais
abrangente de construção de aprendizagem pelo aluno, sendo o professor um
mediador desse processo, o computador poderá ser utilizado das seguintes
maneiras:

Como fonte de pesquisa de informações na Internet ou em software
específicos (enciclopédias eletrônicas);

Como meio de comunicação e discussão de informações (e-mails e
fóruns);

Como ferramenta para registrar informações (editores de texto,
editores de imagem e som);

Como organizador de informações (bancos de dados ou software de
apresentação);

Como ferramenta de apoio para o trabalho com alguma informação
específica a ser vista pela turma (questões ortográficas, simulações de
experiências químicas);

Como ferramenta que permite o registro de informações pela expansão
de algumas habilidades, às vezes não muito desenvolvidas em algumas
crianças (crianças que não apresentam uma boa coordenação motora
por conta de uma paralisia cerebral e que podem utilizar o teclado do
computador para produzir um texto ou um desenho);

Como Relação de Aprendizagem: Professor/Aluno
A matéria-prima do computador é a informação. Ele armazena, recupera, trata e
exibe informações.
Informação não é a mesma coisa que conhecimento, pois o conhecimento é a
(re) significação da informação a partir do saber de cada um. O saber é a
linguagem dos símbolos, é a linguagem da originalidade, onde cada um se
inscreve diferente do outro numa mesma cultura, sendo intransferível. O
conhecimento é a linguagem dos conceitos. A criança precisa passar da
originalidade da experiência (saber) para a generalidade do conhecimento e esse
processo ocorre graças à interferência do outro, pois a informação que vem do
outro para interferir no saber é necessária para a construção do conhecimento.
Aprender é fazer próprio o que é do outro, é apropriar-se.
Por isso, é impossível a substituição da pessoa-professor pela máquinainstrutor, ainda que os computadores se sofistiquem em nível de hardware e os
softwares se tornem cada vez mais atrativos, pois a aprendizagem envolverá
sempre a subjetividade de dois sujeitos em relação. Ensinar não é apenas
transmitir conteúdos e aprender não é apenas memorizá-los.
Foi o conceito psicanalítico de transferência, que pôde ser estendido à relação
professor-aluno, a grande contribuição da Psicanálise à Educação, pois a partir
dele, observou-se que na escola, como na vida, também se aprende por “amor a
alguém”. A partir da análise da relação professor/aluno pode-se pensar no que
faz um aluno aprender, no que o faz acreditar no professor.
O ser humano não aprende sozinho. O processo de aprendizagem sempre supõe
a relação de uma pessoa (o aprendiz) com outra que ensina (o professor);
aprender é aprender com alguém, que será colocada numa determinada posição
de suposto saber. Freud (citado em Kupfer, 1992) diz:
“No decorrer do período de latência, são os professores e geralmente
as pessoas que têm a tarefa de educar que tomarão para a criança o
lugar dos pais, do pai em particular, e que herdarão os sentimentos que
a criança dirigia a esse último na ocasião do Complexo de Édipo. Os
educadores, investidos da relação afetiva primitivamente dirigida ao
pai, se beneficiarão da influência que esse último exercia sobre a
criança.”
A ênfase freudiana não está concentrada nos conteúdos cognitivos a serem
transmitidos do professor para o aluno, mas no campo que se estabelece entre
professor/aluno, uma relação que primeiramente foi dirigida ao pai.
Transferência é nome dado pela Psicanálise a este campo. Só assim o professor
pode tornar-se a figura a quem serão endereçados os interesses dos alunos. A
transferência se produz quando o desejo de saber do aluno se liga à pessoa do
professor, que passa a ser depositário de algo que pertence ao aluno, esvaziandose enquanto pessoa. Kupfer (1992) ressalta que “o encontro entre o que foi
ensinado e a subjetividade de cada um é o que torna possível o pensamento
renovador, a criação, a geração de novos conhecimentos. Esse mundo desejante,
que habita cada um de nós, estará sendo preservado cada vez que um professor
renunciar ao controle, aos efeitos de seu poder sobre seus alunos”.
Compreender, portanto, é uma operação que toca no mais essencial da
constituição do ser. Por isso, máquina alguma poderá pensar como um ser
humano, pois jamais o conhecimento “produzido” por ela será capaz desta
dimensão inconsciente que envolve a inteligência e o processo de aprender. Na
escola, os profissionais que trabalham no processo de ensino-aprendizagem das
crianças não são apenas os seus professores. Existem também os Psicólogos que
cada vez mais trabalham numa abordagem de prevenção de problemas de
aprendizagem, promovendo reflexões, elaborando projetos junto aos
professores. Poderia esse profissional utilizar o computador como ferramenta
que facilitasse a construção do conhecimento pelo aluno? Pensamos que sim,
visto que o uso do computador traz consigo alguns pontos muito importantes
para a leitura psicológica do processo ensino-aprendizagem:

Há circulação da informação, o que permite sua apropriação pelo
aluno;

O erro é encarado como algo natural e a virtualidade das informações
permite que todo processo possa ser feito/refeito;

Os recursos de multimídia (som, imagem, texto) possibilitam uma
transmissão de informações de forma mais rica;

Existe a possibilidade do próprio aluno conduzir o seu processo de
investigação de informações no computador;

Através do uso de software, o aluno pode produzir material que
apresente uma beleza estética que ele ainda não conseguiria sem os
recursos da informática.
Não são poucos os mitos/medos que permeiam o imaginário dos educadores
quando se fala em computador:

O computador isola as crianças; como não queremos crianças que não
se relacionem, devemos afastá-lo da sala de aula.

O computador vai tirar o poder do professor como único detentor das
informações; a classe vai virar uma bagunça, com todos querendo falar
ao mesmo tempo, buscando informações e trazendo respostas que
talvez não sejam adequadas para o grupo.

O computador vai fazer o professor dizer ‘não sei’; os alunos sabem
mais de computador do que o próprio professor.

O computador vai substituir o professor; os recursos de multimídia do
computador são muito mais atraentes do que o quadro e o giz que o
professor utiliza na transmissão de informações.
Convém ainda mencionar CATTANI (2001), segundo o qual as “TICs”
“ampliam as possibilidades das ações educativas, proporcionando através dos
recursos disponíveis oportunidades para mudanças por parte dos professores (...)
quanto aos métodos pedagógicos”. É, sem dúvida, esta ampliação voltada às
mudanças metodológicas que se tornam gradativamente - e num ritmo ainda
mais acelerado em relação há algumas décadas atrás – tão imprescindíveis e
evidentes no cotidiano escolar.
BITTENCOURT et al. (2004) reitera que o uso das metodologias tecnológicas
em sala de aula levam o aluno a “aprimorar a sua capacidade de aprender e de
trabalhar de forma colaborativa, solidária, centrada na rapidez e na diversidade
qualitativa das conexões e das trocas”, aspectos essenciais para a boa
convivência na atual sociedade modernizada.
Portanto, para o educador conseguir permanecer inserido nesta nova realidade
escolar, marcada pelo uso e evidente destaque das tecnologias, o passo inicial é
a busca de capacitação e preparo para utilizar tais ferramentas em sala de aula.
SAVIANI (1991) ressalta que para desenvolver habilidades ou reforçar
conteúdos, o computador pode ser utilizado dentro de um conjunto mais amplo
de atividades, em momentos pontuais no processo de ensino/aprendizagem.
Desse modo, para o autor:
... o professor tem que estar capacitado para atuar nestes momentos,
e também ter condições de pensá-los no contexto geral do seu
trabalho. A educação hoje, já não pode mais manter-se somente
como acadêmica ou profissionalizante, por isso necessitamos de
professores que conheçam o sistema produtivo e principalmente as
inovações tecnológicas. (Saviani: 1991, p. 18)
Ou seja, o professor deve sempre procurar a atualização profissional quanto
pessoal. E, para esta efetiva atualização, BRITO e VERMELHO (1996)
apontam o computador como principal alternativa. Segundo as autoras, o
computador poderá ajudá-lo na “elaboração de materiais de apoio, bem como ser
um valioso recurso para o ensino de diversas disciplinas do currículo, seja em
sala de aula, num trabalho coletivo, seja na dinâmica do trabalho desenvolvido
no laboratório”.
3-CONCLUSÃO
Por fim, é extremamente fundamental a capacitação permanente do educador
nestes meios para procurar entender e aplicá-los. E, também, é essencial que os
professores não se intimidem diante dos obstáculos que circundam sua prática
pedagógica, mas, sim, que se apresentem como profissionais realmente
engajados neste constante processo de mediar conhecimento buscando
alternativas diferenciadas nas possibilidades de uso das tecnologias na escola.
Assim, pode-se afirmar que o uso dos recursos tecnológicos, de uma maneira
geral, é muito importante. E, principalmente, se o educador souber como
dominar as tecnologias educacionais – desde a televisão ou computador, ou
mesmo a Internet, livro impresso, jornais, revistas e outras tantas formas –
certamente haverá uma grande contribuição para uma educação mais aprimorada
e agradável ao aluno.
4- BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, M E de. Informática e formação de professores. Brasília:
Ministério da Educação, 2000.
BITTENCOURT, Circe. Livro didático e saber escolar: 1810-1970. Autentica:
Belo Horizonte, MG, 2004.
BORGES NETO, H. Uma classificação sobre a utilização do computador pela
escola. Revista Educação em Debate, ano 21, v. 1, n. 27, p. 135-138, Fortaleza,
1999.
CATANI, Afrânio Mendes. Algumas lições da aula inaugural de Pierre
Bourdieu. In: CATANI, A.M.; MARTINEZ, P.H. (Orgs.), Sete ensaios sobre o
Collège de France. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001
FERREIRA, A. L. D. Informática educativa na educação infantil: Riscos e
Benefícios. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará-UFC, 2000. Monografia
(Especialização em Informática Educativa).
FILHO PARENTE, José. Planejamento Estratégico na Educação. Brasília:
Plano, 2001.
GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis, RJ:
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KUPFER, M.C. Freud e a Educação: o mestre do impossível. São Paulo:
Editora Scipione, 1992.
LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5º
Ed. São Paulo, 2001.
LUFT, C.P Dicionário Luft. São Paulo: Atica, 2006.
SAVIANI, Dermeval Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações.
São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação.
Campinas: UNICAMP. 1993.
Computador e Educação? Uma ótima combinação
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/inedu01.htm
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS : http://www.eca.usp.br/prof/moran/tec.htm
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