CONSELHO MUNICIPAL DE ECONOMIA SOLIDARIA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS Ata da 9ª Reunião Ordinária Aos seis dias do mês de setembro do ano de dois mil e onze, às nove horas e vinte minutos, teve inicio a 9ª reunião ordinária do Conselho Municipal de Economia Solidária (CMES) de São José dos Pinhais, realizada nas dependências da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego sito na Avenida Rui Barbosa, 9.244, centro de São José dos Pinhais. Estavam presentes:Marlon Sandro Chimiguelski (SEMAS), Marco Antonio Gonçalves (SEMMA), Marinês G. C. Jarek (SEMED), Adilson Stuzata (SETRAB), Renata Sciammarella (SETRAB), Maria de Fátima Costamilan (ADS/CUT – PR), Marcelo José da Cruz (SETRAB), Admilson Ap. de Figueiredo (ADS/CUT/PR), Carla Adriana Deganello (Associarte), Marcos Antonio Galhardo (ASSOCIARTE), Eloise L. Moletta (Inst. Miguel e Cecília Stuzata), Durce R. Figueiredo (SETRAB), Carmen Sonia Deganello (Associarte) e Jucelia Rosa da Silva Navarro (SEMAG). A reunião teve a seguinte pauta: 1)Informes; 2)Aprovação da ata da 8ª reunião ordinária; 3)Discussão sobre os critérios de Certificação; 4)Mudança no sistema de cadastramento da Economia Solidária; 5) Apresentação do Edital de Convênio Federal para liberação de verbas à Economia Solidária; 6)Atribuições do Programa Municipal de Economia Solidária para o apoio à Comercialização; 7) palavra Facultada e 8)Encerramento. apresentados junto com a palavra facultada; 1) Informes: serão 2) Aprovação da ata da 8ª reunião ordinária: Foi aprovada sem ressalvas; 3)Discussão sobre os critérios de Certificação; A Srª Durce comentou que após a apresentação realizada na reunião anterior deste Conselho, verificou-se a necessidade de reformular os critérios referentes as entidades e também dos integrantes, o Sr. Adilson (Presidente), pediu que a equipe do Programa Municipal de Economia Solidária, apresente na próxima reunião o modelo de questionário revisado e para debate pelos conselheiros, porque o modelo atual foi oficializado por Decreto Municipal, a Srª Durce disse que há uma nova versão para envio por e-mail, para análise dos Conselheiros, o Sr. Adilson pediu que fossem encaminhadas as duas versões para a comparação das mudanças, 4)Mudança no sistema de cadastramento da Economia Solidária; a Srtª Renata (SETRAB) disse que através do número do PIS, poderá cadastrar o empreendedor no sistema Mais Emprego disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, para seu acompanhamento informatizado, a Srª Fátima (ADS), questionou se há possibilidade de acesso ao banco de dados e a Srtª Renata, disse que não é possível,5) Apresentação do Edital de Convênio Federal para liberação de verbas à Economia Solidária; a Srtª Renata (SETRAB) informou que a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), disponibilizou um edital, para convênio e liberação de recursos de quinhentos mil a dois milhões de reais, para municípios com no mínimo cem mil habitantes, com eixos de atuação, a Srª Durce (SETRAB) disse que um dos critérios é o município possuir o Conselho de Economia Solidária, os eixos de atuação, são: Centros Públicos de Economia Solidária, Incubadoras, Investimentos e Finanças Solidárias e o Apoio à Comercialização, o público prioritário é a população em extrema pobreza, com renda percapta de R$ 70,00 (setenta reais), minorias dos programas sociais, quilombolas, indígenas, grupos de Economia Solidária e os usuários do sistema de saúde mental, os Conselheiros presentes referendaram de forma unânime a participação para a elaboração do projeto e buscarem a liberação dos recursos deste Edital, o Sr. Adilson (Presidente), solicitou que após o término desta reunião, aqueles que puderem de forma voluntária, discutirem a definição do eixo de atuação, logo após o término da reunião do Conselho; 6)Atribuições do Programa Municipal de Economia Solidária para o apoio à Comercialização, a Srª Carmem (ASSOCIARTE), informou que um artesão foi retirado da feira do aeroporto, porque possuía CNPJ e quer informações sobre o correto procedimento e se houveram falhas por parte da ASSOCIARTE e do Programa de Economia Solidária e de que forma o artesão poderia ser reintegrado a feira, inclusive ele havia participado da visita de certificação como empreendimento, a Srtª Renata, explicou que a visita de certificação da ASSOCIARTE, foi uma visita piloto e que na feira do aeroporto, haviam dois móveis em exposição e foi verificado que o artesão tem CNPJ e de acordo com a lei de Economia Solidária, não poderia participar da feira e que o prazo para regularização do grupo era de seis meses a contar do dia onze de janeiro do corrente ano, o Sr. Adilson, passou a palavra e pediu que o artesão Sr. Marcos relatasse o acontecido, o Sr. Marcos iniciou dizendo que acha correto o fato de proteger o grupo de artesãos, para evitar que grandes empresas, atuem como atravessadores, mas, que para ele comercializar os seus produtos em lojas é necessário que emita a nota fiscal, inclusive já recebeu pedidos de outros estados e foi possível atendê-los devido a nota fiscal, a Srª Durce disse que a certificação ocorrerá de acordo com a lei e que com o CNPJ individualmente não pode, a Srtª Renata, informou que a retirada dos produtos foi motivada pelo desacordo com a lei, o Sr. Adilson comentou que a lei é para criar oportunidades aos excluídos e os grupos e pessoas necessitam da formalização e quando houver uma feira os artesãos devem comercializar os produtos como associação, porque é um empreendimento coletivo; também comentou sobre as dificuldades de cessão do espaço no aeroporto, pois, foi a primeira feira de comercialização em confronto com as lojas do aeroporto, a Srª Fátima agradeceu a presença do Sr. Marcos e explicou que a Economia Solidária é algo novo para a maioria das pessoas e o CNPJ é necessário para a comercialização e deve ser utilizado o da Associação e os representantes sempre devem se unir para formar uma associação ou cooperativa, inclusive a UFPR, tem a incubadora de cooperativas , com uma decisão amadurecida pelos associados, se há necessidade em constituir uma cooperativa, porque a Economia Solidária busca uma forma diferenciada de relação com o meio ambiente e de outras variáveis, como o comércio justo. Este tipo de debate é importante dentro da ASSOCIARTE e o objetivo não é se reunirem para comercializar, somente para usufruir do programa, a Srª Carmem disse que a ASSOCIARTE não tem fins lucrativos e não tem nota fiscal e a mensalidade cobrada de forma simbólica é revertida, como por exemplo: a aquisição de sacolas, produtos de limpezas e outras eventuais despesas, inclusive a ASSOCIARTE não será uma Cooperativa, porque entende que neste sentido todos deveriam trabalhar juntos e não é o caso desta associação e seus associados estão em diferentes níveis de estruturação e que praticam a Economia Solidária, também questionou se um associado formalizado como o Sr. Marcos, implicaria em não receber o selo de empreendimento de Economia Solidária, a Srtª Renata reiterou que de acordo com a lei, proprietários de empresas, independente do seu porte, não podem fazer parte dos grupos, o Sr. Adilson, comentou que após análise, de acordo com o texto da lei o Sr. Marcos não está enquadrado, para que empresas não se aproveitassem dos benefícios legais e foi concebida para aqueles que estão excluídos e/ou desorganizados que necessitam de uma oportunidade, inclusive questionou se o posicionamento da ASSOCIARTE dentro deste Conselho, está em local errado, afinal se a entidade não tem fins lucrativos, deveria ser inscrita como entidade de apoio, porque os empreendimentos tem fins lucrativos, o Conselho precisa ter uma definição sobre este tema, porque existe um desnivelamento entre os associados, com relação a estruturação e principalmente se há interesse da ASSOCIARTE em permanecer no Programa de Economia Solidária, a Srª Carmem disse que tem interesse em permanecer e inclusive é uma força dentro do programa, a Srª. Carla disse que parte do sucesso da feira no aeroporto, deveu-se à ASSOCIARTE, porque esteve presente em todos os dias e os outros grupos não compareceram em determinado momento para auxiliar na feira, a Srª Durce disse que no momento a ASSOCIARTE está participando da certificação piloto e necessita de formação em Economia Solidária, a Srª Carla comentou que todos os associados sabem o que é Economia Solidária, o Sr. Adilson concluiu o tema dizendo que a SETRAB está à disposição para participar de uma reunião na ASSOCIARTE para expor o que é a Economia Solidária e a lei que a regulamenta, contando com a participação de todos os associados, a Srª Durce pediu um prazo de sessenta dias para regularização e certificação da ASSOCIARTE, a Srª Carmem só complementou que se for entendido que a ASSOCIARTE é entidade de apoio, esta não será certificada, 7)Palavra Facultada; não houve uso da palavra pelos conselheiros, 8) Encerramento, Nada mais havendo a ser tratado foi encerrada a presente reunião da qual para constar registro eu, Marcelo José da Cruz, lavrei a presente ata, sendo a mesma assinada por mim e pelo Presidente deste Conselho.