TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 2007/2008 PROBLEMAS DE TERMODINÂMICA QUÍMICA I (MIEQ) TERMODINÂMICA QUÍMICA (MEM) 1 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 2 PROBLEMA Nº 1 ASSUNTO : Calor e trabalho em transformações reversíveis. OBJECTIVO : Mostrar que calor e trabalho não são propriedades termodinâmicas Um sistema fechado sofre uma transformação desde um estado A, para o qual P= 30 atm e V= 1.0 dm3, até um estado B, onde P= 1 atm e V= 7.7 dm3. O sistema é tal que nas suas transformações adiabáticas, a pressão varia com o volume através da expressão P C V 5 / 3 sendo C uma constante. Considere que a transformação referida se pode realizar por duas vias diferentes: a) o sistema sofre uma expansão desde o volume inicial até ao volume final, sendo necessário fornecer calor. Neste processo, a pressão não se altera. Mantendo, depois, o volume constante o sistema perde calor diminuindo a pressão; b) o sistema sofre uma expansão desde o volume inicial até ao volume final, sendo necessário fornecer calor. Neste processo, a pressão não se altera. Mantendo, depois, o volume constante o sistema perde calor diminuindo a pressão. Calcular o trabalho e o calor que são postos em jogo nas duas vias atrás referidas. R: a) W= -20.37 kJ Q= 16.97 b) W= -10.59 kJ Q= 7.19 kJ . PROBLEMA Nº 2 ASSUNTO : Variação de propriedades termodinâmicas. OBJECTIVO : Cálculo numérico da variação de U e S numa transformação com mudança de fase. Considere a vaporização da água à temperatura de ebulição normal (Tb= 373.15 K, P= 1 atm). Sabendo que nestas condições o volume molar do líquido é Vm = 18.798 cm3mol-1, e que a entalpia de vaporização é GL H m 40 655 J mol-1, fazer estimativas para: a) a variação de energia interna molar; b) a variação de entropia molar. RESULTADO : a) GL U m 37 555 J mol-1 b) GLSm = 109 J mol-1.K-1. PROBLEMA Nº 3 ASSUNTO : Variação de propriedades termodinâmicas. OBJECTIVO : Cálculo numérico da variação de G numa transformação simples. Um gás perfeito é comprimido, a temperatura constante e igual a 25 ºC, de tal modo que a sua pressão duplica de valor. Calcular a variação sofrida pela função de Gibbs nesta transformação. DADOS : R= 8.31451 J mol-1 K-1 . RESULTADO : G = 1718.3 J mol-1. PROBLEMA Nº 4 ASSUNTO : Variação de propriedades termodinâmicas. OBJECTIVO : Cálculo numérico da variação de entalpia e de entropia de um gás real. Utilização das relações de Maxwell. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 3 Suponha que o etano no estado gasoso obdece à seguinte equação de estado: Vm RT B P onde B 5.0001x10 4 8.1849x10 6 9.437 x1011 77.355 (T / K ) (cm 3 mol 1 ) (T / K ) 2 (T / K) 4.5 Calcular: a) A variação de entalpia, quando o gás a 400 K e a 1.97 atm é comprimido a 7.89 atm; b) A entropia do etano a 400 K e a 7.89 atm sabendo que S(g, 1.97 atm, 400 K) = 240.792 J mol-1 K-1. RESULTADO : a ) H = 201.8 J mol-1. b) S(g, 7.89 atm, 400 K)= 228.902 J mol-1 K-1. PROBLEMA Nº 5 ASSUNTO : Variação de propriedades termodinâmicas. OBJECTIVO : Cálculo numérico da variação de entalpia. Na tabela a seguir indicam-se os valores de uma região P, Vm, T da fase líquida do monóxido de carbono (CO). P/ atm 1 2 3 4 5 T/K Vm / cm3.mol-1 73 74 75 73 74 75 73 74 75 73 74 75 73 74 75 33.98 34.15 34.12 33.97 34.14 34.30 33.97 34.13 34.30 33.96 34.13 34.29 33.95 34.12 34.29 Sabendo que a entalpia do CO líquido a 1 atm e 74 K é 3735.7 J. mol-1, determinar a entalpia da substância a 5 atm e 74 K. RESULTADO: H (L, 5 atm, 74 K) = 3744.5 J. mol-1 . 4 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA PROBLEMA Nº 6 ASSUNTO : Variação de propriedades termodinâmicas. OBJECTIVO : Cálculo numérico da entalpia de excesso. Relação de Gibbs-Helmholtz As funções termodinâmicas de excesso, designadas genericamente por XE, encontram-se relacionas entre si por equações semelhantes às das funções de estado correspondentes. Em particular a relação de Gibbs-Helmholtz entre GE e HE é dada pela análoga: (G E / T ) = HE ( 1 / T) P,x , onde o índice inferior x (fracção molar) serve para referir que a composição da mistura se mantém constante. L. Q. Lobo e colaboradores [J. Chem. Thermodynamics 34 (2002) 15571566] determinaram a função de Gibbs de excesso GE para as misturas líquidas de xCH3F+(1x) HCl concluindo que para a mistura equimolecular (x=0.5) os valores de GE são (92424) Jmol-1 e (84615) Jmol-1 a 159.01 K e 182.33 K, respectivamente. Determinar a entalpia de excesso, HE, no intervalo de temperatura considerado, para a mistura equimolecular. RESULTADO: HE (x=0.50) = (1456214) Jmol-1. PROBLEMA Nº 7 ASSUNTO : Variação de propriedades termodinâmicas. OBJECTIVO : Cálculo numérico da variação de entropia. Relação de Gibbs-Helmholtz Na tabela seguinte dá-se a variação da entalpia do árgon líquido com a temperatura, para a pressão de 5 MPa. A entropia da mesma substância, para a mesma pressão, à temperatura de 260 K é 118.02 J mol-1 K-1. T/K H / J. mol-1 260 4908.0 270 5151.6 280 5391.6 290 5628.5 300 5862.8 Calcular a entropia a 300 K e 5 MPa e comparar com o valor tabelado que é 260 K é 121.44 J mol-1 K-1. RESULTADO: S (L, 300 K, 5 MPa) = 121.44 J mol-1 K-1. PROBLEMA Nº 8 ASSUNTO: Coeficientes mecânicos. OBJECTIVO: Cálculos com coeficientes mecânicos. A compressibilidade isotérmica (kT)da água a 25 ºC e a 1 atm é 4.510-5 atm-1. a) exprimir kT em termos da densidade molar, m e das suas derivadas parciais. b) a que pressão deveria comprimir a água para provocar uma variação de 1% na densidade molar? 1 m RESULTADO: a ) k T ; b) 222atm m P T TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 5 PROBLEMA Nº 9 ASSUNTO: Coeficientes mecânicos. OBJECTIVO: Cálculos com coeficientes mecânicos. Faça uma estimativa da elevação de temperatura expectável quando o árgon líquido a 100 K e à pressão de vapor (ou de equilíbrio) é subitamente comprimido até à pressão de 10 MPa. (despreze a variação de volume do vaso e as trocas de calor com o exterior). DADOS: Para o árgon líquido a T= 100 K: V= 1.65 MPa.K-1; (pressão de vapor, P)=320 kPa. RESULTADO: T = 6 K. PROBLEMA Nº 10 ASSUNTO: Coeficientes mecânicos. OBJECTIVO: Cálculos com coeficientes mecânicos. Uma mole de etileno líquido puro, inicialmente a 140 K e a 1 atm é levada a um estado definido por P=10 atm e T= 160 K. Determinar a variação de volume observada na transformação. DADOS: Para o etileno líquido Vm*(140 K, 1 atm)= 46.14 cm3.mol-1; P=2.2510-3 K-1 e kT= 1.2510-4 atm-1. RESULTADO: V = 2.07 cm3. PROBLEMA 11 ASSUNTO: Coeficientes mecânicos. OBJECTIVO: Cálculos com a equação de Tait. A densidade do líquido iónico (LI) tetrafluoroborato de 1-ethyl-3-methyl-imidazolio [C2mim][BF4], no intervalo de temperaturas (293.15 a 393.15) K e de ressão (0.10 a 30.00) MPa) é traduzida pela equação de Tait: ρ(T, P 0.1MPa ) , ρ ( B P) 1 C ln ( B 0.1 ) onde: (T, P 0.1MPa ) / kg.m 3 1656.2 1.5259 T 1.222 10 3 T 2 B / MPa 275.1 7.067 10 5 C=0.6895 . Determinar nas condições T= 393.15 K e P= 20.0 MPa: a) o volume molar do líquido iónico; b) a expansibilidade isobárica; c) a compressibilidade isotérmica. RESULTADO: a) 1241 kg.m-3 , b) p=4.96 10-4 K-1 , c) kT=4.5110-6 bar-1 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 6 PROBLEMA Nº 12 ASSUNTO : Coeficientes mecânicos. OBJECTIVO: Cálculos com coeficientes mecânicos. C. S. Barret e L. Meyer [J. Chem. Phys. 41 (1964) 1078] mediram a constante da rede cristalina a para o árgon sólido, concluindo que: (a / A) 5.2998 5.6389 10 4 (T / K ) 1.4231 10 5 (T / K ) 2 3.552 10 8 (T / K ) 3 para temperaturas superiores a 21 K. Sabendo que a célula unitária do árgon sólido é cúbica de faces centradas, determine para 60 K: a) o volume molar do sólido; b) a expansividade isobárica; DADOS: Número de Avogadro, NA= 6.0221023 mol-1 FIGURA 4.1- Posição dos átomos de argon numa célula cúbica de faces centradas RESULTADO: a) 23.61 cm3.mol-1 b) P = 1.47710-3 K-1. PROBLEMA Nº 13 ASSUNTO : Coeficientes mecânicos, térmicos e adiabáticos. OBJECTIVO : Cálculos envolvendo as relações entre os vários coeficientes. Os seguintes dados referem-se ao azoto líquido à temperatura de 100 K. Vm,/ (cm3mol-1) 40.7 103P/ (K-1) 9.0 / (PaK-1) 54.2 C/ (Jmol-1K-1) 63.2 u/ (ms-1) 600 Determinar: a) a compressibilidade isotérmica T ; b) as capacidades caloríficas CP,m e CV,m . DADOS: M= 28.01 RESULTADO: kT=9.69×10-9 Pa-1 ; b) Cp,m= 65.3 JmolK-1 ; CV,m = 27.2 JmolK-1. PROBLEMA Nº 14 ASSUNTO : Coeficientes mecânicos, térmicos e adiabáticos. OBJECTIVO : Cálculos envolvendo as relações entre os vários coeficientes. A tabela apresentada a seguir refere-se ao tolueno líquido à temperatura de 500K. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA P/bar VmL/ cm3 mol-1 11.77 144.53 GL H m / J mol-1 VmG/ cm3 mol-1 x103/ K-1 V L m 2.375 / bar K-1 P / K-1 / P / cm3 mol-1 bar-1 -0.117 C,m / J mol-1 K-1 230 24532 7 CP , mL / J mol-1 K-1 Complete a tabela com os valores em falta considerando que o comportamento P-V-T do gás é traduzido pela equação de virial na forma Z 1 B / Vm onde B = -595 cm3 mol-1 . RESULTADO: VmG= 2775 cm3.mol-1 ; P = 2.526×10-3 K-1 ; Cp,mL= 233.4 J mol-1 K-1. PROBLEMA Nº 15 ASSUNTO : Coeficientes mecânicos, térmicos e adiabáticos. OBJECTIVO : Cálculos envolvendo as relações entre os vários coeficientes. Os seguintes dados referem-se ao monóxido de carbono líquido a 70 K. Pσ/ bar 0.21 103P/ (K-1) 4.786 Vm,/ (cm3mol-1) 33.35 CV,m/ (Jmol-1K-1) 36.29 Cp,m/ (Jmol-1K-1) 59.80 u/ (ms-1) 925 Determinar o volume molar do líquido à pressão de 8.37 MPa correspondente à fusão do sólido a 70 K. Sugestão: considere a compressão isotérmica (a 70 K), partindo do líquido saturado (i. e., em equilíbrio com o seu vapor). RESULTADO: VmL= 32.72 cm3mol-1 . PROBLEMA 16 ASSUNTO : Coeficientes mecânicos, térmicos e adiabáticos. OBJECTIVO : Cálculos envolvendo as relações entre os vários coeficientes. A tabela que abaixo se reproduz parcialmente, diz respeito ao argon líquido a 100 K. Complete a tabela, com valores nas unidades indicadas. Tenha em atenção que V u2 m Mk s sendo u a velocidade do som noargon líquido. P/bar 3.2 VmL/ cm3 mol-1 30.47 V / bar.K-1 u / m.s-1 CP,m / J mol-1 K-1 747 46.3 P x103/ K-1 5.21 104 kT/ bar-1 C V, m L / J mol-1 K-1 DADOS: M= 39.95 RESULTADO : kT=3.2 ×10-4 bar-1 , V = 16.5 bar.K-1 , CV,mL= 20.0 J mol-1 K-1 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 8 PROBLEMA Nº 17 ASSUNTO : Capacidades caloríficas e entalpia OBJECTIVO : Cálculo de capacidades caloríficas e de uma variação de entalpia. Considere um processo em que o azoto na forma de vapor saturado à temperatura de ebulição normal é conduzido a um estado caracterizado pelas coordenadas pressão e temperatura de 0.5 MPa e 200K, respectivamente. Determine: a) a capacidade calorífica do gás, CP,m , nas condições P= 0.5 MPa e T = 200K; b) a variação de entalpia que está associada à transformação anteriormente enunciada sabendo que o azoto gasoso obdece à equação de estado RT Vm B P onde B é função só da temperatura, através da relação B 7.063x103 11962 . x106 29.13 cm3mol 1 T T2 DADOS: Tc= 126.2 K , Pc = 3.4 MPa e Tb= 77.35 K. Número de ondas do modo normal de vibração : = 2360 cm-1 . ( / T) e que f (x) x2 ex / (ex 1)2 . Tenha em atenção que x 14388 RESULTADO: a) CP,m (300K, 0.5 MPa) = 29.71 J.mol-1 .K-1 , b) ΔH= 3580 J.mol-1 PROBLEMA Nº 18 ASSUNTO : Capacidades caloríficas e entalpia OBJECTIVO : Cálculo de capacidades caloríficas e de uma variação de entalpia. O dióxido de carbono a pressões moderadas obedece à equação de estado RT Vm B P onde B é função da temperatura, através da relação B 1.626 10 5 3.504 10 7 274 . 14 3 (T / K ) (T / K ) 2 cm mol 1 Determinar a variação de entalpia, quando uma mole de CO2, no estado gasoso, é aquecida de 300 a 350 K à pressão constante de 1.0 MPa. DADOS: Número de ondas dos modos normais de vibração: 1 = 1340 cm-1 , 2 = (2) 667 cm-1 , 3 = 2349 cm-1 Tenha ainda em atenção que: M= 44.011, f (x) x 2 e x / (e x 1) 2 , x = 1.4388 ( / T) , R = 8.31451 Jmol-1K-1 ; 1 atm = 101325 Pa. RESULTADO: ΔH= 2070 J.mol-1. PROBLEMA Nº 19 ASSUNTO : Capacidades caloríficas e entalpia OBJECTIVO : Cálculo de capacidades caloríficas e de uma variação de entalpia. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 9 O gás natural das jazidas naturais vem frequentemente acompanhado de sulfureto de hidrogénio (H2S) que tem de ser removido. No processo de remoção é necessário arrefecer uma corrente gasosa de H2S de 400 até 300K. A operação é realizada isobaricamente à pressão de 1 atm. a) Calcular a quantidade de calor que é necessário retirar no processo de arrefecimento referido por mol de H2S. b) Suponha que o gás após ser arrefecido era comprimido a 5 atm à temperatura constante de 300 K. Qual a variação de entalpia por ele sofrida considerando que o comportamento P-V-T do gás é traduzido pela equação de virial na forma Z 1 (B / RT ) P . c) Determinar a capacidade calorífica do H2S gasoso a 300 K e à pressão de 5 atm. DADOS: Para o H2S: Para a fase gasosa: B 1.466 10 5 4.543 10 7 187 . 7 3 (T / K ) (T / K ) 2 cm mol 1 Número de ondas dos modos normais de vibração: 1 = 1290 cm-1 , 2 = 2611 cm-1 , 3 = 2684 cm-1 Recorde que : f (x) x 2 e x / (e x 1) 2 , x = 1.4388 ( / T) , R = 8.31451 Jmol-1K-1 ; 1 atm = 101325 Pa. RESULTADO: a) Q = 3446 J ; b) ΔH= J.mol-1 ; c) CP,m = J.mol-1 .K-1 PROBLEMA Nº 20 ASSUNTO : Capacidades caloríficas de líquidos. OBJECTIVO : Estimativa de capacidades caloríficas de líquidos. Faça uma estimativa da capacidade calorífica do 1,4-pentadieno líquido a 20ºC utilizando: a) o método de Bondi e Rowlinson; b) o método de Luria e Benson. Compare os resultados obtidos com o valor experimental de 146.2 J mol-1 K-1. DADOS: = 0.104 , Tc = 478 K , Pc = 3740 kPa , R= 8.31451 J mol-1 K-1 C 0p 6.996 3.952 10 1 (T / K) 2.374 4 (T / K) 2 5.598 8 (T / K) 3 Jmol 1K 1 Tabelas das contribuições de grupos do método de Luria e Benson. RESULTADOS : a) 141.96 J mol-1K-1 ; b) 150.48 J mol-1K-1. PROBLEMA Nº 21 ASSUNTO : Capacidades caloríficas de líquidos. OBJECTIVO : Estimativa de capacidades caloríficas de líquidos por contribuição de grupos. Fazer estimativas das capacidades caloríficas molares dos seguintes líquidos à temperatura ambiente: a) n-C7H16 ; b) C6H5CH3 ; c) (CH3)2S ; d) C6H5NH2 ; e) C6H5CN ; f) (CH3)2CO; g) CH3Cl ; h) CH3COOC2H6; i) C3H7OH. Comparar com os valores experimentais: a) 222.8 Jmol1K1; b) 156.0 Jmol1K1; c) 117.7 Jmol1K1; d) 193.3 Jmol1K1; e) 154.3 Jmol1K1; f) 125.6 Jmol-1K-1; g) 78.37 Jmol1K1; h) 168.5 Jmol1K1; i) 141.6 Jmol1K1. 10 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA DADOS: Contribuições dos grupos atómicos para o valor de C P ,m dos líquidos, a 20 ºC, segundo o método de Johnson e Huang . Grupo Contribuição para /(calmol1K1) Grupo C P ,m Contribuição para /(calmol1K1) C P ,m CH3 9.9 OH 11.0 CH2 6.3 NH2 15.2 CH Cl 8.6 5.4 Br 3.7 COOH 19.1 NO2 15.3 COO(ésteres) 14.5 O 8.4 >C=O 14.7 S 10.6 CN 13.9 C6H5 30.5 | | RESULTADOS: a) 214.6 Jmol1K1; b) 169.0 Jmol1K1; c) 127.2 Jmol1K1; d) 191.2 Jmol1K1; e) 185.8 Jmol1K1; f) 144.4 Jmol-1K-1; g) 77.4 Jmol1K1; h) 169.9 Jmol1K1; i) 140.2 Jmol1K1. PROBLEMA Nº 22 ASSUNTO : Capacidades caloríficas de sólidos. OBJECTIVO : Estimativa de capacidades caloríficas de sólidos. Uma método utilizado para estimar a capacidade calorífica a volume constante, C V de sólidos à temperatura de 293 K é a regra de Kopp que se pode traduzir por: a capacidade calorífica de um composto é igual à soma das capacidades caloríficas atómicas dos elementos que a constituem. Na tabela dada a seguir mostram-se as contribuições dos elementos para a capacidade calorífica. Elemento CV / ( J.mol-1.K-1) C 7.5 H 9.6 B 11.3 Si 15.9 O 16.7 F 20.9 S 22.6 P 22.6 restantes 25.1 Determinar a capacidade calorífica, Cv dos seguintes sólidos a 293 K da sílica (SiO2) e do cloreto de amónio (NH4Cl). Comparar com os valores experimentais de 44.35 e 84.10 , respectivamente. RESULTADOS: Para a sílica CV= 49.37 J.mol-1.K-1 e para o cloreto de amónio CV= 88.70 J.mol-1.K-1. PROBLEMA Nº 23 ASSUNTO : Capacidades caloríficas de sólidos. OBJECTIVO : Estimativa de capacidades caloríficas de sólidos. Na tabela a seguir estão indicadas as temperaturas características de Debye D e de Einstein E , para alguns metais. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA Chumbo C(diamante) Prata Ferro D /K 88 1860 215 420 11 E / K 1364 168 a) coloque por ordem crescente da capacidade calorífica, CV, as substâncias indicadas e justifique a ordenação; b) utilizando o modelo de Debye determine os valores de CV dos diversos metais para a temperatura de 25 ºC. DADOS: Tabela da função de Debye para CV. RESULTADOS: Chumbo C(diamante) Prata Fe CV / J.mol-1 . K-1 24.84 6.13 24.30 22.67 PROBLEMA Nº 24 ASSUNTO : Capacidades caloríficas de sólidos. OBJECTIVO : Estimativa de capacidades caloríficas de sólidos. Os dados a seguir apresentados são respeitantes ao argon sólido. CP (T=10K) = 3.305 J mol-1K-1 Para T= 60 K: Vm / cm3 mol-1 23.61 P 103 / K-1 1.450 kT 1010 / Pa-1 5.38 Utilizando o modelo de Debye calcule: a) a capacidade calorifica Cp, à temperatura de 6 K. Compare com o valor experimental de 0.691 Jmol-1K-1; b) a capacidade calorífica Cp do argon sólido a 60 K. Compare com o valor experimental de 27.31 Jmol-1K-1; c) repita os cálculos das alíneas a) e b) mas agora considerando o modelo de Einstein com E = 64 K. DADOS: Tabela da função de Debye para CV. RESULTADOS: a) 0.714 Jmol-1K-1 ; b) 28.21 Jmol-1K-1; c) 0.066 Jmol-1K-1 e 28.24 Jmol-1K-1. PROBLEMA Nº 25 ASSUNTO : Capacidades caloríficas de sólidos. OBJECTIVO : Estimativa de capacidades caloríficas de sólidos. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 12 A capacidade calorífica a volume constante, CV, do amoníaco sólido pode ser calculada considerando conjuntamente a teoria de Debye e a teoria de Einstein para sólidos fazendo CV = CV (Einstein) + CV (Debye) hc Sabe-se que a temperatura característica de Einstein E (= E ) é 452 K e que na região de k muito baixa temperatura CV(Debye) >> CV (Einstein). À temperatura de 5 K, CV =0.0197 J.mol1 . K-1. Determine a capacidade calorífica, CP do amoníaco sólido cristalino à temperatura de 130 K e compare com o valor experimental de 33.60 J.mol-1.K-1. DADOS: Para T=130 K, p= 3.15 x10-4 K-1 ; T = 1.57 x10-10 Pa-1 ; Vm = 20.06 cm3.mol-1 Tabela da função de Debye em função de D /T (em anexo). Recorde que: (i) na teoria de Einstein x = E /T; (ii) na teoria de Debye CV/3R = F(T) onde F(T) é a função de Debye; (iii) no limite de muito baixa temperatura T 77.927 3R D CV 3 . PROBLEMA Nº 26 ASSUNTO: Entropia e o Terceiro Princípio da Termodinâmica OBJECTIVO: Cálculo da entropia absoluta de uma substância pura As seguintes propriedades dizem respeito ao azoto. Esta substância exibe duas fases sólidas, e , a baixa temperatura. Ttp ( + L + G) = 63.15 K , Ptp ( + L + G)= 12.52 kPa Para a fase sólida : T/K 8 -1 -1 Cp,m / J mol K 2.5 Para a fase sólida : T/K Cp,m / J mol-1 K-1 12 7.8 36.0 36.0 40.0 38.0 16.0 13.1 44.0 39.5 20.0 20.0 48.0 41.0 24.0 26.0 52.0 42.2 28.0 31.5 56.0 43.7 32.0 37.5 35.3 44.6 60.0 45.5 Para o líquido: L C p, m J mol 1 K 1 48.613 1.107 10 1 (T / K) À temperatura de 35.61 ocorre a transição , para a qual H m 229 J mol-1 À temperatura de 63.3 K ocorre a transição L, para a qual L H m 721 J mol-1 À temperatura de ebulição normal (77.36 K) ocorre a transição L G, para a qual Lg H m 5586 J mol-1. Frequência do modo normal de vibração = 2360 cm-1. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 13 Sabendo que o azoto gasoso obdece à equação de estado, Vm RT / P B , onde B 7.0623 103 1.1963 10 6 29.12 cm3 mol 1 (T / K) (T / K) 2 Determinar: a) a entropia absoluta do azoto como gás saturado à temperatura de ebulição normal; b) a entalpia do gás saturado à temperatura de ebulição normal relativamente ao sólido a 0 K e 1 atm; c) a entropia padrão do azoto S º298 S(GP,298.15 K, 1 atm); d) a energia interna configuracional do azoto gasoso a 77.36K. NOTA: A energia interna configuracional de um sistema gasoso à temperatura T e à pressão P, Uconf(g,T, P), resulta da interacção entre as moléculas do gás e pode ser calculada a partir da relação Uconf(g, T, P) = (u(g, T, P) – U(gp, T, P) onde U(gp, T, P) designa a energia interna do gás perfeito à temperatura T. RESULTADOS: a) S(g, 77.36 K, 1atm) = 151.71 J mol-1 K-1 ; b) 9136 J mol-1 K-1 ; c) S º298 = 191.61 J mol-1 K-1 ; d) Uconf = –49.8 J mol-1 . PROBLEMA Nº 27 ASSUNTO : Propriedades parciais molares. OBJECTIVO : Preparação de uma mistura binária Determinar as quantidades de metanol e de água puros que devem ser misturadas a 25 ºC com o objectivo de preparar 2 litros de uma mistura anticongelante formada por metanol e água, 30 % molar em álcool. Sabe-se que os volumes parciais molares do metanol (componente 1) e da água (componente 2) na mistura 30 % molar em metanol a 25 ºC são, respectivamente, V1= 38.32 cm3.mol-1 e V2=17.765 cm3.mol-1 . Para os componentes puros a 25 ºC sabe-se que Vm,1*= 40.727 cm3.mol-1 e Vm,2*=18.068 cm3.mol-1. RESULTADO : V1(total) = 1017 cm31 e V2 (total)= 1053 cm3. PROBLEMA Nº 28 ASSUNTO : Propriedades parciais molares. OBJECTIVO : Cálculo de um volume parcial molar a diluição infinita À temperatura de 182.32 K o volume molar das misturas líquidas de óxido nitroso (N2O) e etileno (C2H4) varia com a composição segundo: Vm * Vm,1 0.014 x 2 655.5 x 2 2 cm 3 mol 1 em que x2 é a fracção molar de etileno. Esta expressão só é válida para soluções muito diluídas (x2≤0.02). Os volumes molares dos componentes puros são, nas mesmas condições de P e T, respectivamente Vm,1*= 35.49 cm3.mol-1 e Vm,2*= 51.10 cm3.mol-1. Calcular o volume molar do etileno na solução a diluição infinita. RESULTADO: V2 (x2=0) = 35.50 cm3.mol-1. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 14 PROBLEMA Nº 29 ASSUNTO : Propriedades parciais molares. OBJECTIVO : Cálculo de volumes molares de misturas Diga se uma mistura de 186 litros de clorofórmio (componente 1) e 114 litros de acetona (componente 2) pode ser integralmente armazenada num reservatório com 300 litros de capacidade, a 25 ºC e à pressão atmosférica. A 25 ºC e 1 atm Vm,1*= 80.173 cm3.mol-1 , Vm,2*= 73.519 cm3.mol-1 e a diferença dos volumes parciais molares em função da composição é x1 (V1-V2)/cm3.mol-1 0.1 6.170 0.2 6.280 0.3 6.377 0.4 6.480 0.5 6.582 0.6 6.685 0.7 6.787 0.8 6.881 0.9 6.991 Sabe-se ainda que o volume da mistura com x1 = 0.1 é 74.648 cm3.mol-1. . RESULTADO: V= 301.41 litros (> 300.51) . PROBLEMA Nº 30 ASSUNTO : Propriedades parciais molares OBJECTIVO : Cálculo do volume molar de uma solução sólida S. G. Greer, L. Meyer [J. Chem. Phys. 50 (1969) 4299] , mediram o parâmetro da rede a para as soluções sólidas cristalinas de Ar(1)+CH4(2) à temperatura de 65 K. A estrutura da rede verificou-se ser cúbica de faces centradas (vd. nota). Desse estudo pode concluir-se que a 6.012 0.5667 x1 Determinar o volume molar parcial do árgon na solução sólida de composição x1=0.2. (NA=6.0221023) NOTA: Numa estrutura cúbica de faces centradas existem 4 átomos por célula unitária. A aresta é a. RESULTADO Vm= 23.78 cm3.mol-1. PROBLEMA Nº 31 ASSUNTO : Propriedades parciais molares OBJECTIVO : Aplicação da equação de Gibbs-Duhem. Os volumes molares do xénon (Xe) e do tetrafluoreto de carbono (CF4) , puros, no estado líquido, à temperatura de 159.01 K são, respectivamente: Vm,1*= 44.017 cm3.mol-1 e Vm,2*= 57.362 cm3.mol-1. O volume parcial molar, V2, do CF4 nas misturas de Xe e CF4 pode, àquela temperatura, ser representado pela expressão: V2 Vm,2 * x12 [A b(4x1 3)] em que x1 é a fracção molar do xenon e A=7.747 cm3.mol-1 e B= - 2.027 cm3.mol-1. Todos os valores anteriores se referem à pressão de 1 atm. Determinar o volume molar da mistura de composição x1=0.7. RESULTADO: Vm = 49.477 cm3.mol-1. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 15 PROBLEMA Nº 32 ASSUNTO : Propriedades parciais molares. OBJECTIVO : Aplicação da equação de Gibbs-Duhem. Na figura seguinte representa-se o volume parcial molar da ecetona para as misturas de acetona(1)+clorofórmio(2) à temperatura de 25 ºC. Determinar o volume molar da mistura equimolecular sabendo que àquela temperatura Vm,1* = 73.993 cm3 mol-1 e Vm,2* = 80.852 cm3 mol-1. RESULTADO Vm = 77.28 cm3 mol-1. PROBLEMA Nº 33 ASSUNTO : Propriedades parciais molares. OBJECTIVO : Aplicação da equação de Gibbs-Duhem. A figura a seguir [vd. A. G. Mitchel, W. F. K. Wynne-Jones, Disc. Farad. Soc. 15 (1953) 161] refere-se ao sistema etanol(1) + água(2) e nela está representada a variação de V1 – V1* com a TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 16 fracção molar de etanol, x1, à temperatura de 40ºC e à pressão atmosférica. V1 e V1* são respectivamente, os volumes parcial molar e molar do etanol. Determine as quantidades de etanol e de água a utilizar para obter 500 cm3 de uma solução para a qual V1 é mínimo sabendo que a 40ºC: V1* = 59.667 cm3 mol-1, V2* = 18.156 cm3 mol-1 e V1 (x1=0.4) = 17.230 cm3 mol-1. RESULTADO : V1* (total) = 100.60 cm3 e V2*(total) = 406.69 cm3. PROBLEMA Nº 34 ASSUNTO : Propriedades parciais molares. OBJECTIVO : Cálculos com propriedades parciais molares e funções de excesso. O volume de excesso ads misturas líquidas de argon e crípton, a 115.77 K e a baixas pressões, varia com a fracção molar, x1, do argon segundo: VE x1 x 2 2.071 0.734 2 x1 1 cm 3 mol 1 Calcule os volumes parciais molares dos dois componentes na mistura equimolecular, sabendo que: V1* = 33.301 cm3 mol-1 e V2* = 34.222 cm3 mol-1. RESULTADO: V1 = 32.967 cm3 mol-1, V2 = 33.521 cm3 mol-1. PROBLEMA Nº 35 ASSUNTO : Propriedades parciais molares. OBJECTIVO : Cálculos com propriedades parciais molares em misturas gasosas. Considere que a mistura gasosa de etano(1) +propano(2), a 5 atm e a 40 ºC, satisfaz a equação de estado Z= 1 + BP/RT, sendo B y12 B11 2 y1 y 2 B12 y 22 B 22 Calcular os volumes parciais molares dos dois componentes, na mistura gasosa de composição y1 = 0.3, nas condições indicadas. Considere os seguintes dados a 40ºC : B11 = -170.4 cm3 mol-1, B22 = -358.2 cm3 mol-1 , B12 = -247.7 cm3 mol-1 . RESULTADO: V1 = 4985 cm3 mol-1, V2 = 4784 cm3 mol-1. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA PROBLEMA 36 ASSUNTO : Propriedades críticas de substâncias puras OBJECTIVO : Cálculos das propriedades críticas . Estimar as propriedades críticas das seguintes substâncias com o método de Joback: (a) 1-cloro-2,2 difluoroetileno; (b) p-dibenzodioxina; Comparar com os valores da literatura: Tb/K M Composto 1-cloro-2,2 difluoroetileno p-dibenzodioxina Tc/K Pc/bar Vc,m/cm3∙mol1 254.6 98.48 400.6 44.60 197 556.7 184 desc. desc. desc. DADOS: Para o método de Joback: Tabela de contribuição de grupos do método de Joback (vd. Apêndice B); Equaçõeses do método 2 Tc Tb 0.584 0.965 n k Tc ,k n k Tc ,k k k Pc 0.113 0.0032n A n k Pc ,k k 1 2 Vm,c 17.5 n k Vc ,k k Tb 198 n k Tb ,k k onde Tc/K, Tb/K, Pc/bar e Vm,c /(cm3∙mol1). Nestas expressões Tc , k , Pc , k e Vc , k , são, respectivamente, as contribuições (tabeladas) do grupo k (em número igual a nk) para os valores de Tc, Pc e Vm,c. RESULTADOS: a) Tc= 400.3 , Pc= 45.7 bar , Vm,c=213.5 cm3.mol-1 , Tb=285.7 K; b) Tc= 793.8 , Pc= 38.2 bar , Vm,c=500 cm3.mol-1 , Tb=598.3 K; 17 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 18 PROBLEMA 37 ASSUNTO : Equilíbrio de fases em sistemas de um componente. OBJECTIVO : Cálculos em diagramas de equilíbrio de fases. As massas específicas do diamante e da grafite são, respectivamente, 3.52 e 2.25 g.cm-3. A variação da energia de Gibbs padrão associada à transformação grafite diamante, G0 G(1 atm, 298.15 K) é 2866 J mol-1. Determinar a pressão necessária para converter a grafite em diamante à temperatura (constante) de 298.15 K. DADOS : M(carbono) = 12 . RESULTADO: P= 14 700 atm. PROBLEMA 38 ASSUNTO : Equilíbrio de fases em sistemas de um componente. OBJECTIVO : Cálculos em diagramas de equilíbrio de fases. A sílica (SiO2) apresenta diferentes formas polimórficas entre as quais o quartzo (), estável à temperatura ambiente e à pressão atmosférica, e a coesite, estável a alta pressão - da ordem dos 2 GPa (1GPa = 109 Pa). Dos estudos de Swamy e Saxena sobre o diagrama de fases da sílica [J. Geophysical Research 99 (1994) 11787 ] pode concluir-se que a variação da energia de Gibbs na transformação quartzo () = coesite à -1 temperatura de 298.15 K e a 1 atm é Coes G = 4086 J mol . Do mesmo estudo retira-se que os volumes molares do quartzo() e da coesite nas mesmas condições de temperatura e de pressão são, respectivemente, 22.688 e 20.641 cm3 mol-1. Calcular a pressão necessária para converter quartzo () em coesite à temperatura de 25 ºC. Compare com o valor (P 2 GPa) obtido do estudo anteriormente mencionado. (Sugestão: admita que os sólidos quartzo e coesite são imcompressíveis) P/GPa 14 stishovite 12 10 8 coesite 6 4 2 0 300 quartzo- quartzo- tridimite 900 1500 cristobalite 2100 2700 3300 T/K Figura 37.1. Diagrama de fases da sílica. Adaptado de V. Swamy, S. K. Saxena, J. Geophysical Research 99 (1994) 11,787. RESULTADO: P= 1.99 GPa. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 19 PROBLEMA Nº 39 ASSUNTO : Equilíbrio de fases em sistemas de um componente. OBJECTIVO : Traçado de um diagrama (P,T). Para o azoto são conhecidas as fases sólidas , e . Dispõe-se também da seguinte informação: à temperatura de 35.7 K e para um valor de pressão da ordem de 0.4 Pa ocorre o ponto triplo (++G); à temperatura de 44.5 K e à pressão de 471 MPa ocorre o ponto triplo (++); à temperatura de 63.14 tem lugar o ponto triplo (+L+G) á pressão de 12.5 kPa; as coordenadas (Pc,Tc) do ponto crítico são Tc = 126.2 K e Pc = 3.4 MPa. à temperatura de 126.2 K a pressão de fusão é 392 MPa. Dispõe-se ainda de informação relativa à variação de volume molar e de entalpia na mudança de fase(s): Transição Vm / cm3 mol-1 0.22 0.17 0.21 Hm / J mol-1 229 56 259 a) Esboce o diagrama (P,T) do azoto, justificando a inclinação ads curvas de equilíbrio; b) Esboce o diagrama (G,T) à pressão crítica. PROBLEMA 40 ASSUNTO : Equilíbrio de fases em sistemas de um componente. OBJECTIVO : Traçado de um diagrama (P,T). Para o adamantano (C10H16) são conhecidas as fases sólidas e , a primeira observa-se na região de mais baixa temperatura e mais baixa pressão. Para esta substância está disponível a seguinte informação: (i) à temperatura de 208.6 K e à pressão de 7x10-4 Pa observa-se a existência do ponto triplo ( + + G); (ii) à temperatura de 543 K e à pressão de 569 kPa observa-se a existência do ponto triplo ( + L+ G); (iii) à temperatura de 743 K e à pressão de 2.7 GPa observa-se a existência do ponto triplo ( + + L); (iv) à temperatura de 600 K a pressão de vaporização é de 1.45 MPa, a pressão de fusão do sólido é de 337 MPa e a pressão de transição é de 2 GPa; (v) à temperatura de 800 K ocorre a fusão do sólido , à pressão de 3.8 GPa; (vi) para a transição à temperatura de 208.6 K, a entalpia de transição é H m = 2.75 kJ.mol-1 e Vm = 2.58 cm3.mol-1. a) Esboce o diagrama (P,T) do adamantano, justificando a inclinação das curvas de equilíbrio; b) Estabeleçer a equação P = f(T) para a transição sabendo que a pressão de equilíbrio varia linearmente com a temperatura. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 20 PROBLEMA Nº 41 ASSUNTO : Equilíbrio de fases em sistemas de um componente. OBJECTIVO : Interpretação de um diagrama (P,T). Considere o diagrama de equilíbrio do enxofre no plano (P,T). a) Classifique os pontos A, B, C e D; b) Justifique os declives das curvas OA, AC, CD, AB, BC e BE; c) Qual o domínio de existência simultânea e em equilíbrio das fases enxofre ortorrômbico e enxofre líquido? d) Haverá possibilidade de coexistência de enxofre ortorrômbico com enxofre líquido a temperaturas inferiores a 151 ºC? e) Qual a razão porque não aparece no diagrama nenhum ponto quádruplo? Esboce o diagrama (G, T) do enxofre a 135 ºC. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 21 PROBLEMA Nº 42 ASSUNTO : Equação de Clapeyron. OBJECTIVO : Cálculos com a equação de Clapeyron. A pressão de vaporização do benzeno como função da temperatura, na região de baixa pressão, é descrita pela seguinte equação (equação de Antoine), P 2788.51 15.9008 ln (T / K ) 52.36 mmHg Fazer uma estimativa da entalpia de vaporização do benzeno à temperatura de ebulição normal e comparar o valor obtido com o tabelado: GL H m (T Tb ) = 30 761 J.mol-1. RESULTADO: GL H m (T Tb ) = 31 956 J.mol-1. PROBLEMA Nº 43 ASSUNTO : Equação de Clapeyron. OBJECTIVO : Cálculos com a equação de Clapeyron. No intervalo de 300 a 400 K a pressão de vapor da etilenodiamina varia de acordo com a seguinte tabela T/K P/mmHg 325 61.21 350 185.03 375 465.95 400 1019.19 Fazer uma estimativa da entalpia de vaporização da amina a 300 K. Explicite as hipóteses que efectuar. RESULTADO: GL H m (T 300K) = 40 556 J mol-1. PROBLEMA Nº 44 ASSUNTO : Equilíbrio líquido-vapor. OBJECTIVO : Estimativa da pressão de vapor. Para vaporizar uma mole de tolueno a 25 ºC (à pressão de equilíbrio) é necessário fornecer-lhe 37991 J mol-1. Até à temperatura de vaporização normal, de 110.6 ºC, a entalpia de vaporização varia linearmente com a temperatura. Calcule a pressão de vapor do tolueno a 62 ºC e compare com o valor experimental de 20.47 kPa. RESULTADO: 20.90 kPa. PROBLEMA Nº 45 ASSUNTO : Equilíbrio líquido-vapor e sólido-gás. OBJECTIVO : Estimativa da pressão de vapor. O conhecimento da pressão de sublimação de pesticidas é muito importante sob o ponto de vista de impacto ambiental. A atrazina (C8H14ClN5) é um agroquímico utilizado com frequência como TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 22 pesticida. No intervalo 40 a 80 ºC, a pressão de sublimação desta substância é em função da temperatura é representada pela equação, 13910 P ln 37.03 (T / K ) Pa . Determinar a entalpia de sublimação da atrazina, explicitando claramente todas as hipóteses que tiver de efectuar. RESULTADO: GS H m = 115.7 kJ.mol-1. PROBLEMA Nº 46 ASSUNTO : Equilíbrio líquido-vapor e sólido-gás. OBJECTIVO : Estimativa da pressão de vapor. Considere os seguintes dados para o amoníaco: (i) a entalpia de vaporização às temperaturas de 210 e 240K é, respectivamente, 24648 e 23284 Jmol-1. No intervalo de temperatura compreendido entre a temperatura do ponto triplo e 260 K o andamento da entalpia de vaporização com a temperatura é linear; (ii) a entalpia de fusão à temperatura do ponto triplo é 5655 J mol-1. Calcule : a) a pressão de vapor do amoníaco à temperatura de 250K e compare-a com o valor experimental (que é 165.4 kPa); b) a pressão de sublimação à temperatura de 186 K e compare-a com o valor experimental (que é 2.31 kPa). DADOS : Ttriplo = 195.42 K , Tb = 239.72 K , Tc = 405.5 K , Pc = 11.352 MPa RESULTADOS: P(L+G) = 160.9 kPa ; P(S+G) = 2.41 kPa PROBLEMA Nº 47 ASSUNTO : Equação de Clapeyron. OBJECTIVO : Cálculos com fases em equilíbrio. Os estudos de Busey e Giauque (J. Am. Chem. Soc. 75 (1953) 806) mostram que a entalpia de vaporização do mercúrio pode ser descrita por uma função linear na temperatura, no intervalo compreendido entre o ponto triplo (234.29 K) e 650 K. A estas temperaturas, correspondem, respectivamente, os valores 61781 J.mol-1 e 58948 J. mol-1 da entalpia de vaporização. a) Estabeler uma equação para a pressão de vapor que seja compatível com os dados anteriormente fornecidos; b) Determine a pressão de vapor do mercúrio no ponto triplo, sabendo que a temperatura de ebulição normal do mercúrio é 629.88 K. (Compare com o valor dado por Busey e Giauque de 2.3 x10-6 mmHg). RESULTADO: b) P= 2.4 x10-6 mmHg TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 23 PROBLEMA Nº 48 ASSUNTO : Equação de Clapeyron. OBJECTIVO : Cálculos com fases em equilíbrio As curvas da pressão de sublimação (PS/G) e da pressão de vaporização (PL/G), do sulfureto de hidrogénio (H2S) são dadas, respectivamente, por P 30601 . ln S/ G 23.6841 11804 . x10 2 (T / K) ( T / K) mmHg e P 1768.69 ln L/ G 161040 . (T / K) 25.06 mmHg Determinar: a) A entalpia de fusão no ponto triplo; b) A entalpia de sublimação a 160 K. DADOS: Ttriplo = 187.66 K. RESULTADO: a) LS H m (T 187.66K) = 2388 J.mol-1 ; b) GS H m (T 160 K) = 22931 J.mol-1. PROBLEMA Nº 49 ASSUNTO : Equilíbrio líquido-vapor. OBJECTIVO : Cálculos com a equação de Clapeyron e a lei dos diâmetros rectilíneos. A seguinte informação diz respeito ao tolueno. 9904.21 p 24.2296 ln (T / K ) 0.02468 (T / K ) - pressão de vapor : ln 165.116 (T / K ) kPa - densidade do líquido: T/K 403.00 423.15 450.00 480.00 / mol m-3 8196 7957 7658 7239 - o comportamento PVT do gás é bem descrito pela equação de estado Vm = RT / P +B onde B 8.6805 10 5 4.1714 108 698.03 . cm 3 mol 1 (T / K ) (T / K ) 2 Determine a entalpia de vaporização do líquido à temperatura de 500 K. Sugestão: Utilize a lei dos diâmetros rectilíneos. RESULTADO: 25665 J mol-1. PROBLEMA Nº 50 ASSUNTO : Equação de Clapeyron. OBJECTIVO : Equilíbrio Sólido-Líquido TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 24 A curva de fusão do metano pode ser representada pela seguinte equação, T 1.5871 P 231.8 1 MPa 90.70 Calcular a entalpia de fusão à temperatura de 101.6K: DADOS: Para o líquido a 101.6 K : (Vm L / cm3 .mol 1 ) 37.25 0.059 (P / MPa ) A 101.6 K1o volume molar do sólido é 32.33 cm3 mol-1. RESULTADO: LS H m (T 101.6 K) = 966 J.mol-1. PROBLEMA Nº 51 ASSUNTO : Equação de Clausius-Clapeyron. OBJECTIVO : Equilíbrio sólido-líquido. Considere os valores da tabela anexa respeitantes ao equilíbrio de fusão do azoto. a) estabeleça uma equação para a curva de fusão explicitando o valor dos parâmetros que nela figurem; b) determine o volume molar do sólido a 90.2 K, sabendo que a esta temperatura: LS H m = 877.0 J mol-1 , VmL = 29.37 cm3 mol-1 . T/K P / atm LSVm / cm3 mol-1 63.15 a 0.1237 2.58 73.3 500.0 2.00 82.2 1000.0 1.65 a – ponto triplo. Sugestão: utilize a hipótese de Voronel, i. e. LS H m LSVm LS H m / J mol-1 721.0 786.0 837.0 c (P a ) , onde a e c são constantes. T 2.25 P RESULTADO: a) 0.1237 1225.3 1 ; b) VmS= 27.96 cm3 mol-1. atm 63 . 15 PROBLEMA Nº 52 ASSUNTO : Equilíbrio líquido-vapor e equações de estado. OBJECTIVO : Cálculo do segundo coeficiente de virial. A pressão de vapor do monóxido de carbono é dada por 1231.608 p ln 9.641 ln (T / K ) 0.04712 (T / K ) . 53.6845 (T / K ) atm TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 25 Calcular o segundo coeficiente de virial do CO à temperatura de 99 K, sabendo que a esta temperatura GL H m = 5315 J mol-1 e L = 0.7076 g cm-3. Tenha em consideração que M = 28.01 g mol-1. RESULTADO : B = -180 cm3 mol-1. PROBLEMA Nº 53 ASSUNTO : Equações de estado. OBJECTIVO : Cálculo de coeficientes de virial. Na tabela seguinte são dados os valores da pressão e do factor de compressibilidade do cloro à temperatura de 60 ºC. Calcule o 2º e o 3º coeficientes de virial desta substância à temperatura anteriormente indicada. p / atm Z 0.7873 0.9931 3.9365 0.9648 7.873 0.9275 15.746 0.8435 Que correcções aplicaria aos valores calculados no caso de B e C serem pedidos a uma pressão muito mais elevada ? RESULTADO : B = - 237.97 cm3 mol-1 , C = 1713 cm6 mol-2. PROBLEMA Nº 54 ASSUNTO : Equações de estado. OBJECTIVO : Cálculo de coeficientes de virial. Admitindo que o metano gasoso obdece à equação de virial B C Z 1 Vm Vm 2 Faça uma estimativa dos coeficientes de virial B e C à temperatura do ponto crítico. RESULTADO: B= -115 cm3 mol-1 , C = 4395 cm6 mol-2. PROBLEMA Nº 55 ASSUNTO : Equações de estado. OBJECTIVO : Cálculo de desvio da entalpia com a equação de virial. Mostrar que o desvio da entalpia molar relativamente à entalpia molar do gás perfeito à mesma temperatura, HHgp, vem V P ( H H gp ) RT ( z 1) T P dV . T V Calcular o valor do desvio da entalpia para o etano gasoso a 250 K e a 5 atm supondo que o comportamento PVT é traduzido pela equação Z 1 B Vm TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 26 DADOS: Para o etano B 2.882 10 4 2.032 10 7 52.372 (T / K ) cm 3 mol 1 (T / K ) 2 RESULTADO: H H gp 433.4 J∙mol1. PROBLEMA Nº 56 ASSUNTO : Equações de estado. OBJECTIVO : Cálculo de desvio da capacidade calorífica com a equação de virial. Mostrar que o desvio da capacidade calorífica molar de um fluido relativamente ao valor do gás perfeito à mesma temperatura, Cp,mCp,m gp, vem 2 1 2 V P P P C P C Pgp T 2 dV R T . T V T T V V Calcular o valor da capacidade calorífica do argon gasoso, CP,m, a 150 K e a 3 MPa supondo que o comportamento PVT do gás é traduzido pela eq. (283), sendo B cm 3 mol 1 4.04 8.666 10 2 1.733 10 6 (T / K) (T / K) 2 . Comparar com valor da literatura, CP,m(g, 150 K, 3 MPa)= 40.50 J∙mol1∙K1. RESULTADO: CP,m(g, 150 K, 3 MPa)= 40.24 Jmol1K1. PROBLEMA Nº 57 ASSUNTO : Equações de estado. OBJECTIVO : : Aplicação de uma equação de estado cúbica no volume molar ao cálculo dos coeficientes de virial. A equação de Soave (da família de van der Waals) é RT (T) P Vm b Vm (Vm b) Sendo o parâmetro θ(T) definido por a[1 (0.480 1.57 0.1762 ) (1 Tr )1 / 2 ] R 2 Tc 2.5 sendo ω o factor acêntrico de Pitzer e Tr a temperatura reduzida. Pc RT (Tr=T/Tc). O parâmetro b, é b 0.08664 c . Pc a) estabeleça a expressão do factor de compressibilidade, Z, em termos da temperatura e da densidade; b) estimar o valor do 2º coeficiente de virial do árgon a 120 K e comparar com o valor tabelado, B= -132 . DADOS: Ver tabela do apêndice B. RESULTADO: B= - 131 cm3.mol-1 . com a 0.42748 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 27 PROBLEMA Nº 58 ASSUNTO : Equações de estado. OBJECTIVO : Aplicação de uma equação de estado cúbica no volume molar ao cálculo das propriedades termodinâmicas no equilíbrio líquido-gás de uma substância pura.. Com a equação de estado de Redlich-Kwong (RK), para o argon a 120 K, calcular: (a) a pressão de saturação (ou de equilíbrio) e os volumes molares do líquido e do gás em equilíbrio; (b) a entalpia molar de vaporização do líquido. Comparar com os valores experimentais: Pσ=12.15 bar, Vmℓ=34.45 cm3∙mol1, Vmg = 663.3 cm3∙mol1 e g H m = 5051 J∙mol1. DADOS: Equação de RK: P sendo (T) a / T b 0.08664 0.5 RT (T) Vm b Vm (Vm b) R 2 Tc 2.5 . Os parâmetros a e b são obtidos por a 0.42748 e Pc RTc . Pc RESULTADOS: Pσ=11.58 bar, Vmℓ=35.22 cm3∙mol1, Vmg = 706.7 cm3∙mol1 e g H m = 5559 J∙mol1. PROBLEMA Nº 59 ASSUNTO : Princípio dos estados correspondentes (PEC) OBJECTIVO : Aplicação ao dimensionamento de um reservatório Dimensionar um reservatório esférico que possa conter 30 toneladas de amoníaco líquido, à temperatura de 51ºC. DADOS: para o amoníaco, M= 17.03. Tabelas do PEC e das propriedades críticas RESULTADO: V= 61.2 m3 , D= 4.9 m. PROBLEMA Nº 60 ASSUNTO : Princípio dos estados correspondentes (PEC) OBJECTIVO : Aplicação ao dimensionamento de um reservatório que contém uma mistura de gasosa. Dimensionar um cilindro de gás capaz de conter 13 kg de uma mistura constituida por propano, butano e isobutano, a 17 ºC com composição molar 13%, 63.5 % e 23.5 % nos referidos componentes. Indicar um valor plausível para a pressão de armazenagem. DADOS: Tabelas do PEC e das propriedades críticas RESULTADO: V= 24.5 dm3 . TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 28 PROBLEMA Nº 61 ASSUNTO : Princípio dos estados correspondentes (PEC) OBJECTIVO : Aplicação ao calculo da pressão em recipientes Um recipiente com 1 dm3 de capacidade contém 32 g de metano à temperatura de 210 K. Numa utilização experimental dessa substância, a baixa temperatura, o recipiente foi arrefecido até 133 K obtendo-se líquido saturado. Determinar: a) a pressão inicial no interior do recipiente; b) a pressão final no mesmo. DADOS: Tabela de propriedades críticas. Tabelas do PEC. RESULTADO: a) 29 atm b) 4 atm PROBLEMA Nº 62 ASSUNTO : Princípio dos estados correspondentes (PEC) OBJECTIVO : Aplicação ao calculo do 2º coeficiente de virial Fazer uma estimativa do segundo coeficiente de virial do n-butano e da acetona a 400 K pelos métodos de Tsonopoulos e de McCann e Danner. Comparar os valores calculados com os retirados da literatura: 370±20 cm3∙mol1 e 700 cm3∙mol1, respectivamente. DADOS: Tabela de propriedades críticas. Tabela de contribuição de grupos do método de McCann e Danner (APÊNDICE D) RESULTADOS: para o n-butano obtém-se pelo método de Tsonopoulos B= -369 cm3.mol-1 pelo de McCann e Danner B= - 379 cm3.mol-1 . Para a acetona pelo método de Tsonopoulos B= -669 cm3.mol-1 pelo de McCann e Danner B= -618 cm3.mol-1 . PROBLEMA Nº 63 ASSUNTO : Princípio dos estados correspondentes (PEC) OBJECTIVO : Aplicação ao calculo da variação de entalpia e liquefacção A liquefacção do metano pode ser realizada fazendo passar o gás sobreaquecido através de uma válvula de laminagem, V, segundo o esquema seguinte: G S V L R Esquema de um processo de liquefacção de metano. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA O gás sobreaquecido dá entrada na válvula à temperatura de 206 K e a uma pressão de 6.9 MPa. No separador (S) coexistem líquido e vapor em equilíbrio à temperatura de 111.7 K. O gás e o líquido são separados em S, sendo o líquido armazenado no reservatório R à temperatura de 180 K. Determinar a fracção de gás que se liquefaz ao atravessar a válvula V. (Note que neste processo não há variação de entalpia entre a entrada e a saída da válvula). Considere que para o metano é CP,m0 = 33.26 J∙mol1∙K1. DADOS: Tabelas do PEC. Tabela de propriedades críticas. RESULTADO: A fracção de gás que se liquefaz é 8%. 29 0.0 1.0000 0.9517 0.8254 0.6628 0.5031 0.3686 0.2656 0.1909 0.1382 0.1015 0.07582 0.05773 0.04478 0.03535 0.02835 0.02307 D/T 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 0.07372 0.05624 0.04370 0.03455 0.02776 0.02262 0.3569 0.2569 0.1847 0.1339 0.09847 0.9995 0.9420 0.8100 0.6461 0.4883 0.1 0.07169 0.05479 0.04265 0.03378 0.02718 0.02218 0.3455 0.2486 0.1788 0.1297 0.09558 0.9980 0.9315 0.7943 0.6296 0.4738 0.2 0.06973 0.05339 0.04164 0.03303 0.02661 0.02174 0.3345 0.2405 0.1730 0.1257 0.09280 0.9955 0.9203 0.7784 0.6132 0.4595 0.3 0.06783 0.05204 0.04066 0.03230 0.02607 0.02132 0.3237 0.2326 0.1675 0.1219 0.09011 0.9920 0.9085 0.7622 0.5968 0.4456 0.4 0.06600 0.05073 0.03970 0.03160 0.02553 0.02092 0.3133 0.2251 0.1622 0.1182 0.08751 0.9876 0.8960 0.7459 0.5807 0.4320 0.5 0.06424 0.04946 0.03878 0.03091 0.02501 0.02052 0.3031 0.2177 0.1570 0.1146 0.08500 0.9822 0.8828 0.7294 0.5647 0.4187 0.6 0.06253 0.04823 0.03788 0.03024 0.02451 0.02013 0.2933 0.2107 0.1521 0.1111 0.08259 0.9759 0.8692 0.7128 0.5490 0.4057 0.7 0.06087 0.04705 0.03701 0.02959 0.02402 0.01975 0.2838 0.2038 0.1473 0.1078 0.08025 0.9687 0.8550 0.6961 0.5334 0.3930 0.8 0.00501 0.00385 0.00302 0.00242 0.00196 0.00162 0.02967 0.01918 0.01299 0.00915 0.00667 0.7560 0.3156 0.1554 0.08377 0.04839 0.9 Função de Debye da capacidade calorífica, CV/3R, em função de D/T. Quando D/T 16 , CV/3R= 77.927 (T/D)3. Adaptadas de K. S. Pitzer, Thermodynamics, 3rd ed. McGraw-Hill, New York (1995) 0.00487 0.00376 0.00296 0.00237 0.00192 0.00159 0.02834 0.01841 0.01252 0.00886 0.00648 0.6835 0.2925 0.1456 0.07906 0.04596 1.0 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA APÊNDICE A Função de Debye da capacidade calorífica, CV /3R, em função de D/T. 30 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA APÊNDICE B Propriedades das substâncias puras Propriedades macroscópicas de substâncias simples: M - massa molecular relativa; Tf - temperatura de fusão; Tb- temperatura de ebulição normal; Tctemperatura crítica; Pc- pressão crítica; - factor acêntrico. (Valores de diversas proveniências). Substância H2 He Ne Ar Kr Xe N2 O2 F2 Cl2 CO CO2 NO N2O SO2 H2S SF6 H2O HF HCl HBr HI CH4 C2H2 C2H4 C2H6 CF4 C6H6 NH3 CH3F CH3Cl M 2.016 4.003 20.180 39.948 83.800 131.290 28.014 31.999 37.997 70.905 28.010 44.010 30.006 44.013 64.065 34.082 146.056 18.015 20.006 36.461 80.912 127.912 16.043 26.038 28.054 30.070 88.005 78.114 17.031 34.033 50.488 Tf / K Tb / K Tc / K 13.56 20.38 33.25 2.15 4.30 5.189 24.56 27.07 44.40 83.806 87.29 150.66 115.79 119.74 209.37 161.39 165.01 289.74 63.14 77.356 126.2 54.39 90.196 154.595 53.48 84.95 144.31 172.19 239.12 417.00 68.16 81.64 132.85 216.59 304.21 109.51 121.38 180.0 182.33 184.67 309.57 197.67 263.13 430.65 187.62 212.81 373.3 222.45 209.25 318.7 273.15 373.124 647.10 189.58 292.68 461.0 159.06 188.07 324.68 186.34 206.46 363.2 222.38 237.57 424.0 90.70 111.667 190.567 192.35 188.40 308.33 104.0 169.364 282.344 90.36 184.56 305.32 89.55 145.11 227.6 278.68 353.22 562.12 195.49 239.72 405.5 130.86 194.86 317.4 175.44 248.95 416.25 Pc / kPa Vc (cm3.mol-1) 1297 65.03 227 57.35 2756 41.69 4860 74.95 5502 91.19 58.40 118.28 3400 89.21 5043 73.39 5215 66.20 7700 123.74 3494 93.06 7382.5 94.43 6485 57.70 7245 97.37 7884 122.03 8970 98.50 3759 198.45 22064 55.95 6485 69.00 8256 81.00 8552 100.0 8309 132.70 4595 98.92 6139 112.72 5041 129.0 4871 147.06 3739 140.0 4898 259.0 11352 72.47 5870 113.30 6679 139.0 -0.216 -0.390 -0.016 0.001 0.005 0.008 0.039 0.025 0.054 0.073 0.053 0.239 0.582 0.165 0.251 0.109 0.286 0.328 0.372 0.12 0.069 0.038 0.012 0.189 0.089 0.099 0.177 0.212 0.257 0.187 0.153 31 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 32 APÊNDICE C Método de Joback Contribuições, ∆, dos grupos para o valor das propriedades críticas, Tc, Pc e Vm,c, para a temperatura de ebulição normal, Tb, e para a temperatura de fusão à pressão de 1 atm, Tf segundo o método de Joback . grupo Tc,k CH3 >CH2 >CH >C< =CH2 =CH =C< =C= ≡CH ≡C 0.0141 0.0189 0.0164 0.0067 0.0113 0.0129 0.0117 0.0026 0.0027 0.0020 CH2 >CH >C< =CH =C< F Cl Br I OH(alcool) OH(fenol) O(sem anel) O(anel) >C=O(sem anel) >C=O(anel) O=CH(aldeído) COOH(ácido) COO(ester) =O(outras subst.) NH2 >NH (sem anel) >NH (anel) >N (sem anel) N= (sem anel) N= (anel) CN NO2 SH S (sem anel) S (anel) Pc ,k V c , k Incrementos para substâncias alifáticas 65 0.0012 0 56 0.0020 41 0.0043 27 56 0.0028 46 0.0006 0.0011 38 0.0028 36 46 0.0008 0.0016 37 Incrementos para substâncias aromáticas 0.0100 0.0025 48 0.0122 0.0004 38 0.0042 0.0061 27 0.0082 0.0011 41 0.0143 0.0008 32 Incrementos para substâncias halogenadas 0.0111 27 0.0057 0.0105 58 0.0049 0.0133 0.0057 71 0.0068 97 0.0034 Incrementos para substâncias com oxigénio 0.0741 0.0112 28 0.0240 0.0184 -25 0.0168 0.0015 18 0.0098 0.0048 13 0.0380 0.0031 62 0.0284 0.0028 55 0.0379 0.0030 82 0.0791 0.0077 89 0.0481 0.0005 82 0.0143 0.0101 36 Incrementos para substâncias com azoto 0.0243 0.0109 38 0.0295 0.0077 35 0.0130 0.0114 29 0.0169 0.0074 9 0.0255 0.0099 0.0085 0.0076 34 0.0496 91 0.0101 0.0437 0.0064 91 Incrementos para substâncias com enxofre 0.0031 0.0084 63 0.0119 0.0049 54 0.0019 0.0051 38 Tb , k Tf ,k 23.58 22.88 21.74 18.25 18.18 24.96 24.14 26.15 9.20 27.38 5.10 11.27 12.64 46.43 4.32 8.73 11.14 17.78 11.18 64.32 27.15 21.78 21.32 26.73 31.01 7.75 19.88 60.15 8.13 37.02 0.03 38.13 66.86 93.84 15.78 13.55 43.43 41.69 92.88 76.34 22.42 31.22 76.75 94.97 72.24 169.09 81.10 10.50 44.45 82.83 22.23 23.05 61.20 75.97 36.90 155.50 53.60 2.08 73.23 50.17 52.82 11.74 74.60 57.55 125.66 152.54 66.89 52.66 101.51 48.84 68.40 59.89 127.24 63.56 68.78 52.10 20.09 34.40 79.93 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA APÊNDICE D Cálculo do 2º coeficiente de virial Coeficientes para o método de McCann e Danner do cálculo do 2º coeficiente de virial.. Grupo(a) C(C)H3 CC2(H)2 primária secundária C(C)3(H) C(C)4 Cd(H)2 Cd(C)(H) Cd(C)2 Cd(Cd)(H) C(Cd)(H)3 C(Cd)(C)(H)2 C(Cd)(C)2(H) Ca Ct(H) Ct(C) C(Ct)(H)3 C(Ct)(C)(H)2 CB(H) CB(C) C(CB)(H)3 C(CB)(C)(H)2 C(CB)(C)2(H) Correcção CIS anel ciclopropano anel ciclobutano anel ciclopentano anel ciclohexano substituição ORTO CO(C)2 CO(C)(H) O(C)2 O(C)H O(CO)(C)+ CO(O)(C) O(CO)(C)+ CO(O)(H) C(CO)(C)2(H) C(CO)(C)(H)2 C(CO)(H)3 C(O)(C)3 C(O)(C)2(H) C(O)(C)(H)2 C(O)(H)3 correcção do anel de furano ai 41.33 31.32 0.277 22.63 8.32 36.25 24.87 12.44 27.84 41.33 41.805 24.32 14.70 34.10 19.69 41.33 30.60 23.06 15.47 41.33 47.78 27.35 4.24 2.10 26.70 9.81 15.94 2.73 26.85 37.00 17.60 87.30 62.10 53.40 18.88 24.80 41.33 96.60 26.04 30.02 41.33 7.03 bi -103.270 -69.14 2.363 -48.07 36.40 83.11 59.94 21.60 63.84 103.27 81.53 21.50 60.47 72.25 31.143 103.27 62.50 35.17 19.68 103.27 213.00 162.30 62.50 28.65 71.90 62.65 25.08 60.30 17.60 53.40 55.10 268.00 145.30 128.80 25.10 44.90 103.27 532.00 11.24 24.35 103.27 54.35 ci di -22.80 -0.0506 -41.01 -2.406 -51.304 82.32 32.56 21.43 50.914 19.383 22.80 45.086 56.99 8.54 31.95 24.786 22.80 34.42 28.896 73.23 22.80 10.71 46.91 42.68 60.40 96.75 98.117 137.83 33.23 164.70 188.10 44.06 271.40 75.10 116.80 31.734 52.80 22.80 585.70 58.30 48.33 22.80 120.33 -1.058 -0.298 1.9237 3.9664 0.2862 0.3670 1-599 0.4284 0.0506 2.0561 2.3455 0.0478 1.758 0.6261 0.0506 0.1110 0.7230 4.033 0.0506 0.353 2.853 1.187 3.670 9.063 5.9588 9.816 1.975 0.684 7.090 0.2622 78.87 8.606 11.964 4.3425 1.340 0.0506 204.10 16.52 2.902 0.0506 6.985 ei 5.9996 8.193 33.410 71.436 2.4344 33 TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 34 Coeficientes o método de McCann e Danner (continuação) Grupo(b) ai C(N)(H)3 C(N)(C)(H)2 N(C)(H)2 N(C)2(H) N(C)3 NI(CB) C(CN)(C)(H)2 C(F)3(C) C(F)2(C)(H) C(F)(C)(H)2 C(F)2(C)2 primário secundário Cd(F)(H) Cd(F)2 C(Cl)(C)(H)2 C(Cl)(C)2(H) C(Cl)(C)3 C(Cl)2(C)(H) C(Cl)3(C) C(Cl)2(F)(C) C(Cl)(F)2(C) CB(F) primário secundário C(S)(H)3 C(S)(C)(H)2 C(S)(C)2(H) C(S)(C)3 Cd(S)(H) Cd(S)(C) S(C)(H) S(C)2 S(S)(C) S(Cd)2 (em anel de tiofeno) correcçao do tiociclopentano (b) bi ci di 41.33 28.63 33.40 25.87 25.87 18.60 310.00 79.837 60.50 59.7 103.27 72.51 79.00 61.76 28.63 135.50 1090.0 152.57 129.02 143.24 22.80 27.057 64.70 68.84 44.02 9.92 203.0 58.57 61.58 34.03 0.0506 0.428 6.04 3.871 2.1184 2.069 139.30 1.4518 0.885 0.170 46.62 0.652 52.30 57.31 76.91 77.90 75.34 109.94 134.80 113.65 98.42 93.25 3.22 115.10 125.40 158.43 160.65 252.96 211.98 296.26 219.37 191.27 48.975 8.00 40.25 28.90 55.33 73.19 19.775 84.02 116.52 113.66 82.81 0.975 1.4034 3.035 0.1822 0.962 1.4534 2.443 1.639 3.383 3.411 1.69 45.74 2.23 41.33 32.81 26.37 16.54 24.87 18.94 41.93 34.18 35.40 31.20 8.75 145.05 17.876 103.27 74.21 64.60 90.44 59.94 174.80 109.35 97.85 132.42 160.00 54.40 21.53 4.488 22.80 51.724 44.50 68.60 21.43 22.48 44.48 43.674 44.29 15.28 165.00 0.346 0.767 0.0506 1.917 1.994 4.0695 0.367 0.264 0.369 0.556 0.972 0.5623 6.7135 ei 0.3378 Terminologia:Ca=(=C=);CB=carbono aromático;Cd=carbono ligado por ligação dupla; Ct=carbono ligado por ligação tripla; CIS=correcção cis em alquenos; ORTO= substituição orto em anéis aromáticos (uma por cada ocorrência); NI=(N=C);NI(CB) é o grupo piridina; O(CO)(C)+CO(O)(H)= combinação de grupos para formatos; O(CO)(C)+CO(O)(C)= combinação de grupos para outros ésteres. Equações do método: B n B (n 1) B 2 i prim i i i , sec onde ΔBi é a contribuição do grupo i e as designações prim e sec se aplicam às contribuições primária e secundária, respectivamente. A contribuição ΔBi vem dada em termos da temperatura reduzida por: Bi a i b i ci d i ei . Tr Tr3 Tr7 Tr9 (397) O termo em Tr9 raramente se utiliza como se pode observar na tabela. TERMODINÂMICA QUÍMICA I / TERMODINÂMICA QUÍMICA 35 Método de Tsonopoulos: BPc B 0 (Tr ) ωB1 (T r ) B 2 (Tr ) , RTc 0.330 0.1385 0.0121 0.000607 B 0 (Tr ) 0.1445 , Tr Tr 2 Tr 3 Tr 8 0.331 0.423 0.008 B1 (Tr ) 0.0637 , Tr 2 Tr 3 Tr 8 B 2 (Tr ) a Tr 6 b Tr 8 . - Para substâncias polares que não formem ligações de hidrogénio, é b=0, ao passo que o parâmetro a toma valores distintos para diferentes famílias de moléculas, sendo geralmente função do momento dipolar reduzido, μr, μ r 0.9869 10 5 μ 2 Pc Tc 2 , onde μ/D, Pc/bar e Tc/K. - Para o vapor de água a= 0.0109 e b=0. - Na Tabela a seguir são dados os valores de a e b, recomendados com base nos estudos efectuados por Tsonopoulos. Valores experimentais de a e de b para moléculas polares ou que formam asociações moleculares. Tipo de substância a b Cetonas, aldeídos, nitrilos, éteres, ésteres e ácidos carboxílicos -2.14×10-4μr 4.308×1021μr8 0 Alcanos halogenados, mercaptanos e sulfuretos -2.188×10-4μr 7.831×1021 μr8 0 Alcoois (excepto metanol) 0.0878 0.00908+0.0006957μr Metanol 0.0878 0.0525