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JACOB LEVY MORENO
( 1889 -1974 )
Moreno foi um psiquiatra romeno, de origem
judaica, que estudou Medicina em Viena entre os
anos de 1909 e 1917.
Nasceu em Bucareste, - no ano de 1889. Foi o
criador do psicodrama, da sociometria e da
expressão psicoterapia de grupo.
Entender a vida de Moreno, tem-se que
entender a sua obra.
Moreno era um filósofo existencialista com
profundas ligações religiosas com o hassidismo,
uma seita religiosa de tendência carismática
fundada pelo rabino Israel Baal Shem-Tov no séc.
XVIII..
O hassidismo caracteriza-se pela alegria
em servir a Deus, com danças e cantos.
Deus não estaria longe do ser humano e
sim presente no ser humano, por meio da
espontaneidade e da criatividade.
Mas ele não cita os textos hassídicos e
sim:
Martin Buber,
Bergson,
Kierkegaard,
Buda,
Jesus,
Marx e muitos outros filósofos
humanistas e existencialistas.
Critica abertamente Freud e os seus
discípulos:
1. considerando-os profissionais elitistas,
2. com consultas caras
3. e com um método reducionista,
4. pois a psicanálise trabalha com o
indivíduo isolado do grupo
Queria uma teoria e técnica que superasse
às de Freud.
No entanto, suas teorias convergiram para
a criação do psicodrama psicanalítico.
Moreno é um grande estudioso da
psicanálise e elogia Freud por ter sido sempre
um
terapeuta com teorias embasadas na
experiência.
Segundo seu biógrafo René Marineau,
"Moreno começou a reunir um grupo de amigos e
discípulos à sua volta em 1908.
Juntos, criaram a 'religião' centrada em
criatividade, encontros e anonimato.
Ajudavam pobres e refugiados, deixavam
crescer a barba e dedicavam um bocado de tempo
a discutir questões teológicas e filosóficas".
(MARINEAU, 1992, p. 41).
Moreno abre as portas da filosofia:
1. de Sócrates ao Existencialismo.
2. Na prática, funda uma das maiores
contribuições da Psic. Social
de Grupo,
o Psicodrama e
a Psicoterapia
o Sociodrama.
Em 1908, Moreno iniciou suas intervenções
psicossociais com grupos em Viena.
Trabalhou com crianças, prostitutas e
refugiados de guerra.
Durante o período em que cursou a escola de
Medicina, editou, com um grupo de intelectuais, entre
eles, Martin Buber, o jornal Daimon (do grego que
pode significar tanto o bom como o mau espírito; é o
'duplo interior' de cada indivíduo),
onde publicou algumas poesias e artigos como A
divindade como comediante, no qual já fala da
inversão de papéis, uma das principais técnicas da
futura teoria do psicodrama, utilizando-se de seus
conhecimentos do método socrático de ensinar
(dialógico).
Em 1914, Moreno publica, anonimamente, seu
Convite ao Encontro.
Neste ano, define o conceito de encontro em
seu poema Divisa, publicado em seu livro Convite ao
Encontro.
Divisa
Mais importante do que a ciência é o
seu resultado,
Uma resposta provoca uma centena de
perguntas.
Mais importante do que a poesia é o seu
resultado,
Um poema invoca uma centena de atos heróicos.
Mais importante do que o reconhecimento é o seu
resultado,
O resultado é dor e culpa.
Mais importante do que a procriação é a criança.
Mais importante do que a evolução da criação é a
evolução do criador.
Em lugar de passos imperativos, o imperador.
Em lugar de passos criativos, o criador.
Um encontro de dois: olhos nos olhos, face a face.
E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os olhos
e colocá-los-ei no lugar dos meus;
E arrancarei meus olhos para colocá-los no
lugar dos teus;
Então ver-te-ei com os teus olhos
E tu ver-me-ás com os meus.
Assim, até a coisa comum seve o silêncio
E nosso encontro permanece a meta sem cadeias:
O Lugar indeterminado, num tempo
indeterminado,
A palavra indeterminada para o Homem
indeterminado.
A Hermenêutica
É uma visão filosófia tem a preocupação com a compreensão do sentido, da interpretação, do entendimento do ser.
Sua origem vem dos estudos bíblicos, que através da
interpretação da linguagem, atribuía-lhes sentido e compreensão religiosos e também históricos.
Portanto, não há como negar uma visão essencialista da
hermanêutica, no sentido heideggeriano que "visa trazer à
luz o ser, pesquisar o sentido do ser enquanto desvelamen to, manifestação"…"que revele o 'ente que nós somos', o
ser-aí, o Dasein". (Marcondes, 1997, p. 267).
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