PROCOTOLO PARA AVALIAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

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PROCOTOLO PARA AVALIAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO
Maria do Carmo Lourenço Haddad; Henriqueta Almeida; Maria Helena Dantas de Menezes
Guariente; Márcia Karino; Márcia Regina Barcellos Pinheiro.
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Trabalho realizado no Projeto de Educação em Diabetes do Ambulatório do Hospital das
Clínicas (AHC) de Londrina.
Introdução: Entre as complicações mais significativas da Diabetes Mellitus está o pé
diabético, que resulta da combinação da neuropatia sensitivo-motora e autonômica
periférica crônica e angiopatia, somada a alterações biomecânicas podendo levar a
amputação o que gera um alto custo para o sistema de saúde. Medidas preventivas,
alicerçadas na redução dos fatores de risco, educação e atuação em equipe multidisciplinar
podem reduzir drasticamente essas amputações. Objetivo: Descrever a implantação de um
protocolo de avaliação dos pés em um serviço ambulatorial interdisciplinar de atendimento
ao diabético. Material e Método: Os resultados apresentados foram coletados de um banco
de dados registrados em programa Access. O estudo esta sendo realizado desde 1999 até a
presente data no Ambulatório Interdisciplinar de Atendimento ao Diabético do Hospital
Universitário Regional do Norte do Paraná em Londrina. A amostra constitui-se de 121
pacientes atendidos neste serviço. Resultados: O exame dos pés é realizado
trimestralmente por uma enfermeira. Uma vez ao ano são avaliadas as sensibilidades
dolorosa, protetora, vibratória, térmica e tátil. Nestes retornos os pacientes recebem
orientações sobre o auto cuidado dos pés, com destaque para uso dos sapatos adequados,
corte das unhas, hidratação, cuidados com micoses interdigitais e onicomicoses. O
protocolo utilizado está dividido em três partes, registrando dados de identificação,
informações sobre a doença e suas complicações, além de um roteiro para registrar o exame
clínico dos pés referentes aos aspectos ortopédicos, dermatológicos e neuro-vasculares.
Conclusão: Após 4 anos de implantação deste protocolo verificou-se que somente
1 paciente teve o segundo dedo do pé esquerdo amputado, além da redução de 37%
das micoses interdigitais, 25% das onicomicoses e 61% de adaptação ao calçado
adequado. Em relação aos resultados negativos encontram-se 15% dos pacientes
não responderam ao teste de sensibilidade térmica e 46% tiveram elevação da
anidrose entre outros. O acompanhamento dos diabéticos e “pegando literalmente
nos Pés dos pacientes", possibilitou a promoção do autocuidado e redução dos
riscos de desenvolvimento de ulcerações.
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