ENGENHOS E ENGENHOCAS: UM ESTUDO A PARTIR DOS INVENTÁRIOS NA PROVÍNCIA DO GRÃO-PARÁ (1810-1850) Juliana do Nascimento Medeiros (Bolsista PIBIC/CNPq)- [email protected] Curso de História; Departamento de História; Instituto de Filosofia e Ciências Humana. Prof. Dr. José Maia Bezerra Neto (Orientador)- [email protected] Curso de História; Departamento de História; Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Os engenhos no Pará e a presença negra na Amazônia, ao contrário do que a historiografia brasileira vem mostrando ao longo dos anos, foram numerosos e diversificados. O Grão-Pará assim como toda a região Norte, com suas especificidades, participavam da economia brasileira, e importaram assim como as Províncias açucareiras do Nordeste e Centro-Sul do País mão de obra africana para o trabalho nas lavouras de açúcar e outras culturas específicas da região amazônica. O objetivo deste projeto é analisar a importância que os engenhos representavam para sociedade paraense, não só economicamente, mais sobre um viés social, posto que, a partir da inclusão do negro a Província do Grão-Pará se modificara social e culturalmente alterando significativamente a sua estrutura social e urbana. Ancorado em documentações oficiais, nos inventários-post mortem, busca-se averiguar a configuração dessas propriedades agrícolas; Os engenhos, engenhocas, sítios e as grandes fazendas, já que eram estas propriedades que produziam os principais meios de subsistência da Província, abastecendo o mercado interno e fornecendo produtos e matéria-prima para a exportação que movimentava o comércio Interprovincial. Palavras-chave: engenhos, escravidão, estrutura, propriedades. Título do projeto do orientador: Para além das plantations. Uma história social da escravidão no Grão-Pará (1778-1888).