orientações rf-pf – 2ºcol2014

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Matéria da Prova Final e Recuperação Final 2014 – 1º ANO – Disciplina – Prof. Alexsander
A) 2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO/ANO:2014
B) DISCIPLINA: FILOSOFIA
C) CONTEÚDO A SER EXIGIDO/ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO:

Antiguidade e Idade Média: a busca da verdade (Apostila 1 - Cap.1 – p.04 a 12)
- A filosofia pré-socrática: Heráclito e Parmênides (Tópico 2)
- Heráclito: tudo flui (Tópico 2.1)
- Platão: o mundo das ideias (Tópico 5)
- A alegoria da caverna (Tópico 5.1)
- A dialética platônica (Tópico 5.2)
- A teoria da participação (Tópico 5.3)
- Teoria da reminiscência (Tópico 5.4)
- Aristóteles: a metafísica (Tópico 6)
- O conhecimento pelas causas (Tópico 6.1)
- Substância: essência e acidente (Tópico 6.2)
- Matéria e forma (Tópico 6.3)
- Potência e ato (Tópico 6.4)
- Teoria das quatro causas
- Deus: primeiro motor imóvel (Tópico 6.6)
- Críticas de Aristóteles aos antecessores (Tópico 6.7)

De Descartes a Hume: a metafísica da modernidade (Apostila 1 – Cap.2 – p.17 a 24)
- As mudanças da modernidade (Tópico 1)
- A questão do método (Tópico 2)
- O racionalismo cartesiano: a dúvida metódica (Tópico 3)
- Penso, logo existo (Tópico 3.1)
- A ideia de Deus (Tópico 3.2)
- O mundo existe? (Tópico 3.3)
- Consequências do cogito (Tópico 3.4)
- David Hume: o hábito e a crença (Tópico 4.3)
Obs: Caro aluno,
Dedique-se apenas aos tópicos especificados em cada capítulo.
COLÉGIO RESSURREIÇÃO NOSSA SENHORA
Disciplina:
Filosofia
Aluno:
Professor(a):
Data:
Alexsander Costa
Lista de exercícios
/
Nº
/2014
Série/Turma:
a
2 série EM
1) Leia o trecho da música abaixo:
ANGÚSTIA - Secos&Molhados
Agonizo se tento
Retomar a origem das coisas
Sinto-me dentro delas e fujo
Salto para o meio da vida
Como uma navalha no ar
Que se espeta no chão
Não posso ficar colado
A natureza como uma estampa
E representá-la no desenho
Que dela faço
Não posso
Em mim nada está como é
Tudo é um tremendo esforço de se
FONTE: http://letras.mus.br/secos-molhados/283089/
Com base na letra da música proposta acima, explique porque os primeiros filósofos são também denominados filósofos
da natureza?
2) Considere o trecho abaixo:
Este mundo, igual para todos, nenhum dos deuses e nenhum dos homens o fez; sempre dói, é e será um fogo
eternamente vivo, acendendo-se e apagando-se conforme a medida. (BORHEIM, Gerd A. (Org.). Os filósofos pré-socráticos. 3. Ed.
São Paulo: Cultrix, 1978. P. 36-41)
A partir do trecho proposto acima, discorra a respeito da proposta filosófica de Heráclito.
3) O filósofo Parmênides afirmou:
E agora vou falar; e tu, escuta as minhas palavras e guarda-as bem, pois vou dizer-te dos únicos caminhos de
investigação concebíveis. O primeiro (diz) que (o Ser) é e que o não Ser não é; este é o caminho da convicção, pois
conduz à verdade. O segundo, que não é, é, e que o não ser é necessário; esta via, digo-te, é imperscrutável; pois não
podes conhecer aquilo que não é – isto é impossível –, nem expressá-lo em palavra.
Com base na afirmação de Parmênides, explique a teoria desse filósofo e consequentemente, evidencie as críticas que
ele atribui as concepções desenvolvidas por Heráclito.
4) Explique a proposta teórica de Platão que o permitiu superar a oposição conceitual entre Heráclito e Parmênides.
5) Com base na tirinha abaixo explique a proposta platônica a respeito da relação entre mundo da s ideias e mundo
sensível.
6) Aristóteles afirmou que era “amigo de Platão, porém mais amigo da verdade”. Discorra a respeito das críticas
elaboras por Aristóteles à filosofia de Platão.
7) Leia o trecho abaixo:
A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o Universo),
que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está
escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos
meios é impossível entender humanamente as palavras: sem eles nós vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto
(GALILI, Galileu. O ensaiador. São Paulo: Abril Cultural, 1973. P.119. Coleção Os Pensadores)
Discorra a respeito dos paradigmas da modernidade, sobretudo, naquilo que se refere a teoria do conhecimento.
8) A dúvida é parte do princípio metodológico desenvolvido por Descartes. A esse respeito, explique a importância desse
processo na teoria do conhecimento elabora por Descartes.
9) enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma
coisa. E, notando que esta verdade eu penso, logo existo era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes
suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei que podia aceita-la, sem escrúpulo, como o primeiro
princípio da filosofia que procurava. (DESCARTES. René. Discurso do método. São Paulo: Abril cultural, 1973. p. 54)
A partir do trecho proposto explique a relação entre corpo e alma segundo a perspectiva teórica de Descartes.
10) De acordo com Descartes, qual a importância das regras do método? Enumere cada uma das regras e explique-as.
11) (UNESP – 2013) A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre CONTRA uma cultura particular,
como uma fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade não surge como um desenvolvimento
da cultura cristã, mas como uma crítica a esta, feita por indivíduos como Copérnico, Montaigne, Bruno, Descartes,
indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da
razão que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em princípio disponível a todos os seres humanos e
culturas. Entendida desse modo, a moderni dade não consiste numa etapa da história da Europa ou do mundo, mas
numa postura crítica ante a cultura, postura que é capaz de surgir em diferentes momentos e regiões do mundo, como
na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka ou no Brasil de hoje. (Antonio Cícero. Resenha sobre o livro “O Roubo da
História”. Folha de S. Paulo, 01.11.2008. Adaptado)
Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida como
a) uma tendência filosófica especificamente europeia e ocidental de crítica cultural e religiosa.
b) uma tendência oposta a diversas formas de desenvolvimento da autonomia individual.
c) um conjunto de princípios morais absolutos, dotados de fundamentação teológica e cristã.
d) um movimento amplo de propagação da crítica racional a diversas formas de preconceito.
e) um movimento filosófico desconectado dos princípios racionais do iluminismo europeu.
12) (UEL-2011) O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: “Como poderemos garantir
que o nosso conhecimento é absolutamente seguro?” Como o cético, ele parte da dúvida; mas, ao contrário do cético,
não permanece nela. Na Meditação Terceira, Descartes afirma: “[...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá
fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenhajamais existido,
sendo verdade agora que eu existo [...]” (DESCARTES. René. Meditações Metafísicas. Meditação Terceira, São Paulo: Nova Cultural, 1991.
p. 182. Coleção Os Pensadores.)
Com base no enunciado e considerando o itinerário seguido por Descartes para fundamentar o conhecimento, é correto
afirmar:
a) Todas as coisas se equivalem, não podendo ser discerníveis pelos sentidos nem pela razão, já que ambos são falhos e
limitados, portanto o conhecimento seguro detém-se nas opiniões que se apresentam certas e indubitáveis.
b) O conhecimento seguro que resiste à dúvida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como às próprias
coisas que são percebidas de acordo com as circunstâncias em que ocorrem os fenômenos observados.
c) Pela dúvida metódica, reconhece-se a contingência do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por
meio da experiência sensível possuem existência real.
d) A dúvida manifesta a infinita confusão de opiniões que se pode observar no debate perpétuo e universal sobre o
conhecimento das coisas, sendo a existência de Deus a única certeza que se pode alcançar.
e) A condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo sistematicamente a todas as
possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada.
13) (UEL-2005) “E quando considero que duvido, isto é, que sou uma coisa incompleta e dependente, a idéia de um ser
completo e independente, ou seja, de Deus, apresenta-se a meu espírito com igual distinção e clareza; e do simples fato
de que essa idéia se encontra em mim, ou que sou ou existo, eu que possuo esta idéia, concluo tão evidentemente a
existência de Deus e que a minha depende inteiramente dele em todos os momentos da minha vida, que não penso que
o espírito humano possa conhecer algo com maior evidência e certeza”. (DESCARTES, René. Meditações. Trad. de Jacó Guinsburg e
Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 297-298.)
Com base no texto, é correto afirmar:
a) O espírito possui uma idéia obscura e confusa de Deus, o que impede que esta idéia possa ser
conhecida com evidência.
b) A idéia da existência de Deus, como um ser completo e independente, é uma conseqüência dos limites do espírito
humano.
c) O conhecimento que o espírito humano possui de si mesmo é superior ao conhecimento de Deus.
d) A única certeza que o espírito humano é capaz de provar é a existência de si mesmo, enquanto um ser
que pensa.
e) A existência de Deus, como uma idéia clara e distinta, é impossível de ser provada.
14) (UEL-2004) “Para Hume, portanto, a causalidade resulta apenas de uma regularidade ou repetição em nossa
experiência de uma conjunção constante entre fenômenos que, por força do hábito acabamos por projetar na realidade,
tratando-a como se fosse algo existente. É nesse sentido que pode ser dito que a causalidade é uma forma nossa de
perceber o real, uma idéia derivada da reflexão sobre as operações de nossa própria mente, e não uma conexão
necessária entre causa e efeito, uma característica do mundo natural.” (MARCONDES, Danilo.Iniciação à história da filosofia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 183.)
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre causalidade em Hume, é correto afirmar:
a) A experiência prova que a causalidade é uma característica do mundo natural.
b) O conhecimento das relações de causa e efeito decorre da experiência e do hábito.
c) A simples observação de um fenômeno possibilita a inferência de suas causas e efeitos.
d) É impossível obter conhecimento sobre a relação de causa e efeito entre os fenômenos.
e) O conhecimento sobre as relações de causa e efeito independe da experiência.
15) (UEL 2003)“Embora nosso pensamento pareça possuir esta liberdade ilimitada, verificaremos, através de um exame
mais minucioso, que ele está realmente confinado dentro de limites muito reduzidos e que todo poder criador do
espírito não ultrapassa a faculdade de combinar, de transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos foram
fornecidos pelos sentidos e pela experiência.” (HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Trad. de
Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 36. Coleção Os Pensadores.)
De acordo com o texto, é correto afirmar que, para Hume:
a) Os sentidos e a experiência estão confinados dentro de limites muito reduzidos.
b) Todo conhecimento depende dos materiais fornecidos pelos sentidos e pela experiência.
c) O espírito pode conhecer as coisas sem a colaboração dos sentidos e da experiência.
d) A possibilidade de conhecimento é determinada pela liberdade ilimitada do pensamento.
e) Para formar as idéias, o pensamento descarta os materiais fornecidos pelos sentidos.
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