CONFÚCIO MOURA PMDB/RO Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados A Sr. EMILENE DOS SANTOS REIS – Residente à Rua Alto Paraíso, 2027 Bairro Apoio Social CEP 78 932-000 – Ariquemes – Rondônia, enviou-me um correspondência, que traduz todo o seu sofrimento e dificuldade. Resolvi incorporar a sua carta a este pronunciamento, para que possa chegar a todos os ouvido e depois de registrado seja o seu caso resolvido. “Ariquemes, 9 de maio de 2003. Saudações Senhor Deputado Confúcio Moura, desculpe esta incomodando, mas, preciso de um atenção maior. Faço tratamento em Ribeirão Preto, pois, fui submetida a TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA, a 1 ano e 9 meses. Mas, conseguir uma passagem pelo TDF (tratamento fora do domícilio) é uma verdadeira humilhação. Nunca consegui uma passagem no atempo certo do retorno, tenho que sempre que remarcar por telefone. A desculpa que eles dão é que não há verba suficiente para demanda. A última vez que dei entrada no laudo médico foi em janeiro deste ano, pois tinha consulta marcada para fevereiro, mas, com sempre não consegui e então o retorno foi marcado para 7 de maio. O laudo foi favorável e quando foi levado para o secretário assinar, foi mais uma vez suspensas. Obs.: o pai de um rapaz que precisava de cirurgia urgente precisou chamar a imprensa para conseguir. Eu não sei o que fazer, já que não tenho condições financeiras para ir até Porto Velho. Gostaria se possível, o Senhor entrasse em contato com o Secretário Miguel Sena para saber realmente está acontecendo e me ajudar. Por favor, pois tenho muito medo do que possa acontecer, já que alguns meses atrás desenvolvi anemia hemolítica, que já está sob controle, mas que pode voltar. Tenho medo porque fiz mielograma no último retorno e ainda não sei o resultado. Atenciosamente, Emilene S. Reis – Fone: 536-3219 Senhor Presidente e Senhores Parlamentares Nem precisaria de mais palavras. O conteúdo de sua carta expressa toda a sua angústia e desespero. Para que possa dar seguimento a um tratamento especializado. Com é de se compreender, o Estado de Rondônia não tem na sua estrutura de saúde, todas as especialidades médicas, para dar um atendimento integral a sua população. Há um serviço dentro da Secretaria de Estado da Saúde, que funciona há muitos anos. O TFD – (Tratamento Fora do Domicílio). Justamente para o atendimento dos casos de alta complexidade e de atividades não atendidas no Estado. É bem sabido que há uma grande demanda. Inclusive, pode haver preferência de determinados pacientes e seus familiares para que o tratamento seja feito noutro Estado. Mas, tudo pode ser bem agasalhado dento de um planejamento, onde seja assegurado aos pacientes que estejam em tratamento, a preferência da atenção. Com no caso da Sra. Emilene. Ela recebeu um transplante de medula. Veja bem o nível do seu caso. Não pode ficar á mercê da sorte. Do vai-e-vem da alta burocracia. E da muralha que interpõe entre ela e o acesso direto ao atendimento. São 180 quilômetros de distância entre Ariquemes e Porto Velho. Não é fácil para uma paciente pobre, fazer este deslocamento várias vezes, gastar dinheiro, para conseguir uma passagem e estadia para ser acompanhada em Riberão Preto. O TFD deve estar programado com estas agendas de revisões. E o paciente, se possível, receber em casa, na data certa as passagens para o deslocamento necessário. É só um simples caso de organização dos serviços. Não me basta – Senhor Presidente, reclamar á Secretaria de Saúde de Rondônia que atenda a este pleito. É pouco. Este expediente servirá apenas de um sinal de alerta. Do desespero que muitos outros devem também estar envolvidos. Mas que seja visto com um sinal positivo, para a organização deste importante insubstituível serviço – o TFD, que foi criado por mim mesmo, em 1987 no Estado de Rondônia. É tão simples este planejamento, que nem precisa de computador e nem de software caro e complexo. Um simples caderno de anotação e uma pessoa responsável fará com a correção todo o acompanhamento do pessoal. E não deixará no esquecimento, os paciente, como D. Emilene que tem a necessidade de seguimento do seu caso. Era o que tinha a dizer CONFÚCIO MOURA DEPUTADO FEDERAL