1 INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI

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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI
SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI
MESTRADO PROFISSIONAL EM TERAPIA INTENSIVA
CUIDADO NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DE LESSÃO POR PRESSÃO
EM PACIENTES CRITICAMENTE ENFERMOS
TERESINA – PI
2016
1
MARIA DE JESUS MONTEIRODA SILVA
CUIDADO NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DE LESSÃO POR PRESSÃO
EM PACIENTES CRITICAMENTE ENFERMOS
Trabalho de conclusão de curso do mestrado
profissional em terapia intensiva da Sociedade
Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRATI, como
requisito parcial para obtenção de notas para o título
de mestre em terapia intensiva.
Orientador: Prof. Dr. Marttem Costa de Santana
TERESINA - PI
2016
2
MARIA DE JESUS MONTEIRO DA SILVA
CUIDADO NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DE LESSÃO POR PRESSÃO
EM PACIENTES CRITICAMENTE ENFERMOS
Trabalho de conclusão de curso do mestrado
profissional em terapia intensiva da Sociedade
Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRATI, como
requisito parcial para obtenção de notas para o título
de mestre em terapia intensiva.
Aprovado em: 10/09/2016.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Marttem Costa de Santana
Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI
Presidente (Orientador)
Prof. Dr. Douglas Ferrari Carneiro
Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI
Examinador Interno
Prof. M.e Edilson Gomes de Oliveira
Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI
Examinador Interno
Prof.ª M.a Vicença Maria Azevedo de Carvalho Gomes
Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI
Examinadora Interna (Suplente)
3
SUMÁRIO
1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS.........................................................................04
2
METODOLOGIA........................................................................................... 08
3
AS LESÕES POR PRESSÃO E A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ....09
4
A AÇÃO INTERDISCIPLINAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ....11
5
ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS...........................................................14
6
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................18
REFERÊNCIAS..............................................................................................19
4
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As feridas são lesões teciduais que acometem a epiderme, derme, fáscias,
músculos ou qualquer outra estrutura do corpo e podem se agravarem em idosos,
principalmente os que possuem pouca ou nenhuma mobilidade.
Dentre as lesões de pele mais comuns dentro do hospital estão às úlceras
por pressão, lesão por pressão ou lesão especial dermatológica, que adia o
tempo de hospitalização do paciente, comprometendo o tratamento e a
recuperação do mesmo, o diagnóstico preciso do tipo e estágio da lesão vai
permitir a tomada de decisão sobre medidas a serem implementadas e os
recursos utilizados. A ferida deverá ser avaliada pela borda, quanto à presença de
tecido novo, descoloração, maceração, eritema, palidez ou erosão, assim como a
profundidade, área e perfusão do tecido, que envolve o sistema cardiovascular,
respiratório, nutricional, digestório e locomotor (IRION, 2005).
Sabendo da magnitude do problema das úlceras tanto para o paciente,
familiares e instituição, é importante que os profissionais da saúde atuem no
sentido de prevenir essas feridas, sendo que para tratar ou prevenir pressupõe a
necessidade de conhecimento da etiologia e a realidade da instituição.
A UTI é um local específico e preparado para atender pacientes graves,
possui diversas tecnologias onde se presta cuidados altamente complexos e
formada por uma equipe de profissionais de saúde interdisciplinar com grande
aporte de conhecimento, habilidade, destreza e capazes de oferecer um cuidado
humanizado, composto por médicos intensivistas, fisioterapeutas, enfermeiros,
técnicos e auxiliares de enfermagem, além de pessoal de limpeza e auxiliar
administrativo exclusivos (SALICIO; GAIVA 2009).
A presença de úlcera por pressão tem sido um indicador de qualidade da
assistência nos serviços de saúde. O exame físico diário realizado pela
enfermagem é falho. É essencial que a enfermagem realize a avaliação da
sensibilidade do paciente, durante o exame físico observar algum tipo de lesão
dermatológica como bolhas, vesículas, máculas, etc. Avaliar a sensibilidade é
obrigatório principalmente em pacientes que relatam história de neuropatias
5
periféricas, considerando também, seu estado cardiovascular, respiratório,
nutricional, digestório e locomotor.
O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) realizou a mudança da
terminologia úlcera por pressão para lesão por pressão e atualiza os estágios da
lesão, essa mudança descreve com mais precisão as lesões de pressão em
ambos os estágios em que se apresentam. Fala sobre como melhorar os
resultados dos pacientes na prevenção de úlcera por pressão e o tratamento
através de políticas públicas, educação e cultura, agora com números árabes,
antes romanos, para determinar as fases de desenvolvimento dessas lesões
(NPUAP, 2016).
As lesões por pressão representam as principais complicações que
acometem
pacientes
hospitalizados,
aqueles
graves,
imobilizados
e
principalmente os que estão na Unidade de Terapia Intensiva-UTI. Essas lesões
na pele ocorrem com o rompimento da pele em consequência da falta de irrigação
sanguínea ou irritação da pele que reveste uma saliência óssea pressionada.
É considerada uma ferida crônica por ser de longa duração, difícil
cicatrização e reincidência frequente, um problema para os pacientes, pois
prolonga sua internação, acarreta desconforto além de afetar a autoestima,
problemas emocionais, psicossociais e econômicos, é considerada como
resultante de uma assistência de enfermagem precária. A equipe de saúde tem
consciência dos fatores que influenciam a resposta tecidual à pressão, esses
fatores deve ser uma preocupação para toda a equipe, tendo como meta a
eliminação ou redução do desenvolvimento da úlcera (MATTIA et al., 2010).
As úlceras por pressão são lesões na pele ou tecido resultante da pressão
do peso do próprio corpo do paciente combinada com a fricção ou cisalhamento e
umidade, além de fatores intrínsecos que são determinados pelas condições do
próprio paciente, como estado nutricional alterado, incontinência urinária e fecal,
hipertermia, tabagismo, idade avançada, insuficiência arterial ou venosa e
diabetes mellitus. Além de fatores extrínsecos que são a pressão exercida sobre
um tecido, bem como a duração e a intensidade. As alterações de sensibilidade
dolorosa e tátil podem prejudicar a avaliação pelo paciente, das regiões que estão
sofrendo pressão (DICCINI; CAMADURO; IIDA, 2009).
6
De acordo com Moro et al., 2007, o risco para o desenvolvimento de lesão
por pressão foi determinado pela escala de Braden, que é composta por seis
subescalas que refletem a percepção sensorial do paciente, grau de umidade a
qual a pele está exposta, atividade física, mobilidade, fricção e cisalhamento e
estado nutricional do paciente. Todas são pontuadas de 1 a 4, com exceção da
fricção e do cisalhamento, que varia de 1 a 3.
Durante a internação vários fatores de risco expõem os pacientes com
déficit de mobilidade ou sensibilidade a desenvolverem úlceras de pressão ou ter
o problema agravado. Os grupos de maior risco são idosos com diabetes mellitus,
acidente vascular cerebral e problemas ortopédicos, aqueles com lesão medular e
que realizaram cirurgias de grande porte ou internados em unidade de terapia
intensiva. A natureza multifatorial do problema requer assistência de todos da
equipe multidisciplinar para prevenção e tratamento cabe à equipe de
enfermagem a maior parcela do cuidado (RANGEL et al., 1999).
Os locais mais comuns de aparecimento das lesões são região sacral,
calcâneos, cotovelos, maléolos, trocanter maior e região isquiática. São formadas
quando o tecido recebe oxigênio e nutrientes, eliminando os produtos tóxicos por
via sanguínea. Qualquer fator que interfira neste mecanismo, afeta o metabolismo
celular, aumenta a pressão, havendo uma diminuição ou bloqueio da circulação
seguido de isquemia tecidual gerando a ulcera (SMELTZER; BARE, 2009).
O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) descreve sobre como
melhorar os resultados dos pacientes na prevenção das suas úlceras de pressão
e tratamento através das políticas, educação e pesquisa, anuncia a mudança da
terminologia e atualiza os estágios da lesão, essa mudança de terminologia
descreve com mais precisão as lesões para ambos de pele intacta ou ulcerada,
determinando as lesões com números árabes e incluindo as seguintes definições:
lesão por pressão estágio 1: pele íntegra com eritema que não embranquece,
pode indicar dano tissular profundo; lesão estagio 2: perda da pele em sua
espessura parcial com exposição da derme, pode apresentar bolas intacta ou
rompida; lesão estágio 3: perda da pele em sua espessura total, onde a gordura é
visível, a profundidade varia de acordo com a localização anatômica, pode haver
descolamento e túneis; lesão estágio 4: perda da pele em sua espessura total,
com expressão ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento,
7
cartilagem ou osso; lesão por pressão não classificável: perda da pele em sua
espessura total e perda tissular não visível quando não pode ser confirmada por
que está coberta por esfacelo ou escaras; lesão por pressão tissular profunda:
descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não
embranquece; lesão com leito escurecido
(NPUAP, 2016). Elegeu-se como
questão de pesquisa: Quais os cuidados na prevenção e controle de Lesão Por
Pressão em pacientes criticamente enfermos em unidades de terapia intensiva?
Delineou-se como objetivo geral: Identificar, nas evidências científicas, as
medidas de prevenção e de controle das lesões por pressão em pacientes
criticamente
enfermos
implementadas
pelos
intensivistas.
As
lesões
dermatológicas são interrupções da integridade da pele que afetam pacientes que
apresentam alguma dificuldade de mobilização, muito comum nas unidades de
terapia intensiva, o estudo favorece um aprendizado amplo sobre as úlceras por
pressão e demostra a importância de conhecer a prevalência da úlcera e avaliar a
dimensão do problema e a ação multiprofissional na qualidade da assistência.
A UTI por ser uma área considerada restrita, o número de pacientes por
profissional é menor, pela intensidade e complexidade do cuidado, também por
que não temos a participação dos familiares no cuidado, essa quantidade
reduzida de pacientes por profissional favorece a qualidade da assistência, mas a
realidade é que as lesões apresentadas pelos pacientes são contraditórias, que
não é apenas o número de profissionais. A preocupação com a qualidade na
assistência na UTI constitui um processo de trabalho complexo, constituído de
práticas complexas, interdisciplinares, com dependência da atuação individual e
da equipe em condições ambientais.
Os profissionais que atuam na UTI devem ter habilidades para avaliarem
os pacientes com as lesões dermatológicas, autonomia para decidirem o tipo de
tratamento a ser seguido, realizando um plano de cuidado específico para cada
cliente em conjunto com os demais profissionais.
8
2 METODOLOGIA
Trata-se de uma Pesquisa Bibliográfica de revisão integrativa da literatura,
de abordagem qualitativa com a pretensão de detalhar os significados e descrever
a complexidade do problema que são a ação multiprofissional e a presença de
lesões por pressão em pacientes na terapia intensiva, proporcionando ao
pesquisador maior conhecimento sobre o problema possivelmente evitável.
Para obtenção de dados utilizou-se uma estratégia de pesquisa eletrônica,
livros e artigos científicos, com o objetivo de identificar estudos e pesquisas
relacionados com a temática. Foram selecionados 20 artigos relacionados ao
tema proposto. Os critérios de inclusão foram: os artigos referentes a esta
temática, escritos em português, na íntegra, considerados relevantes para nossa
pesquisa. Publicados no período de 1999 a 2016. Disponibilizados na base de
dados: Google acadêmico, BVS, PUBMED, Scielo e Lilacs. Utilizando como
descritores: Assistência. Úlceras por Pressão. Unidade de Terapia Intensiva.
Terapêutica. Prevenção & Controle.
9
3 AS LESÕES POR PRESSÃO E A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
As atuais unidades de terapia intensiva são vistas e consideradas como o
último recurso para se restituir a vida de pessoas que têm sua saúde
comprometida por agravos, são locais de grande aparato tecnológico e mecânico,
são aparelhos como ventiladores artificiais, bombas de infusão, monitores
multiparâmetros, máquinas para hemodiálise, entre outros.
A unidade de terapia intensiva torna-se um ambiente pleno de experiências
e situações que permeiam o cotidiano dos profissionais de enfermagem no qual
estão inseridos initerruptamente nas 24 horas, é a vivência desse rico cotidiano,
repleto de possibilidades, que tornam importante o estudo desse ambiente e dos
profissionais de enfermagem ali inseridos (DUARTE; ALVES, 2014).
A UTI é uma área critica, com tecnologias diversas, que exige dos
profissionais competências, habilidades e atitudes para a prestação do cuidado
seguro. Faz-se necessário o dimensionamento desse pessoal, de forma
sistemático de previsão do quantitativo de enfermeiros, técnico e auxiliares de
enfermagem com enfoque qualitativo de acordo com as normas mínimas
estabelecidas pela Resolução COFEN nº 293/2004. Deve contar ainda com apoio
de médicos plantonistas e fisioterapeutas em tempo integral (COREN, 2011).
Mas a presença desses profissionais não é suficiente para evitar danos, as
úlceras por pressão abrangem intervenções relacionadas ao acompanhamento
integral do cliente em risco de adquirir a lesão, por meio da utilização de escalas
de predição de risco para lesão, conhecimento dos fatores de risco e da realidade
das unidades de saúde, havendo a necessidade de desenvolver protocolos para
acompanhamento dos pacientes para a prevenção e tratamento das lesões
(MEDEIROS; LOPES; JORGE, 2009).
A úlcera pode ser definida como uma área de necrose tissular que tende a
se desenvolver quando o tecido mole é comprimido entre uma proeminência
óssea e uma superfície dura por um longo período. É classificada em estágios de
I a IV, de acordo com a profundidade dos danos observados nos tecidos, quanto
menor a mobilidade ativa ou passiva com esse paciente maior as chances de
10
desenvolver a úlcera e mais difícil a sua cicatrização (NOGUEIRA; CALIRI; HAAS,
2006).
Essas lesões que por muito tempo foram descritas como um problema
estritamente da enfermagem, decorrentes de cuidados inadequados, passaram a
ser vista como um problema decorrente de fatores múltiplos, não sendo de
responsabilidade exclusiva da enfermagem. E que a prevenção é mais importante
que o tratamento, visto que o custo é menor e o risco inexistente, que envolve
uma equipe multidisciplinar, integrada, com melhores resultados (GOULART et
al., 2008).
Os fatores mais comuns relacionados ao risco ou presença de lesões estão
a pressão, umidade, força de cisalhamento, atrito, agentes tóxicos, doenças
metabólicas além de imobilidade ou mobilidade reduzida, déficit sensorial, idade
avançada, desidratação, tabagismo, estresse, ansiedade, carência de vitaminas e
deficiência de proteínas, algumas estratégias podem favorecer a prevenção ou
tratamento dessas lesões como educação continuada, colchão pneumático,
mudança de decúbito, solução tópica, dentre outras.
A avaliação da ferida deve ser realizada quanto a localização, tamanho,
área de envolvimento, cor, extensão, odor, exsudado, sangramento, dor, prurido,
descamação, sinais de infecção, acometimento de órgãos e sistemas, progressão
da lesão, definir produtos apropriados para a ferida, identificar as necessidades
educacionais do paciente quanto aos cuidados com a ferida após alta,
encaminhar o paciente à psicologia ou serviço social (BRASIL, 2009).
O uso de dispositivos estáticos a base de gel também foram considerados
de baixa eficácia como medida de prevenção de lesão de pele e os dispositivos à
base de fluidos foram considerados eficazes na prevenção dessas lesões, os
dispositivos estáticos a base de polímero de visco elástico seco e colchão a ar,
embasado cientificamente, para implementar intervenções eficazes e que
atendam as necessidades reais do paciente (URSI; GALVÃO, 2006).
As lesões dermatológicas são preocupantes para os profissionais de
saúde, a prevenção e o tratamento são um desafio para a enfermagem e
representam alto custo para as instituições de saúde, por isso que devemos
sempre priorizar as ações preventivas, com apoio da equipe interdisciplinar.
11
4 A AÇÃO INTERDISCIPLINAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
A atuação da equipe de saúde na unidade de terapia intensiva é de
extrema relevância, pois os profissionais precisam estar aptos a prestar cuidados
específicos, de alta complexidade e individualizados a pacientes submetidos aos
mais diversos procedimentos. Tem como características o trabalho coletivo,
realizado por uma equipe multidisciplinar, pode ser constituída por médicos,
fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, equipe de enfermagem, contando ainda
com o apoio de técnico em radiologia e de bioquímico, técnico de Rx, assistente
administrativo e auxiliar de serviços diversos.
O pessoal de enfermagem representa, em termos quantitativos, parcela
significativa dos recursos humanos alocados nos hospitais, portanto interferem
diretamente na eficácia, na qualidade e custo da assistência à saúde, o
enfermeiro necessita, além de qualificação adequada, mobilizar competências
profissionais específicas durante a execução do seu trabalho eficazmente, aliando
conhecimento
técnico-cientifico,
domínio
da
tecnologia,
humanização,
individualização do cuidado e qualidade da assistência (CAMELO, 2012).
Simeão, 2010 também cita em seus estudos que os profissionais de
enfermagem são os principais responsáveis na prevenção do aparecimento das
úlceras, mas a atuação deve ser multiprofissional, pois a predisposição para o
desenvolvimento das úlceras por pressão é multifatorial e requer uma atenção
especial por toda a equipe de saúde, já que existem inúmeros produtos e
dispositivos para a prevenção e tratamento das úlceras, que exige conhecimento
prévio, pois cada tratamento tem sua especificidade, individualidade e custos
diferentes, exigindo conhecimento por parte dos profissionais de saúde.
Os profissionais da UTI, em especial, o enfermeiro deve estar consciente
de que o objetivo final do seu trabalho é o cuidado, que significa garantir a
manutenção da vida, com capacidade de identificar o prognóstico preciso da
morte, na descoberta de analgésico capazes de aliviar a dor e fundamentos
psicológicos para aliviar a ansiedade e o sofrimento (CAETANO et al., 2007).
São importantes as atividades de uma equipe interdisciplinar no
atendimento aos pacientes internados na unidade de terapia intensiva, isso
12
mostra o relato de experiências adquiridas através do trabalho diário e
enriquecidas pela participação dinâmica de cada elemento de uma equipe
multiprofissional. Necessita-se que o grupo trabalhe em conjunto, é imprescindível
que o mesmo esteja estreitamente unido e motivado para um objetivo comum,
que é a recuperação do paciente em tempo hábil, com atitude particular de cada
membro da equipe aliadas a um bom relacionamento humano.
A Enfermagem possui papel fundamental tanto no cuidado holístico do
paciente como também desempenha um trabalho relevante no tratamento de
feridas, estabelecendo medidas terapêuticas uma vez que tem maior contato com
o paciente, acompanha a evolução da lesão, orienta e executa o curativo
(MORAIS; OLIVEIRA; SOARES, 2008).
O enfermeiro é importante na elaboração de protocolos para atendimento
do paciente com úlcera por pressão, para que possa planejar a assistência
enfermagem e realizar orientações aos familiares ou pessoas que cuidam dos
acamados no domicílio, visando diminuir custos, melhorando a qualidade de vida
destes indivíduos, disponibilizando uma equipe multiprofissional para dar suporte
nas orientações e intervenções do cuidar (PESSOA; ROCHA; BEZERRA, 2011).
A prevenção de úlceras de decúbito é de total responsabilidade da
enfermagem, assim é importante a investigação das práticas realizadas pelos
graduandos durante o curso de enfermagem referente à prevenção e tratamento
da úlcera por pressão. A prevenção e o tratamento exigem mais que a
redistribuição mecânica do peso corporal sendo necessária a identificação
precoce dos fatores de risco (RANGEL et al., 1999).
Os cuidados de enfermagem devem ser planejados e realizados
individualmente, de acordo com o tipo de lesão e grau de dependência de cada
paciente, assim como o da equipe interdisciplinar, sempre em acordo com os
demais profissionais.
Diante das mudanças e com vistas no desenvolvimento do conhecimento
da equipe de saúde, se faz necessário uma reflexão sobre as ações realizadas no
cotidiano dos intensivistas, e mais preparo dos profissionais, sob o aspecto
teórico, técnico e humanitário. É preciso refletir até como o progresso tecnológico
disponível é saudável e promove o crescimento e harmonização das pessoas. É
um local estressante e considerado negativo. Esta polêmica é constante e os
13
profissionais não desejam uma vaga de UTI para si mesmo e menos ainda para
seus entes queridos (CAETANO et al., 2007).
A questão do aumento do conhecimento dos profissionais sobre úlcera por
pressão, decorrente de participação em programas educacionais, cursos de
certificação, participação em palestras sobre o tema e busca na internet foi
confirmada em estudo recente com enfermeiros americanos com diferentes níveis
educacionais utilizando o mesmo teste, a questão com menor índice de acerto
pelos enfermeiros americanos foi similar à encontrada neste estudo com
enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem referente ao tempo para
reposicionamento da pessoa sentada em cadeira, evidenciando ser este um
aspecto não bem compreendido pelos profissionais em ambos os contextos
(FERNANDES; CALIRI; HAAS, 2008).
Ao prestar o cuidado de enfermagem na UTI o enfermeiro se envolve, se
realiza, aprende a exercitar seu compromisso, favorece estreita relação com o
paciente e contribui para a assistência de qualidade, o trabalho do enfermeiro não
se resume apenas em articular os diversos meios de trabalho da equipe de saúde
e de enfermagem, mas também, na prestação direta de cuidados de maior
complexidade ao paciente (CAMELO, 2012).
Em relação aos dispositivos estáticos à base de espuma sejam eles
colchões, almofadas ou coberturas de colchão que, apesar das diferentes
apresentações de espuma, sejam elas tradicionais de diferentes densidades, ou
as chamadas alternativas como as torcidas ou moldadas, os autores dos artigos
incluídos na revisão integrativa apontam que, para que esses dispositivos sejam
eficazes como alivio de pressão, necessitaria ter densidade tão baixa que ao
posicionar o paciente, haveria colapso do dispositivo, anulando o benefício
potencial. Dessa forma, os dispositivos à base de espuma de forma geral foram
considerados de baixa eficácia na prevenção de lesões por pressão, sendo
aconselhado o uso de dispositivos estáticos à base de fluidos e polímeros de
visco elástico na prevenção de lesão, (URSI; GALVÃO, 2006).
A atuação profissional vai além do fazer técnico, pois traduz uma
concepção política e a adesão a um determinado projeto. O fazer do profissional
de saúde materializa no cotidiano as concepções sobre o processo de saúde e
doença, trabalho e vida (CHAYAMITTI et al., 2011).
14
5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
As úlceras por pressão são a causa mais comum de complicação que
acomete os pacientes acamados ou com mobilidade prejudicada, tanto no
ambiente hospitalar quanto no domiciliar, sendo que nosso foco será os
hospitalizados, por estarem sob os cuidados de profissionais habilitados e cientes
dos fatores de risco para esse tipo de lesão e os fatores que influenciam na
tolerância da pele à pressão.
E mesmo sabendo do risco prévio para essas lesões em pacientes idosos
e acamados os profissionais não realizam ou desconhecem a atenção adequada,
além da importância do assunto e a escassez de pesquisas publicados sobre o
assunto.
No Brasil, existe um número significativo de pacientes que
apresentam algum tipo de lesão antes, durante e após a internação. O número de
morbidades acometidas por úlceras de pressão ainda é um problema sem
solução (BLANES et al., 2004).
As úlceras crônicas possuem características que dificultam o processo de
cicatrização, podendo apresentar microambiente com hipóxia, levando à
proliferação de fibroblastos e aumento da fibrose tecidual. O acúmulo de
metaloproteinas, colagenases e elastases degradam prematuramente o colágeno
e fatores de crescimento, são colonizados por fungos e bactérias que retardam a
cicatrização (ABADE, 2011).
Dos tipos de lesões encontradas, houve a prevalência de úlceras por
pressão no sexo feminino, com doenças pré-existentes como AVE, DM, HAS e
Alzheimer, que representou uma das principais complicações que acomete
pacientes críticos. As úlceras por pressão prolongam o tratamento, dificultam a
recuperação do doente e aumenta os riscos para o desenvolvimento de outras
complicações (FERRARI et al., 2010).
Sabendo da magnitude do problema de úlceras por pressão tanto para o
paciente quanto para a família e instituição, é importante que os profissionais da
área da saúde atuem no sentido de prevenir essas feridas. Como se sabe um
bom trabalho de prevenção pressupõe o conhecimento da etiologia e também da
realidade na instituição. A úlcera prolonga a hospitalização, dificulta a
15
recuperação do doente e aumenta o risco para desenvolver outras complicações
como infecções ou osteomielite (BLANES et al., 2004).
De acordo com Nogueira, Caliri e Haas (2006), descrevem em suas
pesquisas que os dados encontrados em seus estudos merecem ser analisados
pelos profissionais de saúde com vistas à documentação adequada quanto à
localização, descrição da dimensão e características da úlcera de pressão, com o
intuito de nortear a seleção das intervenções adequadas, que incluem o alívio da
pressão local e o tipo de tratamento tópico. A detecção precoce e o tratamento
adequado podem evitar as complicações.
A mudança de decúbito, hidratação da pele com hidratante e o colchão
piramidal são algumas medidas preventivas para a úlcera por pressão de fácil
operacionalização. Porém, a utilização do colchão piramidal depende de sua
compra pela instituição, enquanto a mudança de decúbito e a hidratação da pele
dependem exclusivamente da prescrição realizada pela enfermagem e das
intervenções pela equipe de enfermagem (DICCINI; CAMADURO; IIDA, 2009).
Torna-se
necessário
o
oferecimento
de
programas
educativos,
esclarecendo aos alunos e profissionais como deve ser feita uma anotação sobre
as características da úlcera por pressão e as intervenções realizadas para a
prevenção e tratamento, assim como sobre as implicações legais do registro no
prontuário (NOGUEIRA; CALIRI; HAAS, 2006).
De acordo com Miyazaki (2009), a busca pela qualidade da assistência nos
serviços de saúde, enfatiza-se na necessidade de conhecimento científico dos
profissionais de enfermagem relacionados à prevenção de úlcera por pressão,
visto que frequentemente a prática não é baseada em evidências e sim em mitos,
tradições e experiências do cotidiano.
As instituições de saúde buscam melhorar a qualidade assistencial e
segurança do paciente reduzindo agravos como a ocorrência de úlcera por
Pressão (UPP), pela análise dos processos que interferem neste resultado, um
indicador de qualidade da enfermagem e serviços de saúde. As úlceras por
pressão por muito tempo foram descritas como sendo um problema estritamente
da enfermagem, decorrentes de cuidados inadequados por parte desses
profissionais, várias evidências científicas têm mostrado que a úlcera é decorrente
16
de fatores múltiplos, não sendo de responsabilidade exclusiva da equipe de
enfermagem (SIMEÃO, 2010).
Torna-se
necessário
o
oferecimento
de
programas
educativos,
esclarecendo aos alunos e profissionais como deve ser feita uma anotação sobre
as características da úlcera e as intervenções realizadas para a prevenção e
tratamento, assim como sobre as implicações legais do registro no prontuário. A
literatura destaca que a negligencia do registro no prontuário pode ser decorrente
do tempo que é gasto para uma anotação descritiva das condições da úlcera
(NOGUEIRA; CALIRI; HAAS, 2006).
A prevenção e o tratamento das úlceras por compressão constituem um
grande desafio para a enfermagem, principalmente porque a ocorrência de lesões
aumenta a propensão do cliente a apresentar infecções, interfere na qualidade de
vida, eleva o índice de permanência nos leitos hospitalares e, consequentemente,
interfere no custo hospitalar (MAIA; MONTEIRO, 2010, p. 315).
A avaliação diária, descrever a dimensão, localização e característica da
úlcera são essenciais para selecionar as intervenções de enfermagem. As úlceras
por pressão surgem comumente em pacientes com pouca ou nenhuma
mobilidade, associado à fricção, cisalhamento e vários outros fatores. Apesar de a
etiologia ser multifatorial, vários fatores interferem em sua evolução, como déficits
nutricionais, umidade, ventilação mecânica, alterações circulatórias, perfusão
tissular alterada, idade, sepses, doenças crônicas, lesões medulares, períodos
prolongados de hospitalização, dentre outros.
A úlcera por pressão é um problema sério que afeta pacientes acamados,
pode ser longo o tratamento, resulta em dor, deformidade, alterando a qualidade
de vida do paciente, necessitando de assistência efetiva e individualizada. A
avaliação da lesão deve ser diária, a equipe faz a inspeção e descrição
individualizada da ferida, os locais críticos e os fatores de risco para desenvolver
a úlcera, monitorar e documentar as intervenções, bem como avaliar os
resultados obtidos com o cuidado planejado (FREITAS et al., 2011).
A prevalência de úlceras por pressão no ambiente hospitalar é muito alta, a
prevenção é mais importante que as propostas de tratamento, visto que o custo é
menor e os riscos para o paciente é praticamente inexistente. Este processo deve
envolver uma equipe multidisciplinar integrada para obtenção dos melhores
17
resultados. O conhecimento e entendimento da definição, causas e fatores de
risco por parte dos profissionais de saúde se faz necessário, a fim de se implantar
medidas de prevenção e tratamento mais eficazes (SIMEÃO, 2010).
A úlcera pode ser definida como uma área de necrose tissular que tende a
se desenvolver quando o tecido mole ou desvitalizado é comprimido entre uma
proeminência óssea e uma superfície dura por um longo período. É classificada
em estágios de I a IV, de acordo com a profundidade dos danos observados nos
tecidos, quanto menor a mobilidade ativa ou passiva com esse paciente maior as
chances de desenvolver a úlcera por pressão e mais difícil a sua cicatrização
(NOGUEIRA; CALIRI; HAAS, 2006).
Os cuidados básicos que se deve ter com a ferida são: limpar a lesão com
solução fisiológica 0,9% para remoção superficial de bactérias e debris, conter o
exsudato, eliminar espaço morto, eliminar adesão de gazes nas bordas da ferida,
manter o leito da ferida úmido, visando a analgesia (BRASIL, 2009).
A mobilidade deve ser avaliada, caso o paciente possua algum grau de
dependência deve-se reforçar a frequência na mudança de decúbitos, não
havendo, esta tarefa deve ser executada pelo cuidador a cada duas horas no
mínimo. As intervenções de posicionamento são elaboradas para reduzir a
pressão e a força de cisalhamento na pele. O primeiro passo é manter a
cabeceira do leito com angulação igual ou inferior a 30º. Durante as mudanças de
decúbitos a fricção deve ser evitada, por tanto o paciente deve ser levantado e
não
arrastado
(CHAYAMITTI
et
al.,
2011).
18
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na área da saúde todos os profissionais são de igual importância durante a
assistência ao paciente, e os que cuidam dos portadores de feridas crônicas
sabem que não basta apenas cuidar das lesões na pele, deve cuidar também, de
forma abrangente, das necessidades básicas de cada indivíduo.
Além de intensificar as lesões por pressão, na UTI, os pacientes
representam um alto risco para infecções devido à diminuição sensorial, por
consequência de ansiolíticos, sedativos, analgésicos, relaxante muscular, dentre
outros, além de outras complicações, retardando sua cicatrização, favorecendo a
hospitalização, agravando o quadro clínico do paciente, principalmente dos
idosos.
Um bom exame físico facilita o diagnóstico da lesão e o estágio da ferida
facilitando a decisão adequada em relação à terapêutica e intervenções de
enfermagem a serem implantadas. É importante manter um grupo especializado
em ostomias e lesões de pele para o sucesso e redução significativa dos índices
desse tipo de lesão e utilização adequada dos recursos disponíveis.
Na UTI atuam equipes multiprofissionais que assistem aos pacientes
críticos e o dimensionamento da equipe deve ser diferenciado já que engloba
cuidados intensivos, para evitar infecções e reduzir os riscos de desenvolver
úlceras por pressão, que é uma das portas de entrada para outras complicações
que são consideradas como doenças secundárias e passíveis de internações
recorrentes
e
prolongadas,
relacionadas
a
essas
lesões,
ainda
sem
resolutividade. A intervenção preventiva e terapêutica para as lesões por pressão
ainda são mitos para alguns serviços de saúde, consequentemente ocorre pouca
adesão por profissionais de saúde.
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