Hiperdocumento que Contém o Material Instrucional

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Universidade Federal de Santa Catarina
Disciplina Projetos I
Professor: Renato Cislaghi
Aluno: Carlos Eduardo Pacheco
Matrícula: 0213807-7
Resumo do Artigo “Estratégias Cognitivas para Aumento da Qualidade do
Hiperdocumento que Contém o Material Instrucional
para EAD”.
O artigo escrito por Vânia Paula de Almeida e Júnia Coutinha Silva aborda
o uso de estratégias cognitivas no apoio à geração e estruturação de material
instrucional para EAD, resultando em um hiperdocumento, através da avaliação de
usabilidade da interface computacional que contém o material.
Apesar do texto focar na preparação de material para ensino à distância,
pode ser entendido para delimitar parâmetros também no desenvolvimento de um
software educacional que não seja para EAD, pois generaliza os aspectos de
qualidade de software de qualquer natureza e destino.
É importante que o desenvolvedor do material entenda todas as
características intrínsecas a esse tipo de material instrucional, visto que se o
mesmo perceber desde o princípio a maneira como o mesmo será entendido pelos
usuários, seu projeto e sua implementação serão muito mais intuitivos.
Para validar o hiperdocumento que contém o material e validar o uso das
estratégias cognitivas no contexto da EAD, as autoras sugerem a realização de
estudos comparativos nos quais serão aplicadas avaliações de usabilidade em
versões distintas: sem uso dessas estratégias cognitivas e com o uso das
mesmas. Essas avaliações têm por objetivo verificar se a organização e
estruturação do conteúdo resultante do uso das técnicas aumentam a usabilidade
do hiperdocumento e da interface computacional gerada.
O artigo classifica, de acordo com a norma ISO/IEC 9126-1, os atributos de
qualidade de software são classificados em seis características. São elas a
funcionalidade,
usabilidade,
confiabilidade,
eficiência,
manutenibilidade
e
portabilidade. Todas elas explicadas de forma direta e sucinta, o que facilita a
compreensão e não cansa o leitor.
As autoras destacam a usabilidade como característica principal para o
artigo, e por isso, a desdobram em suas sub-categorias – inteligibilidade,
apreensibilidade e operacionalidade.
Ressaltam ainda que interfaces de software educacional devem ser focadas
nas necessidades e objetivos dos usuários, provendo uma clara idéia da
organização do conteúdo e funcionalidades do sistema. O que é bem evidente, já
que a relação usuário e sistema é essencial do ponto de vista educacional, já que
sem ela o usuário, no caso o aluno, não conseguirá absorver o conteúdo da forma
planejada pelo professor. Para isso citam problemas de usabilidade, tais como
navegação complicada e uso de recursos multimídia de forma inadequada.
Por afim, de interessante que vale ser ressaltado deste texto são as
estratégias cognitivas, que na verdade são os alvos de estudo. Essas estratégias
são capacidades internamente organizadas que o aluno usa para guiar seus
próprios processos de atenção, aprendizagem, memória e pensamento, ou seja,
são os meios que o aluno dispõe para administrar seus próprios processos de
aprendizagem.
Dentre as estratégias citadas no artigo temos a visualização, verbalização,
associação, particionamento, questionamento, inspeção, sinalização, uso de
mnemônicos, autoverificação, monitoramento e reforço oral. Reforçam de maneira
inteligente que a melhor maneira de saber que estratégia utilizar é observar como
os alunos mais experientes resolvem os problemas e que estratégias utilizam.
Concluindo, o artigo abrangeu os pontos a que se propôs, mas em alguns
pontos, principalmente em relação às estratégias cognitivas, de uma forma não
muito interessante, pois foi dando pequenos conceitos e idéias de diferentes
autores apenas, sem explorá-los como poderia e deveria, ou seja, estruturar de
uma forma concisa, seqüencial e mais desenvolvida.
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