PBL ANESTESIA OBSTÉTRICA CASO # 1 Você é o anestesista responsável pelo Centro Obstétrico e é chamado pela enfermeira porque a paciente do leito 6 solicita analgesia de parto. A paciente em questão é G1P0, 24 anos, com 5 cm de dilatação cervical. Que informação adicional você buscará no prontuário ou com a paciente? Você verifica que não há contraindicaçoes. A paciente está visivelmente agitada com cada contração, e teve uma analgesia epidural no parto anterior. Como você obtém o consentimento dessa paciente? Que tipo de riscos você abordará? Você começa os preparativos para a epidural. Descreva em detalhes sua técnica. Justifique o que você faz o melhor possível. Você escolhe usar bupivacaína 0,1%/2mcg/ml fentanil. em bolus intermitentes. Quais as vantagens dessa técnica e que outras técnicas poderiam ser usadas? 20 min após o bolus inicial a paciente queixa-se de tontura. Que ações você toma? Seu tratamento funciona e você vai tomar um café. 3 hs mais tarde o obstetra diz que não está satisfeito com o traçado CTG e decide pela cesareana. Como você oferece anestesia para a cirurgia? Você decide pela extensão da epidural, mas no meio do procedimento a paciente queixa-se de desconforto visceral. Quais suas opções? Qual seu plano de analgesia PO? CASO # 2 Uma paciente de 32 anos, GIICI, está escalada para cesareana eletiva por apresentação pélvica com 38 sem gestação. Você vai avaliar a paciente antes de ir para a sala cirúrgica. Como será sua avaliação? Como você obterá seu consentimento? Que informação/técnica anestésica você oferecerá? Você decidiu por uma raquianestesia. Descreva sua técnica. Que agulha você usará e porque? Como você calcula sua dose de anestésico? Você decidiu acrescentar morfina ao seu anestésico. Quais as potenciais vantagens/desvantagens disso? A injeção espinhal não apresenta muita dificuldade. Como você conduz a anestesia agora? 4 min após a injeção a paciente queixa-se de uma sensação de grande mal estar. O que você faz? A PAS é de 80 mmHg apesar de sua intervenção inicial. O que você faz? 10 min após a injeção você está no controle e a cirurgia está em andamento. Na extração fetal a paciente queixa-se de desconforto. Que drogas você usa após o nascimento? Quais as opções para analgesia PO aqui? CASO # 3 Uma paciente de 23 anos G1P0 sem analgesia epidural está na sala de parto e apresenta um prolapso de cordão umbilical. Qual a conduta imediata da enfermeira/obstetra e qual a implicação dessa situação para o anestesista? A paciente é imediatamente levada à sala de cirurgia. O obstetra indica cesareana de emergência. Que opções de anestesia você tem? Você prepara a paciente para anestesia geral. Que avaliação da paciente você faz? Que medidas profiláticas você emprega e porque? Você iniciou seu plano anestésico. Descreva sua técnica em detalhes. Qual sua maior preocupação nesse cenário? Você teve alguma dificuldade com a intubação mas foi bem sucedido. Como você continua sua anestesia? O que você faz após a extração fetal? A cirurgia prossegue sem intercorrências. Como você maneja a extubação? Programe sua analgesia PO. CASO # 4 Uma paciente de 32 anos G1P0 está na unidade de alto risco com diagnóstico de préeclâmpsia e o obstetra sugere que você avalie a paciente. Como você os quadros de hipertensão associados à gestação? Em que aspectos você deve estar particularmente interessado do ponto de vista anestésico? Sua PA está consistentemente 140/100 com proteinúria +++. O obstetra prescreve esteróides e inicia terapia com magnésio. Quais as implicações anestésicas dessa droga? Como é administrada e monitorada? 16 hs mais tarde o obstetra decide por cesareana. Quais suas opções anestésicas e quais os prós e contras de cada uma delas? Após avaliação e exclusão de coagulopatia você decide fazer uma anestesia combinada raqui-peridural. Como você conduz essa técnica? CASO # 5 Você está instalando uma analgesia epidural e ocorre uma perfuração acidental de dura-mater. Que opções de analgesia você dispõe agora? A paciente é primigrávida, 78 kg, 2-3 cm dilatação, e está com parto induzido. Você decide relocar a epidural. Como você maneja a epidural agora? A paciente tem um parto sem intercorrências. Você notifica a paciente sobre a intercorrência? De que forma? A paciente desenvolve cefaléia no primeiro dia PO. Como você avalia o quadro? Que opções de tratamento são disponíveis? Você decide fazer um tampão sanguíneo. Descreva sua técnica e possíveis complicações. CASO # 6 Uma paciente de 25 anos com 32 semanas de gestação apresenta-se queixando-se de hemorragia vaginal indolor. Ela teve uma cesárea prévia sem intercorrências com raquianestesia. Quais as principais causas de hemorragia materna no terceiro trimestre? Qual a apresentação clínica da placenta prévia? Como o diagnóstico é confirmado? A hemorragia cessa e o obstetra opta pela internação para observação. Completadas 37 semanas, o obstetra indica cesareana. Você faz algum requerimento especial quanto a laboratório/banco de sangue? Qual sua monitorização para o procedimento? Qual técnica anestésica você usa? Você escolhe uma raquianestesia. Após o nascimento, o obstetra tem dificuldade para remover a placenta e o sangramento é massivo. Qua agentes você pode usar para induzir contração uterina? Você deve converter sua anestesia para geral? O obstetra não tem sucesso na remoção da placenta e descobre que há invasão de toda a parede uterina. A hemorragia continua e a opção por histerectomia é tomada. Quais suas preocupações agora? CASO # 7 Uma paciente de 25 anos com 32 semanas de gestação apresenta um quadro de abdômen agudo inflamatório. A equipe cirúrgica faz o diagnóstico de apendicite aguda. Quais as principais causas de cirurgia não obstétrica durante a gestação? Quais as principais considerações anestésicas relacionadas a essa paciente? Se sua opção for por anestesia neuraxial, exponha sua técnica. A paciente chega ao centro cirúrgico visivelmente ansiosa. Ela solicita anestesia geral. Descreva sua técnica de anestesia geral. Quais seriam suas preocupações no pós-operatório?