A sementinha bailarina Faltavam poucas sementinhas para partir. O

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A sementinha bailarina
A sementinha bailarina
Faltavam poucas sementinhas para partir.
O vento foi chegando e, de repente, algo aconteceu. Vimos
avançar a mão de uma menina. Antes que o vento nos
arrebatasse, cortou, ela, o galhinho em que nos encontrávamos
e nos levou até a boca, que nos deu forte assopro.
Mal cheguei ao chão, vi um pezinho descalço descer e...
Tudo ficou escuro. Senti que o pezinho me apertava na terra.
O pezinho havia me empurrado pela terra fofa. O lugar em
que agora me encontrava parecia ser bom para o meu
crescimento. Ali, eu tinha ar, água e tudo quanto era necessário
para mim.
Minha raizinha começou a crescer. A raiz providencia tudo
para mim. Ela chupa a água da terra e nela vem desmanchada
uma porção de alimentos de que preciso.
Já surgiu meu caule. O caule, que é meu corpo, foi
crescendo devagarinho, porém, sempre forte.
Na pontinha do caule, mostravam-se duas folhinhas
pequeninas, que começaram a abrir-se sob a luz do sol. É pelas
folhas que as plantas respiram.
Eu já era uma plantinha quase completa. Tinha raízes
tirando alimentos do solo e caule levando-os às folhas.
Logo pude ver minha primeira flor. Suas pétalas pareciam
ter tirado o amarelo mais lindo dos raios do sol. Era pequena e
delicada, mas ia produzir ótimos frutinhos. Eu me vi procurada
pelas abelhas e borboletas, que vinham em busca de néctar.
Depois, as flores feneciam, mas deixavam os frutos, que
iam crescendo e, quando maduros, todos se abriam, deixando
partiras primeiras sementinhas, que iam fazer, como eu, a
grande viagem, em busca de um lugar apropriado à formação
de novas plantinhas.
Faltavam poucas sementinhas para partir.
O vento foi chegando e, de repente, algo aconteceu. Vimos
avançar a mão de uma menina. Antes que o vento nos
arrebatasse, cortou, ela, o galhinho em que nos encontrávamos
e nos levou até a boca, que nos deu forte assopro.
Mal cheguei ao chão, vi um pezinho descalço descer e...
Tudo ficou escuro. Senti que o pezinho me apertava na terra.
O pezinho havia me empurrado pela terra fofa. O lugar em
que agora me encontrava parecia ser bom para o meu
crescimento. Ali, eu tinha ar, água e tudo quanto era necessário
para mim.
Minha raizinha começou a crescer. A raiz providencia tudo
para mim. Ela chupa a água da terra e nela vem desmanchada
uma porção de alimentos de que preciso.
Já surgiu meu caule. O caule, que é meu corpo, foi
crescendo devagarinho, porém, sempre forte.
Na pontinha do caule, mostravam-se duas folhinhas
pequeninas, que começaram a abrir-se sob a luz do sol. É pelas
folhas que as plantas respiram.
Eu já era uma plantinha quase completa. Tinha raízes
tirando alimentos do solo e caule levando-os às folhas.
Logo pude ver minha primeira flor. Suas pétalas pareciam
ter tirado o amarelo mais lindo dos raios do sol. Era pequena e
delicada, mas ia produzir ótimos frutinhos. Eu me vi procurada
pelas abelhas e borboletas, que vinham em busca de néctar.
Depois, as flores feneciam, mas deixavam os frutos, que
iam crescendo e, quando maduros, todos se abriam, deixando
partiras primeiras sementinhas, que iam fazer, como eu, a
grande viagem, em busca de um lugar apropriado à formação
de novas plantinhas.
Adaptado de Isa Ramos de Azevedo Souza. A sementinha bailarina. São
Paulo, Ed. do Brasil, 1985.
Adaptado de Isa Ramos de Azevedo Souza. A sementinha bailarina. São
Paulo, Ed. do Brasil, 1985.
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