Grupo 1 – Miriam Marques, Conceição Reis, Sérgio Inácio, Carla Gonçalves e Rosa Felisberto Resumo do artigo: Trabalho precário O trabalho precário é cada vez mais frequente a recibos verdes, como forma de diminuir os gastos e responsabilidades dos empregadores. O empregado é controlado de todas as formas, não tem liberdade para desenvolver as suas capacidades e é mal remunerado. Já não há empregos para a vida e impera uma lógica economicista, onde a rentabilidade se sobrepõe aos recursos humanos. As novas tecnologias vieram tirar muitos postos de trabalho. Esta é a sociedade “da incerteza”, o sistema social está em ruptura com a profusão de pré-reformas, com o crescimento do desemprego, a baixa natalidade e o aumento da população idosa, ao contrário da população jovem que diminui. Em resultado desta herança e do clima de incerteza vívido na actualidade, “os jovens tendem a aceitar trabalhos precários e mal remunerados de modo a fugir ao desemprego. Está estabelecido o ciclo vicioso, condições primárias de trabalho e desafeição identitária dos trabalhadores.” Tudo isto gera stress e ansiedade, os projectos de vida tais como, ter filhos, comprar casa, etc., são adiados. Para sobreviver, é necessário ser-se altamente qualificado, produtivo e existirem empresas inovadoras, modernizadas tecnologicamente e com bom ambiente de trabalho. Por isso é fundamental apostar no ensino profissionalizante e aumentar as qualificações. Cerca de 40% dos alunos, abandonam ainda a escola, após a escolaridade mínima, tendo assim um número reduzido de licenciados. O jovem trabalhador é castigado em todos os aspectos: trabalha em situações precárias, sem subsídios e com impostos e descontos, para a Segurança Social, que com frequência, não correspondem às suas capacidades. 12.04.2010 Página 1